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Na noite desta quinta-feira (23), as atenções estavam voltadas para a abertura do Carnaval de Olinda, porém para os alvirrubros era dia de comparecer à Arena de Pernambuco. O Náutico recebeu o Campinense para iniciar as partidas de volta da fase de grupos da Copa do Nordeste. Contra um adversário por quem já havia sido derrotado, o Timbu sofreu para encaixar as jogadas no ataque e acabou empatando em 0x0.

Pressionado, com treinador novo, o Timbu tentou surpreender nos primeiros minutos, mas esbarrou em uma defesa muito bem postada da equipe paraibana. As tentativas de Erick e Jefferson Nem até assustaram em um primeiro momento, mas a bola não chegou ao goleiro Gledson, que apenas observou os arremates passarem ao lado do gol. Jogando mais recuado, o Campinense não deu trabalho a Tiago Cardoso até os 30 do primeiro tempo. Apenas um chute sem força que o arqueiro recolheu sem dificuldades.

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Léo Ceará deu o primeiro susto pela Raposa aos 31, em um chute na entrada da área que Tiago se esticou todo para defender. Seis minutos depois, Filipe Ramon também quis sujar o uniforme de Cardoso e um arremate no ângulo, espalmado pelo goleiro. Enquanto isso, o Náutico tentou chegar em bolas alçadas na área que a defesa rubro-negra conseguiu afastar sem grandes dificuldades. O primeiro tempo foi encerrado com um recuou errado do meio de campo para o gol que acabou em escanteio para o time visitante. Tão feio quanto o jogo dos anfitriões.

Times mudam apenas no papel

O recomeço de jogo foi de Campinense, mais uma vez, chegando melhor ao ataque. A Raposa teve uma chance logo aos 7 minutos com Augusto aproveitando sobra na área para bater, porém a bola passou nas redes pelo lado de fora. O próprio Augusto voltou a assustar quatro minutos depois, em bola que recebeu de Maranhão e ficou livre na área. Na hora de arrematar, o atacante tentou tirar demais e mandou para fora. 

Precisando do resultado, o Náutico respondeu com David que trouxe pela direita e cruzou rasteiro para Dudu. O meia deu o giro no marcador e chutou já se jogando na bola, assustando bastante o goleiro Gledson. Mas, mandou para fora. O Timbu voltou a chegar bem com Manoel que cruzou na área para Erick tentar de primeira e a bola passar por cima do travessão. Enquanto o tempo jogava a favor dos visitantes, faltava criatividade para a equipe pernambucana agredir.

Com o fim do jogo se aproximando, os alvirrubros passaram a pressionar com mais intensidade. Aos 32, Giva recebeu na esquerda, invadiu a área e tentou colocar. Gledson pulou para conferir, mas a bola passou raspando a trave. Dudu ainda tentou na jogada individual, porém não conseguiu passar da primeira linha de defesa rubro-negra. O 0x0 acabou sendo pior para o Náutico que chegou aos quatro pontos e fica obrigado a vencer os próximos dois jogos para se classificar à segunda fase da Copa do Nordeste.

FICHA DE JOGO 

Copa do Nordeste - Fase de grupos - 4ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Tiago Cardoso; David, Adalberto, Tiago Alves e Manoel; Ewerton Páscoa, João Ananias e Marco Antônio (Juninho); Jefferson Nem (Dudu), Erick e Alison (Giva). Técnico: Milton Cruz.

Campinense: Gledson; Negretti, Joécio, Rafael Jensen e Ronaeli; Magno, Fernando Pires, Filipe Ramon (Augusto) e Gilmar; Maranhão (Jussimar) e Léo Ceará (Tiago Orobó). Técnico: Sérgio China.

Arbitragem: Jailson Macedo Freitas - BA

Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira - BA / Jucimar dos Santos Dias - BA

Cartões amarelos: Tiago Alves, Adalberto, David, João Ananias e Erick (NAU) / Jussimar e Ronaell (CAM)

O clima começou a pesar no Náutico após a derrota por 2x0 para o Campinense neste domingo (12), em Campina Grande-PB. Na saída para os vestiários, o volante Maylson disparou que se alguém da 'comissão' está insatisfeita poderia o despedir. O técnico Dado Cavalcanti não sabia da declaração, mas preferiu amenizar o ocorrido.

"Não posso fazer julgamento nem avaliação pelo que foi dito. Depois de um jogo desses, derrota, a cabeça quente, pesada, a gente sai de si", disse.

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Com o resultado, o Timbu está a quatro pontos do Campinense, segundo colocado no Grupo A e chegou a sua terceira derrota consecutiva, somando as duas competições. Não é de se espantar que o clima esteja pesado. Para o comandante alvirrubro, só uma vitória pode mudar o panorama atual.

"As derrotas pesam o clima e isso é natural. Quem não sente isso tá na profissão errada. Só uma vitória muda o quadro e nem sempre jogando bem se vence, precisamos ser mais competitivos e práticos. Nosso objetivo é classificar na Copa do Brasil quarta. Não dá para pensar em trocas, já poupamos no Pernambucano", revelou o treinador.

Questionado se teria culpa pelo mau momento do Náutico, Dado não fugiu da responsabilidade. Apesar de ressaltar que o elenco tem sua parcela, afirma que a maior parte da culpa é dele e garante que não há problemas de bastidores no clube. "É claro que tenho culpa, sou o comandante. A maior parte, inclusive. A pré-temporada foi bem feita e não houve nada externo. Assumo minha parte e, cada atleta, internamente, assumiu a sua. É um momento de dificuldade e preocupação para todos, mas uma vitória pode mudar tudo e nossa equipe mostra que tem lucidez. Está evoluindo", contou.

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Melhor que a encomenda. É assim que Halef Pitbull está considerando seu primeiro jogo como titular no Santa Cruz. O atacante já havia entrado em outras partidas, mas desta vez começou como titular e foi destaque na goleada deste domingo (12), sobre o Uniclinic-CE pela Copa do Nordeste.

"Estou muito feliz, estrear como titular marcando três gols é uma felicidade enorme, ainda mais com essa torcida acompanhando. Agora é treinar para fazer outro bom jogo em breve", disse Pitbull.

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Com direito à torcida gritando seu nome e imitando latidos, a sintonia entre o camisa 9 e arquibancada está em alta. Halef comemora o apoio e espera poder ajudar ainda mais na próxima semana, quando o Santa encara o Sport pelo Campeonato Pernambucano. "É muito empolgante para mim retribuir esse carinho da torcida e vou buscar oportunidades para dar a eles mais alegrias ainda", afirmou.

Com os três gols marcados, Pibull empatou com Éverton Santos como artilheiro do clube em 2017 e com Viola, do River-PI, na Copa do Nordeste.

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Em jogo truncado, de poucas chances reais de gol e sem tanta criatividade, o Campinense derrotou o Náutico por 2 a 0 nos últimos minutos da partida válida pela terceira rodada da Copa do Nordeste. Renatinho, ex-Santa Cruz, entrou no segundo tempo e mudou o rumo da partida com um golaço de fora da área. O Timbu até tentou, mas amargou a terceira derrota consecutiva em pouco mais de uma semana.

Morna, a partida demorou para engrenar na primeira etapa. O primeiro lance de mais perigo foi dos donos da casa. Após roubada da bola no meio-campo, Léo Ceará arriscou um belo arremate de fora da área. Tiago Cardoso fez grande defesa. Três minutos depois, foi a vez de Magno também tentar surpreender o goleiro alvirrubro; a bola passou perto do ângulo direito e foi para fora. 

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Aos poucos, o time pernambucano foi se impondo e, com a marcação adiantada, começou a ter mais posse de bola. Erick foi um dos destaques: sempre agudo, conseguiu algumas faltas no campo de ataque (não aproveitadas pelo Timbu). Aos 22 minutos, após bola levantada na área em falta, a redonda sobrou para Giovanni. O chute não saiu com força e Glédson encaixou com tranquilidade. A produção das duas equipes caiu e os times saíram de campo, para o intervalo, sob vaias. 

Conhecido da torcida pernambucana, Renatinho sai do banco e brilha

Logo aos dois minutos do primeiro tempo, Léo Ceará sai cara a cara com Tiago Cardoso e vai ao chão. A simulação de pênalti rendeu um cartão amarelo ao atacante rubro-negro que, claramente, tropeça nas próprias pernas. Mas o lance já dava o tom do segundo tempo: domínio do time paraibano sobre o Timbu. 

Aos dez minutos, Jussimar cabeceou, sozinho, para defesa seguda de Tiago Cardoso. Na sequência, o lateral Ronaell fez um chute-cruzamento que assustou a zaga alvirrubra. Léo Ceará, novamente livre de marcação, quase acerta uma assistência para Jussimar, aos 20 minutos. A bola ficou alta demais e o Campinense seguia a frustrar seus torcedores. 

Aos 32 minutos, Renatinho, ex-ídolo do Santa Cruz, substituiu Jussimar. O que já estava difícil para o Náutico ficou pior quando Rodrigo Souza, aos 35 minutos, leva o segundo amarelo e é expulso de campo.

Com a vantagem numérica, o Campinense cresceu ainda mais no jogo e, aos 43 minutos, o lance crucial da partida. Renatinho recebe a bola no lado direito do meio campo, carrega, faz "um-dois" com Maranhão e, de primeira, fuzila o ângulo direito de Tiago Cardoso (seu ex-companheiro no Arruda). Um golaço do novo xodó da torcida paraibana.

Após o baque, o Náutico ainda tentou reagir. Aos 47, Alison - que havia entrado no lugar de Jefferson Nem - quase empata o placar num cabeceio perigoso. Fogo de palha. Como resposta fatal, Léo Ceará recebeu livre, na entrada da área, esperou a decisão de Tiago Cardoso e tirou a bola do goleiro alvirrubro, decretando a vitória por 2 a 0.

O próximo desafio do Náutico é pela Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, pela Copa do Brasil, contra o Guarani de Juazeiro-CE, no Estádio Romeirão. Por sua vez, o Campinense na quinta, pelo campeonato Paraibano, mais uma vez no EsTádio Amigão, contra o Paraíba.  

FICHA DE JOGO

Copa do Nordeste - 1ª fase - 3ª rodada

Local: Estádio Amigão

Campinense: Glédson; Filipe Ramon, Joécio, Rafael Jensen e Ronnael; Negretti, Magno, Fernando Pires e Jussimar (Renatinho); Léo Ceará e Maranhão (Tiago Orobó). Técnico: Sérgio China.

Náutico: Tiago Cardoso; Joazi, Ewerton Páscoa, Tiago Alves e Giovanni; João Ananias, Rodrigo Souza, Maylson (Jefferson Renan) e Marco Antônio (Adalberto); Erick e Jefferson Nem (Alison). Técnico: Dado Cavalcanti

Arbitragem: Antônio Santos Nunes (PI)

Assistentes: Francisco Nurisman Machado Gaspar (PI) e Rogério de Oliveira Braga (PI)

Gols: Renatinho e Léo Ceará (Campinense)

Cartões amarelos: Rafael Jensen, Ronaell, Fernando Pires e Léo Ceará (Campinense); João Ananias (Náutico) 

Cartões vermelhos: Rodrigo Souza (Náutico)

Apesar do fraco futebol apresentado pelo Santa Cruz em Campina Grande, diante do Campinense, durante o empate em 1 a 1, o técnico Vinícius Eutrópio avalia que os erros e dificuldades encontradas pela equipe ainda são considerados naturais neste início de trabalho. Lembrando que o Campinense já vinha treinando e atuando junto há mais tempo, o comandante coral vê a equipe pernambucana com desvantagens físicas e de ritmo na primeira partida oficial do ano.

Eutrópio analisou a partida e pontuou o que buscou fazer em cada tempo do jogo, mas pelo começo de trabalho, algumas falhas aconteceram. “Tentamos igualar o jogo no primeiro tempo, abrindo o time, e acabamos dando muito espaço. No segundo, nós compactamos e o jogo ficou bem controlado no nível defensivo, mas faltou a construção. São coisas naturais para o momento de formação do time. Jogamos contra um time que está à nossa frente em termos de preparação”, ressaltou o treinador coral. “Nós fizemos o primeiro jogo do ano e as desvantagens física e de ritmo de jogo eram imensas”, complementa.

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Vendo o empate fora de casa como positivo, o técnico reconhece que o resultado foi um prêmio ao Santa Cruz pelo futebol apresentado. Mas acredita que pelos jogadores que tem no grupo, a equipe tende a evoluir. “Temos um grupo de homens que tem representado bem o Santa Cruz. Vai lutar até o final. Fomos premiados com o empate mesmo com a desvantagem grande em termos de jogo”, concluiu.

O próximo desafio coral na Copa do Nordeste será diante do Náutico, no dia 4 de fevereiro, no Arruda, às 16h (de Recife). Antes, o tricolor ainda tem outro desafio frente ao Timbu, só que desta vez pelo Campeonato Pernambucano, no domingo (29), na Arena de Pernambuco.

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A estreia do Santa Cruz na Copa do Nordeste 2017 ficou longe de ser a ideal. Fora de casa, diante do Campinense, o Tricolor fez uma partida ruim, com falhas na transição do meio campo para o ataque, e principalmente pela falta de inspiração dos atletas. O time paraibano conseguiu sair na frente do placar, no segundo tempo do jogo, porém, minutos depois, a arbitragem marcou pênalti para a Cobra Coral. Léo Santos marcou e evitou a primeira derrota tricolor, na noite desta quarta-feira (25).

A partida 

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O início da partida quase rendeu um gol coral. Vítor recebeu bom passe de André Luís, bateu de primeira, mas acabou isolando. Os minutos seguintes foram de forte marcação. Campinense e Santa Cruz se estudaram e focaram em frear as investidas ofensivas, deixando o embate truncado. Só que aos 17 minutos, após a cobrança de uma falta, o time paraibano criou uma jogada perigosa, cujo desfecho foi um impedimento. Depois do lançamento, Negretti ajeitou de cabeça para a finalização de Augusto, mas a arbitragem viu o atacante adiantado.

Depois dos 20 minutos da primeira etapa, o Campinense se mostrou mais ligado no ataque. Numa investida ofensiva, a bola foi cruzada para Augusto que tinha tudo para marcar de cabeça. Só que o atacante da equipe paraibana mirou para o lado errado e perdeu a chance de abrir o placar. 

Na tentativa de balançar as redes e sob os gritos de incentivo dos seus torcedores, o Campinense fez o goleiro Júlio César trabalhar. Aos 30 minutos, após boa jogada pela esquerda, Gilmar puxou para a direita e bateu forte, mas o goleiro tricolor espalmou. Em seguida, depois de bom passe de Casagrande, Augusto chegou à pequena área, com o gol escancarado, e acabou metendo na trave, dando um susto na Cobra Coral. 

Pelo lado pernambucano, o Santa Cruz pouco produziu no ataque. A transição coral dos volantes para os meias ocorreu de forma lenta, impossibilitando boas trocas de passes. 

Segundo tempo

Por estrear em casa e principalmente pela pouca força ofensiva do Santa Cruz, o Campinense começou a segunda etapa da partida com foco total no ataque. Continuou melhor no jogo, mas errava na hora do último passe e nos momentos da finalização.

O Santa Cruz, por sua vez, optou por uma proposta ainda mais defensiva. Até marcou bem, mas os contra-ataques eram lentos e os atletas da frente pouco fizeram, principalmente pela ausência de bons passes.

Perto dos 30 minutos, o que se viu foi um jogo morno, sem inspiração técnica, e ainda com passes dos dois lados. Típica partida que pelo desempenho das equipes na segunda etapa, dificilmente o placar seria aberto. Mas como futebol é cheio de surpresas, o time paraibano resolveu surpreender a equipe tricolor.

Depois de um cruzamento da esquerda, o atacante Augusto foi mais esperto que a defesa coral. Ele tocou de cabeça, a bola ainda desviou na zaga do Santa e terminou no fundo das redes. Campinense 1 a 0 no Tricolor para a festa da torcida rubro-negra, aos 39 minutos.

Porém, aos 42 minutos, o próprio Augusto derrubou Eduardo Brito na área. O juiz deu pênalti. Léo Costa, dono da camisa 10 do Santa, cobrou com muita categoria e empatou a partida, para a tristeza dos torcedores paraibanos. E assim terminou a partida: 1 a 1.

FICHA DE JOGO

Competição: Copa do Nordeste

Local: Estádio Amigão

Santa Cruz: Júlio César, Vítor, Bruno Silva, Jaime e Eduardo Brito; Elicarlos, David (Wellington Cézar) e Léo Costa; Thiago Primão (Thomás), Everton Santos e André Luís (William Barbio). Técnico é Vinícius Eutrópio 

Campinense: Gledson, Travassos, Joécio, Paulo Paraíba e Gilmar; Negretti, Magno, Fernando Pires e Felipe Ramon (Lessinho); Casagrande (Tiago Orobó) e Augusto. Técnico é Sérgio China

Árbitro: Mayron F dos Reis Novais (MA)

Assistentes: Antonio Fernando de Sousa Santos (MA) / Ivanildo Gonçalves da Silva (MA)

Gols: Augusto / Léo Costa

Cartões amarelos: Léo Costa, Jaime, Elicarlos  

Em busca dos três pontos na estreia do Nordestão, o Santa Cruz terá pela frente o Campinense, nesta quarta-feira (25), no estádio Amigão, às 18h45 (de Recife). O encontro com um adversário que já vem treinando desde o ano passado e já realizou jogos oficiais nesta temporada é encarado pelo técnico Vinícius Eutrópio como um grande desafio. E, o comandante coral não esconde que para o duelo, os adversários largam na frente da equipe coral.

Ter um elenco completamente remontado e jogar fora de casa na estreia do torneio regional são mais alguns pontos que o técnico terá que enfrentar para conquistar uma vitória nesta quarta. O treinador, porém, espera que com o trabalho que foi realizado possa equilibrar as ações da partida para obter um bom resultado. “O Campinense tem alguns critérios à frente da gente que é o ritmo de jogo e jogar em casa frente à sua torcida, somos sabedores disso. Mas dentro da estratégia de jogo e da preparação da gente esperamos igualar isso para diminuir essa vantagem deles”, comentou Eutrópio.

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Pregando inteligência para a partida, onde o clube precisará superar os fatores adversos citados, o treinador ressalta que mesmo a frente da equipe que defende o posto de atual campeão da competição, ainda não pensa em chegar numa final e planeja apenas as partidas a curto prazo. “Nosso critério e o nosso foco são passados etapa a etapa. Hoje a nossa etapa é a estreia fora de casa, pensando em classificar num grupo difícil de quatro times, contra uma equipe que está à nossa frente na preparação. Tenho que passar esse foco primeiro, partida a partida, para depois irmos para outras etapas. Não passo nada além do que pode ser feito”, destacou.

Eutrópio também retirou o posto de favoritismo do Santa nesse início de competição e lembra que apenas no decorrer dos jogos o time poderá se credenciar para ser um candidato ao título. “Só as nossas atuações vão poder dizer isso, a camisa é grande, a tradição, a torcida, mas o que vai nos tornar um efetivo candidato ao título serão nossas atuações”, concluiu.

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Em Campina Grande, nesta quarta-feira (25), o Santa Cruz voltará a jogar no Amigão, diante do Campinense. O jogo traz boas recordações para os Corais que da última vez em que estiveram nesse cenário conquistaram o título da Copa do Nordeste de 2016. Em novo confronto, agora na estreia do torneio regional, são poucos do elenco coral que recordam da conquista, boa parte daquela equipe deixou o Arruda e o único remanescente que estará em campo será o lateral Vítor.

Apesar de ter lembranças positivas da conquista, o experiente lateral destaca que a página daquela partida já foi virada e quer a partir desta quarta buscar construir uma nova história e quem sabe um novo título com o elenco que foi montado. “A gente guarda boas recordações do jogo passado, pois tivemos uma conquista inédita, mas já estamos em outro ano e aquilo já é pagina virada. Nosso elenco está totalmente reformulado e a equipe deles também deve estar modificada. Temos agora é que colocar em prática o que o Vinícius vem passando para gente e chegar nessa estreia e fazendo um grande jogo”, destaca Vítor.

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Agora capitão do Santa Cruz, o lateral comenta o desejo de novamente levantar a taça de campeão, porém sabe que o caminho até lá não será fácil. “Seria legal se repetíssemos a conquista. Mas, é difícil chegar lá, temos que passar todas as etapas e temos adversários difíceis. Porém, vamos em busca disso, entramos sonhando com esse bi campeonato e agora basta a gente trabalhar firme e forte para conquistar o título. O clube trouxe jogadores que querem vencer”, ressaltou.

Sabendo da força do Campinense em casa, o jogador destaca que o atual grupo de atletas tem semelhança com o time campeão. “O time que a gente enfrentou lá foi muito forte e difícil, mas do lado de cá tinha uma equipe competitiva também. Acredito que nossa equipe hoje também é competitiva, todos sabem que estamos representando um grande clube e esse peso é bom porque traz responsabilidades e vamos entrar com tudo para vencer”, concluiu.

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Depois de seis anos no Santa Cruz, o primeiro adversário de Renatinho fora do clube será a própria equipe coral. O meia acertou nesta quarta-feira com o Campinense-PB e já foi anunciado oficialmente pela Raposa. Os paraibanos enfrentarão o tricolor pernambucano na estreia da Copa do Nordeste, no próximo dia 25 de janeiro.

O Campinense será o primeiro clube de Renatinho fora de Pernambuco, desde que se tornou profissional, o meia de 25 anos só defendeu as cores do Santa Cruz. Antes nas categorias de base chegou a jogar pelo Serra Talhada. De contrato assinado com o clube paraibano, o atleta já treina com o restante do grupo e aguardará a regularização para ficar a disposição do técnico Paulo Foiani para a próxima quarta-feira (25).

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Ao longo da carreira, Renatinho acumula sete títulos conquistados, sendo cinco pernambucanos, uma Copa do Nordeste e um Campeonato Brasileiro da Série B. A última partida do atleta na Cobra Coral foi diante do São Paulo, na Série A, durante a derrota por 5 a 0. No Campinense, o meia irá encontrar outro atleta que teve passagem recente por Pernambuco, o volante Negretti, ex-Náutico. 

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'O bom filho a casa torna'. Essa é a mensagem que o Campinense utilizou para anunciar a contratação de Marcelinho Paraíba. O meia, hoje com 41 anos, acumula passagens por grandes clubes do Brasil, na Europa e pela seleção brasileira, em 2002. Nascido em Campina Grande, o atleta está sendo bastante celebrado pela torcida nas redes sociais.

O Campinense já tem um camisa 10 para a temporada de 2017. O experiente meia, Marcelinho Paraíba foi anunciado pelo clube nesta quarta-feira (26) e irá vestir a camisa rubro-negra em breve. Marcelo, natural de Campina Grande, começou sua carreira na Raposa em 1991 e conquistou dois Campeonatos Paraibanos antes de deixar o clube em 1994. Depois passou por Rio Branco-SP, Santos, São Paulo e Grêmio, no qual conseguiu o primeiro contrato fora do país em 2001, para o Olympique de Marseille-FRA.

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No ano seguinte, foi contratado pelo Hertha Berlin-ALE. Vivendo seu melhor momento na carreira, o meia foi convocado por Felipão para a seleção brasileira. Com a camisa amarelinha, Marcelinho disputou quatro partidas das eliminatórias da copa de 2002 e chegou a marcar um gol. Os anos se passaram e o currículo do meia só acumulou grandes clubes como Wolfsburg-ALE, Flamengo e São Paulo.

Sport

Em 2011, Marcelinho Paraíba foi contratado pelo Sport, clube pelo qual o meia disputou 69 partidas e marcou 31 gols. O atleta era muito querido pela torcida, mas deixou o rubro-negro pernambucano sem nenhum título. O jogador ficou marcado por um episódio curioso no qual perdeu um dente de ouro em uma partida do Campeonato Pernambucano. Mas também, é lembrado por uma acusação de estupro em 2011. Na época, o meia chegou a ser detido.

Em 2017, Marcelinho volta a disputar o campeonato paraibano pela Raposa que já tem vaga garantida na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil. Recentemente, o Campinense disputou a Série D do Campeonato Brasileiro, onde foi eliminado nas quartas de final, pelo Itabaiana-SE.

A equipe do Santa Cruz teve uma conquista inédita na Copa do Nordeste neste domingo (1º), em disputa contra o  time paraibano Campinense. O clube coral conseguiu o título da competição e torcedores do todo o Brasil comemoraram na internet. Nas redes sociais, inclusive no Twitter, não se falava de outro assunto, fazendo com que o nome do Santa Cruz ganhasse espaço n oranking dos dez assuntos mais comentados do microblog.

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Se a conquista ultrapassa fronteiras, quem a comanda é um rei. E foi. Apesar do futebol pouco inspirado, principalmente do segundo tempo, o Santa Cruz foi campeão da Copa do Nordeste na raça e na vontade. O Campinense pressionou boa parte do segundo tempo e conseguiu sair na frente. Mas numa jogada individual de Keno, o gol saiu. O atacante coral entrou pela esquerda driblando e tocou para o meio. Arthur chutou e a zaga cortou. Mas um guerreiro não desiste. A bola voltou para ele. E dessa vez não teve perdão. Chute para dentro e gol do título para um dos atacantes mais contestados pela torcida e imprensa.

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Primeiro tempo nervoso e chance clara desperdiçada por Grafite

A obrigação de atacar era do Campinense. Com o placar do primeiro jogo desfavorável, o time paraibano precisava ir em busca do gol. Porém, o nervosismo atrapalhou os planos da equipe. O Santa se aproveitou da ansiedade do adversário, anulou as principais peças e teve as melhores oportunidades de abrir o placar.

Logo aos 2, Grafite avançou entre os zagueiros e foi derrubado. Falta, que Tiago Costa cobrou sem muito perigo. Pouco depois, o contestado Leandrinho, que vinha cumprindo bem seu papel no início do jogo, sentiu a coxa e caiu no gramado. Delírio da torcidade tricolor. Não pela lesão do jogador, mas pelo seu substituto. João Paulo aqueceu e entrou em campo com a camisa 20.

Se com a entrada do maestro coral, parecia que as coisas iam melhorar para o tricolor, não foi isso que aconteceu. Em dois vacilos do sistema defensivo, o Campinense chegou com perigo. Primeiro aos 18, quando Roger foi lançado nas costas da zaga em velocidade. Tiago Cardoso saiu atabalhoado do gol e não chegou na bola. A sorte foi que Roger só conseguiu tocar de leve na bola, que acabou saindo pela linha de fundo.

Depois aos 20, o sólido Uillian Corrêa entregou o ouro ao tentar virar uma bola pelo meio. O passe errado acabou nos pés de Rodrigão, que lançou Raul em velocidade, mas dessa vez o goleiro coral saiu bem do gol. Com tranquilidade, driblou o atacante raposeiro e saiu jogando com Tiago Costa na esquerda.

Apesar dos vacilo na zaga, o maior erro do Santa foi na frente. Após belo lançamento de Vitor, Arthur fez grande jogada, passou pela marcação e deu um passe açucarado para Grafite. O camisa 23 estava de frente para o gol e sem marcação, mas isolou por cima, perdendo a melhor oportunidade da primeira etapa.

SEGUNDO TEMPO

Do desespero a alegria em oito minutos. O Santa recuou demais e permitiu a pressão do Campinense. O time paraibano ficava com a bola, mas não conseguia grandes chances. Mas o perigoso atacante Rodrigão, ameaçava com sua força e certa habilidade. E foi aos trancos e barrancos que o time paraibano saiu na frente. A torcida paraibana comemorou o gol como título por poucos minutos. Arthur empatou e determinou o título coral.

De novo aos 2 minutos, o Santa começou assustando. Arthur foi lançado, deixou a bola quicar e bateu forte. A torcida tricolor comemorou bastante o "gol", mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. E parecia que o Santa iria pressionar na etapa final. Keno deu lindo passe para Tiago Costa chegar batendo e Gledson fez grande defesa, aos 3.

O Santa ainda ameaçou quando num chutão da zaga coral, a zaga do Campinense falhou e João Paulo roubou a bola. Só que ele tocou para Vitor, que pareceu completamente impedido, porém, João Paulo chegou a reclamar da arbitragem, alegando que o lateral tricolor havia partido do campo de defesa. 

Depois disso, o Campinense dominou a posse da bola e pressionava o Santa contra a parede. A entrada de Wellington César no lugar de Lelê também ajudou o time a recuar, mas o volante prata da casa não comprometia, até os 25 minutos; Foi aí que a sorte se voltou para o Campinense. Numa sequencia de duas travadas na entrada da área, a raposa ganhou as duas e Rodrigão ficou livre de frente para o paredão coral. Com categoria, ele colocou no canto e abriu o placar, para delírio dos paraibanos.

Só que o delírio durou poucos minutos. O atacante que tem se tornado decisivo em jogos essenciais para o santa - fez dois gols na semifinal do Pernambucano contra o Náutico - Rei Arthur recebeu passe após bela jogada de Keno, e fuzilou duas vezes a meta do Campinense até sair o gol do título coral. Inédito. E que garante ao tricolor vaga na Copa Sulamericana deste ano e também de 2017.

FICHA DE JOGO 

Campinense: Gledson; Negretti, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Fernando Pires, Magno, Jussimar e Roger Gaúcho (Pitbull); Raul (Felipe Ramon) e Rodrigão. Técnico: Francisco Diá.

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Vitor (Bruno Moraes), Danny Morais, Neris e Tiago Costa; Uillian Correa, Leandrinho (João Paulo) e Lelê (Welligton Cesar); Arthur, Keno e Grafite. Técnico: Milton Mendes

Árbitro: Jaison Macedo de Freitas (BA)

Assistentes: Alessandro Rocha e José Carlos de Oliveira

Cartões Amarelo: Arthur e Tiago Cardoso (SC) 

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O Santa Cruz conquistou um título inédito na sua história. Neste domingo (1º) ganhou pela primeira vez a Copa do Nordeste, após empatar fora de casa em 1 a 1 com o Campinense. Tradicionalmente, a torcida coral comemora no Recife em sua sede, na piscina do clube, que abre as portas para massa coral. E já no início desta noite, os corais começam a invadir o reduto tricolor para comemorar a conquista no Arruda. Veja no vídeo:

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O torcedor Antônio Carlos correu para a piscina do Arruda para vibrar a vitória junto com tantos outros tricolores. "Esperamos esse título há muitos anos. O Santa Cruz é um time centenário e chegou o momento dele. Essa torcida merece", disse Antônio. "Sou recifense, mas passei a morar em Campina Grande, e estou de volta à cidade. Fiz questão de vir aqui para comemorar a vitória do melhor time do Norte/Nordeste. Muitos não acreditavam, mas estamos aqui comemorando. É muito orgulho", se emociona outro torcedor, o Vando da Silva.

Com informações de Naiane Nascimento

Este domingo (1º) é histórico para o Santa Cruz. A Cobra Coral tem a chance de conquistar a Copa do Nordeste diante do Campinense, em Campina Grande. Trata-se de um jogo repleto de emoção e que instigou um grande número de tricolores para a Paraíba.

Nesta manhã, várias caravanas cheias de tricolores saíram de Pernambuco com destino à Paraíba. Empolgação que deve chegar até o elenco coral, que tem a chance de fazer história ao vencer pela primeira o Nordestão. A expectativa é que pelo menos 5 mil corais estejam no estádio. Confira o vídeo o tricolor João Paulo, um dos torcedores que se organizaram para a viagem em busca do título tricolor:

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A final da Copa do Nordeste está marcada para as 16h, no estádio Amigão. Confira como o Tricolor devem encarar o Campinense: Santa joga para selar título inédito do Nordestão.

Com informações de Pedro Oliveira e Chico Peixoto 

Após uma primeira fase oscilante, o Santa Cruz cresceu. Tornou-se gigante na Copa do Nordeste 2017. E neste domingo (30), às 16h, no Estádio Amigão, na Paraíba, disputará o jogo de volta de sua primeira final na competição. Será diante do Campinense, equipe que superou na última quarta-feira (27), no Arruda, com direito a gol no apagar das luzes. Afora a preparação de Milton Mendes, a equipe recifense terá o apoio incondicional de sua torcida, que esgotou os ingressos para a grande decisão em apenas uma hora nas bilheterias do clube tricolor.

Em relação ao primeiro jogo da final, o Santa Cruz viajou com um reforço de peso. Trata-se do meia João Paulo, que deu lugar ao apagado Leandrinho no jogo inicial. Agora, o meio de campo tende a entrar completo, com o camisa 10, ao lado do sóbrio Uillian Correia, e Lelê mais adiantado, municiando o trio de ataque formado por Arthur, Keno e Grafite. Estes dois últimos, por sinal, têm cinco gols cada na competição, sendo os artilheiros corais na disputa.

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O Santa Cruz viajou para Campina Grande nesta quinta-feira (28) e seguiu sua preparação sob o comando do técnico Milton Mendes. Com cansaço muscular, no primeiro dia de treinos, o ídolo Grafite ficou de fora, mas foi apenas poupado. Não deve ser problema para o jogo, para alívio da torcida coral, que encontra no camisa 23 a peça mais decisiva na reta final desta campanha que já entrou para a história do clube.

FICHA DO JOGO

CAMPINENSE

Glédson; Negretti, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Leandro Sobral, Magno, Filipe Ramon e Roger Gaúcho; Raul e Rodrigão. Técnico: Francisco Diá.

SANTA CRUZ

Tiago Cardoso; Vitor, Néris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correira, João Paulo e Lelê; Arthur, Keno e Grafite. Técnico: Milton Mendes.

Torneio: Copa do Nordeste (final).

Data: 01/05/2016.

Local: Estádio Amigão (Campina Grande/PB).

Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA).

Assistentes: Alessandro A Rocha de Matos (BA) e Jose Carlos Oliveira dos Santos (BA)

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Que os torcedores do Santa Cruz lotam o Arruda não é novidade. Na manhã desta sexta-feira (29) não foi diferente, só que desta vez os tricolores lotaram a área externa o estádio. Uma multidão está concentrada na sede social do clube para a compra de ingressos da final da Copa do Nordeste, contra o Campinense, na Paraíba, no domingo (1º).

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Dois mil bilhetes foram disponibilizados aos torcedores do Santa, ao preço de R$ 50. Apesar de as vendas começarem às 9h, alguns tricolores chegaram ao local na noite desta quinta-feira (28), para garantir o acesso ao jogo. 

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Após desfalcar o Santa Cruz na vitória por 2 a 1 sobre o Campinense, no jogo de ida pela final da Copa do Nordeste, o meio-campista João Paulo está recuperado de lesão na panturrilha direita e surge como importante reforço para a grande decisão, domingo (1º), em Campina Grande. A informação foi repassada pelo técnico Milton Mendes, que também foi uma baixa no confronto inicial ao cumprir suspensão automática.

Oito dias após ser vetado das atividades normais, João Paulo trabalhou no gramado do Arruda, nesta quinta-feira (28), sob o comando do preparador físico Guilherme Ferreira, que fica responsável pelo período de transição dos atletas. Titular absoluto na temporada, o meia sequer foi substituído nas partidas que disputou. 

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Inclusive, a equipe coral sentiu sua ausência, na prática, com o desempenho nada animador de Leandrinho, seu substituto, diante do Campinense, no Arruda. Vulnerável na marcação e mal articulado na saída de bola, o suplente foi um dos principais pontos de insegurança do Santa Cruz durante a partida e terminou substituído pelo salvador Bruno Moraes, autor do gol da vitória no apagar das luzes. 

Após a vitória conquistada pelo Santa Cruz no apagar as luzes sobre o Campinense, por 2x1, nesta quarta-feira (27), no Arruda, pelo jogo de ida da final da Copa do Nordeste, um fato nada convencional nas coletivas de imprensa veio à tona. É que Adriano Teixeira e Ednelson da Conceição, que se revezaram na partida como interinos do técnico Milton Mendes, suspenso, atenderam à imprensa de forma simultânea. Ambos seguiram a mesma linha de raciocínio, admitindo a queda de rendimento da equipe, em relação às partidas passadas, mas exaltando a entrega dos atletas em campo na garantia do triunfo que pôs o Tricolor na vantagem para o confronto de volta. Confira abaixo, em tópicos, os pontos destacados pelos auxiliares técnicos:

Adriano Teixeira

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Recomposição

Notamos que o Keno não estava recompondo para defender da maneira correta e, diante disso, conversamos com ele à beira do gramado e procuramos orientá-lo para que essa falha fosse consertada.

Falhas

Não conseguimos segurar bem a posse de bola, como vínhamos fazendo nos jogos anteriores. A equipe adversária anulou muitas das nossas chances e lidamos com muita correria deles, mas temos condições de conseguir outro bom resultado fora de casa.

Virtudes e próximos passos

Nossa equipe correu bastante, se doou em campo e o resultado foi um entrega total do nossos jogadores. Os atletas estão de parabéns por terem lutado até o final. Agora, a ordem é descansar, ajustar alguns detalhes e manter o foco para conseguirmos esse título. Respeitando a equipe adversária, que nos deu muito trabalho, mas cientes da nossa qualidade.

Ednelson da Conceição

Determinação

Não mantivemos o rendimento das fases anteriores, mas conseguimos criar várias chances em ambos os tempos da partida. Temos de exaltar o esforço dos nossos jogadores. Hoje foi uma prova de que eles são realmente atletas.

Alterações

Nossa comissão técnica trabalha em parceria. Tudo o que fizemos foi conversado e passado para os atletas. Temos um grupo com 33 jogadores que estão pronto para entrar e resolver a qualquer momento, como hoje. Léo Moura, Raniel e Bruno Moraes fizeram a parte deles.

Padrão de jogo

Nossa equipe já tem um padrão de jogo, que, inclusive, foi assimilado por todos de forma muito rápida, desde a chegada do professor Milton Mendes. Agora, vamos sentar para analisar nosso time e estudar o adversário, no intuito de fazer valer a vantagem criada. 

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Na noite desta quarta-feira (27), a torcida coral fez sua parte, no Arruda, e tudo parecia que terminaria longe do ideal para o Santa Cruz, que abriu o placar, com Grafite, e deixou o Campinense empatar, com Tiago Sala. Mas, no apagar das luzes, aos 47 minutos do segundo tempo, Bruno Moraes, que entrou na etapa complementar, deixou sua marca, para euforia da massa coral que preenchia as arquibancadas: 2x1. Agora, o time recifense segue com vantagem para a finalíssima da Copa do Nordeste, no próximo domingo (1º), no Estádio Amigão, na Paraíba.

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Diferente do que a comissão técnica tricolor planejava, quem fez o abafa inicial na partida foi o Campinense, que aproveitou a distância entre as linhas de marcação tricolores e impôs maior volume de jogo, chegando com mais frequência nas proximidades da área de Tiago Cardoso. Sem João Paulo ao lado de Uillian Correia, Leandrinho assumiu a posição e não manteve o nível na mescla entre contenção e qualidade no passe na saída de bola.

Apesar da superioridade dos visitantes com a bola rolando, o Santa Cruz conseguiu abrir o placar, aproveitando jogada de bola parada. Aos 29 minutos, após cobrança de escanteio, Glédson saiu mal e o camisa 23 coral não perdoou, estufando as redes para a explosão da torcida nas arquibancadas do Arruda. Na comemoração, a união do elenco tricolor veio à tona, com os jogadores do banco de reservas invadindo o campo para vibrar junto com o artilheiro.

No retorno do intervalo, ainda com a mesma formação e sem igualar os rendimentos passados na competição, o panorama mudou. O Santa Cruz passou a comandar as ações e exigiu que Glédson se redimisse da falha no gol de Grafite, salvando duas finalizações ‘com endereço’, de Arthur e Lelê, aos seis e 14 minutos, respectivamente.

Numa inversão de valores em relação à etapa inicial, desta vez, mesmo menos agressivo em campo, o Campinense teve a eficiência para igualar o marcador. Aos 26 minutos, depois de cobrança de escanteio, Tiago Sala deixou tudo igual. A partir daí, o jogo seguiu aberto, ‘perigoso’ para ambos os lados, e o Santa Cruz conseguiu aproveitar a vulnerabilidade do Campinense. Aos 47 do segundo tempo, Bruno Moraes, o General, mostrou que tem estrela e garantiu a vitória coral.

Destaque LeiaJá

Bola Cheia --> Grafite (Santa Cruz): Decisivo na hora de mostrar sua categoria. Gigante nos passes e bem posicionado, o ídolo coral ainda foi o responsável por deixar mais um na conta, chegando aos cinco gols na Copa do Nordeste. Agora, divide a artilharia do Tricolor com Keno – Rodrigão, do Campinense, tem oito.

Bola Murcha --> Leandrinho (Santa Cruz): Mal articulado na saída de bola e vulnerável na marcação, o meio-campista foi ponto de insegurança do time coral. Tinha a complicada missão de substituir João Paulo, um dos principais pilares do elenco tricolor, e mostrou que o titular fez muita falta. 

FICHA DO JOGO

SANTA CRUZ 

Tiago Cardoso; Vitor (Léo Moura), Néris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia, Leandrinho (Bruno Moraes) e Lelê (Raniel); Arthur, Keno e Grafite. Técnico: Adriano Teixeira, no 1º tempo, e Ednelson da Conceição, no 2º tempo (interinos).

CAMPINENSE

Edson, Negretti, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Leandro Sobral (Chapinha), Magno, Roger Gaúcho (Fernando Pires) e Filipe Ramon; Raul (Jussimar) e Rodrigão. Técnico: Francisco Diá. 

Torneio: Copa do Nordeste (final – jogo de ida).

Data: 27/04/2016.

Local: Arruda (Recife/PE).

Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA), substituído, por conta de dores na panturrilha, pelo árbitro reserva, Nielson Nogueira Dias (PE).

Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira (BA) e Adailton Jose de Jesus Silva (BA)

Gols: Grafite, aos 29 minutos do 1º tempo, e Bruno Moraes, aos 47 minutos do 2º tempo (Santa Cruz); Tiago Sala, aos 26 minutos do 2º tempo (Campinense). 

Cartões amarelos: Uillian Correia (Santa Cruz); Negretti, Tiago Sala e Jussimar (Campinense).

Público: 36.106 torcedores.

Renda: R$ 607.450,00.

Santa Cruz e Campinense se enfrentaram, na noite desta quarta-feira (27), pelo primeiro jogo da final da Copa do Nordeste. É a primeira vez que o time pernambucano chega no momento deciviso da competição. Antes do início do jogo no Arruda, a torcida coral fez a festa.

O jogo foi muito disputado, mas o Santa Cruz conseguiu vencer no final. Confira os registros dos repórteres fotográficos Paulo Uchôa e Chico Peixoto:

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