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O combate às fake news é um dos principais focos da Justiça Eleitoral na disputa deste ano, mas o país ainda não tem uma legislação que tipifique a ação como crime e preveja punições para a prática. Diante da possibilidade das notícias falsas serem um ingrediente a mais no debate eleitoral, deputados e senadores vêm apresentando projetos de lei que preveem a aplicação de multas de até R$ 2 milhões e prisão variando de 2 meses a 8 anos.

Ao menos oito propostas tipificam a veiculação e difusão das fake news como atos criminosos, entretanto, elas ainda estão no início da tramitação, sem previsão de quando irão à votação nos plenários das Casas, mesmo já estando a pouco mais de seis meses das eleições.

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Na Câmara, sete projetos variando apenas as punições seguem nesta linha. A pena mais alta é prevista pelo deputado Francisco Floriano (DEM-RJ). Na matéria ele diz que a punição para quem divulgar fatos sobre partidos e candidatos “capazes de exercer influência perante o eleitorado” sabendo que são falsos é entre 2 e 6 anos de prisão, mais multa. Já quem produzir a fake news e divulgá-la nas redes sociais terá uma punição mais severa, entre 4 e 8 anos de prisão, além da multa.

Floriano apresentou também uma segunda proposta que visa a atualização da Lei de Segurança Nacional, que define crimes contra a ordem política e social, incluindo “o incitamento através das redes sociais”.

Outro projeto, do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), altera o Código Eleitoral garantindo a aplicação de multas que variam de R$ 30 mil a R$ 2 milhões a partir da gravidade e das consequências que a divulgação de notícias falsas, quer seja nas propagandas eleitorais por candidatos ou nas redes sociais, gerem.

Já no Senado, Ciro Nogueira (PP-PI) quer incluir no Código Penal um artigo tornando crime a prática de divulgar notícia falsa “que possa distorcer, alterar ou corromper a verdade sobre informações relacionadas à saúde, à segurança pública, à economia nacional, ao processo eleitoral ou que afetem interesse público relevante”. A matéria segue o mesmo sentido da proposta do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS) que tramita na Câmara.

O senador progressista propõe uma pena inicial de 6 meses a 2 anos, mas a punição aumenta para até 3 anos se o agente usar “a internet ou de outro meio que facilite a divulgação da notícia”.

Desafio

A circulação das notícias falsas, visando prejudicar candidatos adversários, influenciaram as eleições de 2016 nos Estados Unidos (EUA) e estudos feitos de BBC mostram que no Brasil a prática já é adotada desde 2010. Segundo uma reportagem do site de notícias, em 2014 uma empresa com base no Rio de Janeiro teria remunerado cerca de 40 funcionários para criar e alimentar perfis falsos nas redes sociais.

Apesar das investidas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em parceria com a Polícia Federal para reprimir as ações, um estudo recente realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) constatou que notícias falsas têm 70% mais chances de ser compartilhadas nas redes sociais, o que torna ainda mais difícil o trabalho das instituições.

O deputado federal e vice-presidente do PSDB, Carlos Sampaio (SP), publicou um vídeo em sua página no Facebook nesta quinta-feira, 5, no qual ressalta que o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Câmara dos Deputados não afeta a decisão do impeachment da presidente Dilma Rousseff tomada na Casa.

De acordo com Sampaio, a medida "não invalida o processo de impeachment porque os fundamentos são diversos e essa decisão foi tomada por um conjunto de ampla maioria dos deputados federais". Para ele, o "desfecho definitivo" do governo se dará no próximo dia 11 de maio, quando está prevista a votação no Senado que decidirá se a presidente Dilma deve ou não ser afastada do cargo por 180 dias.

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Também nesta quinta, os deputados petistas Maria do Rosário (RS) e Paulo Pimenta (RS) anunciaram que pedirão ao Supremo Tribunal Federal (STF) a nulidade da sessão da Câmara que aprovou a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, agora em tramitação no Senado. Os parlamentares argumentam que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado do cargo pelo ministro do Supremo Teori Zavascki, não tinha legitimidade para comandar a sessão que aprovou o impeachment.

Em relação ao parecer do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, que promoveu o afastamento de Eduardo Cunha do mandato de deputado e, consequentemente, da presidência da Câmara, Sampaio afirma que a decisão "foi importante não somente para a imagem da Casa, mas também para o momento de transição que o Brasil está vivendo".

O deputado também disse no vídeo que, em 24 de novembro de 2015, o PSDB junto a outros partidos, como PSOL e Rede, assinou um documento e entregou ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedindo o afastamento de Eduardo Cunha da Câmara dos Deputados. Segundo Sampaio, "é uma decisão que vem em boa hora por parte do Supremo".

Atual líder do PSDB na Câmara, o deputado Carlos Sampaio (SP) disse nesta quarta-feira (13) em sua página no Facebook, que as investigações da Operação Lava Jato aproximam "cada vez mais" a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva do escândalo de corrupção na Petrobras.

"Aos poucos, as delações estão comprovando nossas suspeitas de que Lula e Dilma não só sabiam do esquema de corrupção na Petrobras, como ajudaram a mantê-lo como fonte de arrecadação para o PT e seus aliados no governo", disse Sampaio, ao comentar o conteúdo da delação premiada do ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró.

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Cerveró declarou à Procuradoria-Geral da República (PGR) ter ouvido do senador Fernando Collor (PTB-AL) menção à presidente Dilma. Segundo ele, em setembro de 2013, Collor afirmou que suas negociações para indicar cargos de chefia na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, haviam sido autorizadas diretamente pela petista.

Líderes governistas avaliaram hoje que o conteúdo da delação não reacende o clima favorável ao andamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. "Não tem força (para estimular o impeachment) porque não tem base, não tem consistência. O objetivo dele é se livrar dos delitos que ele praticou", avaliou o vice-líder do governo na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP).

Advogados do PSDB pretendem pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inclusão da delação premiada do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras em três ações que podem levar a Corte a cassar a chapa da petista e do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Os tucanos também discutem se vão sugerir o depoimento do próprio ex-diretor para instruir as ações do TSE.

Já o atual líder do DEM, Mendonça Filho (PE), anunciou nesta tarde que vai propor a convocação de Cerveró para a comissão especial do impeachment, assim que o colegiado começar a trabalhar. Cerveró já esteve em outras ocasiões no Congresso para falar sobre o esquema de corrupção na estatal, mas se for convocado mais uma vez, poderá falar abertamente, pela primeira vez, o que sabe.

O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio, se disse otimista com a perspectiva de o novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff ser apreciado no plenário da Casa. Sampaio acompanhou os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaina Paschoal, que protocolaram o pedido em cartório nesta quinta-feira (15) na capital paulista, adicionando a questão das pedaladas fiscais em 2015. "Estamos otimistas, porque temos fundamentação técnica no pedido", disse Sampaio.

O deputado disse ainda que, segundo a última contagem que ele recebeu, 284 deputados votariam pela abertura do processo de impeachment em eventual recurso no plenário, caso Eduardo Cunha indefira o pedido. O número seria suficiente para garantir a apreciação do pedido. Esse mecanismo, contudo, está neste momento barrado por decisões liminares do Supremo Tribunal Federal.

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O deputado evitou falar sobre o esfriamento do clima para abertura de processos de impedimento da presidente, como já admitido por outras lideranças da oposição por causa de uma possível negociação entre Cunha e governo. O peemedebista poderia barrar processos de impeachment em troca de apoio para não perder o mandato de deputado. "Essa movimentação foi do governo. Quem demonstrou medo foi a presidente, quando entrou no Supremo. Ela jogou a decisão exclusivamente pro Eduardo Cunha, o que mostra que queriam negociar."

Sampaio rechaçou a acusação de que o PSDB estaria evitando se posicionar em relação a afastar Cunha da presidência da Casa após a escalada de denúncias de corrupção que pesam contra o peemedebista. "A bancada tomou posição quando pediu afastamento", disse em referência à nota oficial assinada com outros integrantes da oposição na semana passada.

Sobre eventual cassação de mandato de Cunha no Conselho de Ética, a partir de denúncia que foi subscrita apenas pelo PSOL e pela Rede, Sampaio evitou responder diretamente, mas acusou o PSOL de ser linha auxiliar do PT e lançou um desafio. "Desafio o PSOL a assinar com a gente o pedido de impeachment, aí a gente assina o pedido de cassação (de Eduardo Cunha). Não vamos nos guiar por um partido que é linha auxiliar do PT. O PSOL não quer combater a corrupção, o petrolão", disse o tucano.

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) afirmou nesta segunda-feira, 28, que, pelas suas contas, há 284 votos a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados - número menor do que os 342 votos necessários para aprovar a matéria na Casa.

Segundo ele, Dilma só possui 150 deputados fiéis a ela. Durante seminário promovido pelo Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, o tucano também previu que a Câmara deve deferir o pedido de afastamento da petista ainda em outubro deste ano, ficando o julgamento pelo Senado para novembro. Mesmo que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) indefira os pedidos de impeachment, Sampaio ressaltou que a oposição tem uma vantagem: a possibilidade de recurso em plenário prevista pelo Regimento Interno da Casa.

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Nesse caso, destacou, bastaria maioria simples para aprovar o deferimento, ou seja, 51% dos presentes. "Acho que quando iniciar as manchetes no dia seguinte de que iniciou o processo, temos clareza de que os que faltam (para chegar aos 342) vão aparecer", afirmou o parlamentar a uma plateia de empresários e simpatizantes do PSDB.

Pelos cálculos de Sampaio, mesmo com os recentes movimentos de afago ao PMDB feitos pela presidente Dilma Rousseff, ainda há 20 deputados do partido que devem votar a favor do impeachment. "Por mais que pareça que ela está ganhando fôlego, nossa visão é de que ela não ganha. A tendência é piorar", afirmou.

Na avaliação do tucano, cada vez que a presidente tira um partido de sua equipe para dar mais espaço ao PMDB, essa outra legenda descartada acaba migrando para o "outro lado". "Ela faz pequenas arrumações e a coisa desanda", disse o parlamentar. O deputado federal previu que, a partir da próxima semana, alguns dos pedidos de impeachment devem começar a ser deferidos na Câmara.

Para ele, em outubro esse processo estará concluído, fazendo com que, em novembro, o processo possa ser julgado pelos senadores, em sessão que deve ser presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o tucano, a maior resistência ao processo de impeachment no Congresso vem do PR e do PP. "Do PSB também, mas acho que muita gente do partido acabaria votando a favor", acrescentou. Para o parlamentar, Dilma "não tem vocação" para renunciar.

'Golpe'

Carlos Sampaio afirmou que espera uma "receptividade absoluta" da sociedade em relação ao impeachment. De acordo com ele, "não tem sentido falar em golpe". "Não estamos cassando para o PSDB assumir. Se (o mandato de Dilma) for cassado, quem a assume é o vice dela (Michel Temer, do PMDB)", disse. O parlamentar avaliou que "não se pode tratar como golpe" um "preceito institucional" como o impeachment. Para ele, a união de juristas, como o advogado Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, em torno do tema deu mais "robustez" ao pedido.

O deputado disse ainda achar que o PMDB "quer assumir" o governo, caso a presidente sofra um processo de impeachment. Já seu partido, o PSDB, "quer saber como ajudar" esse novo governo que tomaria posse.

"Não tem como ajudar a Dilma", afirmou o parlamentar. Segundo ele, "a premissa que me move é que nada é pior que Dilma".

O deputado federal Betinho Gomes foi indicado para ser membro-titular do PSDB na CPI do BNDES, que será instalada na Câmara Federal no início de agosto. O congressista recebeu o comunicado oficial do líder tucano na Casa, o deputado Carlos Sampaio (SP), nessa segunda-feira (20).

Autorizada na última sexta-feira (17), a comissão vai dedicar suas atividades para aprofundar as investigações sobre os empréstimos “secretos” concedidos pelo BNDES, particularmente em âmbito internacional, a países como Cuba e Angola, classificados como contratos sigilosos pelo governo federal no período de 2003 a 2015. Condição, essa, que só permite o acesso ao teor dos mesmos em 2027.

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A CPI também tem o seu foco direcionado a apurar a empresas investigadas pela Operação Lava Jato, as quais seriam de fachada, assim como operações de crédito em favor de determinadas empresas do setor privado. 

“O governo da presidente Dilma desarticulou a CPI no Senado, mas não obteve êxito na Câmara. Agora, nós vamos investigar essa caixa-preta que o governo federal não mede esforços para esconder”, declara o deputado Betinho Gomes, ressaltando que, assim como a Petrobras, o BNDES foi usado de forma escandalosa pelos governos do PT. 

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), disse que um possível veto presidencial ao fim do fator previdenciário será uma demonstração de incoerência da presidente Dilma Rousseff. Nesse caso, afirmou, o Congresso terá de trabalhar para derrubar o veto ou buscar uma solução para o fator através de nova votação sobre o tema. "Se ela vetar vai demonstrar que não tem coerência com seu partido, que sempre foi favorável ao fim do fator previdenciário", concluiu o tucano.

Sampaio negou que o PSDB esteja atuando para aumentar o clima de "quanto pior, melhor" e negou incoerência de seu partido hoje. O fator previdenciário foi criado no governo Fernando Henrique Cardoso, com oposição do PT. "O fator previdenciário cumpriu seu ciclo. Ele veio para que as pessoas não se aposentassem tão cedo. O PSDB propôs a substituição para uma metodologia mais justa porque beneficia quem começou a recolher para a previdência mais cedo", justificou.

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O líder criticou a discussão restrita ao Executivo sobre a possibilidade de manutenção da proposta aprovada pelo Congresso e considerou que a postura se deve ao afastamento de Dilma em relação aos parlamentares, principalmente sua base aliada. A tendência, apontou, é o governo ter mais dificuldades de aprovar projetos de seu interesse.

"Agora vamos ver qual será a postura da presidente Dilma: se ela agirá com coerência partidária ou se ela deixará de lado o que sempre pregou seu partido, que foi contra o fator previdenciário", afirmou.

Os deputados federais paulistas do PSDB decidiram nesta segunda-feira, 26, durante almoço em São Paulo, apoiar Carlos Sampaio para a liderança da sigla na Câmara na próxima legislatura. O encontro contou com a presença de 12 dos 14 deputados federais paulistas.

O tucano Vanderlei Macris, que também pleiteava o cargo de líder, não compareceu ao encontro. Com a definição, Sampaio torna-se o favorito para o posto, já que os paulistas detêm o maior número de deputados da bancada. Além dele, três nomes de Minas, todos ligados ao presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, também pleiteiam a liderança: Marcus Pestana, que é presidente do diretório do PSDB mineiro, Domingos Sávio e Paulo Abi-Ackel.

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Nos últimos cinco anos, porém, tucanos nordestinos e paulistas se revezaram na liderança do partido na Casa. O atual líder é o deputado baiano Antônio Imbassahy, que não pleiteia permanecer no cargo, pelo menos oficialmente. Além de contar com a maior bancada, os paulistas argumentam que o resultado das eleições em São Paulo em 2014 credencia o Estado a ocupar o cargo de liderança. Durante o encontro, num restaurante em São Paulo, os tucanos paulistas receberam a visita do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que concorre à Presidência da Câmara.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6664/13, dos deputados Carlos Sampaio (SP) e Eduardo Barbosa (MG), ambos curiosamente do PSDB, que inclui o Programa Bolsa Família no texto da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas - 8.742/93). Segundo os autores, ao transformar o programa em lei, a medida traz tranquilidade e segurança aos milhões de brasileiros que ainda precisam da ajuda financeira mensal do Estado.

“O projeto transforma o Bolsa Família definitivamente em um dever de Estado e em um direito do cidadão e, ao mesmo tempo, evita que ele permaneça apenas como uma política de governo, como ocorre atualmente”, defende Sampaio.

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O Bolsa Família beneficia atualmente 13,8 milhões de famílias em todo o país, com orçamento de quase R$ 24 bilhões.

*Com informações da Agência Câmara

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), protocolou, nesta segunda-feira (6), duas representações para investigação e apuração de conduta da ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário e de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci por suposta omissão em relação às violações de direitos humanos cometidas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA). Segundo o parlamentar, elas cometeram improbidade administrativa por deixarem de executar as atribuições dos cargos que ocupam e dos órgãos pelos quais são responsáveis.

O tucano encaminhou uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) por entender que ambas as ministras retardaram ou deixaram de praticar, indevidamente, ato de ofício; e outra à Comissão de Ética Pública da Presidência da República por violação ao Código de Conduta da Alta Administração Federal.

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Na outra representação, Sampaio pede que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República apure a eventual violação e abra prazo de cinco dias para manifestações das ministras, como determina o Código de Conduta da Alta Administração Federal. Também pede que seja aplicada uma “advertência”, sanção prevista no mesmo Código.

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados Federais, Carlos Sampaio (SP), decidiu acionar a Justiça Eleitoral e a Procuradoria-Geral da República contra o uso indevido da máquina pública pela presidente Dilma Rousseff (PT). O tucano tomou esta atitude após reportagem de o jornal “O Globo” revelar que a presidente enviou cartas de Natal a servidores públicos federais.

Para Sampaio não há dúvidas que a iniciativa da chefe do executivo configura-se como abuso de poder porque os demais candidatos à presidência da República não possuem endereços dos servidores. “Esse tipo de ação já caracteriza, por si só, abuso de poder. Nenhum outro candidato teria acesso aos endereços de todos os funcionários públicos federais para poder enviar correspondências natalinas similares – competindo assim, ainda que também de forma ilegal e extemporânea, em igualdade de condições por sua promoção pessoal”, alfinetou.

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O tucano também avaliou a atitude de Dilma como promoção pessoal e disse acreditar na possibilidade da petista ter utilizado dinheiro público. “Mas a presidente Dilma vai ainda mais longe na afronta às leis e à Constituição, pois essa ação ilegal configurou, na realidade, promoção pessoal visando angariar votos para sua candidatura em 2014. E tudo isso foi feito, ao que tudo indica, com dinheiro público”, criticou. 

Investigação – O deputado protocolará a representação ao Procurador Geral da República nesta sexta-feira (27) para que investigue a prática de crime contra a administração pública e de ato de improbidade administrativa.  Também será enviado pedido de informações à Secretaria Geral da Presidência da República para que apresente cópia da carta enviada aos servidores e informe quem pagou as despesas com a confecção e o envio da carta.

O PSDB pretende propor perante a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral uma ação judicial de investigação eleitoral e uma representação ao Procurador-Geral Eleitoral para que ele próprio investigue a prática de crime eleitoral e proponha também uma ação judicial de investigação eleitoral por abuso de poder.

“Segundo o que foi publicado, a carta não contém mensagens de teor natalino, mas uma ode aos supostos avanços do Governo do PT nos últimos anos. E, ainda mais grave, o texto contém uma clara insinuação de benefícios direcionada aos funcionários públicos, cujo teor podemos resumir assim: podem contar com ela (...), com o fim de obter vantagens eleitorais que violam a igualdade de oportunidades entre os eventuais candidatos”, acrescentou. 

Na carta enviada por Dilma aos servidores é enaltecido o trabalho realizado pelos profissionais federais e pincelado o desejo dela continuar no poder no próximo ano. “A dedicação de vocês ampara o meu otimismo com o presente e com o futuro do Brasil”, cita o documento. 

*Com informações do site do PSDB

 

 

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), avalia que a oposição foi a maior beneficiada pelo troca-troca partidário que movimentou a Câmara nas últimas semanas. A criação do Solidariedade, que deve se aliar a Aécio Neves (PSDB) em 2014, é a principal vantagem para a oposição.

"A grande perda de deputados foi de partidos da base. Para o Solidariedade, que tem perfil de oposição, saíram 16 deputados que eram governistas", observou o líder tucano.

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O balanço tucano mostra que o PSDB perdeu quatro deputados e ganhou outros dois. Um dos que deixou o partido, Luiz Nishimori (PR), é suplente e será substituído pela volta de Luiz Carlos Hauly, que era secretário do governo Beto Richa (PSDB). Com isso, os tucanos perderiam apenas um membro de sua bancada, que continua a terceira maior da Câmara.

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