Tópicos | Casa do Cachorro Preto

A Casa Balea, antiga casa do Cachorro Preto, promove um encontro inédito no Recife e em Olinda. O lugar reúne, para um show no próximo domingo (9), as cantoras Gabi da Pele Preta e Isadora Melo. As cantoras prometem, para a apresentação, um repertório especial que será acompanhado pelo violonista Guilherme Eiras.

A ideia para um show conjunto surgiu da admiração mútua entre as artistas. As duas decidiram, então, unir suas diferenças e afinidades em uma apresentação que contará com a pegada política do trabalho de Gabi e com a busca constante de novas poéticas encontrada na música de Isadora.

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O repertório contará com canções como Braseiro e Vestuário, de Isadora; e Tumbeiro e Disque-denúncia, de Gabi; além de surpresas para o público que ambas prepararam juntas. Os ingressos já estão à venda pela internet.

Serviço

Gabi da Pele Preta e Isadora Melo

Domingo (9) | 18h

Casa Balea (Rua Treze de Maio, 99 - Carmo - Olinda)

R$ 20

Olinda ostenta vários títulos, entre eles o de Patrimônio Cultural da Humanidade, 1ª Capital Brasileira da Cultura e também o de 'cidade-dormitório'. Este último, conferido pelo julgamento popular, parece estar sobrepondo-se aos demais em virtude de medidas do poder público que visam ordenar o Sítio Histórico do município. Proibições de funcionamento de bares e uma regulamentação para apresentações artísticas têm implementado uma nova cultura às ruas da cidade alta, antes abundantes em gente, música e boemia: a cultura do 'não pode'.

Como se não bastassem os diversos equipamentos culturais olindenses fechados, ou esperando por reformas há anos, agora, a aplicação de leis como a 4849/92 (Lei de Uso e Ocupação do Solo de Olinda), tem sido feita com mais rigor, retirando as mesas e cadeiras de bares que as colocavam na calçada e proibindo a música ao vivo no Sítio Histórico. As medidas encontram apoio em alguns moradores, que reclamam o sossego em suas residências, mas despertam a preocupação em outros, que temem pela morte da vida boêmia e cultural da cidade. As duas maiores vocações de Olinda - sua cultura viva e sua ocupação predominantemente residencial - estão em rota de colisão. 

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A aposentada Maria Alice dos Anjos vive no Sítio Histórico há 45 anos e apoia o ordenamento. Ela diz não ser "contra os bares" mas, sim, "contra a perturbação" e acredita que o público frequentador de Olinda não entende os limites de uma área residencial: "A história é que aqui 'pode tudo'. O povo acha que tem que ter bagunça". Alice acredita também que falta no poder público um posicionamento mais específico para tratar as questões locais: "O que falta é a gestão sentar com as pessoas pensantes desta cidade e trazer benefícios reais para ela".

Alice foi uma das pessoas contrárias ao projeto Viva Olinda, proposto por artistas e empreendedores locais como resposta ao cada vez maior esvaziamento da cidade. O evento fecharia a Rua do Amparo, aos sábados, para a realização de diversas atividades culturais. Diante da recusa de um grupo de moradores, a proposta foi discutida pela SODECA (Sociedade em Defesa da Cidade Alta), grupo formado por moradores do Sítio Histórico. Edmilson Cordeiro, conselheiro da SODECA, diz que é preciso haver um meio termo entre as diferentes opiniões sobre a movimentação cultural em Olinda, mas reconhece que "existem abusos".

Edmilson revelou que, em alternativa ao Viva Olinda, a prefeitura municipal se propôs a retomar o Arte em Toda Parte, evento realizado por mais de dez anos em que os ateliês abriam suas portas e eram realizadas exposições e diversas atividades culturais em todo a cidade alta. A condição é que sua execução respeite "as condições de mobilidade em todo o Sítio Histórico, bem como a preservação do sossego e qualidade de vida de todos que nele habitam". O projeto ainda não tem data definida para acontecer.

Vocação ameaçada

Uma das vocações mais naturais do Sítio Histórico de Olinda, a de berço da cultura, se vê ameaçada perante tantas regulações. A proibição dos ensaios do sanfoneiro Benedito da Macuca - mestre da cultura popular nordestina com 56 anos de carreira - na calçada de sua própria residência, na Rua do Amparo, é prova disso. Há 18 anos, Seu Benedito tocava sua sanfona, todas as quintas, sentado à sua porta, para ensaiar o seu ofício. Acabava acompanhado de maneira espontânea por outros músicos e por um público que não conseguia resistir à beleza do momento. Nem ao balanço do forró. Mas ele também foi impedido de tocar sua sanfona, segundo uma notificação da Prefeitura, tendo sido, inclusive, ameaçado de ter seu instrumento de trabalho apreendido.

"A gente sempre tocou aqui, com a rua cheia, e nunca teve essa proibição tão drástica assim", lamenta Anísia Gomes, esposa e produtora do músico. Ela explica não haver outro lugar para os ensaios de Benedito e reclama do tratamento dispensado pelo fiscal: "Ele não estava falando com um maloqueiro, Benedito é reconhecido como mestre da cultura nordestina", desabafa. "Eu acho que cultura popular é cultura de rua. Se eu fosse um governante eu apoiaria e daria o incentivo. Tem que ver qual é o tipo de cultura que Olinda merece. Vamos deixar Olinda perder o título de Capital da Cultura para virar esse cemitério?", complementa a produtora.

Na terça (29), a proibição à sanfona de Seu Benedito da Macuca foi retirada, porém, tamanho o estresse da situação, o mestre acabou tendo problemas de saúde. Após um infarto, ele se diz não estar em condições de voltar a tocar: "Hoje eu não tô bem. Fico de madrugada ali em cima, sono não tenho, acabou. Vou começar a cantar, devagarzinho pra não perturbar ninguém, quando chega, esqueci a letra da música." Ele conta das viagens que já fez espalhando o nome do seu Estado e sua cultura pelo Brasil afora: "Em 1980 eu já tava espalhado. Naquela época eu tinha raiva e não infartava", brinca.

Sítio Histórico X dormitório

As opiniões se dividem entre os que residem no Sítio Histórico, ou ainda que têm raízes nele. É o caso do arquiteto e urbanista Natan Nigro. Nascido e criado no lugar, ele ainda possui familiares residentes na Cidade Alta. Natan é a favor da limitação de horários para a música: "Sou a favor de limites sim, pois vivemos em uma área predominantemente residencial e não impor limites de horário para estabelecimentos que podem trazer algum grau de perturbação na vizinhança pode provocar os conflitos, exatamente o que estamos observando em em Olinda hoje". Mas observa: "Nós temos também uma legislação, ao meu ver, ultrapassada e que não corresponde às demandas  e anseios da sociedade hoje. Ela, do ponto de vista da preservação é interessante e eficiente, porém para a vida na cidade, sua cultura e suas especificidades, essa lei hoje é um agente delimitador para a cidade."

Já o artista plástico Raoni Assis, também nascido e criado em Olinda, morador e ex-proprietário da Casa do Cachorro Preto - fechada no último mês de junho a mando da Prefeitura por conta da execução de música ao vivo - diz ter lembranças de uma Olinda bastante diferente da atual: "Olinda pra mim sempre teve essa cara boêmia. Meus pais sempre gostaram de sair na noite. Sempre teve essa movimentação noturna. É uma característica da cidade. Acho estranho pensar numa Olinda sem as cadeiras nas calçadas e sem os noctâmbulos. Não sei de onde tiraram essa ideia da ‘paz dos mosteiros da Índia’. Mas não é o que eu tenho na memória".  

Nota oficial

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura de Olinda se manifestou através de uma nota enviada por sua assessoria. O órgão não foi claro quanto ao questionamento colocado sobre como pretendia realizar a manutenção do Sítio Histórico para que este não corresse o risco de ter sua cultura de rua extinta, mas afirmou que "a atual gestão tem se debruçado com muito empenho na valorização da cultura da cidade. A propósito, reuniões estão sendo realizadas pela prefeitura com todos os segmentos que compõem o Sítio Histórico para dialogar, de forma democrática, sobre o uso e ocupação do solo dentro dos preceitos embasados na harmoniosa convivência entre o poder público e a sociedade. A legislação sobre o tema também está sendo atualizada, de modo a ocorrer uma necessária flexibilização."

Leia a íntegra da nota enviada pela Prefeitura de Olinda:

"Em relação ao texto que circula nas redes sociais acerca da interdição de alguns estabelecimentos comerciais no Sítio Histórico, no último fim de semana, esclarecemos que a Prefeitura de Olinda não teve qualquer participação na decisão. A medida foi adotada pelo Corpo de Bombeiros Militar, uma vez que os pontos comerciais não apresentaram o Atestado de Regularidade (AR), que é expedido pelo referido órgão para funcionamento.

Ressaltamos que o Governo Municipal já está iniciando um diálogo com o comando do Corpo de Bombeiros Militar para tratar do assunto, no sentido de avaliar prazos para que cada ponto comercial possa ter um tempo necessário para se enquadrar às normas legais e de segurança para clientela.  Aproveitamos para informar que a atual gestão tem se debruçado com muito empenho na valorização da cultura da cidade.  A propósito, reuniões estão sendo realizadas pela prefeitura com todos os segmentos que compõem o Sítio Histórico para dialogar, de forma democrática, sobre o uso e ocupação do solo dentro dos preceitos embasados na harmoniosa convivência entre o poder público e a sociedade. A legislação sobre o tema também está sendo atualizada, de modo a ocorrer uma necessária flexibilização.

Num claro sinal de preocupação com as manifestações culturais, a prefeitura realizou o maior e melhor Carnaval dos últimos tempos. O evento foi descentralizado - beneficiando também a população de diversos bairros-, valorizando todos os ritmos locais, como: coco, maracatu, caboclinho, samba, além do tradicional frevo. Uma Base Comunitária Móvel de Videomonitoramento operada pela Guarda Municipal foi ativada desde as prévias para prevenir à ocorrência de distúrbios nas ladeiras da cidade e permaneceu durante os festejos carnavalescos, interagindo com a Polícia Militar. Entre os dias 18 de julho e 03 de agosto, equipes da Secretaria Municipal de Patrimônio e Cultura (Sepac) realizaram escutas e pesquisa de opinião em seis comunidades do município a fim de levantar propostas para o Carnaval de 2018.  

O Conselho Municipal de Cultura elegeu uma nova diretoria, equipamentos culturais passam por manutenção, o Museu do Mamulengo foi devolvido à população, entre outras providências.  A 38ª celebração das Águas de Oxalá, que marca a união do candomblé com o catolicismo, foi um evento que merece registro, sobretudo, pelo clima de paz estabelecido na lavagem das ruas da cidade alta."

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A Casa do Cachorro Preto divulgou que neste domingo (18), entre 16h e 22h, será feito um 'desapego' do seu acervo, peças e produtos do local, que durante 5 anos acumulou diversas obras. Entre os produtos estão camisetas, cartazes, pôsteres, reproduções e alguns objetos de decoração. No dia, haverá descontos no cheque e cartão. No mesmo dia, os representantes da Casa disseram que serão feitas gravações de depoimentos sobre o que o local representou para as pessoas nos seus 5 anos de existência.

O desapego está sendo feito após o anúncio do fechamento do local, até então um dos mais ativos e significativos espaços culturais localizado na cidade que recebeu o título de Primeira Capital Cultural do Brasil. Segundo a Prefeitura de Olinda, o estabelecimento vinha recebendo recorrentes denúncias da vizinhança desde 2013. Segundo os sócios, os planos são de manter um escritório, além de dar uma repaginada na lojinha virtual da Casa do Cachorro Preto.

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Na noite dessa quinta-feira (9), a Casa do Cachorro Preto anunciou o fechamento do espaço devido às exigências da Prefeitura de Olinda. Em nota, os donos da Casa afirmaram que a gestão municipal alegou irregularidades no funcionamento do centro e inadequação das atividades no setor.

Em resposta, a Prefeitura de Olinda justificou que a decisão foi tomada pelos próprios donos do estabelecimento, em face de uma série de irregularidades e descumprimentos à Lei Complementar N.º 013 de 04 de julho de 2002, que trata sobre a Perturbação do Sossego e da Ordem Pública. Além disso, a Prefeitura ressaltou que a medida atende a recomendações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), além das denúncias da vizinhança que são recorrenetes desde 2013.

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Confira a nota na íntegra a seguir:

Casa do Cachorro Preto não atende exigências e decide fechar as portas. Encerramento do estabelecimento comercial, neste momento, deve-se a uma decisão dos seus proprietários, em face a uma série de irregularidades e descumprimentos à Lei Complementar n.º 013 de 04 de julho de 2002, que trata sobre a Perturbação do Sossego e da Ordem Pública.

A Prefeitura de Olinda, na atual gestão, ressalta que nunca se opôs ao propósito inicial da Casa, que deveria funcionar como galeria de arte, estimulando a atividade multicultural na cidade.

A medida atende a recomendações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da Promotoria de Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Urbanismo de Olinda. O órgão atendeu a diversas denúncias, apontando irregularidades na atividade desempenhada pela casa comercial, situada à Rua 13 de Maio, n.º 99, no Sítio Histórico, uma Zona de Proteção Rigorosa (ZPC 1). A ação se baseia também na Lei de Uso e Ocupação do Solo, que também regulamenta o assunto.

O espaço comercial vem sendo alvo, desde 2013, de queixas da vizinhança sob a alegação de poluição sonora, ultrapassando o limite estabelecido de 80 decibéis. No mês de agosto do referido ano, um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Polícia Civil sobre o incômodo causado aos moradores pela casa.

Passado apenas um mês, moradores do entorno produziram um abaixo-assinado e um novo BO, cobrando providências urgentes do poder público. Em novembro, também de 2013, foi formulado o terceiro BO. Contudo, apesar das inúmeras queixas, o local continuou funcionando irregularmente.

Em abril de 2015, a então gestão da Prefeitura de Olinda emitiu um Alvará de Interdição (conforme documento em anexo). Mesmo assim, os proprietários desconsideraram a medida sendo, em outubro de 2015, novamente notificados.

Em 2016, foi reiterada uma exigência para apresentação de projeto acústico do imóvel, mas nenhuma medida para se enquadrar às normas legais foi adotada pelos responsáveis do local. A atual gestão criou um canal de diálogo com o proprietário, no sentido de viabilizar a legalidade do espaço. Não houve avanço e os administradores decidiram suspender o funcionamento.

LeiaJá também

--> Casa do Cachorro Preto anuncia que irá fechar as portas

O Sítio Histórico de Olinda deve perder um de seus principais espaços culturais. A Casa do Cachorro Preto anunciou, na noite desta quinta-feira (8), que irá fechar as portas por determinação da Prefeitura que alegou irregularidades no funcionamento do centro e inadequação das atividades no setor. Os donos do espaço contam, em nota publicada nas redes sociais, que nunca receberam incentivo, e, mesmo assim, foram capazes de atuar por cinco anos recebendo 50 exposições de artistas, além de lançamentos de livros e discos, oficinas, desenhadas, filmes, apresentações teatrais, circo, contações de história, performances, festivais.

Na nota, a Casa informa ainda que irá, no domingo (18), se desfazer do acervo, móveis, peças e produtos. Porém, a loja do espaço deve voltar a funcionar em julho.

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"O sentimento é de tristeza, nos considerávamos parte do contexto do Sítio Histórico"

Em entrevista ao LeiaJa.com, Sheila Oliveira, que é sócia do centro, junto ao artista plástico Raoni Assis, contou que a prefeitura está alegando desacordo apenas com a música ao vivo, porém, no documento pede que todas as atividades sejam encerradas. "Eles vão dizer que só precisava parar com a música ao vivo, alegando perturbação da ordem e inadequação das atividades que vínhamos desenvolvendo, mas não é. Nos mandam cessar as atividades em imediato", disse a mantenedora.

Segundo a sócia, o local faz falta, porém não irá acabar com a proposta. "Nós não consideramos a casa como apenas um endereço, então vamos investir em outras atividades, em outros locais. Temos a casa itinerante, vamos dar fôlego na lojinha, e realizar atividades como fizemos em maio, no shopping", afirmou.

Entretanto, é impossível evitar que o sentimento seja algo diferente da perda do espaço que foi casa para diversas atividades nos últimos cinco anos de funcionamento. "É um lugar que nós cabíamos bem, trabalhávamos as artes de forma integrada. Recebemos festivais, cinema, exposições, lançamentos, bem a cara de Olinda. Nascemos e nos criamos por lá. Primeiro, foi ruim ser tratados dessa forma, passamos três meses tentando um entendimento e não foi possível preservar. Às vezes éramos o único lugar da cidade com atividade cultural. Mas não vamos nos deixar abater, continuaremos juntando a turma da arte e cultura em outros espaços", lamentou Sheila.

Confira a nota íntegra:

A Casa do Cachorro Preto encerra, oficialmente, as atividades no número 99 da rua 13 de maio, em Olinda. Fomos (in)devidamente notificadxs para cessar todas as nossas ações. Durante 5 anos agregamos idéias, imagens, sons, rosnados, balançadas de rabo, experimentamos, quebramos a cara, abrimos uns sorrisos, planejamos, suamos, discutimos, erramos e acertamos muito em tudo isso. Recebemos uma notificação da Prefeitura determinando o nosso fechamento alegando "irregularidade", "perturbação da ordem" e "inadequação das atividades" no setor do Sítio Histórico. Passamos março, abril e maio procurando responder o que não tinha sido perguntado e debater o que foi ignorado.

Procuramos as autoridades para apresentar A Casa, mostrar nossa programação, solicitar orientação para adequação às regras da cidade e nossa disposição e propósito de continuar desenvolvendo nossos trabalhos em Olinda, uma cidade com plena vocação, histórica, boêmia, transgressora, inspiradora, e não merece ficar parada. O reconhecimento público do papel que cumpre A Casa do Cachorro Preto para a cultura, infelizmente, não cabe nos poderes públicos de Olinda na atual conjuntura. Temos plena consciência do que a Casa representa para a cultura contemporânea de nossa cidade, do nosso estado e do país.

Viramos uma referência e espaço para muitos dos artistas das diversas áreas e também para o público da Cidade Patrimônio Histórico Cultural da Humanidade. Ironicamente, somos a principal atividade relacionada à economia criativa, usada pela própria prefeitura em apresentações das possibilidades de uso do perímetro histórico. Ocupamos uma lacuna deixada pelo fechamento dos equipamentos públicos e o uso da cultura como mera atividade de entretenimento. O que grita para gente como a ausência de um equipamento sequer funcionando com atividade regular - não vamos nos aprofundar por aqui nas questões de completa falta de estrutura, iluminação, segurança, banheiros públicos, abastecimento de água, dentre outros requisitos básicos para o convívio coletivo na cidade que se propõe a receber visitantes de várias partes do país e do mundo - perturba muito mais a ordem, com toda certeza.

E Olinda está assim, com vários espaços de atividades diversas sendo compulsoriamente fechados. Não recebemos nenhum incentivo e até então sobrevivemos com o consumo de nossas obras, produtos e atividades pelo nosso público. Em 5 anos fizemos 50 exposições, 16 delas primeiras individuais, 3 leilões de obras de arte, editamos a primeira publicacao da editora A Casa do Cachorro Preto , o Tô Miró, fizemos vários lançamentos de livros e discos, oficinas, desenhadas, filmes, apresentações teatrais, circo, contações de história, performances, festivais. Muitas bandas se formaram por aqui, ensaiaram geral e saíram ganhando o mundo em suas turnês. Recebemos atrações nacionais e internacionais.

Momentos memoráveis de transcendência, criação, encontros e trocas. O conceito e as atividades da Casa são integradas. Um lugar de convivência. Um espaço cultural. Artes visuais, literatura, teatro, circo, música, aqui tem lugar. E pra gente só tem sentido se for assim. Por isso viramos matilha. Cheia de gente que cria, batalha e se junta pras coisas acontecerem. Não temos como permanecer sendo "irregulares". Como todo trabalho, precisamos nos manter, pagar as contas, cuidar e investir no espaço. Para quem vive do que produz, parar por 3 meses inviabiliza a sustentabilidade de qualquer atividade.

Mas como já disse um artista "a crise também é estética". O texto que nos criou alertava: "A casa do cachorro preto não é um espaço. A casa do cachorro preto não é uma casa. A casa do cachorro preto não é uma ideia. Nem um movimento. As casas não se movem. As coisas não se movem. O cachorro corre. O cachorro ladra. E às vezes morde". Não somos um endereço. E da nossa natureza solta, estaremos de andada, passeando com o Cachorro em outros ares. Levar a Casa pra onde a gente for. Cada umx que passou nesse endereço está destinadx a ganir por onde passar. Não vamos parar por aqui. O movimento é constante e ainda temos muita coisa pra ajeitar por dentro e por fora das nossas ideias.

Esse será um chamado pra nos reunir e enfrentar o que tiver de atrasado e retrógrado pela frente. Enquanto estivermos livres vamos nos juntar pra fazer nossos barulhos e nossos rabiscos e nossas mungangas, e tudo mais que a liberdade nos permitir. Por enquanto não teremos novo endereço. Aqui, vamos manter o escritório, a lojinha física e vamos dividir o espaço com outros parceiros, porque nessas horas é importante juntar as forças e focar num caminho. Vamos dar uma turbinada na presença virtual e levar o Cachorro pra passear "onde quiser, o que der, o que for e o que vier.

Quem quer que seja o cachorro e onde quer que seja a casa. Deixamos de ser uma casa e um cachorro. Pra ser matilha solta. Somos uma casa de agregados. E cachorros. E imagens. E ideias. Sendo eles pretos. Mas não só e também".

Desta quinta-feira (10) até o dia 18 de novembro, a Casa do Cachorro promove a última exposição do ano, intitulada Pilhagem. A Coletiva reúne alguns dos artistas que expuseram na Casa durante o ano de 2016 e ainda apresenta outros que já estão programados para 2017. Ao todo, serão reunidos, aproximadamente, trabalhos de 20 artistas.

Este ano Pilhagem traz desenhos em papel, telas, esculturas, madeiras, em óleo, acrílica, aquarela, pastel, posca, nanquim e grafite. Todas as peças expostas estão à venda e a aquisição tem entrega imediata. A lojinha da casa oferece imãs, reproduções de obras de arte, cartazes, camisetas e diversos objetos de arte, exclusivos e de parceiros.

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A Casa do Cachorro Preto

Rua 13 de maio, 99

Cidade Alta- Olinda- PE

De 10 a 18 de dezembro

De Quinta a Domingo | Das 16h às 21h

Em busca de um intercâmbio artístico sobre novos caminhos para a produção de acessórios, o artista Carlos Penna, em parceria com a pernambucana Joana Liberal, traz para Olinda o "Projeto Garimpo". A mostra faz experimentação e promove a liberdade de criação, buscando utilizar os mais diferentes tipos de materiais e técnicas.

Penna apresenta obras marcadas pela singularidade e pelo inusitado. As peças trazem consigo uma história que ultrapassa os conceitos comuns do design de joias, baseando-se no princípio de que não precisam ser necessariamente uma jóia. A sua marca visa sempre brincar com as mais variadas possibilidades de formas, materiais, contextos e usos.  A mostra é gratuita, tem início hoje às 18h e segue até este domingo (19), na Casa do Cahorro Preto.

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Serviço

Projeto Garimpo -Carlos Penna e Joana Liberal

Sexta (17) a Domingo (19)

18h

Gratuito

A Casa do Cachorro Preto

Rua 13 de maio,99 - Cidade Alta, Olinda -PE

 

 

Pelo terceiro ano consecutivo, A Casa do Cachorro Preto terá em cartaz as obras da artista visual, ilustradora e tatuadora Ianah Maia, com a exposição Planta, Bicho e Gente, a partir desta quinta-feira (5). São 21 obras, feitas em suportes orgânicos, à disposição da apreciação do público. O trabalho discute as relações entre os seres por meio de temáticas ligadas à ecologia e filosofias étnica e de gênero.

O conjunto de obras é dividido em três séries. A primeira delas é composta por pinturas em madeira, abordando o elo entre as espécies; a segunda, por montagens visuais que ligam elementos da natureza; e a terceira é o Mostruário de Espécimes Humanas, que consiste numa instalação contendo aquarelas de personagens catalogados de acordo com as temáticas centrais da produção artística de Ianah.

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Serviço

Abertura Planta, Bicho e Gente, por Ianah Maia, com show de Uana Mahin discotecagem com DJ Linda DeMorrir

Quinta (5) | 19h

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de Maio, 99 – Olinda)

Gratuito

Até 29 de maio

No próximo sábado (17), a Casa do Cachorro Preto abre exposição 'Entretanto'. O espaço vai reunir cinco telas em acrílica e 20 ilustrações com diversas técnicas, selecionadas a partir de uma experimentação, que processa o relacionamento, suas limitações, fetiches e inconveniências. As obras são do artista Ayodê França, que tem 31 anos, é ilustrador, animador e designer.

Segundo o artista, as obras mostram os mais profundos desejos. “Desta vez quero apresentar meus desenhos como se estivesse expondo os mais profundos desejos reprimidos e toda a promiscuidade pra ver o que se revela disso tudo”, conta. O artista utiliza um jogo de significados no título da exposição. “Entretanto é o tempo intermediário do que criei e produzi desde a última  exposição e também um “porém” que é justamente o que existe entre a obra e quem a aprecia”, explica Ayodê.

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Seus traços estampam vários cartazes, camisetas e logomarcas das atividades da Casa do Cachorro Preto. Seus desenhos animam curtas premiados como Hotel do Coração Partido, Abrupto e O Gaivota. É de Ayodê também as ilustrações do projeto Cine de Bolso nas edições de Brasília Teimosa, Patio de São Pedro e Teatro Santa Isabel, da Editora Paes, o cartaz premiado do Festival Nação Cultural.

Abertura da Exposição ENTRETANTO de Ayodê França

Sábado (17) | 18h

Casa Do Cachorro Preto (Rua Treze de Maio, 99 - Carmo, Olinda)

Com informações da assessoria

A galeria Casa do Cachorro Preto sedia, a partir do próximo sábado (11), a exposição Cores Curvas Livres. A mostra conta com 35 obras inéditas, do artista Beto França, e retratam o corpo feminino, utilizando técnicas de Aquarela. A exposição segue em cartaz de quinta a domingo, até o dia 3 de maio. A abertura da exposição contará com o agito dos DJs Xuana e Fininho.

Serviço

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Cores Curvas Livres 

Sábado (11) | 18h

Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99, Cidade Alta – Olinda)

Gratuita

(81) 3493 2443

O talento do artista Sérgio Cezar chega ao Recife neste sábado (10), às 18h. Conhecido como 'o arquiteto do papelão', o carioca brinca de fazer arte com materiais que, por vezes, seriam descartados pela maioria das pessoas. A exposição Todos os dons - reciclando o olhar traz parte do material do artista e será realizada na Casa do Cachorro Preto, em Olinda. 

Sérgio Cezar possui uma grande diversidade em sua forma de construir obras. Casas, sobrados, cortiços, bairros, barracos, botecos, esculturas, instações e até mesmo favelas inteiras estão no acervo de peças feitas pelo artistas com sucata. Em suas obras, o arquiteto do papelão busca chamar atenção para um novo olhar sobre os materiais, questões ambientias e sociais. É dele o cenário da abertura da novela Duas Caras (2007) e do clipe Segue o Som de Vanessa da Mata (2015).

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Na exposição, são seis esculturas, uma luminária e bolsas, sendo tudo feito com a reciclagem do papelão. Além disso, os visitantes poderão ver ainda desenhos e pinturas em tecidos. Aos 57 anos, Sérgio leva consigo desde criança o significado do que é reciclagem. Ainda na exposição, o artista, que também é conhecido por ter desenvolvido a técnica de pintura em tecido sobre modelos vivos, fará Sudários (em referência ao pano em que ficaram impressos os traços de Jesus).

No final de semana seguinte, nos dias 17 e 18, Sérgio ministra uma oficina de esculturas de papelão. As aulas serão ministradas em apenas 1 turma, das 14h às 18h,  e as vagas são limitadas. Os interessados devem pagar uma taxa de matrícula de R$ 250 enviar um e-mail para acasadocachorropreto@gmail.com.

Serviço

Abertura da exposição Todos os dons - Reciclando o Olhar - Sérgio Cezar

Com DJ Ravi Moreno

Sábado (10) | 18h

A Casa Do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 - Cidade Alta)

(81) 9823 6269

Artistas que exibiram seus trabalhos na galeria da Casa do Cachorro Preto se reúnem na terceira edição da exposição Pilhagem. Além deles, a mostra também reúne nomes que irão expor suas obras no próximo ano no espaço localizado no sítio histórico de Olinda.

Entre os nomes presentes na mostra estão Ayodê França, Arbos, Beto França, Carol Merlo, Daaniel Araújo, Gabriel Azevedo, Greg, João Lin, Kelen Linck, Luiza Branco, Manu Purdia, Maurício Castro, Philipe Sidartha, Raoni Assis, Shiko, Teresa Dequinta, Valeria Rey Soto e Zeroff. A abertura acontece no próximo sábado (22), com discotecagem do DJ Ravi Moreno às 18h. A exposição vai até o dia 21 de dezembro.

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“Como fazemos todo ano, iniciamos em novembro a exposição que é um encontro para celebrar o encerramento do ano e anunciar as boas novas do próximo. É como se fosse um catálogo exposto. E ao mesmo tempo oferecemos ao nosso público boas opções de presentes de final do ano em obra de arte”, explica Raoni Assis, artista, curador e coordenador d'A Casa do Cachorro Preto.

O público encontra uma variedade de técnicas e ingredientes nos trabalhos, que utilizam suporte como tela, papel, madeira e azulejo. Todas as obras estarão a venda.

Serviço
Exposição Pilhagem

Até 21 de dezembro

Quinta a domingo | 16h às 21h 

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 - Olinda)

*Com informações da assessoria

A cantora e compositora Ana Ghandra lançará neste domingo (17) o seu novo EP, intitulado Slowly. A apresentação é gratuita será realizada na Casa do Cachorro Preto, localizada em Olinda, às 19h. Os portões da casa de show abrem às 17h ao som do DJ Ravi Moreno, que fará a abertura e o encerramento do evento. 

Para o show, foi montada uma banda formada por músicos que em sua maioria participaram da gravação do EP: Ana Ghandra: voz, violão e guitarra, Paes: baixo, vocais e efeitos, Cássio Sales (Cosmo Grão): bateria, Fábio Barros: guitarra, Antônio Nogueira: teclado, escaleta e guitarra e as participações de Marina Silva (Team Radio): vocais e Márcio Oliveira (Bande Dessinée): trompete. 

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Na galeria da Casa do Cachorro Preto também haverá uma exposição do artista plástico Maurício Castro. A exposição conta com 30 gravuras em linóleo, produzidas nos dois últimos anos. Outro destaque são algumas obras em metal, criadas em 1996.

Serviço

Show de Lançamento do EP Slowly de Ana Ghandra

Domingo | às 17h

Casa do Cachorro Preto (Rua Treze de Maio, 99, Carmo)

Gratuito 

(81) 9999 3899

 

Os artistas Manu Purdia e Anabella López, que estão com exposição na Casa do Cachorro Preto, em Olinda, prepararam uma oficina com conceitos, desenvolvimento e técnicas de ilustrações para este mês de julho. As aulas serão realizadas neste sábado (19) e domingo (20), das 14h às 17h. A turma será limitada a 15 vagas, e a inscrição custa R$ 200.

Durante as aulas serão utilizados papéis em tamanho A3, canetas, pincéis e tintas. A ideia é abordar técnicas de dimensão, profundidade, tamanho, plano, assim como, a criação de personagens a partir das formas.

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Cachorro Preto sedia exposição argentina pela primeira vez

Serviço

Oficina de Ilustração Ilustrando Sonhos

Sábado (19) e domingo (20) | 14h às 17h

Casa do Cachorro Preto 

R$ 200

No próximo sábado (5), às 18h, a galeria da Casa do Cachorro Preto, em Olinda, abre sua primeira exposição internacional intitulada, Leyendo Sonhos, das argentinas Anabella López e Manu Purdia. A exposição traz originais e livros ilustrados pelas artistas, que também são professoras de design gráfico e ilustração em Buenos Aires. A entrada é gratuita.

O lançamento da mostra contará ainda com DJ Ravi Moreno e o argentino Leon Selector para animar musicalmente a casa. A visitação à exposição poderá ser feita até o dia 27 de julho, de quinta a domingo, das 6h às 21h. Nos trabalhos apresentados são utilizados diferentes tipos de materiais e técnicas mistas, tais como aquarela, gouache, acrílicos, gesso, tintas, lápis e transfer, entre outros.

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As obras fazem parte dos livros O poço e outras histórias de terror, Fábulas Argentinas, Le feuit et seu vent, O canhão o homem feliz, Criaturas Fantásticas portenhas, e O Rouxinol, todos de autoria de Anabella López e Manu Purdia.

Oficina Ilustrando Sonhos

Aproveitando a passagem das argentinas em Olinda, a Casa do Cachorro Preto vai oferecer também nos dias 19 e 20 de julho uma oficina de ilustração. Nesta atividade serão trabalhados conceitos, desenvolvimento e técnicas de ilustrações. A participação é por meio de inscrição e as vagas são limitadas.

Serviço

Exposição Leyendo Sonhos, de Anabella Lopes e Manu Purdia

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 - Cidade Alta)

Sábado (5) | 18h

Gratuito

(81) 3493 2443

Este domingo (29) é o último dia para conferir a exposição Terrores noturnos e um pouco de nudez, da pernambucana Tainá Tamashiro. Esta é a primeira vez que designer expõe seu trabalho, apesar de desenhar desde criança. A mostra está em cartaz na Casa do Cachorro Preto, em Olinda, a partir das 17h. A entrada é gratuita.

Tainá produziu 21 desenhos em nanquim, impressas em serigrafia, pintadas com lápis ou em pastel seco. Em algumas obras foram utilizadas tinta acrílica para serigrafia. Para encerrar sua a exposição, a banda Daniel Podsk Quartet tocará músicas em um improviso que irá misturar jazz, músicas brasileiras e elementos da música regional pernambucana.

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Serviço

Encerramento da exposição Terrores noturnos e um pouco de nudez, com show da banda Daniel Podsk Quartet

Domingo (29) | 17h

Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 – Cidade Alta/Olinda

Gratuito

Nos dias 24 e 31 de maio o ilustrador e artista visual Beto França ministra um curso de aquarela na Casa do Cachorro Preto, em Olinda. As aulas serão realizadas das 14h às 17h e contará com detalhes da técnica de pintura em dois módulos. A inscrição custa R$ 200 à vista, ou, R$ 230 parcelado. 

No primeiro sábado, os alunos terão noções de como pintar com aquarela, o uso dos papeis, pincéis, monocromático, machas e texturas. Na segunda e última parte do curso, as cores entram e serão trabalhadas também em sombreados multicoloridos. Integram os cronogramas das aulas, mancha no papel, transparência e luz, texturas e controle de volumes. 

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Beto França possui especialização em desenho e pintura pela Quanta Academia de Artes em São Paulo. Com passagem nos principais jornais do Recife, França participou recentemente da exposição Ilustra Recife, onde apresentou ao público o seu processo criativo. Seus traços já ilustraram os livros Fotolibras - Guia para a elaboração e implementação de projetos

Serviço 

Curso Aquarela com Beto França 

24 e 31 de maio; 14h às 17h

R$ 200 à vista, ou, 2x R$ 115

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 – Cidade Alta

beto2franca@gmail.com | acasadocachorropreto@gmail.com

A segunda temporada de exibições do Cine Direto, que traz desta vez o tema Vivências e Sobrevivência e três filmes na programação, começa nesta quinta-feira (8) na Casa do Cachorro Preto, na Cidade Alta de Olinda, às 20h. A mostra propõe desta vez lançar um debate sobre filmes que narram e testemunham formas de vida em diferentes circunstâncias, épocas e continentes. A entrada é gratuita. 

O primeiro filme a ser exibido será O Homem Urso, dirigido pelo cineasta alemão Werner Herzog. A obra produzida nos EUA é uma intensa experiência que reflete a relação entre homem e natureza e registra a vida e a morte do ecologista Timothy Treadwell, que durante 13 verões conviveu com ursos selvagens no Parque Nacional e Reserva Katmai, Alasca. 

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Em outubro de 2003, os restos mortais de Treadwell e de sua namorada foram encontrados por um piloto de helicóptero, no que ficou registrado como o primeiro ataque de urso naquela região. O documentário foi contemplado com prêmios como o da Associação de Críticos de Chicago, da Flórida, Nova York e Toronto.

Serviço

Cine Direto - O Homem Urso

Quinta (8) | 20h

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de Maio, 99, Cidade Alta – Olinda)

Gratuito

PROGRAMAR - 1º DE MAIO - 10H30

A pré-estreia do curta-metragem O Gaivota, animação em 2D de Raoni Assis, será realizada nesta quinta-feira (1º), às 20h, na Casa do Cachorro Preto, em Olinda, e contará com exibição de outros curtas. O filme conta com recursos do Funcultura Audiovisual e tem entre os apoiadores o Portomídia, o Estúdio Base e a produtora Contratempo. A entrada é gratuita.

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O filme de Raoni Assis foi concluído e está em finalização em DCP para iniciar sua distribuição em festivais. A história trata da relação de um trabalhador e do seu apego, das suas frustrações e das suas nostálgicas. Um dos destaques da obra é a trilha sonora. Uma das músicas foi composta por Raoni Assis e Juliano Holanda, e é cantada por Expedito Baracho, e outra é da banda Variant.

O curta foi concebido, elaborado, produzido e animado por artistas e produtores que fazem parte da Casa do Cachorro Preto. O Gaivota tem roteiro de direção de Raoni Assis, produção executiva de Manuela Andrade, direção de arte e animação de Ayodê França, edição de Paulo Leonardo e edição de som de Ravi Moreno. 

Serviço

Pré estreia do curta O Gaivota, de Raoni Assis

Quinta-feira (1º), às 20h

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 – Cidade Alta de Olinda)

Gratuito

(81) 3493 2443

Curtas que serão exibidos:

Expresso, de Paulo Leonardo

Somos somos, de Paulo Leonardo

Reminiscências, de Clarissa Machado

O Papa-figo, de Paulo Leonardo

Hotel do coração partido, de Raoni Assis

Abrupto, de Ayodê França e Paulo Leonardo

O Gaivota, de Raoni Assis

 

Neste sábado (12), às 17h, o ilustrador e designer Gregório de Holanda Vieira, mais conhecido como Greg, vai expor obras inéditas n'A Casa do Cachorro Preto, em Olinda. A exposição fica aberta para visitação de quinta a domingo e segue até o dia 4 de maio.

Intitulada de GREG/LOMBRA, a mostra terá 30 obras com desenhos soltos e sem temas definidos. Apesar disso, nada foi feito ao acaso. As ilustrações são bem posicionadas esteticamente e exprimem fortes opiniões políticas e sociais.

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O artista é ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais, como Best News Paper Design, Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo e World Press Cartoon. Hoje trabalha em um jornal de Pernambuco.

Serviço

Exposição GREG/LOMBRA

Sábado (12) a 4 de maio | 17h

A Casa do Cachorro Preto (Rua Treze de Maio, 99 - Olinda)

Gratuito

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