Tópicos | Sítio Histórico de Olinda

A atmosfera do Carnaval 2024, que já toma conta das ladeiras de Olinda, vai reunir no Sítio Histórico da cidade, nesta quinta-feira (14), a partir das 18h, foliões e demais apreciadores da cultura popular para uma festa de cores e muita alegria. O movimento, que conta com o apoio da Prefeitura de Olinda, faz parte das comemorações pelo Dia Nacional do Frevo. A iniciativa destaca o ritmo, que é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

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Na programação, a Troça Pitombeira dos Quatro Cantos vai se encontrar com o Clube Elefante, assinalando o propósito de exaltar as tradições e não deixar ninguém parado. O encontro acontece no efervescente polo dos Quatro Cantos, no traçado das ruas do Amparo, Prudente de Morais, Bernardo Vieira de Melo e Ladeira da Misericórdia. O tempero da folia fica por conta, também, da Orquestra Henrique Dias, igualmente presente na memória afetiva e calendário festivo da cidade.

O Dia Nacional do Frevo, comemorado em 14 de setembro, é uma homenagem ao principal marco cultural e artístico do estado de Pernambuco. A Secretaria Municipal de Patrimônio, Cultura e Turismo (Sepactur) estará à frente de outras atividades celebrativas, no decorrer deste mês.

SERVIÇO:

- Dia Nacional do Frevo, em Olinda, com encontro da Pitombeira e Elefante

- Quinta-feira (14), a partir das 18h

- Quatro Cantos – Sítio Histórico

Começa, em 13 de setembro, a quinta edição do Pequeno Encontro da Fotografia, em Olinda. Até o dia 15, o evento promove exposições, palestras e oficinas. As mostras terão entrada gratuita, já para participar das demais atividades, será necessário fazer um pré-cadastro. 

As mostras de foto dentro do evento acontecerão simultaneamente nas ruas do Amparo, Prudente de Morais, Treze de Maio, São Bento e 27 de Janeiro, todas no Sítio Histórico. Com visitação gratuita, o público terá de 8h à meia-noite para conferir os trabalhos expostos. 

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Já as oficinas e palestras acontecem no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC), no Mercado Eufrásio Barbosa, na Casa do Turista, no Pátio do Mercado da Ribeira e na Praça de São Pedro. Para participar é preciso fazer um pré-cadastro disponível no site do festival. A programação completa também pode ser conferida na página. 

Serviço

5º Pequeno Encontro da Fotografia

13 a 15 de setembro 

Olinda

Gratuito



Foto: Alice Mafra/Secom Olinda

Três bicas seculares localizadas no Sítio Histórico de Olinda foram reinauguradas na manhã desta terça-feira (11). As fontes, integrantes do patrimônio e da memória afetiva da cidade, foram revitalizadas por meio de uma parceria do município com o Governo Federal, com investimentos na ordem de R$ 227 mil. O trabalho incluiu a reforma geral das áreas frontais e pisos, além de drenagem, pintura, nova iluminação e a instalação de filtros especiais para tratamento da água, que agora passa a ser potável e fica à disposição da população.

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Foram beneficiadas com a reforma as bicas de São Pedro, do Rosário e dos Quatro Cantos, que datam do início do século XVI.  “Após tantos anos maltratadas e sem qualquer serventia, nós temos a alegria de entregar as bicas para os olindenses e todos aqueles que nos visitam. São locais pelos quais a população tem muito carinho e que promovem um resgate do nosso passado”, afirmou o prefeito do município, Professor Lupércio.

Pelo projeto, executado pela Prefeitura de Olinda, as fontes receberam filtros dosadores de cloro, permitindo que a água seja tratada e adequada para a utilização. O convênio faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), voltado para o segmento das cidades históricas. A Prefeitura de Olinda também chamou atenção para a necessidade de conscientização da população para não pichar e nem jogar lixo no local.

Lançado na manhã desta terça (7), o tema do Carnaval 2018 de Olinda faz referência à grandeza de seu povo e história. Carnaval em terra de gigantes pretende exaltar a cultura olindense numa festa que prioriza sua participação. Mas, ultimamente, o que se tem visto no Sítio Histórico da Cidade é um conflito entre alguns moradores e fazedores de cultura que acabam disputando o espaço.

Diante das reclamações de perturbação de parte dos residentes do Sítio Histórico, algumas medidas vêm sendo tomadas, por parte do poder municipal e do Ministério Público, como a proibição de som eletrônico e retirada de cadeiras das calçadas - esta última impossibilitou, inclusive, os tradicionais ensaios de Seu Benedito da Macuca, realizados em frente à sua casa. Para as prévias carnavalescas, os grupos e agremiações podem ensaiar desde que não façam uso de som amplificado, não usem estruturas como palcos e que não ultrapassem o limite das 20h30.

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O Prefeito de Olinda, Professor Lupércio, falou ao LeiaJá sobre o embate instaurado na cidade: “É natural, quando começa uma requalificação, existirem esses conflitos. A gente já teve uma conversa com os moradores, com os donos de bares e restaurantes, para que a gente entre em um consenso”. O gestor garantiu que os trabalhos vêm sendo elaborados no sentido de atender a ambas as partes: “A gente está tendo um cuidado muito grande e sabemos até onde vai o nosso limite e o limite dos moradores e comerciantes. Mas a gente não pode perder o controle da cidade nem deixar que os moradores percam sua tranquilidade e nem que os comerciantes deixem de arrecadar.”

O Secretário de Cultura e Patrimônio da cidade, Gilberto Sobral, também falou sobre a problemática: “O que estava acontecendo em Olinda era uma invasão de jovens que vinham pra cidade não para se divertir, mas para fazer bagunça. Aí, a polícia tomou medidas sérias para poder disciplinar isso até para que a gente não deixe a coisa aumentar para o Carnaval”. Sobral citou, como resultado positivo das intervenções já realizadas, o Festival de Tapioca realizado no último fim de semana: “Os moradores, que são mais atentos a essa movimentação, para que não prejudique o caráter residencial da cidade, desceram participaram dos shows e do festival. Então, é essa cultura que o Sítio Histórico precisa, é a cultura popular, é a cultura que tem a cara de olinda, e é isso que a prefeitura vai perseguir para que a cidade não perca sua característica”.

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Acompanhada de seu violão, Cátia de França se apresenta em Olinda no dia 14 de outubro, às 21h. No quintal do Mourisco Casbah, localizado no Sítio Histórico da cidade, a artista apresentará um repertório com as canções do álbum 'Hóspede da Natureza', lançado em 2016. Os valores dos ingressos variam entre R$ 40 e R$ 15.

O show contará com a participação do músico Juliano Holanda. Na ocasião, Cátia passeiará por diversos ritmos, que vão do reggae ao bumba-meu-boi. "Além da sonoridade diversa, esse trabalho tem influência da literatura de Henry David Thoreau e Manoel de Barros. A identidade é multifacetada, uma radiografia, um caleidoscópio de quem sou eu", conta a compositora.

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Serviço

Cátia de França

Sábado (14)| 21h

Mourisco Casbah (Rua 27 de Janeiro, 7 , Carmo, Olinda)

1o Lote 
R$ 30 (inteira)
R$ 15 (meia entrada)

2o Lote 
R$ 40 (inteira)
R$ 20 (meia entrada)

A partir do dia 18 de outubro, o Maracatu Nação Estrela Brilhante de Igarassu dá início aos ensaios para o segundo ano do 'Bloco Alafia'. Os encontros serão no Mercado da Ribeira, localizado no Sítio Histórico de Olinda, às quartas-feiras, sempre às 20h.

Os ensaios serão abertos para batuqueiros e amantes do maracatu de baque virado. A ideia é promover a interação e a participação de mulheres na percussão do Estrela de Igarassu, pois a tradição da nação não permite figuras femininas em seu batuque.

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"A ideia é agregar as pessoas e brincar todo mundo junto. Lá é permitido mulher tocar. Se alguém também quiser dançar no maracatu, no Carnaval, melhor ainda. Toca no Alafia e dança na nação", explica Gilmar Santana, mestre e presidente da agremiação.

Serviço

Abertura dos ensaios do Bloco Alafia - Nação Estrela Brilhante de Igarassu

Quarta-feira (18)| 20h

Mercado da Ribeira (Sítio Histórico de Olinda)

Gratuito

Olinda ostenta vários títulos, entre eles o de Patrimônio Cultural da Humanidade, 1ª Capital Brasileira da Cultura e também o de 'cidade-dormitório'. Este último, conferido pelo julgamento popular, parece estar sobrepondo-se aos demais em virtude de medidas do poder público que visam ordenar o Sítio Histórico do município. Proibições de funcionamento de bares e uma regulamentação para apresentações artísticas têm implementado uma nova cultura às ruas da cidade alta, antes abundantes em gente, música e boemia: a cultura do 'não pode'.

Como se não bastassem os diversos equipamentos culturais olindenses fechados, ou esperando por reformas há anos, agora, a aplicação de leis como a 4849/92 (Lei de Uso e Ocupação do Solo de Olinda), tem sido feita com mais rigor, retirando as mesas e cadeiras de bares que as colocavam na calçada e proibindo a música ao vivo no Sítio Histórico. As medidas encontram apoio em alguns moradores, que reclamam o sossego em suas residências, mas despertam a preocupação em outros, que temem pela morte da vida boêmia e cultural da cidade. As duas maiores vocações de Olinda - sua cultura viva e sua ocupação predominantemente residencial - estão em rota de colisão. 

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A aposentada Maria Alice dos Anjos vive no Sítio Histórico há 45 anos e apoia o ordenamento. Ela diz não ser "contra os bares" mas, sim, "contra a perturbação" e acredita que o público frequentador de Olinda não entende os limites de uma área residencial: "A história é que aqui 'pode tudo'. O povo acha que tem que ter bagunça". Alice acredita também que falta no poder público um posicionamento mais específico para tratar as questões locais: "O que falta é a gestão sentar com as pessoas pensantes desta cidade e trazer benefícios reais para ela".

Alice foi uma das pessoas contrárias ao projeto Viva Olinda, proposto por artistas e empreendedores locais como resposta ao cada vez maior esvaziamento da cidade. O evento fecharia a Rua do Amparo, aos sábados, para a realização de diversas atividades culturais. Diante da recusa de um grupo de moradores, a proposta foi discutida pela SODECA (Sociedade em Defesa da Cidade Alta), grupo formado por moradores do Sítio Histórico. Edmilson Cordeiro, conselheiro da SODECA, diz que é preciso haver um meio termo entre as diferentes opiniões sobre a movimentação cultural em Olinda, mas reconhece que "existem abusos".

Edmilson revelou que, em alternativa ao Viva Olinda, a prefeitura municipal se propôs a retomar o Arte em Toda Parte, evento realizado por mais de dez anos em que os ateliês abriam suas portas e eram realizadas exposições e diversas atividades culturais em todo a cidade alta. A condição é que sua execução respeite "as condições de mobilidade em todo o Sítio Histórico, bem como a preservação do sossego e qualidade de vida de todos que nele habitam". O projeto ainda não tem data definida para acontecer.

Vocação ameaçada

Uma das vocações mais naturais do Sítio Histórico de Olinda, a de berço da cultura, se vê ameaçada perante tantas regulações. A proibição dos ensaios do sanfoneiro Benedito da Macuca - mestre da cultura popular nordestina com 56 anos de carreira - na calçada de sua própria residência, na Rua do Amparo, é prova disso. Há 18 anos, Seu Benedito tocava sua sanfona, todas as quintas, sentado à sua porta, para ensaiar o seu ofício. Acabava acompanhado de maneira espontânea por outros músicos e por um público que não conseguia resistir à beleza do momento. Nem ao balanço do forró. Mas ele também foi impedido de tocar sua sanfona, segundo uma notificação da Prefeitura, tendo sido, inclusive, ameaçado de ter seu instrumento de trabalho apreendido.

"A gente sempre tocou aqui, com a rua cheia, e nunca teve essa proibição tão drástica assim", lamenta Anísia Gomes, esposa e produtora do músico. Ela explica não haver outro lugar para os ensaios de Benedito e reclama do tratamento dispensado pelo fiscal: "Ele não estava falando com um maloqueiro, Benedito é reconhecido como mestre da cultura nordestina", desabafa. "Eu acho que cultura popular é cultura de rua. Se eu fosse um governante eu apoiaria e daria o incentivo. Tem que ver qual é o tipo de cultura que Olinda merece. Vamos deixar Olinda perder o título de Capital da Cultura para virar esse cemitério?", complementa a produtora.

Na terça (29), a proibição à sanfona de Seu Benedito da Macuca foi retirada, porém, tamanho o estresse da situação, o mestre acabou tendo problemas de saúde. Após um infarto, ele se diz não estar em condições de voltar a tocar: "Hoje eu não tô bem. Fico de madrugada ali em cima, sono não tenho, acabou. Vou começar a cantar, devagarzinho pra não perturbar ninguém, quando chega, esqueci a letra da música." Ele conta das viagens que já fez espalhando o nome do seu Estado e sua cultura pelo Brasil afora: "Em 1980 eu já tava espalhado. Naquela época eu tinha raiva e não infartava", brinca.

Sítio Histórico X dormitório

As opiniões se dividem entre os que residem no Sítio Histórico, ou ainda que têm raízes nele. É o caso do arquiteto e urbanista Natan Nigro. Nascido e criado no lugar, ele ainda possui familiares residentes na Cidade Alta. Natan é a favor da limitação de horários para a música: "Sou a favor de limites sim, pois vivemos em uma área predominantemente residencial e não impor limites de horário para estabelecimentos que podem trazer algum grau de perturbação na vizinhança pode provocar os conflitos, exatamente o que estamos observando em em Olinda hoje". Mas observa: "Nós temos também uma legislação, ao meu ver, ultrapassada e que não corresponde às demandas  e anseios da sociedade hoje. Ela, do ponto de vista da preservação é interessante e eficiente, porém para a vida na cidade, sua cultura e suas especificidades, essa lei hoje é um agente delimitador para a cidade."

Já o artista plástico Raoni Assis, também nascido e criado em Olinda, morador e ex-proprietário da Casa do Cachorro Preto - fechada no último mês de junho a mando da Prefeitura por conta da execução de música ao vivo - diz ter lembranças de uma Olinda bastante diferente da atual: "Olinda pra mim sempre teve essa cara boêmia. Meus pais sempre gostaram de sair na noite. Sempre teve essa movimentação noturna. É uma característica da cidade. Acho estranho pensar numa Olinda sem as cadeiras nas calçadas e sem os noctâmbulos. Não sei de onde tiraram essa ideia da ‘paz dos mosteiros da Índia’. Mas não é o que eu tenho na memória".  

Nota oficial

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura de Olinda se manifestou através de uma nota enviada por sua assessoria. O órgão não foi claro quanto ao questionamento colocado sobre como pretendia realizar a manutenção do Sítio Histórico para que este não corresse o risco de ter sua cultura de rua extinta, mas afirmou que "a atual gestão tem se debruçado com muito empenho na valorização da cultura da cidade. A propósito, reuniões estão sendo realizadas pela prefeitura com todos os segmentos que compõem o Sítio Histórico para dialogar, de forma democrática, sobre o uso e ocupação do solo dentro dos preceitos embasados na harmoniosa convivência entre o poder público e a sociedade. A legislação sobre o tema também está sendo atualizada, de modo a ocorrer uma necessária flexibilização."

Leia a íntegra da nota enviada pela Prefeitura de Olinda:

"Em relação ao texto que circula nas redes sociais acerca da interdição de alguns estabelecimentos comerciais no Sítio Histórico, no último fim de semana, esclarecemos que a Prefeitura de Olinda não teve qualquer participação na decisão. A medida foi adotada pelo Corpo de Bombeiros Militar, uma vez que os pontos comerciais não apresentaram o Atestado de Regularidade (AR), que é expedido pelo referido órgão para funcionamento.

Ressaltamos que o Governo Municipal já está iniciando um diálogo com o comando do Corpo de Bombeiros Militar para tratar do assunto, no sentido de avaliar prazos para que cada ponto comercial possa ter um tempo necessário para se enquadrar às normas legais e de segurança para clientela.  Aproveitamos para informar que a atual gestão tem se debruçado com muito empenho na valorização da cultura da cidade.  A propósito, reuniões estão sendo realizadas pela prefeitura com todos os segmentos que compõem o Sítio Histórico para dialogar, de forma democrática, sobre o uso e ocupação do solo dentro dos preceitos embasados na harmoniosa convivência entre o poder público e a sociedade. A legislação sobre o tema também está sendo atualizada, de modo a ocorrer uma necessária flexibilização.

Num claro sinal de preocupação com as manifestações culturais, a prefeitura realizou o maior e melhor Carnaval dos últimos tempos. O evento foi descentralizado - beneficiando também a população de diversos bairros-, valorizando todos os ritmos locais, como: coco, maracatu, caboclinho, samba, além do tradicional frevo. Uma Base Comunitária Móvel de Videomonitoramento operada pela Guarda Municipal foi ativada desde as prévias para prevenir à ocorrência de distúrbios nas ladeiras da cidade e permaneceu durante os festejos carnavalescos, interagindo com a Polícia Militar. Entre os dias 18 de julho e 03 de agosto, equipes da Secretaria Municipal de Patrimônio e Cultura (Sepac) realizaram escutas e pesquisa de opinião em seis comunidades do município a fim de levantar propostas para o Carnaval de 2018.  

O Conselho Municipal de Cultura elegeu uma nova diretoria, equipamentos culturais passam por manutenção, o Museu do Mamulengo foi devolvido à população, entre outras providências.  A 38ª celebração das Águas de Oxalá, que marca a união do candomblé com o catolicismo, foi um evento que merece registro, sobretudo, pelo clima de paz estabelecido na lavagem das ruas da cidade alta."

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“Aqui em 10 de novembro de 1710 Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito da fundação da república entre nós” está escrito em uma estrela no topo das Ruínas do Senado, monumento localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Os turistas, que a todo momento passam e fotografam a estrutura, em breve estarão se perguntando “aqui onde?”.

As Ruínas do Senado estão sumindo, como denunciam os moradores do Sítio Histórico da cidade. Já não existe muito do monumento, que é um pedaço de parede externa da fachada do antigo Prédio do Senado. Mas pessoas estariam diminuindo ainda mais a construção e retirando pedaços de pedras na calada da noite.

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Olinda celebra o fato de que, naquele local, em 10 de novembro de 1710, Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito de República no Brasil, que eclodiu na Guerra dos Mascates. Em Olinda, o dia 10 de novembro é o feriado do 1º Grito de República no Brasil.

O Seu Genésio Reis, 75 anos, é artista plástico e trabalha bem em frente às ruínas. Ele conta que o caso, a retirada de pedras da estrutura, já foi relatada às autoridades. “Já procuramos a prefeitura e nada. Dia desses é que vieram aqui de um órgão e tiraram algumas pedras que estavam no chão. Estava cheio de pedras aqui”, conta, apontando pra lateral da estrutura.

A esposa de Genésio e também artista plástica Rose de Presbítero conta que viu o vandalismo pela primeira vez há cerca de dois meses. “Vi três homens no local, dois tirando e um levando. Eles saíram com um saco e achei aquilo muito estranho. Aí, há mais ou menos duas semanas, vi dois homens fazendo aquilo de novo”, ela lembra. 

Mesmo com a tal limpeza que Genésio viu, é possível observar muitos pedaços de pedra ao chão e areias entre as pedras do monumento, revelando uma mudança recente no concreto. Essa deterioração é percebida apenas de um dos lados, enquanto o outro ainda não foi avariado. As ruínas também estão pichadas.

Além disso, plantas também crescem e preocuparam os olindenses. “A árvore criou raiz, a raiz já está bem profunda nas ruínas e está abrindo no meio. E está saindo ramificações na frente também, de dentro da parede”, denuncia Rose.

A reportagem do Portal LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura de Olinda para obter informações sobre que medidas serão tomadas, mas até a edição desta matéria não houve retorno.

Abordagem de moto, a cavalo, com arma de fogo e invasão às residências. Essas formas de roubos e assaltos têm sido verificadas com uma frequência quase que constante em Olinda. Assustada, a população tem apelado para a união entre os moradores para que, coletivamente, possam reforçar a segurança no local seja estreitando o elo entre si ou contando com o apoio policial da Companhia Independente de Apoio ao Turista (CIATur) do município. 

Moradores montaram um grupo no Facebook com o intuito de mobilizar a população no intuito de, além de montar estratégias para driblar a insegurança e se protegerem. O Eu Morador de Olinda possui quase mil pessoas e, de acordo com Rodrigo Edipo, há também um grupo no WhatsApp onde relatos da violência são comunicados. “O Sítio Histórico era um lugar tranquilo, mas de uns quatro meses para cá tem ficado cada vez mais frequente a violência por aqui. Em apenas dois meses, somente entre a travessa e a Rua do Bonfim, foram registrados 40 assaltos”, aponta a alta estatística reportada pelos moradores. 

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Sobre as modalidades dos crimes, os mais variados possíveis podem ser constatados, desde abordagem sem arma e a pé para roubar o celular ou mesmo ação utilizando cavalo. Assaltantes praticam os crimes fortemente armados ou mesmo com cacos de vidro. Dentre os casos mais preocupantes, estão os de agressão a mulheres e invasão a casas ocupadas, pegando os moradores completamente de surpresa. 

“Teve o caso de uma senhora que estava no quintal de casa, às 6h da manhã, lendo, quando de repente um homem tocou no ombro dela e disse que havia pessoas atrás dele e pedindo ajuda para sair dalí”, contou a técnica em enfermagem, Evânia Serpa, explicando que a mulher precisou ser socorrida após o susto. 

A advogada Katarine Araújo explicou que o grupo realizou um levantamento de porta em porta documentando os relatos dos casos de assalto sofridos pelos moradores do Sítio Histórico. Com isso, foi possível ver que não há um padrão na abordagem dos criminosos, tais como horários, arma usada e o que é roubado. “Nós procuramos ajuda com as secretarias na prefeitura e nunca fomos ouvidos. Com a CIATur nós temos um bom acesso, no entanto, falta estrutura também para eles”.

Além disso, Araújo, busca a justificativa para que o número de crimes na região tenha sido alavancado. “Os criminosos encontraram a vulnerabilidade daqui, afinal, os moradores, até os mais antigos, apontam que o Sítio Histórico não era assim. Até mesmo a arquitetura do lugar facilita, porque os muros não são altos, as portas das nossas casas são na calçada, os carros ficam nas ruas”, relata. 

A iluminação precária das ruas e o não funcionamento das 16 câmeras de monitoramento do local, também podem ser uma lacuna que facilita a ação dos meliantes que agem tanto em grupo quanto sozinhos. “Nem mesmo os alunos dentro da escola estão livres disso. Os meus filhos saem de casa e eu não sei se vão voltar. Um dos meus filhos foi assaltado duas vezes no mesmo mês e, amigos deles, já relataram assaltos dentro da própria escola porque os criminosos pulam o muro, assaltam alunos e até mesmo professor”, aponta Evânia Serpa. Por conta disso, na última sexta-feira (5), os alunos da Escola Sigismundo Gonçalves, no Carmo, realizaram protesto com cartazes e pedidos de segurança. 

Apesar das evidências, a insegurança não pode ser verificada nas estatísticas, pois na maioria dos crimes as vítimas não realizam Boletim de Ocorrência, não deixando claro para a polícia de que há vulnerabilidade no local. Por conta disso, os moradores do Sítio Histórico estão realizando uma campanha, distribuindo panfletos explicando sobre a necessidade do B.O e como ele pode ser feito. 

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Contradição entre polícia e moradores

“Posso lhe garantir que o Sítio Histórico de Olinda é o local mais seguro da Região Metropolitana do Recife porque nós lançamos um efetivo lá que em muitos lugares da RMR não têm”, assegura o comandante da CIATur, Major Alano. Além disso, é alegado que as estatísticas de roubo, assalto e homicídio é mínima e “o que acontece é um aumento em todo o território e no local tem assaltos como em qualquer lugar”. 

Como estratégia, o Major aponta que é feito um remanejamento do efetivo de acordo com a problemática do período e que no Sítio Histórico de Olinda são feitas rondas com quatro viaturas, durante as 24h, além de um efetivo de 112 agentes com escala de 12h por 36h. No entanto, os moradores alegam que as rondas são finalizadas às 23h e que, mesmo assim, não resolve o problema da população. 

Prefeitura alega reunião com moradores

A Prefeitura de Olinda aponta que reuniões são realizadas com a população de acordo com a necessidade dela. No último dia 11 de maio, foi realizado um encontro entre moradores, CIATur e representantes da Secretaria de Segurança Urbana. É alegado ainda que a estrutura do bairro também é cuidada, como a troca imediata de lâmpadas quebradas propositalmente pelos bandidos a fim de facilitar suas ações. No entanto, foi apontado que a questão de segurança não é um papel direto da prefeitura, mas que ela deve acionar os órgãos competentes de acordo com as necessidades e que a CIATur e o órgão trabalham em parceria. 

O resultado desse cenário são pessoas mudando hábitos, horários e se dizendo paranoicas. Além de tudo, preocupadas com os próximos meses, afinal, as prévias carnavalescas estão se aproximando e os riscos podem se ampliar. “Nós estamos pedindo mais segurança no Sítio Histórico porque a gente acredita que aqui é um lugar de todo mundo”, apela Katarine Araújo. 

Da pesquisa e coleta de fotografias de acervos pessoais de moradores de Olinda nasceu o livro Olinda Memórias Fotográficas. Na obra, registros visuais contam histórias sobre a Cidade Alta ou a velha Marim dos Caetés, como o sítio histórico também é conhecido. O livro será lançado na próxima segunda (5), na Sociedade Beneficente de Artistas e Operários de Olinda (SBAOO). 

Coube a cinco arquitetos, um fotógrafo e um historiador, além de duas assistentes, a tarefa de juntar, classificar e ligar as imagens construindo assim uma narrativa sobre a vida no sítio histórico olindense. Foram coletadas cerca de 1.269 fotografias, cedidas por diversos moradores da área, das quais 105 integram a obra. Não se seguiu uma linha cronólogica definida para as fotos, estas foram divididas em três temas: paisagens, indivíduos e experiências culturais. 

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Em Olinda Memórias Fotográficas não há imagens provenientes de arquivos públicos e de acervos de fotógrafos profissionais. A obra tem o propósito de resgatar parte da história de Olinda, privilegiando os períodos anteriores a 1982 - quando a cidade tornou-se Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade -  trazendo ao conhecimento público memórias antes guardadas nos acervos fotográficos privados. 

Serviço

Lançamento do livro Olinda Memórias Fotográficas

Segunda (5) | 19h

Sociedade Beneficente de Artistas e Operários de Olinda - SBAOO (Rua Bernardo Vieira de Melo, nº 127)

Gratuito

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A Festa Literária Internacional de Olinda se encerra neste domingo, numa edição de tamanho reduzido, mas ainda sim com uma programação cheia e um público presente, mesmo sob o sol forte do Sítio Histórico. Pelo espaço, próximo ao Colégio de São Bento, pais acompanhavam crianças em espaço infantil, sob uma tenda de circo com desenhos infantis e contações de histórias.

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A literatura e a imaginação tomaram conta do evento, sendo possível encontrar em cada esquisa alguém lendo em silêncio ou contando uma história para uma criança.

O professor de matemática Jorge Lima levou seu sobrinho Mateus para o evento. Mesmo ainda sem saber ler, o pequeno adora histórias e Jorge faz questão de desenvolver esse gosto: "É a primeira vez que eu venho ao evento. Achei organizado, mas tem muita gente na parte em que se compra livros", comentou. 

Corredores lotados

Anteriormente acontecendo na Praça do Carmo, a Fliporto deste ano ocupa em sua maioria o Centro Educacional São Bento, bem próximo da praça. No espaço é possível encontrar a V Feira do Livro, com 60 espaços voltados para editoras locais e nacionais, onde há títulos sobre diversos assuntos, como economia, espiritismo, história, literatura e é claro, infantis. Os preços começavam em R$ 2.

A recepcionista Cristiane Lira deixou seu filho Estevão e seu sobrinho Gustavo a vontade lendo seus livros recém-comprados. "Por aqui está apertado, mas estou achando o evento legal. Eles adoram ler e faço questão de incentivar isso com livros cristãos", falou.

Por conta do espaço reduzido, os corredores ficaram estreitos para a quantidade de pessoas que compareceram ao evento, sem contar no calor. Mesmo assim o público compareceu , inclusive enfrentando fila para obter o livro desejado. 

A programação do último dia vai até o fim do domingo. Às 20h30 o Congresso Literário recebe uma palestra de Raimundo Carreira em homenagem a Ariano Suassuna e também um concerto de Antônio Madureira. 

O evento recebeu mais de 120 mil pessoas nesta edição.

 

Entre os dias 21 e 24 de maio acontece a segunda edição do Pequeno Encontro de Fotografia, no Sítio Histórico de Olinda. Durante os quatro dias do evento serão realizados oficinas, palestras, exposições, lançamento de livros e expedições fotográficas.

O encontro é gratuito, mas é preciso fazer inscrição prévia para participar das oficinas. São três opções de mini cursos. A presença do retrato na fotografia documentária, ministrado pelo fotógrafo curitibano João Urban, Edição de Imagens, com Ricardo Hantzschel, e O olhar direto como postura, a Narrativa como discurso. As inscrições podem ser feitas neste link.

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No último dia do evento, os fotógrafos João Urban e Patrícia Gouvêia farão a leitura de portfolios. As inscrição são feitas aqui.

A Prefeitura de Olinda preparou uma comemoração para o aniversário de 479 anos da cidade nesta quarta-feira (12). A programação começa às 6h, com o repique de sinos das igrejas do Sítio Histórico. A festa conta ainda com apresentações musicais em frente à sede da prefeitura, no Varadouro, à noite.

Às 18h30, o coral Encanto Olinda, composto por 80 crianças de 6 a 12 anos e comandado pela maestrina Adriana Nascimento, fará uma apresentação em homenagem ao frevo. Clássicos de compositores como Getúlio Cavalcanti, Capiba, Nelson Ferreira e Alceu Valença fazem parte do repertório.

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Em seguida, entre 19h e 19h30, está previsto o tradicional corte do bolo de aniversário. A noite será encerrada com um show da banda Bonina, formada por cinco mulheres e cujo repertório investe em artistas como Isaar, Ave Sangria e Juliano Holanda. A apresentação está prevista para começar às 20h.  Toda a programação é gratuita.

Serviço

Aniversário de 479 anos de Olinda

Quarta (12) | 6h

Prefeitura de Olinda (Rua de São Bento, s/n – Varadouro)

Gratuito

Até o dia 29 de dezembro a Estação Quatro Cantos, no Sítio Histórico de Olinda, recebe o projeto Estação na Moda, que reúne no primeiro andar da loja peças exclusivas entre acessórios, roupas e bolsas. O projeto tem o objetivo de revelar novos talentos e consolidar o espaço como uma referência de moda em Olinda. O local funciona nas segundas das 11h às 18h, e de terça a domingo das 11h às 21h. A entrada é gratuita.

Durante os meses de novembro e dezembro haverá lançamentos de coleções e produtos inéditos de marcas como Acre, Malakoff, Fridas, Atelier Marinho, Long Falls, Leandro Barros, Noemy Renascense, Sasi, Carol Escobar, Allyson Santos, Fernando Viana, Cristina Mac Dowell, Isnaldo Reis, Maria Ribeiro, Simone Andrade, Alexandre Santiago, Dona Duda, Heverton Crisóstomo, Karina Leão, Biam Dhifá, Uendell Rocha, Salão das Ilusões e Ane Rôse.

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Serviço

Estação na Moda

Até 29 de dezembro | segunda, das 11h Às 18h; de terça à domingo, das 11h às 21h

Estação Quatro Cantos Galeria & Café (Rua Prudente de Moraes, 440, - Sítio Histórico de Olinda)

Gratuito

(81) 3429 7575

A Casa do Cachorro Preto, no Sítio Histórico de Olinda, está sediando desde o último domingo (20) a II Mostra de Sketches de Pernambuco, que esse ano tem o tema O Risco na Pele. Para esta edição foram convidados 10 tatuadores que vão expor os esboços das suas tatuagens até o dia 11 de novembro. A visitação é de quinta a domingo, das 16h às 21h, e a entrada é gratuita.

Participam do evento tatuadores tradicionais como Henrique Brandão, cujos desenhos são inspirados na tattoo dos EUA na década de 50. Outros dão uma nova roupagem à tatuagem japonesa, como Renato Mousinho e Paulo Araújo. Tem também nomes como Paulo Victor Skaz e Apolonio Luz, que pintam aquarelas na pele. Além destes artistas, participam da exposição Eduardo Madrão e a dupla que forma o Imarginal, Raone Ferreira e Fernando Moraes.

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Uma novidade da II Mostra de Sketches neste ano é a exposição de trabalhos de Genesio Raposo e Nando Zevê. O primeiro apresenta um projeto em body suit, espécie de placa cortada em formato de corpo humano e que serve para tatuagens que ocupam as costas inteiras. Já Nando Zevê leva ao público trabalhos feitos em pele de bode curtida e couro.

Além das obras originais, há também uma parede de desenhos para tatuagem feitos exclusivos para o evento, e quem adquirir o sketche garante na hora a tatuagem com o autor do desenho.

Serviço

II Mostra de Sketches de Pernambuco – O risco na pele

Até 11 de novembro

Quinta a domingo | 16h às 21h

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 - Sítio Histórico de Olinda)

Gratuito

(81) 3463 6969

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Uma das troças carnavalescas mais conhecida das festividades de Momo, a Pitombeira dos Quatro Cantos deu início, neste sábado (7), aos ensaios da orquestra, marcando a abertura do Carnaval de Olinda. Na sede da agremiação, localizada no Sítio Histórico de Olinda, o frevo começou a aquecer os foliões que se preparavam para o 1º desfile. Já na concentração a casa estava cheia. 

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Segundo o presidente da Pitombeira, Julio Silva Filho, esse é o 12º ano que o evento acontece. “Os ensaios devem acontecer, para quando chegar ao próximo ano com a orquestra esteja afinada”, contou. Em toda a sua história, desde a sua fundação em 1947, a agremiação só deixou de ir às ruas nos Carnavais de 1949 e 2002. “Esperamos muita gente para curtir esse ritmo tipicamente pernambucano”, enfatizou Silva Filho. 

Liliane Wiegang, de 55 anos, começou a frequentar os ensaios desde o ano passado, e espera muita alegria durante o passeio do bloco. “Desejo que o clima de animação e curtição, que já se faz presente aqui na sede, tome as ladeiras de Olinda”, afirmou. Assim como ela, a foliã Maria Claudia Cabral, de 57, está animadíssima e ama o frevo de coração. “Como participo desde a primeira edição esse ensaio já virou tradição na minha vida”, enfatizou. 

A Troça Carnavalesca Pitombeira dos Quatro Cantos dá início à temporada de ensaios da orquestra neste sábado (7), a partir das 11h. O frevo começa na sede da agremiação, localizado no Sítio Histórico de Olinda, e percorre as famosas ladeiras do carnaval de Olinda. 

A Pitombeira dos Quatro Cantos foi fundada em 1947 por um grupo de rapazes que desfilaram pelas ladeiras da Cidade Alta carregando galhos de Pitomba nas costas. Três anos depois, o grupo passou a se fantasiar de acordo com temas escolhidos a cada ano. A tradição atrai foliões e permanece até hoje. Em toda sua história, Pitombeira só deixou de ir às ruas nos Carnavais de 1949 e 2002.

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Serviço

Abertura da temporada 2013 de ensaios da Orquestra de Pitombeira

Sábado (7) l 11h

Rua 27 de Janeiro, 128 - Carmo - Sítio Histórico de Olinda

Gratuito

Mesmo com o término das obras na rede coletora de esgoto na Rua do Amparo, no Sítio Histórico de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o trecho de 40 metros entre as ruas Treze de maios e Bica dos Quatro Cantos, permanecem interditados.

A interdição da via ainda permanece por conta de serviços de recuperação de galerias, que serão realizados por conta de obstruções no sistema de galerias de águas pluviais. O prazo para o término da intervenção é de 20 dias. Por conta disso, o tráfego de veículos será permitido apenas em uma faixa.

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A prefeitura da cidade de Olinda é responsável pela intervenção nas galerias e pela reposição do pavimento no trecho após a finalização das obras. 

 

Com informações da assessoria

Sexta-feira da paixão é um dia de silêncio para a Igreja Católica. É o único dia no ano, em que não realizam missas em nenhuma paróquia. O dia em que Jesus foi preso e consequentemente morto é um momento de reflexão para milhares de fiéis. É no segundo dia do Tríduo Pascal – três dias que antecede a Páscoa – que acontece a Celebração da Paixão.

Do altar tudo é retirado e a imagem de Jesus Cristo é coberta por um manto vermelho, do qual é apenas retirado para a adoração da Cruz, depois coberto novamente até às 20h do sábado de Aleluia. De acordo com a tradição cristã, às 15h da sexta-feira, Jesus faleceu, por isso, neste horário a Igreja realiza uma liturgia composta por Celebração da Palavra, Oração Universal da Igreja, Exaltação da Santa Cruz e Comunhão dos fiéis.

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Uma procissão que remete o caminho que o corpo de Jesus, já falecido, fez até o lugar onde foi sepultado é realizada na Sexta da Paixão. Da Basílica da Sé, na parte alta de Olinda, quatro imagens saíram pelo Sítio Histórico de Olinda. As imagens de Jesus morto, Maria Madalena, São João Evangelista e de Nossa Senhora da Soledade, percorreram a parte alta da cidade. Centenas de fiéis percorreram ao todo dez ruas: rua Bispo Coutinho, rua Saldanha Marinho, Largo do Amparo, rua do Amparo, rua 13 de Maio, rua de São Bento, praça Monsenhor Fabrício, rua 27 de Janeiro, terminando na Ladeira de São Francisco.

Ao longo da procissão, são feitas cinco paradas e onde são feitas reflexões. A primeira parada é na Igreja da Misericórdia, seguida na Igreja do Amparo, Capela de São Bartolomeu, outra parada em frente à Prefeitura de Olinda, na praça Monsenhor Fabrício e por ultimo, na Matriz de São Pedro Marte.

No Sábado de Aleluia, será realizada às 20h, a Vigília Pascal. A cerimônia começa com a bênção do fogo e do Círio Pascal, que simboliza a luz de Cristo. Uma pequena procissão é realizada do início da Igreja até o altar, onde começa a Liturgia da Palavra e a renovação do batismo.











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