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O governador, Cid Gomes, anunciou a construção de um novo hospital regional universitário na Região de Baturité, interior do estado. O novidade foi divulgada durante uma solenidade realizada no município de Redenção, nesta última sexta-feira (1), que contou com a presença do ex-presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva.

Além do hospital, também será implantado na região um curso de Medicina,  na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e receberá o suporte da nova construção.

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 "Com o anúncio do curso de Medicina, já passo agora para o secretário da Saúde, Arruda Bastos, que encomende o projeto de engenharia para instalarmos o hospital no Maciço de Baturité", disse o Governador.

Com isso, o Estado do Ceará passará a contar com dois hospitais concluídos - o Hospital Regional do Cariri e o Hospital Regional Norte -, além de outros três em fase de construção: Hospital Regional do Sertão Central, Hospital Regional Metropolitano e Hospital Regional de Baturité.

Por Roberto Júnior

O ex-presidente, Lula, e o governador do Ceará, Cid Gomes, visitam na tarde desta sexta-feira (1º), o Centro de Convivência Antônio Diogo, da Secretaria da Saúde do Estado, localizado no município de Redenção, a 55 km da capital cearense.       

Com o objetivo de vistoriar o Centro, que possui 85 anos de existência e de referência no tratamento de hanseníase - das autoridades recebem a companhia do secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, nesta tarefa.

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Centro de Convivência Antônio Diogo

O Centro - antiga colônia fundada em 1928 -, abriga hoje 152 pessoas, onde 51 são ex-pacientes e familiares, divididos em dois pavilhões. O  masculino, abriga nove ex-pacientes e, o feminino, oito. Há, ainda, 64 casas, quase todas ocupadas por famílias de ex-internos.

O principal objetivo do Centro de Conveniência de Redenção é o trabalho de reintegração social de seus ex-internos, em que oficinas de ressocialização são praticadas todas as sextas-feiras. No local ainda funcionam uma sapataria e uma unidade de fisioterapia.

Atualmente, há no Brasil 33 ex-colônias que abrigam principalmente ex-pacientes que, por problemas de adaptação física ou opção, permanecem nos antigos hospitais.

No Ceará, além do Centro de Convivência Antônio Diogo, há em Maracanaú o Centro de Convivência Antônio Justa.

Por Roberto Júnior

Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha sinalizado ao PMDB na semana passada que Michel Temer será o candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff em 2014, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), defendeu nesta quinta-feira que o presidente de seu partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ocupe o posto. "É o que eu defendo e o nome do partido é o Eduardo", disse Cid na chegada ao seminário sobre os 10 anos do PT no governo federal, realizado nesta noite em um hotel de Fortaleza.

Questionado sobre como poderiam convencer o PMDB a abandonar o posto, Cid respondeu: "Faz parte do processo. Em política, não há concessão. Ninguém dá nada de presente para os outros. A gente conquista com luta e com força". O governador utilizou o argumento de que os peemedebistas já presidem as duas Casas Legislativas. "Achamos que podemos, diante do quadro em que o PMDB já ocupa a presidência do Senado e da Câmara, o PSB pode criar seu espaço no cenário nacional", defendeu Cid.

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Sobre as declarações do ex-deputado federal e seu irmão, Ciro Gomes, de que Eduardo Campos não estaria preparado para governar o País, Cid desconversou. "Política é uma coisa muito mais séria para que se defina em função de ocasionalidade ou declarações pontuais", tergiversou.

Mágoas

Na chegada ao evento do PT, a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, disse que foi um erro ter confiado em Cid Gomes. "Foi o maior erro que cometi na política até hoje: um dia ter acreditado nele". Luizianne não escondeu a mágoa do processo de sucessão municipal que culminou com a derrota do PT de seu afilhado Elmano de Freitas para o PSB de Cid e de seu indicado Roberto Claudio. "Fiquei muito chocada com o que aconteceu em 2012, até porque veio de um antigo aliado e de pessoas que saíram (do governo estadual) no período eleitoral para se candidatar", reclamou. A petista lembrou das críticas que vem sofrendo nas últimas semanas de seu sucessor. "Foi um processo muito duro e desonesto", concluiu. Cid não quis comentar as declarações da antiga aliada.

Luizianne se reuniu nesta tarde por uma hora e vinte minutos com Lula. "Ele pediu novamente para que eu ficasse na presidência estadual do PT, para que eu fosse firme na condução do partido, para que eu reunisse o PT no interior do Estado e que era muito importante minha tarefa para 2014", contou.

 

Após reunião de duas horas com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), disse que a Petrobras deve formar sociedade com uma empresa asiática para o projeto de construção de uma refinaria no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

"Tive uma agenda com a presidente limitada a assuntos administrativos. O primeiro deles, e mais importante para o Estado do Ceará, é a refinaria. A presidenta já me disse que tem cobrado da presidente Graça (Foster, presidente da Petrobras) providências e essas providências vão muito provavelmente se configurar com a formação de uma sociedade entre a Petrobras e uma empresa da China ou da Coreia", afirmou Cid Gomes a jornalistas.

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De acordo com Cid Gomes, a "Petrobras está conversando com duas empresas chinesas e uma empresa coreana". Segundo o site da Petrobras, a refinaria terá capacidade de "processar 300 mil barris de petróleo por dia, produzindo diesel, gás de cozinha, querosene de aviação, nafta petroquímica e coque".

"É uma refinaria de 300 mil barris de petróleo, chama-se refinaria Premium. Já está no planejamento, plano de negócios, há muitos anos. O Estado já adquiriu uma área de 1.950 hectares. Já está disponível. Já resolveu o problema de uma comunidade autodeclarada indígena. O que nós desejamos é que a obra, de fato, se inicie", afirmou o governador.

"Todo mundo sabe. A Petrobras tem, ao longo dos últimos anos, se descapitalizado, porque está exportando petróleo, comprando derivados de petróleo, que são mais caros do que petróleo, e vendendo no mercado interno esses derivados mais barato do que ela está comprando. Então, dificilmente ela (Petrobras) vai no curto prazo ter esse capital para fazer esses dois grandes investimentos, além dos dois que ela já está fazendo no Rio de Janeiro e em Pernambuco. Muito provavelmente o caminho será associação, parceria, sociedade com empresas chinesas ou coreanas, no caso específico do Ceará", prosseguiu.

O PT realiza seminário nacional em comemoração aos dez anos que o partido está no comando o Governo Federal em dez cidades brasileiras, o Recife não foi contemplado, mas a capital do Ceará, sim, e o evento acontece nesta quinta-feira (28) com a presença do ex-presidente Lula.

O encontro servirá para reunir lideranças partidárias e políticas como a ex-prefeita fortaleza e presidente estadual do PT, Luzianne Lins e o governador do Estado Cid Gomes (PSB). Os gestores atuaram na última eleição municipal em campos opostos e o irmão do governador, o ex-ministro, Ciro Gomes (PSB), uma das vozes que na campanha de 2012 criticaram a gestão petista, também foi convidado para o evento.

Na disputa pela prefeitura de Fortaleza, o candidato Roberto Amaral (PSB) acabou derrotando Elano Freitas (PT) no segundo turno. Desde então a relação entre os petistas e socialistas do Ceará não anda lá muito bem, mas esse seminário prometer reunir a tropa para defender a reeleição da presidenta Dilma Roussef (PT).

O ex-presidente, que nasceu em Pernambuco, estará inaugurando o primeiro Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza, juntamente com Cid Gomes. O encontro também conta com uma visita às obras do Residencial Patativa do Assaré, no bairro da Granja Lisboa, onde estão construindo 576 habitacionais para atender famílias que moram às margens do Rio Maranguapinho.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), disse nesta terça-feira que o PSB deve ter candidato à Presidência da República "algum dia", mas reiterou que apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014.

"2014 será tratado em 2014. Eu defendo que a gente apoie a Dilma em 2014, me sinto à vontade para dizer pública e claramente isso, que se depender de mim, a gente apoia a Dilma em 2014", disse o governador a jornalistas, após cerimônia no Palácio do Planalto.

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Apesar do endosso à presidente Dilma, Cid Gomes disse que o seu ideal é que o PSB "tenha um candidato algum dia". "Não quero ficar eternamente tendo de fazer essa opção PT ou PSDB, PSDB ou PT", afirmou.

Na avaliação do governador, 2013 é um ano que depende da economia. "Ela (Dilma) tem de ter essa preocupação. Esse ano é fundamental que o País volte a crescer, sob pena da gente ter uma queda maior que se traduza inclusive numa elevação do índice de desemprego", disse.

Sobre uma possível candidatura do presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, à Presidência da República, Gomes respondeu: "O Eduardo é presidente do partido, tem mais deveres do que eu. Ele não pode simplesmente dar a posição dele, ele tem de ter uma posição de magistrado ali, porque essa questão num dado momento vai ser discutida. E o que eu vi dele, e senti do que ele está fazendo, dos passos que está dando, ele é solidário a Dilma e disse que o partido está do lado da Dilma".

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao governador do estado do Ceará, Cid Gomes (PSB) que devolva, aos cofres do Fundo Municipal de Saúde, o cachê de R$ 650 mil pagos à cantora Ivete Sangalo, para a inauguração do Hospital Regional do Norte, no município de Sobral.

A ação civil pública, do Procurador Oscar Costa Filho, argumenta que foi violado o princípio da moralidade administrativa e desvio de finalidade. Desta forma, o governador terá que restituir os cofres públicos com recursos do próprio bolso. Mesmo com uma ação na justiça federal, Cid declarou que continuará promovendo festas “doa a quem doer”.   


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Durou quase três horas o encontro em São Paulo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com oito governadores que foram "prestar solidariedade" ao ex-presidente na tarde desta terça-feira (18). A iniciativa ocorre após reportagem sobre depoimento do empresário Marcos Valério em que ele declara que Lula teria sido beneficiado pelo esquema mensalão com pagamento de contas pessoais. Uma das ausências do encontro foi a do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que alegou não poder faltar à diplomação do prefeito eleito do Recife, Geraldo Julio (PSB). Omar Aziz (PSD-AM), Wilson Martins (PSB-PI) e André Puccinelli (PMDB-MS) também faltaram.

"Viemos dizer para ele que estamos indignados com essa coisa (denúncia de Marcos Valério), que isso não é respeitoso para com a figura do ex-presidente e com a memória do Brasil", relatou o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), garantindo que durante a conversa não foi aprofundada a questão do julgamento do mensalão. Participaram do encontro, além de Cid, os governadores Tião Viana (PT-AC), Camilo Capiberibe (PSB-AP), Jaques Wagner (PT-BA), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Silval Barbosa (PMDB-MT), Agnelo Queiroz (PT-DF) e Teotônio Vilela Filho (PSDB- AL), este último foi um dos porta-vozes do grupo no final da reunião.

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O governador tucano fez questão de dizer no final do encontro que foi prestar solidariedade ao ex-presidente por ser um velho amigo de Lula. Aos jornalistas, Teotônio Vilela Filho disse que apesar de ser de um partido de oposição ficou à vontade no encontro porque estava "entre companheiros". "Sou amigo pessoal do (ex) presidente Lula e o Estado de Alagoas é muito grato à postura republicana, solidária e parceira que o presidente Lula teve para com o Estado", justificou. "O presidente Lula tem um grande serviço prestado ao Brasil assim como teve o presidente Fernando Henrique Cardoso. Não é uma denúncia de um Marcos Valério que vem desmanchar o trabalho que foi feito", acrescentou o governador tucano, afirmando que figuras prestigiadas internacionalmente como Lula e FHC "precisam ser preservadas".

Agnelo Queiroz questionou a estratégia "rasteira e sórdida" de alguns grupos ao tentar desconstruir a imagem de Lula. "Não podemos admitir a tentativa de desconstruir a imagem do presidente Lula da forma como estão fazendo", criticou.

Segundo Cid Gomes, durante o encontro os governadores também falaram sobre reforma e valorização da política, além do tema mais quentes no Congresso Nacional como a distribuição dos royalties do petróleo. Segundo relatos dos governadores, Lula defendeu o diálogo entre os Estados produtores e não produtores de petróleo e a busca de um consenso. "O presidente sempre pregou o diálogo, mas às vezes se tem de radicalizar para encontrar um caminho para o meio termo", afirmou Cid Gomes.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe na tarde desta terça-feira (18), na sede do Instituto Lula, na Zona Sul da capital paulista, 11 governadores, em uma reunião "para prestar solidariedade" contra as declarações do empresário Marcos Valério ao Ministério Público Federal (MPF). Já chegaram por volta das 15h os governadores Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Cid Gomes (PSB-CE), Tião Viana (PT-AC), Jaques Wagner (PT-BA), Agnelo Queiroz (PT-DF) e o tucano Teotônio Vilela Filho (AL).

Na chegada, Agnelo Queiroz condenou "o ataque vil, covarde, irresponsável e criminoso" de Marcos Valério, que disse ao Ministério Público Federal (MPF) que o esquema do mensalão teria pago despesas pessoais do ex-presidente Lula. "Só confia em vigarista dessa ordem quem quer dar voz a isso", disse Queiroz, ao chamar o empresário de "criminoso". "Isso é muito grave e ameaça a própria democracia do País. Temos de combater isso com veemência", completou.

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Já os governadores Sérgio Cabral e Cid Gomes destacaram o reconhecimento do trabalho do ex-presidente Lula no País e no resto do mundo. "Há uma onda que, penso eu, não faz jus ao trabalho que o Lula fez, ao respeito que o mundo e que a grande maioria dos brasileiros têm por ele", disse Cid Gomes.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), anunciou nesta segunda-feira (17) por sua conta no microblog twitter que está articulando um grupo de governadores para fazer um gesto de solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cid considera que Lula está sendo injustiçado ao receber culpa pelos condenados do Mensalão.

"Estamos, com alguns governadores, nos programando para uma visita de solidariedade e de reconhecimento ao ex-Presidente Lula", postou Cid Gomes no início da tarde desta segunda-feira no seu twitter.

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No domingo (16), Cid conversou em Fortaleza, durante a entrega da Arena Castelão, com os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT); e do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), sobre o movimento pró-Lula. Os três governadores aceitaram o apelo de Cid e o grupo ficou de marcar uma data ainda nesta semana para fazer esta visita de solidariedade a Lula em São Paulo.

Nesta terça-feira (18), Cid Gomes acompanha em Brasília a votação de tentativa de derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff em relação a partilha dos royalties do pré-sal. Com isso a "visita de solidariedade e reconhecimento" pode acontecer na quarta-feira (19).

Depois de promover um jantar para afagar o PMDB, a presidente Dilma Rousseff fez um gesto para contornar as divergências com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que se posiciona na disputa pelo Palácio do Planalto. Dilma jantou com Campos na quarta-feira (7) e na quinta-feira (8) almoçou com o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). A intenção era destacar a harmonia da base aliada, mas Cid saiu do encontro defendendo Campos para vice em uma chapa de reeleição liderada por Dilma.

"Se o PMDB ficar com as presidências da Câmara e do Senado, já está de bom tamanho", avaliou Cid. "Nesse cenário, eu defendo que o candidato a vice-presidente, em 2014, seja Eduardo Campos". A declaração provocou constrangimento nas fileiras do PMDB, que quer repetir a dobradinha com o atual vice, Michel Temer, e surpreendeu Dilma.

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Antes da conversa com Cid, no Palácio da Alvorada, Dilma amenizou os ruídos com o PSB. Disse que o diálogo com Campos, presidente do partido, tinha sido muito proveitoso e admitiu a necessidade de fazer um carinho na direção do aliado. "Todos precisam de afago, minha filha", afirmou a presidente, dirigindo-se à repórter do Estado. "Quem não precisa de afago, em sendo humano? Todos nós precisamos."

Campos disse que o PSB vai apoiar a reeleição de Dilma, em 2014, e garantiu a fidelidade do partido. "Esse é o papel que cumpriremos. Não vamos entrar no jogo daqueles que querem fazer da eleição municipal um veredicto para a nossa relação nas próximas décadas", insistiu o governador. Na contramão das afirmações de Cid, Campos assegurou, ainda, que não pretende ser vice na provável chapa para um segundo mandato de Dilma.

O PSB derrotou o PT em Belo Horizonte e no Recife, duas capitais de peso político. Além disso, os partidos se enfrentaram em várias outras cidades. Nos últimos dias, Campos cobrou ações mais efetivas do Planalto para enfrentar a crise econômica e disse que, se a discussão ficasse concentrada nas eleições de 2014, assuntos importantes, como o preço da energia elétrica, seriam relegados a segundo plano.

Relação. "Não existem essas diferenças (entre o PT e o PSB)", minimizou Dilma, na quinta-feira (08). "A nossa relação sempre se manteve a mesma." Nas conversas reservadas com Campos e com Cid, a presidente mostrou-se disposta a acabar com os dissabores no relacionamento entre os dois partidos. "Nós temos projetos que muitas vezes são antagônicos a seus aliados", retrucou o governador do Ceará, numa referência ao PMDB de Temer.

Cid deixou claro, porém, que Campos pode esperar para se candidatar ao Planalto somente em 2018. "Ele é novo e pode aproveitar para andar mais pelo Brasil", afirmou, repetindo o mantra entoado pelo correligionário. Dilma evitou fazer comentários e disse compreender que os partidos tenham "um projeto nacional". Foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que pediu a Dilma para tentar "agregar" Campos. Para ele, o governador de Pernambuco "tem um pé em cada canoa", já que também flerta com o PSDB. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), disse nesta quinta-feira (8), que o Rio de Janeiro não terá a perda que está proclamando com a nova fórmula de rateio dos royalties do petróleo, aprovada nesta semana pela Câmara. "É exagero do Cabral", disse Gomes. "Se ele (Cabral) tiver problema no Rio, nós, do Ceará, poderemos fazer tanto os jogos da Copa quanto a Olimpíada", disse Gomes, referindo-se às declarações do governador Sérgio Cabral(PMDB), de que, com a nova divisão dos royalties os dois eventos esportivos no Rio ficariam prejudicados.

Em almoço previsto para esta quinta-feira com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, Cid Gomes disse que vai reiterar o pedido para que não ela não vete a proposta de distribuição dos royalties de petróleo. "Foi uma decisão da maioria da Câmara e do Senado", justifica o governador. Segundo ele o que faltou no projeto foi reforçar que os recursos dos royalties seriam destinados totalmente à educação, mas que isso pode ser feito por meio do Plano Nacional de Educação (PNE).

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Cid Gomes reconhece que a presidente Dilma está sob pressão dos Estados produtores de petróleo. "Ela está numa situação de muita pressão. E agora é a gente que vai pressionar, no bom sentido, para que ela não vete". Gomes disse que em rápida conversa com a presidente, ela manifestou preocupação com algumas inconsistências no texto. Citou como exemplo a incorreção na tabela de distribuição dos royalties. Mas sobre essa questão, lembrou o governador, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), já informou que o projeto aprovado chegará corrigido ao Palácio do Planalto.

Dezoito meses após o lançamento da pedra fundamental pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que três dias depois passaria o cargo a Dilma Rousseff, a refinaria cearense Premium 2, apontada como prioritária pela Petrobrás, não passa de um enorme terreno abandonado. Os quase 2 mil hectares destinados ao empreendimento da petroleira não foram nem sequer cercados. Não há sinais de obra. O terreno está tomado por vegetação cerrada, cortada por trilhas e estradas esburacadas de movimento quase inexistente.

O principal entrave ao início da obra é fundiário, embora seja uma obra cara, orçada em US$ 11,4 bilhões e a Petrobrás, em seu Plano de Negócios 2011-2016, tenha cortado R$ 5 bilhões dos gastos destinados ao refino. Índios da tribo anacé reivindicam a área. Sem autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai), a Petrobrás não pode começar a trabalhar no terreno, embora equipes terceirizadas que realizam levantamentos arqueológicos já estejam no local. O atraso no começo da construção da refinaria já soma três anos. Em agosto de 2008, os governos federal e cearense definiram que em 2009 o terreno começaria a ser desmatado e terraplenado.

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A administração Cid Gomes adquiriu por R$ 126 milhões a área de 1.940 hectares, que engloba trechos rurais dos municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia. O terreno integra a retroárea do Complexo Industrial e Portuário do Pecém e fica a cerca de 10 quilômetro do porto, construído há dez anos para o apoio à produção da refinaria e da siderúrgica planejadas para o local desde a década de 90.

O questionamento indígena surgiu durante o processo de aquisição dos lotes do terreno. Embora nenhuma família anacé more na área, o argumento apresentado à Petrobrás e ao governo cearense é de que aquela região guarda resquícios de tradições indígenas, tendo, portanto, relevância histórica. A Funai ainda não se manifestou oficialmente sobre a polêmica, mas apoia a pretensão dos índios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador do Ceará, Cid Gomes, anunciou esta noite, que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu não apoiar o nome indicado pelo PT para disputar a Prefeitura de Fortaleza. Desta forma, o partido sinaliza com o lançamento de uma candidatura própria, rompendo assim a aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT), que elegeu e reelegeu Cid governador e reelegeu a atual prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT).

O anúncio foi feito durante encontro do PSB na noite desta segunda-feira, 11, no Hotel Blue Tree, em Fortaleza. Cid Gomes preside o PSB no Ceará. A tese da candidatura própria vinha sendo defendida pelos irmãos dele, Ciro e Ivo Gomes, que há algum tempo tecem duras críticas contra Luizianne.

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Cid mostrava-se reticente, mas acabou cedendo ao apelo dos irmãos depois que o PT anunciou o nome do ex-secretário municipal de Educação, Elmano Freitas, como candidato do partido. O governador cearense torcia por Camilo Santana. O presidente Lula tentou costurar um acordo, mas também não obteve êxito.

O PSB marcou sua convenção para o próximo dia 23, quando pretende escolher um nome do próprio partido para concorrer ao cargo majoritário na capital cearense. Segundo Ciro Gomes, os mais cotados são o ex-secretário especial da Copa, Ferrucio Feitosa, o atual presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Roberto Cláudio, e o vereador Salmito Filho.

O PT do Ceará tenta junto ao presidente estadual do PSB, governador Cid Gomes, apoio ao candidato Elmano de Freitas para Prefeitura de Fortaleza, oferecendo em troca a aliança do partido a quem Cid indicar para sucedê-lo em 2014. Esse foi o cardápio do café da manhã desta segunda entre a presidenta estadual do PT, prefeita Luizianne Lins, do presidente nacional do PT, Rui Falcão e de Cid Gomes. O governador ficou de estudar a proposta e dá uma resposta até o final do período das convenções partidárias para as eleições de outubro próximo, em 30 de junho.

O que está complicando Cid aceitar o acordo são os irmãos Ivo (chefe de gabinete) e Ciro Gomes serem contra. Ivo e Ciro não aceitam o nome de Elmano de Freitas, que segundo eles representa o "fracasso da Educação em Fortaleza". Elmano é atual secretário municipal de Educação. Mas além da oferta do PT de apoiar quem Cid indicar para sucedê-lo em 2014 está em jogo a aliança nacional com o PT. E isso Cid está levando em consideração para tomar uma decisão até o final deste mês.

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O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Acrísio Sena (PT) é um dos articuladores desse acordo. "O nosso gesto que queremos a aliança agora com o PSB foi dado pelo presidente Rui Falcão. Com o PSB nos apoiando agora em 2012, em contrapartida apoiamos o PSB em 2014 na sucessão de Cid Gomes", revelou Sena. Caberá agora Luizianne Lins conduzir este apoio e assegurar que vai pedir votos para o candidato a governador em 2014 a ser indicado pelo PSB. Mas Luizianne disse nesta segunda que em caso positivo do PSB apoiar Elmano não aceitará mais críticas de Ivo e Ciro ao candidato petista. Ela afirmou que ficará aguardando um telefonema de Cid para fechar o acordo e ai definir o nome do candidato a vice na chapa de Elmano.

Fortaleza foi tomada por outdoors satirizando uma frase dita pelo governador do Ceará, Cid Gomes (PSB) em meio à greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura mais de um mês. Na semana passada, Cid disse que quem desenvolve atividade pública deve colocar o amor pelo que faz na frente do retorno financeiro. "Quem entra em atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro", disse o governador. " Quem está atrás de riqueza, de dinheiro, deve procurar outro setor e não a vida pública", emendou.

Nos outdoors contra Cid lê-se: "Amor substitui salários - Cid doe o seu salário e trabalhe por amor". A tirada contra Cid Gomes aproveita a polêmica gerada por uma campanha publicitária de um colégio da rede particular da cidade, o Ari de Sá. O colégio espalhou outdoors com uma estudante levando tablets na mochila ao invés dos livros impressos em papel. "Tablet substitui livros" é o slogan da campanha, que mobilizou os cearenses nas redes sociais contrários à inovação pedagógica proposta pela escola.

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O Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc) diz que o governo do Ceará não cumpre a Lei Federal do Piso e o plano de cargos e carreiras dos professores. A categoria quer a aplicação do piso para os profissionais de nível médio, graduados e pós-graduados. A Justiça decretou a ilegalidade da greve dos docentes e instituiu multa diária de R$ 10 mil. O presidente do Sindicato, Anízio Melo, disse que a categoria não volta ao trabalho e vai tentar negociação com o Governo do Estado. Segundo ele, os professores entraram com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Estado.

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