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O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta terça-feira (18), o programa Inglês sem Fronteiras, que visa à aplicação de testes de proficiência em língua inglesa e fortalecimento do ensino de línguas nas universidades. A ação irá facilitar o acesso dos estudantes ao programa Ciência Sem Fronteiras, que até 2014 pretende conceder 101 mil bolsas de estudos no exterior.

Através do Inglês sem Fronteiras, serão aplicados 500 mil testes de nivelamento de proficiência em inglês. A primeira etapa será realizada em fevereiro, quando cerca de 40 mil estudantes serão atendidos, com testes aplicados por 23 instituições de ensino superior certificadas. A partir daí, as universidades poderão avaliar a necessidade de ensino de outros idiomas, de acordo com as necessidades dos estudantes.

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O programa conta com uma comissão formada por dez universidades federais, que irá planejar, organizar e gerenciar as ações do Inglês sem Fronteiras. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) integra esse grupo, que também é formado pelas universidades federais de São Carlos (UFSCar), Santa Catarina (UFSC), Minas Gerais (UFMG), Uberlândia (UFU), Rio Grande do Sul (UFRGS), Fluminense (UFF), Ceará (UFC), Mato Grosso (UFMT) e da Universidade de Brasília (UnB). Essas instituições foram escolhidas por terem experiência na oferta de cursos presenciais e à distância em língua inglesa, em programas de graduação e pós-graduação, e competência na produção de material didático na modalidade EaD.

Ao longo do programa, serão desenvolvidas ações relativas ao credenciamento das instituições de educação superior para aplicação dos testes de proficiência exigidos para o intercâmbio, como o Test of English as a Foreign Language (Toefl) e o International English Language Testing System (Ielts), que permitem maior fluxo de inscrições no programa Ciência sem Fronteiras.

Instituições de ensino superior da Irlanda agora também estão incluídas no programa Ciência sem Fronteiras (CsF), do Governo Federal brasileiro. Na última sexta-feira (14), o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, firmou a parceria, cujo objetivo é a oferta de até mil bolsas de estudo anualmente, na modalidade graduação sanduíche.

De acordo com informações da Capes, a assinatura do acordo foi feita com o embaixador e representante da Autoridade em Ensino Superior e das instituições de ensino superior participantes da Irlanda, H.E. Mr Frank Sheridan. Além disso, também foram debatidos assuntos sobre as áreas prioritárias do programa e a proficiência da língua inglesa. A parceria foi firmada em Brasília.

O Ciências sem Fronteiras foi lançado no mês de dezembro do ano passado e já concedeu em torno de 18 mil bolsas. Segundo a Capes, o intuito do programa é disponibilizar mais de 100 mil bolsas até o ano de 2015, sendo 75 mil por parte do governo brasileiro e o restante oriundo da iniciativa privada.

Ainda de acordo com a Capes, neste ano o CsF já concedeu mais de 20 mil bolsas e foram investidos cerca de R$ 1,12 bilhão. A oferta de bolsas visa as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.



O programa Ciência sem Fronteiras foi um dos temas da visita da presidente Dilma Rousseff a Madri, Espanha, e também o assunto do programa de rádio "Café com a Presidenta" desta segunda-feira (19). Nesta segunda, Dilma se encontrou com estudantes brasileiros do Ciência sem Fronteiras e do Programa Universidade para Todos (ProUni), na Casa do Brasil, na capital espanhola.

"Tenho certeza de que esses jovens vão ajudar o Brasil a dar um salto em ciência, tecnologia e inovação, e a transformar o nosso País em uma potência também na economia do conhecimento", disse a presidente no programa de rádio.

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Dilma afirmou também que 18 mil jovens já receberam bolsa para estudar nas melhores universidades do mundo. "Eles vão aprender o que há de mais avançado em ciência e tecnologia no planeta. E, quando voltarem ao Brasil, vão ajudar a melhorar as nossas universidades e a criar novas tecnologias para agregar valor e dar mais competitividade às nossas empresas, aos nossos produtos e aos nossos serviços", afirmou a presidente.

De acordo com Dilma, serão abertas na terça-feira (20) mais 18 mil vagas pelo programa para os cursos que começam em setembro do ano que vem, em diversos países. As inscrições poderão ser feitas a partir do site do programa. O Governo Federal concede a bolsa a estudantes de graduação e pós-graduação para estudo no exterior e arca com despesas do estudante como alimentação, hospedagem e viagem, ressaltou Dilma. Nesta segunda, serão divulgados os nomes de mais de três mil alunos aprovados na última chamada."Isso mostra que estamos avançando no nosso imenso desafio de levar 101 mil estudantes para o exterior até 2014", disse.

"O Brasil tem que enfrentar simultaneamente dois grandes desafios: o desafio de combater a miséria e elevar o nosso país à condição de classe média; e o desafio de sermos capazes de criar tecnologia avançada e inovar, elevando o nosso País para os mais desenvolvidos do mundo", afirmou Dilma.

A presidente Dilma Rousseff avaliou, durante o programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (19), que o governo federal está avançando no sentido de cumprir a meta de levar 101 mil estudantes para o exterior até 2014 através do Ciências sem Fronteiras. 

Segundo a presidenta, ainda hoje (19) o programa irá divulgar os nomes de três mil estudantes aprovados na última chamada e que vão estudar, em 2013, em universidades de sete países. A presidenta disse que até este mês de novembro, 18 mil jovens foram encaminhados pelo Ciência sem Fronteiras para estudar fora do Brasil. 

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“Eu sempre digo que o Brasil tem que enfrentar simultaneamente dois grandes desafios:o desafio de combater a miséria e elevar o nosso país à condição de classe média; e o desafio de sermos capazes de criar tecnologia avançada e inovar, elevando o nosso país para os mais desenvolvidos do mundo. Tenho certeza de que esses jovens vão ajudar o Brasil a dar um salto em ciência, tecnologia e inovação, e a transformar o nosso país em uma potência também na economia do conhecimento”, assegurou a presidenta. 

Dilma também antecipou que o Ciência sem Fronteiras abrirá nesta terça-feira (20) as inscrições para mais 18 mil vagas para os cursos que começam em setembro do ano que vem, em vários países. “O governo federal ajuda o estudante a conseguir a vaga na universidade lá no exterior e concede uma bolsa que garante o pagamento do curso, as despesas com a viagem, a alimentação e a hospedagem do aluno”, disse. 

Para concorrer a uma vaga no programa o estudante precisa ter um bom desempenho na universidade em que está matriculado no Brasil e ter feito, pelo menos, 600 pontos no Enem. Além desse bom desempenho, o aluno tem que se dar bem em Ciências Exatas, Biomédicas, Tecnológicas ou da área de Energia e ter domínio da língua estrangeira do país para onde for levado para estudar. Para os que não dominam a língua, o governo oferece um curso intensivo, que tem duração de seis a oito meses. 

Os interessados em se inscrever para as bolsas do ano que vem podem acessar o site do programa www.cienciasemfronteiras.gov.br.

O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) iniciou a etapa holandesa do segundo edital do programa para o Reino dos Países Baixos. Nesta chamada, os candidatos realizarão as etapas separadamente: inscrição, homologação e pré-seleção na parte brasileira do programa; após a pré-aprovação, a candidatura às instituições holandesas; e divulgação do resultado final.

Os estudantes pré-selecionados já podem entrar em contato com as universidades holandesas participantes na Chamada N°122/2012. O prazo para envio dos documentos às instituições holandesas termina no dia 30 de outubro. Após este período, as instituições holandesas irão avaliar todas as candidatura e fornecer o aceite ou rejeição. O resultado final será divulgado pelo CNPq no dia 19 de novembro, conforme previsto no cronograma do edital.

Para esclarecer dúvidas dos candidatos, será promovida a palestra online Estude na Holanda, nesta quarta-feira (24), às 20h. O intuito é informar sobre o sistema de ensino superior holandês, suas oportunidades de bolsas e admissão. Para acompanhar, basta acessar o link do evento.

Mais informações: swbholland@nesobrazil.org / (61) 3041-6094.

O programa Ciência sem Fronteiras (CsF) ganhou mais uma parceira: a Irlanda. Os acordos de cooperação internacional foram assinados nessa terça-feira (9), pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o presidente daquele país, Michael Higgins. A previsão é que duas mil bolsas de estudos sejam concedidas a alunos brasileiros de graduação em instituições irlandesas nos próximos anos.

As instituições irlandesas também firmaram convênios de cooperação acadêmica com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade de Brasília (UnB) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

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O presidente da Irlanda, Michael D. Higgins, esteve nessa terça-feira (9), em Brasília, para tratar da ampliação de parcerias econômicas com o Brasil e acordo na área educacional.

No Palácio do Planalto, ele foi recebido pela presidente Dilma Rousseff, que aproveitou a oportunidade para levá-lo para visitar a exposição Caravaggio, no Salão Leste. No local, estão seis obras do artista italiano. As questões econômicas estavam no centro do encontro. Entre 2007 e 2011, a corrente de comércio entre Brasil e Irlanda passou de US$ 771,4 milhões para US$ 948,1 milhões. Entre 2010 e 2011, o intercâmbio comercial bilateral registrou aumento de 27,5%.

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Em seguida, Higgins se encontrou com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para a assinatura de acordos de cooperação do programa Ciência sem Fronteiras. Nos próximos três anos, dois mil estudantes brasileiros receberão bolsas de estudo para estudarem ciência, tecnologia, engenharia e matemática em instituições irlandesas de ensino superior.

"Ciência e tecnologia são áreas que precisam de investimento independentemente de fronteiras. Além da cooperação econômica, é uma honra participar do processo educacional do Brasil", disse o presidente da Irlanda.

A presidenta Dilma Rousseff recebeu essa semana, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, no Palácio do Planalto para assinar o termo de cooperação internacional com o governo britânico. O acordo assinado foi um termo aditivo que prevê a capacitação de brasileiros em cursos de língua inglesa. No termo original, o governo britânico ainda se compromete a disponibilizar bolsas de estudos a brasileiros, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, em universidades do Reino Unido.

Os cursos oferecidos pelo projeto terão duração de três a seis meses. O programa ainda vai oferecer uma ajuda de custo de até cinco mil libras esterlinas, aproximadamente R$17 mil, ao ano para estudantes de pós-graduação nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Também está prevista a criação de um comitê de revisão anual do progresso do programa.

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Durante o evento a presidenta Dilma destacou a importância da união do Brasil e do Reino Unido no Ciência sem Fronteiras e agradeceu “a disposição do primeiro-ministro Cameron em acolher 10 mil bolsistas brasileiros até 2014”, lembrou. Ainda segundo ela, o acordo é essencial para aumentar os níveis de competitividade nos dois países. Também foram assinados acordos de cooperação para pesquisas entre o governo britânico, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de Brasília (UnB).

Mais três universidades americanas aderiram ao programa Ciência sem Fronteiras (CsF). Nessa terça-feira (25), o memorando que oficializou a participação das universidades de Illinois e The Paul e do Instituto de Tecnologia de Illinois foi firmado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq) e pelo representante da delegação do estado de Illinois, o governador Pat Quinn.

De acordo com o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, o interesse de ambos os países nas áreas de sustentabilidade e meio ambiente facilitará a cooperação e trará bons resultados. "Estou certo que o estado de Illinois ocupará uma posição de destaque no programa Ciência sem Fronteiras", declarou, de acordo com a página oficial da Capes.

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Ainda durante o encontro, representantes das empresas Motorolla Solutions, Ingredion e Tale & Lyle assinaram termos de doação para o programa Ciência sem Fronteiras. A representante da Tale & Lyle, Chris Olsen, explicou que a cooperação faz parte do programa de responsabilidade social da empresa.

Ciência sem Fronteiras

O programa foi lançado em dezembro de 2011 e já concedeu 16.788 bolsas de estudos, sendo 8.762 da Capes e 8.036 do CNPq. A meta do CsF é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim de 2012 é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coreia do Sul.

Foram anunciados dois novos parceiros para o programa Ciência sem Fronteiras. Na sexta-feira (21), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou em São Paulo o termo de cooperação com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com a Eletrobras. Associadas, as entidades doarão nove mil bolsas o programa.

A Febraban contribuirá com 6,5 mil bolsas de estudo à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, no valor aproximado de US$ 180 milhões.  Já a estatal do setor elétrico comprometeu-se a financiar 2,5 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras. Serão 1.250 pela Capes e 1.250 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.

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Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Educação (MEC), o ministro Aloizio Mercadante afirmou que o país deve enfrentar bem a crise econômica mundial, já que tem as ferramentas para a geração de emprego e o fortalecimento do mercado interno. 

Ainda segundo a assessoria do MEC, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, reafirmou a importância da parceria do governo com o setor privado. Ele lembrou o impacto positivo que os investimentos em recursos humanos têm no desenvolvimento da economia. “Estados que reúnem jovens com maior nível de formação atraem naturalmente maior número de empresas estrangeiras e de investimentos e fortalecem o progresso”, afirmou.

O programa que promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, por meio do intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores, foi lançado em dezembro de 2011 e já concedeu 16.788 bolsas de estudos, sendo 8.762 da Capes e 8.036 do CNPq. 

A meta do governo é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa é chegar a 20 mil bolsas até o final deste ano, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. 

A oferta de bolsas prevê as modalidades de graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação; doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado. Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior, em países que mantenham sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. O programa também contempla pesquisadores do exterior que queiram realizar estudos no Brasil.

Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coreia do Sul.

Brasil e México devem fortalecer as relações comerciais nos próximos anos. É o que acredita o presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, que teve um encontro, nessa quinta-feira (20) com a presidente Dilma Rousseff. em Brasília. Ele também demonstrou interesse em conhecer as experiências do governo brasileiro no combate à pobreza por acreditar que programas semelhantes possam ser desenvolvidos no México.

O presidente eleito também deseja conhecer o modelo de gestão da Petrobras para implementá-lo na estatal petrolífera mexicana, a Pemex. “Esse é um modelo que, sem dúvida, inspira o que queremos fazer no México com a empresa que é de todos os mexicanos, como a Petrobras segue sendo dos brasileiros. Uma empresa que a partir da mudança estrutural, com a participação do setor privado, é uma empresa mais competitiva e maior”, avaliou.

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Sobre o comércio, Nieto disse que os dois países devem se aproximar para fortalecer a relação comercial. “A melhor forma de poder dar uma solução é gerando maiores incentivos, buscando um maior equilíbrio na balança comercial, encontrando oportunidades para que a produção do Brasil também tenha presença no México. Mais que limitando os fluxos, creio que é ampliando a relação comercial de México e Brasil. Esta deve ser a perspectiva, mais que limitar, de ampliar a relação”, disse.

A conversa com a presidente Dilma Rousseff também abordou o aprofundamento do intercâmbio educativo, através do programa Ciências Sem Fronteiras.

O presidente encerrou a viagem ao Brasil e seguirá para Guatemala, Colômbia, Chile, Argentina e Peru.

Nieto foi eleito em julho com cerca de 19 milhões de votos, 3 milhões a mais que Andrés Manuel López Obrador, candidato da coalizão de esquerda, que chegou a pedir a anulação da eleição acusando Nieto de compra de votos. A Justiça Eleitoral do México rejeitou a apelação e confirmou a vitória.

Estudantes brasileiros que participam do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) terão oportunidade de estagiar em empresas nos Estados Unidos. De acordo com informações da Agência Brasil, o acordo foi anunciado pelo subsecretário do Departamento de Comércio dos EUA, Francisco Sanchez, e pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MDIC),Tatiana Prazeres, durante reunião com empresários, em Brasília.

Cerca de 50 empresas norte-americanas demonstraram interesse em contratar estudantes brasileiros. A iniciativa visa o intercâmbio de experiências na área tecnológica. Segundo o secretário norte-americano, representantes de 66 universidades dos EUA estão no Brasil para atrair jovens estudantes a participarem do projeto. 

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Conhecida pela tradição universitária e destaque em ciência, tecnologia e inovação, os Estados Unidos são uma das principais opções de destino dos estudantes brasileiros que desejam bolsas de estudos no exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras. Para facilitar mais o acesso para os EUA, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, conversou com representantes de 66 universidades norte-americanas, que estão no Brasil para participar da feira Education USA, que vai ser realizada em São Paulo na próxima semana.

No encontro, que aconteceu nesta sexta-feira (31), o ministro recebeu o vice-ministro de comércio dos Estados Unidos, Francisco Sánchez, e o embaixador daquele país no Brasil, Thomas Shannon. O principal objetivo foi discutir sobre o programa Ciência sem Fronteiras, que deverá enviar 101 mil bolsistas para universidades norte-americanas em quatro anos.

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De acordo com o ministro, o Brasil vai apoiar o programa educacional dos Estados Unidos, que vai enviar à América Latina e Caribe cem mil estudantes norte-americanos nos próximos dez anos e com isso intensificar o intercâmbio educacional e científico entre os dois países. Durante a conversa, Mercadante reconheceu que a falta de domínio da língua inglesa é um obstáculo para muitos jovens que pretendem estudar fora do país, e afirmou que Ministério da Educação (MEC) vai aplicar cerca de 150 mil exames de proficiência em inglês para estudantes que podem pleitear as bolsas do programa.

Já o vice-ministro de comércio dos Estados Unidos, Francisco Sánchez, comentou que o programa facilita a formação de jovens em boas universidades e ainda permite um conhecimento mais profundo entre os dois países.

Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Estudantes de graduação e pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.

Os alunos que desejam ganhar uma bolsa no Programa Ciência sem Fronteiras, no início de janeiro de 2013, têm a oportunidade de se inscrever da próxima segunda-feira (6) até 14 de setembro. O candidato deve, entre outros requisitos, ter nacionalidade brasileira, estar matriculado em curso de nível superior - nas áreas e temas prioritários do programa CsF - e ter integralizado, no momento de início da viagem, no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo do curso de graduação.

Os novos editais são para a modalidade Graduação Sanduíche no exterior, para estudo em instituições na Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido.

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Os alunos ofertados com a bolsa receberão auxílio financeiro por um ano, com custos referentes às taxas escolares, bolsa integral exclusivamente ao aluno, auxílio instalação, seguro-saúde, auxílio deslocamento ou passagem aérea de ida e volta em classe econômica promocional e auxílio material didático.

As inscrições devem ser feitas no site do programa Ciências sem Fronteiras ou na Diretoria de Cooperação Internacional, que fica no 1° andar do prédio da reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Avenida Professor Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária. Para os que optarem pelo método on-line, devem enviar os documentos para formulário na web (histórico escolar de graduação e comprovante do teste de proficiência em língua estrangeira). Já os que optarem por fazer pessoalmente, a documentação que deverá ser levada à Diretoria de Cooperação Internacional na UFPE compõe-se de formulário de inscrição, comprovante do teste de proficiência em língua estrangeira, histórico escolar impresso pelo Sig@ e aproveitamento acadêmico impresso pelo Sig@.

Mais informações: 81 2126-8118 | 8006.

Estão disponíveis as novas chamadas para graduação sanduíche na Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido, do Programa Ciência sem Fronteiras. As inscrições poderão ser realizadas do dia 6 de agosto a 14 de setembro, através do endereço eletrônico do programa

Alguns dos requisitos para participar do processo seletivo são estar matriculado em curso de nível superior nas áreas e temas do programa, ser brasileiro, ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso, além de apresentar teste de proficiência na língua do país de destino.

Mais detalhes informativos sobre a graduação sanduíche podem ser vistas na Cartilha com Informações de Apoio ao Estudante no Exterior.

Quarenta estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE) foram aprovados no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), iniciativa dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Os alunos viajam na segunda quinzena do mês de agosto e começam os estudos em setembro. Os selecionados embarcam para a Austrália, Estados Unidos, Canadá, Coreia do Sul, Holanda, Espanha, Portugal, Itália, França e Reino Unido. A maioria é do curso de engenharia nas suas diversas modalidades, mas há também alunos de odontologia, fisioterapia, enfermagem, ciências biológicas, educação física e sistemas de informação. 

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Nesta quarta-feira (1°), às 11h, o grupo será recebido pelo reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), professor Carlos Calado. Para o coordenador institucional do programa na UPE, o professor Marcos Japiassú, a aprovação dos alunos no CsF é de extrema importância para a universidade. "É mais uma prova da qualidade dos nossos discentes e cursos, além de possibilitar a abertura de canais de cooperação com universidades de excelência ao redor do mundo", declarou, de acordo com informações da assessoria de imprensa.

O programa Ciência sem Fronteiras enviará, até 2015, para o Reino Unido, dez mil estudantes beneficiados com bolsas de estudos concedidas pelo programa. Acordos já firmados entre o governo brasileiro e a Universities UK, entidade que representa as universidades do Reino Unido, preveem distribuição de seis mil bolsas para graduação sanduíche, três mil para doutorado sanduíche e mil para doutorado pleno.

O primeiro acordo de mobilidade entre Brasil e Reino Unido é o Convênio Cultural Brasil-Grã-Bretanha, de 1979. Desde então, a presença das universidades inglesas na formação e capacitação de recursos humanos brasileiros na pós-graduação é marcante. Com o apoio do CNPq e Capes, um grande número de estudantes brasileiros teve a oportunidade de concluir sua formação em universidades e centros de pesquisas do Reino Unido na década seguinte.

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A meta do programa Ciência sem Fronteiras é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 75 mil bancadas pelo próprio governo federal. As demais virão de parcerias com a iniciativa privada. Para este ano, a previsão é a concessão de 20 mil bolsas.

Irritada ao saber que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) não renovou bolsas do programa Ciência Sem Fronteiras para alunos na Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Espanha, Canadá e Portugal, a presidente Dilma Rousseff cobrou nesta terça-feira explicações sobre o episódio. Antes de embarcar para Londres, Dilma incumbiu auxiliares de produzirem relatórios detalhados sobre o que aconteceu.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta terça-feira mostrou que pelo menos 25 estudantes brasileiros no exterior foram obrigados a abandonar suas pesquisas porque não tiveram bolsas renovadas pelo CNPq, responsável pelo Ciência Sem Fronteiras. O grupo chegou a enviar um abaixo-assinado ao CNPq no mês passado, mas teve negado o pedido para renovação dos contratos.

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Dilma quer agora saber do presidente do CNPq, Glaucius Oliva, quantos alunos no exterior foram prejudicados e qual é a justificativa para as informações desencontradas. Das 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação que serão oferecidas até 2015, 75 mil são bancadas pelo governo e o restante, pela iniciativa privada. O Palácio do Planalto garante não haver corte de recursos para a concessão de bolsas de estudo, que geralmente duram um ano.

Lançado em julho do ano passado, o Ciência Sem Fronteiras é o xodó da presidente, que não perde a oportunidade de citá-lo. Na visita a Londres, por exemplo, Dilma conversará quinta-feira com bolsistas brasileiros do programa ao visitar o Museu de Ciências, acompanhada do físico britânico Stephen Hawking.

Em palestra proferida há três meses na Harvard Kennedy School of Government, em Boston (EUA), a presidente disse que o Brasil trilhava o "bom caminho" com o Ciência Sem Fronteiras. "O que nos interessa é garantir que estudantes tenham acesso a melhores instituições. Mas, além dos estudantes de graduação, professores e doutores, que todos possam utilizar as oportunidades dadas por uma bolsa bancada pelo País para estudar no exterior e trocar experiências", afirmou Dilma. A meta do governo é fazer um intercâmbio e trazer cada vez mais profissionais de fora para desenvolver pesquisas no Brasil.

O programa Ciência Sem Fronteiras, uma das apostas do governo federal para a formação de pesquisadores, decidiu não renovar bolsas de pelo menos 25 estudantes que estão no exterior, forçando-os a abandonar estudos e pesquisas. O grupo teve indeferida a renovação das bolsas para o próximo semestre sem motivo ou explicação e pede, em um abaixo-assinado, que a situação seja reavaliada.

As bolsas foram concedidas inicialmente por seis meses, com a possibilidade de renovação por mais um semestre prevista no edital. O período de permanência de 12 meses é indicado como mínimo para o bom aproveitamento do intercâmbio.

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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), responsável pelo programa, não explicou por que não houve a renovação e não informou quantos alunos tiveram seus pedidos indeferidos.

Lançado com pompa pela presidente Dilma Rousseff em julho de 2011, o programa tem a meta de oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 75 mil bancadas pelo governo federal. As demais virão de parcerias privadas.

Espalhados

Os 25 bolsistas estão em instituições de países como Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Espanha, Canadá e Portugal. Eles tentam a renovação desde maio, quando entraram em contato com o CNPq. Desde então, enfrentaram uma novela com informações desencontradas.

Primeiro, receberam orientações sobre os documentos necessários, mas depois a informação era de que não havia nenhuma possibilidade de renovação. Em algumas mensagens, o indeferimento era uma decisão de instâncias superiores do CNPq. Em outros e-mails, a culpa era do limite de bolsistas por país.

A estudante de Arquitetura Caroline Oliveira, de 21 anos, crê que sua documentação nem foi analisada. Aluna da Universidade Federal do Paraná (UFPR), conseguiu por meio do Ciência Sem Fronteiras um intercâmbio na Technische Universitäat em Munique, Alemanha. Entregou toda a documentação no prazo, mas teve o pedido negado. "A universidade nem imagina que eu posso ter de abandonar. Estou em um projeto grande, com pesquisadores de vários países. Vou atrasar o trabalho deles."

A pesquisa de Yara Barros, de 21 anos, é sobre genética humana, em um dos laboratórios da Universidade de Coimbra, em Portugal. "Como não sei mais se vou ficar, está a maior correria. Estou tentando adiantar, porque ainda não tenho finalizada a parte experimental. Enquanto estão todos de férias, estou aqui. Mas é certo que a pesquisa vai ficar incompleta", diz ela, estudante da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Como todos os participantes ouvidos pela reportagem, Yara faz questão de reafirmar as qualidades do Ciência Sem Fronteiras. "A oportunidade é maravilhosa, a bolsa é muito boa. Mas fico indignada com o tratamento que nos dão agora. São dois meses sem termos nenhuma justificativa. Quando se pronunciam, a resposta simplesmente é: ‘Não vamos renovar e pronto’."

Abaixo-assinado

Depois de várias tentativas de renovar a bolsa e salvar os estudos, o grupo de 25 estudantes preparou um abaixo-assinado. Encaminhou o documento ao CNPq em junho. Mais uma vez, a resposta foi negativa.

As bolsas de graduação do Ciência sem Fronteiras são concedidas normalmente para 12 meses. O CNPq não informou quantos foram ao exterior com contratos de seis meses.

Até o momento, foram concedidas 10.752 bolsas de graduação sanduíche no exterior. Muitos desses estudantes estão em preparação para a viagem. Até o fim do ano, há a expectativa de que sejam concedidas 20 mil bolsas.

Renovação

Após o caso ser encaminhado ao CNPq pela reportagem, o diretor de Cooperação Institucional do órgão, Manoel Barral Neto, responsável pelo Ciência Sem Fronteiras, disse que a situação dos estudantes será reavaliada. "O caso é voltar a pedir a renovação ao CNPq. Vamos avisar a todos da possibilidade da renovação."

O CNPq afirma que o programa é baseado no mérito dos alunos e das instituições, principalmente na hora da renovação - mas não detalhou como isso é avaliado. Segundo Barral Neto, algumas mudanças na relação com as instituições para a definição de vagas interromperam temporariamente as renovações. "A tendência é conceder uma experiência de 12 meses. Mas em alguns casos pode se identificar alguma situação que não seja adequada", disse.

A abertura da nova chance a essa altura pode não valer para todos. Com todas as negativas que recebeu, Glaucia Oliveira, de 27 anos, já se afastou da pesquisa de que participava no laboratório do Departamento de Geoquímica, Petrologia e Prospecção Geológica da Universidade de Barcelona. Também comprou passagem para voltar. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, e o ministro para Meio Ambiente, Comunidade e Governo Local da Irlanda, Phil Hogan, assinaram, nesta quinta-feira (21), o memorando de entendimento em Ensino Superior, Ciência e Pesquisa com a Autoridade em Ensino Superior da Irlanda. O objetivo é aprofundar a cooperação entre acadêmicos e cientistas das instituições brasileiras e irlandesas. A assinatura aconteceu no Riocentro, no Rio de Janeiro, durante as atividades da Rio+20.

O acordo foi estabelecido para facilitação e financiamento de atividades previstas nos programas regulares da Capes e no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras e prevê novas oportunidades para colaboração acadêmica por meio de seminários, workshops e conferências; intercâmbio de cientistas, acadêmicos e membros docentes, além da mobilidade de estudantes entre Irlanda e Brasil.

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