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Brasil e China assinaram nesta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro, um acordo para intercâmbio de estudantes no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras, com a participação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães. O documento, que envolve a Capes e o China Scholarship Council, beneficiará até cinco mil estudantes brasileiros de 2012 a 2015. 

A parte chinesa oferecerá, anualmente, 250 bolsas de estudos. O governo chinês isentará mensalidade e taxa de matrícula de 600 vagas. Essas ações compõem parceria estratégica mais ampla, articulada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pelo primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, em encontro bilateral entre os dois chefes de Estado na tarde desta quinta-feira (21).

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Pelo acordo, serão oferecidas bolsas de estudos nas áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras – como engenharias, ciências da natureza e energia renováveis – para cursos de graduação, graduação-sanduíche e pós-graduação. As vagas estarão disponíveis em instituições que ofereçam aulas em inglês.

Os dois países também firmaram parceria para a criação de um centro de cultura brasileira na China e um centro de cultura chinesa no Brasil – o primeiro na América Latina. “Com isso, pretendemos estimular a difusão tanto da cultura dos dois países, quanto da língua”, ressaltou Mercadante. Além disso, outro acordo garante o desenvolvimento da pesquisa nas áreas de nanotecnologia, biotecnologia, telecomunicações, oceanografia e proteção ambiental. Também está previsto, no âmbito da ciência, tecnologia e inovação, acordo no setor aeroespacial para lançamento de dois satélites até o ano que vem.

Seguem até o dia 29 as inscrições para o Cronograma 2 das chamadas para bolsas de pós-graduação e pós-doutorado do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), iniciativa dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Os interessados devem enviar as propostas exclusivamente via internet, por meio do formulário de inscrição disponível no Portal do CsF, até às 18h, da data limite, horário de Brasília. Antes de solicitar uma bolsa, os candidatos interessados em uma vaga para a realização de doutorado ou pós-doc devem fazer contato com a instituição de seu interesse no exterior. O candidato que ainda não tenha definida a instituição para qual deseja solicitar a bolsa, poderá entrar em contato com os parceiros do Programa Ciência sem Fronteiras no exterior e se informar sobre as oportunidades disponíveis. Veja aqui os parceiros em cada país.

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Modalidades:

Doutorado Pleno no Exterior
- Condições, requisitos e calendário
 - Formulário de inscrição

Obs: Nesta modalidade quem solicita a bolsa é o próprio candidato.

 

Doutorado Sanduíche no Exterior
- Condições, requisitos e calendário
- Formulário de inscrição

Obs: Nesta modalidade quem solicita a bolsa é o orientador de doutorado.

 

Pós-Doutorado no Exterior
- Condições, requisitos e calendário
- Formulário de inscrição

Obs.: Nesta modalidade quem solicita a bolsa é o próprio candidato.

 

A coordenação do programa informa que todos os documentos complementares exigidos para cada modalidade de bolsa deverão ser digitalizados e reunidos em arquivo único em formato pdf (máximo de 500 KB). A documentação deverá ser anexada ao formulário de inscrição em campo específico. De acordo com a pró-reitora Viviane Colares, há outras datas para envio de pedidos, cuja ida para o exterior será em 2013. Os detalhes e calendário podem ser conferidos no edital disponível no site do programa.

Com mais de 80 beneficiados apenas na Universidade Federal de Pernambuco, o programa Ciência sem Fronteiras vem mudando histórias, criando expectativas e realizando os sonhos de muitos estudantes do Brasil.

“Desde que entrei no curso de biomedicina, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), frequentava assiduamente a reitoria da instituição a procura de intercâmbios para me inscrever. Mas era muito difícil. O que a universidade oferecia eram poucas bolsas com grande concorrência, além das despesas que seriam pagas por nós. Já pensava em desistir quando vi  que o Programa Ciência sem Fronteiras tinha aberto processo de seleção com vagas suficientes para aprovar muitos alunos”, conta Tássia Bastos.

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A estudante, de 21 anos, soube que foi uma das aprovadas do programa na última terça-feira (15). “Foi minha primeira tentativa no Ciências e eu passei. Minha bolsa é de graduação sanduíche na Université de Caën Basse-Normandiena, na França”, completa.

“A graduação sanduiche permite que os estudantes aprovados passem de 6 a 12 meses em outro país, dividindo esse período entre um semestre estudando normalmente e três meses estagiando”, afirma a Diretora de Relações Internacionais da UFPE, Maria Leonor Maia.

Maria Leonor Maia

O Programa Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa da parceria dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC).  O programa oferece as seguintes modalidades de bolsas de intercâmbio: graduações, tecnólogos, treinamento no exterior, doutorado sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado sanduíche. Os estudantes embarcam com todas as despesas pagas pelo Governo.

Marcele Nery, 22, estudante de Odontologia da instituição, também foi beneficiada com a seleção. Ela vai no próximo dia 29 de junho para França. A estudante já morou no País e tinha o sonho de voltar. “O programa chegou na melhor hora para mim, estou na metade do curso e essa proposta de importação e exportação de conhecimentos é bastante válida na nossa formação”, completa.

Já Luíz Távora, 22, estudante de Rádio e TV, vai para Chicago, nos Estados Unidos. Com a expectativa a mil, o estudante vai abandonar estágio e alguns planos no Brasil para se dedicar ao novo período. “A experiência vai ser incrível. Vou ter oportunidade de melhorar meu inglês e minha formação acadêmica, tudo isso vai engrandecer meu currículo e contribuir para meu ingresso no mercado de trabalho”.

O projeto prevê a utilização de mais de 100 mil bolsas até 2015 para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Mas, Maria Leonor Maia adverte para os interessados que “um dos problemas do programa é que são muitas oportunidades, mas há poucas pessoas que realmente estão qualificadas com a língua de outro país”, garante.

De acordo com a diretora, para se candidatar, os estudantes devem procurar a página na internet do programa e também procurar a Universidade a qual pertença, sendo ela pública ou privada. Os interessados em se inscrever para graduação, devem seguir os principais requisitos de ser brasileiro ou naturalizado; estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras; e ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) com no mínimo 600 pontos. Além de possuir bom desempenho acadêmico e ter concluído 20% do currículo previsto para o curso de graduação.

O British Council, organização britânica sem fins lucrativos voltada para as áreas de educação, cultura e esporte, anunciou nesta segunda-feira que vai oferecer 2 mil exames de inglês gratuitos da prova Ielts para estudantes de baixa renda inscritos no programa Ciência sem Fronteiras que queiram estudar no Reino Unido. O Ielts é um teste internacional reconhecido por mais de 6 mil instituições no mundo todo.

"Os alunos que vão poder usufruir dessa bolsa são os alunos que forem pré-selecionados pelo Ciência sem Fronteiras e que necessitem aprimorar o inglês", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O objetivo do British Council é acabar com uma das principais barreiras da participação de estudantes no Ciência sem Fronteiras: o domínio da língua inglesa.

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Além dos 2 mil exames gratuitos do Ielts (cujo custo é de R$ 440 por candidato), a entidade pretende distribuir 4 mil livros didáticos preparatórios para o Ielts a bibliotecas e estudantes de baixa renda, disponibilizar na internet material preparatório gratuito para o Ielts no site www.takeielts.org e ofertar 40 mil testes gratuitos de nivelamento de inglês.

De acordo com o diretor de exames do British Council, Cláudio Anjos, o British Council pretende preencher pelo menos 20% das vagas do Ciência sem Fronteiras destinadas ao Reino Unido com estudantes de baixa renda. "A ideia é (com essas medidas) atingir alunos do País inteiro. Estamos dobrando nossa estrutura aqui, com a quantidade de locais pra aplicar o exame, de examinadores", afirmou Anjos.

Para o aluno ser considerado como candidato de baixa renda terá de preencher requisitos como ser bolsista do ProUni - Programa Universidade para Todos, receber benefício do Bolsa Família ou participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), destinado à graduação em ensino superior de estudantes matriculados em instituições privadas. Outro critério considerado é ter renda familiar inferior a seis salários mínimos.

A avaliação da situação econômica e acadêmica de cada candidato deverá ser feita pelo coordenador do Ciência sem Fronteiras que atua na instituição de ensino superior do aluno interessado. Caberá a esse coordenador entrar em contato com o British Council.

Principal aposta do governo Dilma Rousseff para a área de educação, o Ciência sem Fronteiras pretende ofertar 101 mil bolsas no exterior para estudantes brasileiros de formação técnico-científica. Entre as áreas prioritárias estão engenharia, ciências exatas, ciência biomédica, tecnologia aeroespacial, bio e nanotecnologia, computação, produção agrícola sustentável, tecnologias de prevenção e mitigação de desastres naturais e indústria criativa.

A Petrobras formalizou esta semana o financiamento de 5 mil bolsas no exterior para estudantes brasileiros. As oportunidades fazem parte do programa Ciência sem Fronteiras, lançado pelo governo federal e que pretende fornecer 100 mil bolsas de estudos fora do país até 2014.

As linhas de interesse prioritárias para a Petrobras no Programa são estudantes de engenharias e demais áreas tecnológicas, ciências exatas e da terra, biologia, ciências biomédicas e da saúde, computação e tecnologias da informação, produção agrícola sustentável, petróleo, gás e carvão mineral, energias renováveis, tecnologia mineral, biotecnologia, nanotecnologia e novos materiais, tecnologias de prevenção e mitigação de desastres naturais, biodiversidade e bioprospecção, ciências do mar, novas tecnologias de engenharia construtiva.

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A parceria com a Petrobras contempla as bolsas de graduação sanduíche (dirigida a alunos de graduação para estágios de seis meses a um ano em atividades acadêmicas e laboratórios de pesquisa, empresas ou centros de P&D, no exterior); doutorado sanduíche (para aluno de doutorado permanecer por até 12 meses no exterior), e doutorado pleno (para estudantes que pretendam fazer o curso em instituição de alto desempenho nas áreas prioritárias do Programa, com ênfase em tecnologia e inovação).

De acordo com José Eduardo Dutra, diretor Corporativo e de Serviços da Petrobras, a participação da Companhia no Programa representa uma oportunidade na qualificação de profissionais, beneficiando o segmento de petróleo, gás, energia e biocombustíveis. "A Petrobras financiará cinco mil bolsas em instituições de excelência no exterior para formar profissionais que ajudem a cadeia de petróleo e gás", completa.

Para se candidatar, o estudante deverá, entre outros requisitos, ter concluído, no mínimo, 40% do curso de graduação e ter obtido pelo menos 600 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Deverão ser anexados à documentação o desempenho do candidato no curso superior no Brasil, eventuais prêmios obtidos na área de Ciência e Tecnologia (Jovem Cientista, Olimpíadas do Conhecimento etc.) e o nível de proficiência no idioma do país em que o curso pretendido será realizado. Quem necessitar de aperfeiçoamento na língua pode fazer três meses de imersão no estudo do idioma.

Os interessados devem se inscrever através do site do programa Ciência sem Fronteiras.

O aluno de ciência da computação, Leonardo Brito foi o primeiro do Centro de Informática da UFPE a conseguir ingressar no intercâmbio Ciência sem Fronteiras, do Governo do Estado. O estudante partiu para a Arizona State University (ASU), nos EUA e de quebra conseguiu um estágio na empresa PayPal.

Ele deverá iniciar o trabalho no próximo dia 21 deste mês, na divisão de desenvolvimento de software, mas também poderá assumir outras atividades já que, de acordo com a necessidade do dia-a-dia, poderá ser alocado. 

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Segundo ele, a realidade da área de TI nos EUA é bem diferente do Brasil, tanto na parte estrutural quanto nos vencimentos. “O mercado aqui é muito mais maduro que o brasileiro; todas as grandes empresas de tecnologia do mundo ou tem sede, ou tem filiais importantes nos Estados Unidos. A consequência é a abundância de empregos de alta qualidade na área de computação e uma média salarial muito mais elevada.”, explica Leonardo. O fato de haver mais investimentos nessa área faz das universidades mais bem estruturadas, empresas de maior porte e também um número maior de companhias.

O PayPal é uma empresa que muitos estudantes e profissionais desejam trabalhar, pois possui um histórico de crescimento que transmite segurança e estabilidade para seus funcionários. “O tamanho e renome da empresa já valem a experiência. Há alguns anos foi comprada pelo eBay, mas hoje já é maior que seu comprador e segue crescendo. É uma das maiores empresas de informática do mundo. O ambiente lá dentro é maravilhoso. E, claro, o salário é muito bom!”, comenta o estudante, que demonstra seu entusiasmo em iniciar nessa experiência profissional.

Durante o tempo que passará por lá, Leonardo também continuará estudando as disciplinas da graduação que, segundo ele, é uma experiência diferenciada. As disciplinas são semelhantes às do Brasil, mas os métodos de avaliação diferem bastante.

Ele conta que para ingressar no programa, passou por um processo de seleção que contou com a verificação da média geral, nota no TOEFL - proficiência em inglês – além das cartas de recomendações dos professores Ruy Guerra e Adriano Sarmento, do CIn, que para Leonardo sempre foram incentivadores e motivadores durante toda a graduação e, por isso,  merecem sua gratidão.

Nesta quinta-feira (19) às 11h30, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove reunião sobre o Programa Ciência sem Fronteiras no auditório do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG). O evento é aberto ao público e conta com a participação do reitor Anísio Brasileiro, de representantes da Coordenação de Cooperação Internacional (CCI) e da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad). 

Na reunião, além de serem apresentadas as oportunidades do programa, os participantes receberão informações sobre como participar do processo seletivo, áreas de concentração e exames de certificação.

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Cinquenta e três alunos da Universidade já receberam bolsas de graduação sanduíche. Distribuídos entre Alemanha, Finlândia, França, Portugal, Itália, Estados Unidos, Espanha e Bélgica.

A Associação Brasil-América (ABA), em parceria com o Governo Americano, por meio da Embaixada dos Estados Unidos, está oferecendo dez bolsas de inglês voltadas para alunos de graduação. 

O programa English 3 (Inglês ao Cubo), é um curso intensivo da língua para preparar os estudantes, principalmente aqueles interessados no Programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal. 

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As inscrições podem ser feitas até o dia 23 de abril na ABA Aflitos, localizada na avenida Rosa e Silva, 1510. Para participar da seleção, o estudante deve levar, em envelope lacrado, os seguintes documentos comprovante de matrícula em um curso superior nas áreas prioritárias do programa Ciência Sem Fronteiras, cópia da carteira de identidade – só poderão participar brasileiros ou naturalizados- e comprovante do resultado do ENEM, que ateste nota mínima de 600 pontos.

Deve levar, ainda, cópia do histórico escolar universitário que comprove bom desempenho acadêmico e a conclusão de no mínimo 20% do currículo previsto do curso, cópia dos documentos que ateste necessidade de apoio financeiro para a bolsa, com comprovação de renda por meio de contra-cheque dos pais e, caso o candidato trabalhe, o contra-cheque do candidato. O estudante também deverá apresentar o formulário de inscrição, disponível no site da ABA, devidamente preenchido. 

Após a apresentação dos documentos que serão avaliados, os candidatos aprovados passarão pela segunda fase da seleção, onde farão um teste de nivelamento para comprovar um nível intermediário de fluência na língua inglesa.  

O programa English 3, será dividido em três módulos, com componentes presenciais e on-line: Preparatório para o Toefl, com 60 horas, técnicas de redação (Escrita Acadêmica), com 60 horas, e vida acadêmica nos EUA (Cultura Americana), com 30 horas.

Com duração de 15 semanas, o programa será iniciado em maio. 

A visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos trouxe uma novidade. Um acordo feito entre a Universidade de Harvard e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) decidiu oferecer, aos professores brasileiros, uma vaga fixa na instituição norte-americana, com duração de um ano letivo.

A Capes será responsável pela organização do processo seletivo para a escolha do professor que ocupará a vaga na Universidade. De acordo com a página da Capes na internet, na cerimônia de assinatura do acordo, a presidente exclamou a vontade de mudanças na educação do País. "Queremos construir um Brasil do futuro e uma parte dele pode passar por Harvard", afirmou a presidenta.

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Um convênio com a Fundação Lemman também foi fechado nesta terça-feira (10), e o objetivo do governo é expandir o número de universidades americanas participantes do Ciência sem Fronteiras, programa do governo federal que prevê a utilização de até 75 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior.

*Por Samara Loppes

Teve início nesta segunda-feira (9), em Washington, nos Estados Unidos, a conferência Brasil-EUA: Parceria para o Século 21. E o Ministério da Educação do Brasil (MEC) divulgou que, na abertura do evento, o programa Ciência sem Fronteiras do MEC recebeu elogios americanos.

Na ocasião, a secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton, garantiu acreditar que o Brasil entende a importância de uma nação investir em educação, no contexto do programa. Segundo o Ministério, Hillary entende que programas como o Ciência sem Fronteiras ajudam no processo de trabalho que a economia mundial necessita. De acordo com o MEC, estudam em universidades dos Estados Unidos 555 bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que foram selecionados pelo programa, a mais mil seguirão para o país no segundo semestre deste ano. Além disso, a secretária garantiu que os EUA também enviarão estudantes norte-americanos ao Brasil.

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Acadêmicos, pesquisadores e empresários brasileiros e norte-americanos estão participando da conferência. Na oportunidade, está sendo discutida a ampliação da cooperação entre o Brasil e os Estados Unidos nas áreas de negócios e educação. Dentre os temas educativos estão pesquisa, inovação, mercado de trabalho, setor aeroespacial e engenharia de tecnologia da informação. O MEC também afirma que serão assinados 14acordos entre o governo brasileiro e instituições de ensino norte-americanas, com a o propósito de possibilitar a mobilidade de estudantes e professores através do programa.

Ainda nesta tarde, o ministro de educação, Aloízio Mercadante, participará de uma reunião sobre as prioridades de cooperação entre os dois países para 2012.   

As autoridades da Índia serão as primeiras na Ásia a formalizar parceria com o Brasil no programa Ciência sem Fronteiras, lançado em julho de 2011, e que pretende enviar para o exterior, em quatro anos, 75 mil estudantes – desde alunos de graduação até cientistas com pós-doutorado.

“Os brasileiros admiram a capacidade da Índia de combinar valores milenares com avanços notáveis em ciência, tecnologia e inovação”, disse a presidenta Dilma Rousseff, que participou hoje (28/3), na Índia, da 4ª Cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

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Segundo ela, em breve, o Brasil receberá pesquisadores indianos que integrarão o programa Ciência sem Fronteiras. A presidenta disse que espera ampliar para 100 mil o número de estudantes brasileiros enviados ao exterior nos próximos quatro anos.

Dilma lembrou que Brasil e Índia mantêm parcerias nas áreas de tecnologia, petróleo, gás e petroquímica. Segundo ela, a ideia é ampliar ainda mais a aliança entre as nações. A presidenta também pretende fortalecer a parceria com China, África do Sul e Rússia.

O programa Ciência sem Fronteiras divulgou novos editais da modalidade graduação sanduíche com destino à Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal.

Para se candidatar, é necessário estar matriculado em curso de nível superior nas áreas e temas do programa; ter nacionalidade brasileira; ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso; e se comprometer a permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que permanecer no exterior para a realização da graduação sanduíche. Os estudantes também devem estar atentos aos testes de proficiência exigidos para cada país.

As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de abril, no site do programa, onde os candidatos encontrarão também o formulário para o envio da documentação.

Para essas chamadas, o programa conta com o apoio do G8 Universities; LatinoAustralia; Conseil Interuniversitaire de la Communauté Française de Belgique (CIUF); De Vlaamse Interuniversitaire Raad (VLIR); Consórcio das Universidades de Alberta, Laval, Dalhousie e Ottawa (CALDO); Canadian Bureau for International Education (CBIE); Korea Foundation for the Promotion of Private School (KFPP); universidades da Coreia do Sul; Ministério da Educação, Cultura e Esporte da Espanha; Organização Neerlandesa para Cooperação Internacional em Educação Superior (Nuffic); e Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).

Confira os editais abaixo:

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNPq/MCTI) prorrogou o período de inscrições para bolsas de doutorado sanduíche no exterior (SWE) e pós-doutorado (PDE), em parceria com o laboratório britânico GlaxoSmithKline (GSK). Os interessados têm até quarta-feira (8) para preencher o formulário de submissão de proposta na plataforma do Instituto Carlos Chagas. É necessário realizar pesquisas nas áreas de: doenças metabólicas, doenças tropicais e negligenciadas, doenças infecciosas, doenças respiratórias, imunologia e processos inflamatórios e biofarmácia.

O programa Ciência sem Fronteiras disponibiliza dez bolsas de estudo destinadas à formação de pesquisadores nos centros de pesquisa do GSK, com o objetivo de obter novas drogas e vacinas para o controle de doenças consideradas prioritárias pelo governo brasileiro. O objetivo é selecionar candidatos que queiram desenvolver parte de suas teses de doutorado e pesquisas de pós-doutorado em um laboratório da GSK, no Reino Unido, Estados Unidos ou na Espanha.

Serão concedidas até cinco bolsas de doutorado sanduíche (por até um ano cada), e até cinco bolsas de pós-doutorado (por até dois anos cada). As bolsas incluem os benefícios de mensalidade, auxílio-instalação, passagem aérea de ida e volta e seguro-saúde.

As propostas serão avaliadas pelo CNPq e por um Comitê Ad Hoc. Os pré-selecionados deverão participar de entrevista com a equipe do GSK, que indicará, em caso de aprovação, em qual dos três países serão realizadas as pesquisas.

GlaxoSmithKline - a instituição é considerada uma das líderes mundiais em saúde e pesquisa farmacêutica e promove uma parceria entre a empresa, pesquisadores e grupos de pesquisa da América Latina.

Mais informações nos sites do CNPq e do Ciência sem Fronteiras.

Últimos dias de inscrições para bolsas de estudos e estágio em instituições de ensino do Canadá, através do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). Os interessados podem se inscrever até sexta-feira (2), pelo site do programa Ciência sem Fronteiras. Junto ao formulário de inscrição, deverão ser encaminhados o histórico escolar do curso com o coeficiente acadêmico e o comprovante do teste de proficiência.

Podem participar alunos de cursos superiores nos eixos da educação profissional e tecnológica, de acordo com as seguintes áreas temáticas: controle e processos industriais, informação e comunicação, produção industrial; infraestrutura; tecnologia de defesa, produção alimentícia, design de produto, recursos naturais, tecnologia de segurança pública, e saúde.

Para se inscrever é necessário que o estudante esteja matriculado em curso superior de tecnologia nas áreas e temas prioritários, ter nacionalidade brasileira, estar cursando entre o segundo e penúltimo semestre do curso no momento do início previsto da viagem de estudos, apresentar proficiência no idioma do país de destino e possuir bom desempenho acadêmico.

Os selecionados receberão, além da bolsa, o auxílio deslocamento ou passagem aérea de ida e volta e auxílio instalação, no valor de US$ 870. A divulgação dos candidatos aprovados está prevista para o mês de abril. Mais informações no edital.

Programa Ciência Sem Fronteiras - O programa é uma ação do governo federal com o intuito de promover expansão, consolidação e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, através do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. A previsão é que sejam concedidas até 75 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.

Foram prorrogadas as inscrições para bolsas de estudos e estágio em instituições de ensino do Canadá, através do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). Os interessados podem se inscrever até o dia 2 de março pelo site do programa Ciência sem fronteiras. Junto ao formulário de inscrição, deverão ser encaminhados o histórico escolar do curso com o coeficiente acadêmico e o comprovante do teste de proficiência.

Podem participar alunos de cursos superiores nos eixos da educação profissional e tecnológica, de acordo com as seguintes áreas temáticas: controle e processos industriais, informação e comunicação, produção industrial; infraestrutura; tecnologia de defesa, produção alimentícia, design de produto, recursos naturais, tecnologia de segurança pública, e saúde.

Para se inscrever é necessário que o estudante esteja matriculado em curso superior de tecnologia nas áreas e temas prioritários, ter nacionalidade brasileira, estar cursando entre o segundo e penúltimo semestre do curso no momento do início previsto da viagem de estudos, apresentar proficiência no idioma do país de destino e possuir bom desempenho acadêmico.

Os selecionados receberão, além da bolsa, o auxílio deslocamento ou passagem aérea de ida e volta e auxílio instalação, no valor de US$ 870. A divulgação dos candidatos aprovados está prevista para o mês de abril. Mais informações no edital.

Programa Ciência sem fronteiras - O programa é uma ação do governo federal com o intuito de promover expansão, consolidação e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, através do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. A previsão é que sejam concedidas até 75 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.

O programa Ciência sem Fronteiras (CsF), do Ministério da Educação, lançou o edital da seleção de  candidatos a bolsa de doutorado sanduíche, doutorado pleno ou pós-doutorado para projetos a serem desenvolvidos na Alemanha. As teses de doutorado ou projetos de pós-doutorado devem abordar as seguintes áreas prioritárias: microeletrônica; materiais; luz e superfícies; produção; ciências da vida; e  tecnologia da informação e comunicação.

Os interessados devem observar as vagas e os detalhes da seleção no site do programa e encaminhar as propostas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio da Plataforma Carlos Chagas, até o próximo dia 16 de março.

O resultado da seleção será divulgado a partir do dia 25 de abril. Os selecionados poderão fazer um curso de alemão oferecido no exterior antes do inicio das atividades da bolsa. Os bolsistas serão beneficiados com as mensalidades, auxílio instalação, passagem aérea de ida e volta e seguro-saúde.

As bolsas são concedidas através de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico  (CNPq) e o Instituto Fraunhofer da Alemanha.

Mais informações estão na Chamada 03/2012 disponível no portal do Programa Ciência sem Fronteiras e na página do CNPq.

O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) encerra, nesta terça-feira (31), a chamada pública para os candidatos a bolsa de graduação sanduíche com destino a instituições na Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido.

Os interessados devem estar matriculados em curso de nível superior nas áreas e temas do Programa; ter nacionalidade brasileira; ter cursado no mínimo 40% e no máximo 80% do currículo previsto e se comprometer a permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que permanecer no exterior para a realização da graduação sanduíche. Os formulários de inscrição e demais informações estão disponíveis na página do Programa na internet.

O CsF pretende propiciar a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, objetivando promover a internacionalização da ciência e tecnologia nacional, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, inclusive com a expansão significativa do intercâmbio e da mobilidade de graduandos.

A iniciativa é do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com o apoio do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad), do Institute of International Education (IIE), do Campus France, da Universidade de Bolonha e da Organização Britânica Universities UK (UUK).

Mais informações pelo telefone 0800 616161.

O primeiro-ministro da França, François Fillon assinou, juntamente com a presidente da república, Dilma Rousseff, assinou na última semana a adesão da França ao Programa Ciências sem Fronteiras (CsF). O país europeu disponibilizará 10 mil bolsas de estudo a brasileiros que forem selecionados no programa.

O projeto é oriundo do Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Conheça mais o programa

O Programa Ciência sem Fronteiras é uma ação do governo federal com o intuito de promover expansão, consolidação e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, através do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. A previsão é que sejam concedidas até 75 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) tornou público o edital de inscrição e pré-seleção de universitários para participarem do Programa Ciência sem Fronteiras, que promoverá intercâmbio acadêmico, estágios e cursos de idiomas na França, Itália, Reino Unido e Alemanha e nos Estados Unidos. Os interessados podem realizar suas inscrições até o dia 12 de janeiro de 2012, nos horários das 08h:30 às 12h, como também, das 14:30 às 16h:30, na sala da Coordenação de Cooperação Internacional – 1º andar da Reitoria. O local fica nas instalações da UFPE, localizada no endereço Avenida Professor Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, no Recife.

O formulário de inscrição e o edital da seleção estão disponíveis no site da Cooperação Internacional da UFPE. O aluno também deverá fazer a sua inscrição individual no site do Programa Ciências sem Fronteiras, até o dia 15 de janeiro de 2012.

A ideia do programa é disponibilizar oportunidade para docentes brasileiros em universidades de excelência, além de possibilitar o estágio programado de pesquisa ou inovação tecnológica em indústria, laboratório da própria universidade e centro de pesquisa. Os estudantes brasileiros terão acesso a grandes instituições de elevado padrão de qualidade e complementarão a sua formação, dentre outros benefícios.

Para a ação serão priorizados os seguintes segmentos de estudo: engenharias e demais áreas tecnológicas; ciências exatas e da terra: física, química, biologia e geociências; ciências biomédicas e da saúde; computação e tecnologias da informação; tecnologia aeroespacial; fármacos; produção agrícola sustentável; petróleo, gás e carvão mineral; energias renováveis; tecnologia mineral; biotecnologia; nanotecnologia e novos materiais; tecnologias de prevenção e mitigação de desastres naturais; biodiversidade e bioprospecção; ciências do mar; indústria criativa; novas tecnologias de engenharia construtiva; e formação de tecnólogos.

Poderá participar o aluno matriculado em graduação de bacharelado da UFPE nas áreas citadas anteriormente, com nacionalidade brasileira, que demonstre domínio sobre o idioma do país de destino, entre outras características. A perspectiva é que os alunos iniciem suas atividades no exterior entre os meses de agosto e setembro do próximo ano.  

A partir de amanhã (19), aproximadamente 630 universitários brasileiros selecionados no Programa Ciência sem Fronteiras do governo federal começam a carimbar os passaportes para estudar em universidades norte-americanas. Para atender à demanda, a Embaixada e o Consulado dos Estados Unidos organizaram um mutirão de entrevistas de vistos, que ocorre até o dia 23, em Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo e Recife.

Eles vão estudar na modalidade “sanduíche” – quando um ano da graduação é cursado no exterior. O anúncio dos primeiros 1,5 mil selecionados do Programa Ciência sem Fronteiras foi feito pela presidenta Dilma Rousseff. Entre os escolhidos, 841 universitários embarcam em janeiro. Os demais viajam em julho.

O projeto prioriza estudantes das áreas de engenharia, física, química, computação, biotecnologia, energias renováveis, além de setores que demandam mão de obra altamente qualificada. A proposta é qualificar os pesquisadores brasileiros e atrair especialistas estrangeiros para o Brasil.

Em nota, o governo norte-americano diz estar comprometido com a promoção da diplomacia internacional por meio de intercâmbios na área de educação. “A missão dos Estados Unidos no Brasil tem feito grandes esforços em escala nacional para apoiar o Programa Ciência sem Fronteiras, proposto pela presidenta Dilma Rousseff, e para agilizar o processo de visto para permitir que o maior número possível de alunos brasileiros estude nos Estados Unidos.”

O Programa Ciência sem Fronteiras foi lançado em julho. O objetivo é que 100 mil bolsas de estudo sejam concedidas nos próximos três anos. Desse total, 75 mil serão financiadas pelo governo, o restante deve ser custeado pela iniciativa privada. O investimento do governo federal alcançará R$ 3,1 bilhões. A benefício inclui passagem aérea, bolsa mensal de US$ 870, seguro-saúde, auxílio-moradia, taxas de infraestrutura, além das mensalidades escolares.

Do total de bolsas concedidas pelo governo federal, 27 mil serão destinadas à graduação, 24 mil a um ano de doutorado, 9 mil ao doutorado integral (quatro anos) e 9 mil ao pós-doutorado. Também haverá 2.660 vagas para pesquisas de seis meses e mais 700 para treinamento de especialistas já empregados por até um ano. Além de 860 benefícios concedidos a jovens cientistas e 390 a pesquisadores estrangeiros virem para o Brasil.

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