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O mês de agosto, além de ser conhecido pela volta às aulas, é um mês de preparo para viagens e nada melhor do que já ter a dupla cidadania para facilitar a viagem. De acordo com a Embaixada Italiana no Brasil, cerca de 25 milhões de brasileiros são descendentes de imigrantes italianos, ou seja, têm direito a realizar os trâmites para obter a cidadania italiana também. A cidadania italiana é transmitida a partir do ascendente italiano nascido na Itália aos filhos, sem interrupção e sem limites de gerações.  

Todo descendente de italiano, mesmo nascido fora da Itália, é considerado um cidadão italiano desde o seu nascimento. Além da entrada no continente europeu e a obtenção de vistos de estudo ou trabalho, a cidadania italiana oferece outros benefícios a quem a possui.

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“Justamente por causa da grande quantidade de descendentes é que se formaram longas filas nos consulados no Brasil para requerer a cidadania italiana. No Brasil existem somente sete consulados para atender toda a demanda. Só na Grande São Paulo são cerca de 5,5 milhões de descendentes italianos e um único consulado para atender”, explica a assessora de clientes no Brasil e no exterior e também CEO da Zampieri Cidadania Italiana, Marcia Zampieri. 

Confira a seguir cinco benefícios para obter a cidadania italiana de acordo com a CEO: 

Cidadania europeia – Com a cidadania italiana, a pessoa passa também a ser cidadã europeia, o que garante a ela a possibilidade de visitar, morar, estudar e trabalhar em qualquer um dos 28 países da União Europeia, além dos demais que fazem parte do Espaço Schengen (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha e Estônia); 

Acesso facilitado a universidades europeias - Além de facilitar o acesso a universidades, que podem custar até três vezes menos do que em outros países, os cidadãos europeus podem usufruir de bolsas de estudo;  

Concessão de visto e possibilidade de trabalho - É possível trabalhar ou abrir o próprio negócio, tanto nos países da União Europeia, quanto nos países do Espaço Schengen, e também nos EUA;  

Acesso à saúde pública - Com a dupla cidadania italiana, a pessoa terá acesso a tratamentos gratuitos de saúde, inclusive cirurgias, na Itália ou em qualquer país da União Europeia; 

Residência no exterior - Facilidade de acesso e residência na União Europeia e nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. 

Pesquisa 

Segundo o ranking do Henley Passport Index, em conjunto dos dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), os países europeus como Alemanha, Itália e Espanha subiram de colocação e obtêm, em 2023, 190 destinos isentos de visto. Aqui no Brasil, o processo para obtenção da dupla cidadania é bem demorado, podendo durar de seis a 12 anos. Segundo o Istituto Nazionale di Statistica (Istat), diretamente ligado ao governo italiano, em 2022, mais de 5.460 brasileiros viajaram à Itália para adquirir a cidadania, com o objetivo de agilizar e economizar com os trâmites.

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O curso de Relações Internacionais da UNAMA - Universidade da Amazônia promoveu, na última quinta-feira (28), o evento gratuito e aberto “Diálogos sobre Paradiplomacia na Amazônia: A Importância dos Consulados na Amazônia”. A pauta central foi a análise do intercâmbio entre governos da região amazônica e de outras nações do planeta.

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De acordo com o professor Mário Tito, doutor em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UNB) e coordenador do curso, a intenção é fazer com que as estratégias diplomáticas entre a academia e os vários agentes consulares da Região Metropolitana de Belém cresçam ainda mais, além de abrir possibilidades de pesquisas na área. “A ideia do curso de Relações Internacionais com esse evento é priorizar, na formação do futuro internacionalista, não só a abertura de mercado, mas, também, que esses agentes consulares conheçam que existem acadêmicos estudando para trabalhar nessas agências consulares e, de alguma forma, favorecer esse intercâmbio.”, disse.

Para compreender e explicar melhor a paradiplomacia, que surgiu em um cenário de criação de zonas de livre comércio e blocos econômicos, Mário Tito a caracteriza como “a ação de relações internacionais feita por Estados e municípios". "A diplomacia é feita pelo Estado Central, no caso, o Governo Federal. A paradiplomacia é feita pelos Estados subnacionais e os municípios”, assinala.

Na Amazônia, segundo Mário Tito, a paradiplomacia também é conhecida como “Operação Descentralizada”. Possui um foco maior na proteção ambiental e nos serviços e nas ajudas financeiras e técnicas que são direcionados à preservação do ecossistema e ao atendimento da população.

“Qualquer Estado nacional, qualquer município pode fazer relações internacionais nesse nível de cooperação descentralizada. O mais interessante é quando esses Estados e municípios organizam assessorias de relações internacionais ou, então, uma secretaria de relações internacionais que possa fazer com que seja um elemento dinamizador de todas as atividades, seja na relação com organizações internacionais, com outros países, com outras instituições financeiras, com ONGs, inclusive”, acrescenta.

O evento ocorreu no auditório David Mufarrej, da UNAMA Alcindo Cacela, e contou com a presença de cônsules especialistas no assunto. 

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A partir desta segunda-feira (8), a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e os consulados retomam a emissão e a renovação de vistos para turistas já vacinados contra a Covid-19. Por causa da pandemia, desde maio de 2020 o serviço estava com vagas limitadas, com prioridade para pessoas em situação de emergência e vistos estudantis. Nesta nova etapa, esses últimos continuam sendo prioritários.

De acordo com o porta-voz e chefe da seção consular da embaixada, Antonio Agnone, um número significativo de vagas para entrevistas, incluindo datas para este ano, já foram disponibilizadas. Outra novidade é que, de acordo com a disponibilidade, entrevistas já marcadas poderão ser reagendadas para uma data mais próxima. A embaixada e consulados recomendam que os solicitantes de visto chequem regularmente o site de agendamento para novos horários.

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Regras

Pelas regras divulgadas pela embaixada, além de completamente imunizados contra a Covid-19, os viajantes precisam apresentar o comprovante de vacinação. A dose final deve ter sido administrada ao menos duas semanas antes do embarque para os EUA.

Outra exigência é um teste PCR ou antígeno negativo, feito até três dias antes do embarque. Serão aceitos os imunizantes aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso emergencial, ou seja, todos os utilizados pelo Programa Nacional de Imunizações brasileiro.

No caso de crianças e adolescentes de até 17 anos não é necessário apresentar o comprovante de vacinação, mas um teste negativo para covid, realizado no mesmo período de seus responsáveis, será cobrado.

Para evitar possíveis retaliações de chavistas na Venezuela, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) determinou que as representações diplomáticas do Brasil no país permanecessem fechadas nesta quarta-feira, dia 13, em virtude do incidente registrado na embaixada venezuelana em Brasília.

A reportagem apurou que a ordem valeu para todas as sedes da diplomacia brasileira em território venezuelano. Em regime de plantão, os servidores do Itamaraty mantiveram as portas fechadas e trabalharam de casa, em constante contato telefônico com Brasília, onde o chanceler Ernesto Araújo monitorava a situação. Eles também passaram informes sobre a fronteira, ante um receio de que a passagem pudesse ser bloqueada.

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O Brasil tem uma embaixada em Caracas, onde também funciona o consulado-geral, um consulado em Ciudad Guayana e dois vice-consulados em Puerto Ayacucho e Santa Elena do Uairén. Não há embaixador brasileiro na Venezuela atualmente - o chefe no local é o encarregado de negócios Rodolfo Braga.

Na madrugada desta quarta-feira, um grupo de apoiadores de Juan Guaidó, liderado pelo ministro-conselheiro Tomás Silva, acreditado no MRE, entrou na embaixada. Ele afirmou que assumiu o local com a conivência de alguns funcionários enviados pelo presidente Nicolás Maduro, que teriam passado a apoiar o opositor Guaidó, reconhecido como presidente legítimo pelo Brasil. O governo Maduro protestou e denunciou uma invasão violenta. Durante todo dia, permaneceu um impasse sobre quem tinha o controle real da sede, até que os opositores aceitaram abandonar a embaixada, após a reprovação do governo Jair Bolsonaro, e enfrentamentos do lado de fora, com troca de agressões. Alguns dos nomes envolvidos no incidente diplomático de hoje estavam também coordenando ações de protesto e a tentativa frustrada de atravessar caminhões com ajuda humanitária, em fevereiro, em Pacaraima (RR), entre eles o próprio ministro-conselheiro Tomás Silva e o colaborador venezuelano radicado em Brasília Alberto J. Palombo.

Dos Estados Unidos, a embaixadora Maria Teresa Belandria, que tem oficialmente a credencial reconhecida pelo governo brasileiro, disse que mandou que sua equipe se retirasse por não conseguir garantir a segurança deles e por causa dos episódios de violência.

"Agradecemos ao governo Jair Bolsonaro pelo todo seu respaldo nessas difíceis circunstâncias. Atuando com esse apoio (do governo Bolsonaro) e em respeito ao ordenamento jurídico do Brasil, saímos pacificamente da mesma forma como chegamos à sede da embaixada. Sabemos de onde vem a violência e quem a provocou, as evidências demonstram. Confiamos nas investigações para que se apliquem sanções legais e diplomáticas", cobrou ela. "A partir de agora, iniciamos com autoridades do Brasil um processo de negociação para que, conforme seus interesses e nossos direitos legítimos, possamos acessar no menor prazo possível a nossa sede diplomática."

Insatisfação

Fazia meses que a equipe de Belandria reclamava em não ter acesso à embaixada e ter de trabalhar de improviso, num flat na capital federal. No Brasil desde fevereiro, ela teve as credenciais aceitas pelo presidente em junho. Assessores da embaixadora afirmam que ela já havia comunicado a autoridades do Itamaraty que uma parte dos funcionários da diplomacia chavista, que ocupa a embaixada e responde a Maduro, estava com credenciais vencidas. A falta de acesso teve uma mensagem de apoio hoje do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Na semana passada, o chanceler de Guaidó, Julio Borges, se reuniu no País com o Grupo de Lima, que anunciou mais pressões alternativas políticas e diplomáticas. Borges queria que o Brasil tentasse sensibilizar Rússia e China, principais potências que apoiam Maduro e injetam dinheiro em Caracas, a rever sua posição.

O episódio de não conseguir garantir a inviolabilidade da embaixada constrangeu diplomatas brasileiros, que haviam se preparado para receber na 11ª cúpula dos BRICS, os presidentes da China, Xi Jinping, da Rússia, Vladimir Putin, da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o premiê da Índia, Narendra Modi. Ao contrário do Brasil, esses países reconhecem apenas o governo Nicolás Maduro.

Desde cedo, o MRE destacou o ministro Maurício Correia, coordenador de Privilégios e Imunidades, para fazer a negociação com os dois lados, tentando uma saída. Ele também mobilizou a equipe de policiais militares do Batalhão Barão do Rio Branco, responsável pelo setor de embaixadas, para tentar solucionar o caso pacificamente. O maior temor era de que um confronto entre os dois lados fizesse vítimas.

Episódios de "tomada" de embaixadas e outras sedes do governo venezuelano pela diplomacia de Guaidó, sobretudo na madrugada, já haviam ocorrido em outros países como a Costa Rica e nos Estados Unidos. Enfrentamentos entre apoiadores de Maduro e Guaidó já ocorreram no Chile e na Argentina, e também houve invasão na Bolívia.

A parceria entre a UNICEF, Secretaria de Direitos Humanos e CEDECA-Bahia resultou no Proteja Brasil, um aplicativo que tem como objetivo combater a violência contra crianças e adolescentes. O app apresenta informações sobre os mais diversos tipos de violência e a partir daí, indica aos usuário, de acordo com o local em que ele está, o telefone e endereços de delegacias e organizações de combate a violência mais próximos.

Para os brasileiros que estão no exterior, o aplicativo apresenta os números de telefones e endereços das Embaixadas e Consulados do Brasil no Exterior. O aplicativo já está disponível na Apple Store e no Google Play. Basta procurar pelo nome 'Proteja Brasil’ para fazer o download.

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A ordem da Casa Branca de fechar diversas agências federais despertou preocupação sobre o funcionamento de consulados no exterior, onde a concessão de vistos poderia ser afetada, como ocorreu na última paralisação do governo norte-americano, há 17 anos.

A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jen Psaki, minimizou essa preocupação. Ela afirmou que nenhum serviço consular será fechado durante a paralisação. "As atividades vão continuar, dentro e fora do país", disse ela, acrescentando que vistos e passaportes continuarão a ser emitidos.

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Esta é a primeira vez em que o governo federal entra em paralisação desde 1995, quando as agências federais deixaram de funcionar entre 16 de dezembro e 6 de janeiro de 1996.

Em um relatório publicado recentemente sobre aquela paralisação, o Serviço de Pesquisas do Congresso informou que entre 20 mil e 30 mil pedidos de visto de estrangeiros ficaram sem resposta em cada um dos dias da paralisação. Cerca de 200 mil pedidos de passaporte não foram processados e as indústrias turísticas e companhias aéreas registraram milhões de dólares em prejuízo. Fonte: Dow Jones Newswires.

As cidades de Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS) terão consulados dos EUA, conforme decisão anunciada nesta segunda-feira pela secretária de Estado norte-americano, Hillary Clinton. Atualmente, os EUA têm representações em São Paulo, no Rio e em Recife, além de uma seção em Brasília, dentro da embaixada.

Hillary participou hoje da abertura do seminário "Brasil-Estados Unidos: Parceria para o Século 21", na Câmara de Comércio dos EUA, antes do encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca, em Washington. Na reunião, quando seria discutida, entre outros temas, a possibilidade de eliminação da exigência de visto a brasileiros que ingressam nos Estados Unidos. Segundo apuração da Agência Estado, a negociação está em fase adiantada.

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