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Campeão da Copa do Mundo como jogador, técnico e auxiliar da seleção brasileira, Zagallo foi mais um a se juntar ao coro de irritados com os brasileiros que declaram torcida para a Argentina na final da Copa América, que será disputada neste sábado. O "Velho Lobo" disse não entender quem torce para o país vizinho mesmo quando o rival é o Brasil.

"Acho que um brasileiro pode até torcer para a Argentina em um jogo entre Argentina e Chile, mas o brasileiro que se diz brasileiro vai torcer a favor da Argentina contra o Brasil? Esse tem que ir para o hospício", disse o ex-jogador e ex-técnico, em vídeo postado nas redes sociais.

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O tema chegou até mesmo para os atletas da seleção brasileiro. Marquinhos disse não entender a torcida pelos rivais em entrevista coletiva, enquanto Neymar foi ainda mais incisivo em postagem nas redes sociais.

"Sou 'brasileiro com muito orgulho e com muito amor'. Meu sonho sempre foi estar na seleção brasileira e ouvir a torcida cantando. Jamais torci ou torcerei se o Brasil estiver disputando alguma coisa, seja lá qual for o esporte, concurso de modelo, Oscar. Se tem Brasil, eu sou Brasil, e quem é brasileiro e faz diferente? Ok, vou respeitar, mas vai para o c******", criticou o atacante e principal estrela da seleção brasileira.

Alguns brasileiros decidiram torcer pra Argentina, e surgiram diversas justificativas. Há quem esteja revoltado com a política do Brasil e o apoio do governo Bolsonaro para a realização da Copa América no País em meio à pandemia - a Argentina desistiu de ser sede em meio a uma subida de casos de covid-19 e a Colômbia abriu mão em razão da onda de protestos contra o governo.

Outros torcem para que Messi não encerre a carreira sem nenhum título pela seleção. Por fim, ainda há os que consideram que a seleção se distanciou do povo brasileiro e, por isso, não são obrigados a torcer pela equipe verde e amarela.

Uma atitude temerária. Assim pode ser definida a liberação de público, mesmo que restrito, para a final da Copa América entre Brasil e Argentina, que acontece neste sábado, no Maracanã, em meio à pandemia de covid-19 que assola o País. Num cenário em que mais de 530 mil pessoas foram vitimadas pela doença, o Estadão ouviu especialistas da área de saúde para saber até que ponto essa medida pode agravar ainda mais a questão sanitária neste momento, com a preocupação de uma noca cepa, a Delta Indiana.

O infectologista José Ribamar Branco, Fundador do Instituto Brasileiro da Segurança do Paciente, afirma que os números de mortos pela pandemia no Brasil não permitem uma ação que pode provocar a aglomeração de pessoas, mesmo que seja 6.500 num estádio para 65 mil.

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"Estamos estabilizando num patamar muito alto de óbitos. O número de mortes diárias em São Paulo, por exemplo, aumentou cinco vezes em relação a outubro do ano passado", comentou. Branco disse que entende a pressão econômica e esportiva de uma final envolvendo Brasil e Argentina, mas comentou que num período crítico como o atual, o gestor precisa optar por alternativas que favoreçam a população.

"Temos a variante Delta do vírus, que já circula no Brasil. E os jovens são os maiores disseminadores dela. Eles contraem a doença e depois vão para casa. O resultado de uma aglomeração é que o número de mortes pode explodir e até colapsar o sistema. Podemos ter hospitais lotados e pessoas morrendo por falta de atendimento." O Brasil já viveu situações parecidas em outros momentos da pandemia, em pancadões nas metrópoles, férias em praias ou em cidades turísticas.

Para o pneumologista Arthur Feltrin essa liberação, além de inadequada, é preocupante em todos os sentidos. "Sabemos que o futebol é uma das maiores paixões do brasileiro, mas isso não justifica liberar. Essa decisão vai na contramão do que o Comitê Olímpico Internacional (COI) vem fazendo, por exemplo. O órgão proibiu o público nos Jogos de Tóquio e por aqui acontece justamente o contrário", comparou.

Feltrin apontou ainda outros fatores que condenam a decisão da Conmebol e do prefeito do Rio, Eduardo Paz. E a lenta escala de vacinação da população é um deles. "Nos últimos meses, esse número aumentou, mas sabemos que é muito baixo ainda. Apenas 20% da população foi vacinada, sendo que o índice ideal para começar a liberar público seria na escala de 60 a 70%."

Outro ponto analisado pelo especialista são as variantes que o vírus tem apresentado nesse período. "Estamos com um ano e meio de pandemia. E a covid-19 tem um outro fator perigoso. Entre o período de incubação e os primeiros sintomas vai um intervalo de 14 dias. Então, a pessoa pode ter o contato com o vírus e só depois começar a sentir os sintomas. É muito difícil controlar isso", comentou"

FORA DO MARACANÃ - Para o cardiologista e médico do esporte Nabil Gorayeb, de 74 anos, o problema não vai ser dentro do estádio, mas ao redor do Maracanã, na movimentação de pessoas, na entrada e saída do público. "O problema não é ver o jogo, pois vão estar dentro de um espaçamento previsto. O que não pode permitir é aglomerar. O cuidado tem de ser grande. As pessoas tem de estar vacinadas, usar máscaras e ficarem distantes uma das outras. Sem dúvida de que, se pudesse evitar, seria bem melhor", alertou o médico.

Ele lembrou que mesmo na Europa, onde a situação está mais branda do que no Brasil, os casos de covid-19 aumentaram com a liberação do público para assistir aos jogos da Eurocopa. "O número de casos teve um aumento lá fora", lembra.

O técnico Tite prevê um grande espetáculo na final da Copa América no duelo entre Brasil e Argentina, neste sábado (10), às 21h. Depois de várias críticas à organização da competição, o técnico da seleção brasileira elogiou o gramado do Maracanã, palco da decisão.

"Eu tinha dito anteriormente, diretamente à Conmebol, que o campo não estaria bom. Nós fomos ver o campo, ele vai estar bom. Deu tempo hábil de fazer, vai proporcionar sim um grande espetáculo", disse o treinador, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.

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Tite destacou o poderio dos dois selecionados no território sul-americano. "São os dois últimos sul-americanos campeões do mundo. 2002, 1994, 86 a Argentina. Tem uma dimensão, sem desprezar Colômbia, Uruguai, são ícones do futebol mundial. Falar de Messi e Neymar é falar de excelência, virtudes técnicas, mentais, físicas, capacidade de criação muito alta. É um grande desafio, um grande espetáculo."

O treinador demonstrou bom humor quando perguntado como poderia fazer para parar Messi. "Se tu disser como faz para marcar o Neymar, a gente abre como marca o Messi também. Eu sei, mas não vou dizer. A gente não neutraliza, a gente diminui ações do adversário", afirmou Tite, que não revelou a escalação da equipe, mas confirmou a ausência do lateral-esquerdo Alex Sandro, com lesão na coxa esquerda.

Com uma invencibilidade de 13 partidas, o trabalho de Tite foi elogiado por Neymar, que considera a atual seleção "a mais organizada taticamente". "Tendo consciência de que a qualidade técnica individual é que faz diferença na equipe. A qualidade técnica individual e mentalidade dos atletas. A capacidade solidária que cada um tem de entender os processos, o que a gente busca, e transformar isso em números, uma característica do futebol brasileiro. Dentro da Copa América, é a equipe que mais dribla, finta, mais lance individual, é a seleção brasileira. Se tem organização, ela quer ter criação, quer ter lúdico, criativo, o gol. Nesse ponto de equilíbrio a gente tenta fazer o trabalho", comentou o técnico.

Atual campeão, o Brasil busca o décimo título da Copa América. O Uruguai tem 15 taças, contra 14 da Argentina, que não obtém uma conquista internacional desde a edição de 1993.

Às vésperas da final da Copa América, Neymar não escondeu nesta quinta-feira (8) sua admiração por Lionel Messi e disse realizar um sonho por defender a seleção brasileira numa decisão contra a Argentina. A partida está marcada para as 21h de sábado, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

"Era a final que sempre sonhei em jogar. A final que todo mundo que gosta de futebol espera de uma Copa América: um Brasil x Argentina. É um clássico de muitos anos pelas duas seleções serem tão grandes, por todos os títulos que já conquistaram, por todos que já passaram pelas seleções, pelos que existem hoje. Para mim é uma honra fazer parte desse time de jogadores brasileiros", declarou o atacante.

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Neymar apontou sua admiração por Messi, seu ex-companheiro de Barcelona e amigo até hoje. "Messi é o melhor jogador que já vi jogar. É um grande amigo que tenho. Só que estamos em uma final, somos rivais, eu quero vencer e trazer esse título. É o meu primeiro também. Eu sei que o Messi está há muitos anos buscando seu primeiro título com a seleção. E todas as vezes que eu não estive no torneio, e a seleção não estava, eu torcia por ele. Até mesmo falei isso na Copa de 2014, quando jogou contra a Alemanha. Mas agora é o Brasil."

Neymar, no entanto, avisou que a amizade ficará em segundo plano durante a final. "É o Brasil que está na disputa de título, a amizade vai ficar um pouco fora das quatro linhas desta vez. Não digo que a amizade fica fora do gramado. Quando é seu adversário, é difícil acabar esquecendo a amizade que se tem. É como jogar videogame com um amigo. Você quer ganhar dele de qualquer jeito. E vai ser a mesma coisa no sábado. O Messi é meu amigo, mas estou ali para ganhar, defender o meu, e eu sei que ele vai fazer o possível para ganhar. Por isso que vai ser um grande jogo para quem gosta de futebol."

O brasileiro afirmou até que seu jeito de jogar atualmente, mais focado na armação das jogadas, tem influência direta do argentino. "Sempre fui um cara que jogou muito aberto, sempre fazia mais movimentos para atacar. E eu passei a aprimorar as assistências, a qualidade de buscar mais o jogo no meio no Barcelona, ou quando o Messi estava fora ou a gente quando tinha o Luis Enrique (técnico), a gente fazia essa função de trocar os dois para distrair a marcação", afirmou.

"Mas essa função de 10 era do Messi, eu dava opção mesmo assim quando o jogo estava diferente ou tinha alguns espaços na esquerda. O Messi foi um dos caras que mais aprendi jogando junto. Um cara que tenho muito orgulho de ter como amigo hoje, um cara que aprendi bastante. Quando fui para o PSG (Paris Saint-Germain), não tinha mais o Messi então me aprimorei na função, passei a jogar mais de 10 que de ponta", explicou

Por tudo isso, Neymar encara a final como um "jogo histórico". "É um jogo histórico, onde você enfrenta uma Argentina em final de Copa América, uma Argentina onde tem o melhor jogador da história da Argentina, que é o Messi. E isso acho que vai ficar bom para o meu filme no final da minha carreira, porque vencer a Argentina não é fácil. São nossos rivais na América do Sul. Temos muito respeito por eles, sabemos que vamos enfrentar uma grande equipe, mas temos uma grande equipe aqui também e faremos tudo para vencer."

Em meio a um ambiente de final de Copa América envolvendo um adversário tão tradicional como a Argentina, Richarlison ganhou mais um desafio: vai ser o camisa 10 da seleção olímpica comandada pelo técnico André Jardine. "Camisa 10 é significado de grandes jogadores a serviço da seleção como Neymar, Pelé, Zico. Então, eu sei da responsabilidade e vou jogar como na seleção principal", afirmou.

Focado na final de sábado e com a experiência de anos no futebol inglês, o jogador disse estar pronto para as provocações que sempre cercam Brasil e Argentina em jogos decisivos.

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"Provocação de lá, provocação de cá. A gente sabe que o bicho pega. Não vamos falar por falar, temos de botar dentro de campo. Temos de ganhar todos os jogos e é o que estamos fazendo. Vamos provocar sim, isso vai acontecer e o que vale mesmo são os três pontos dentro de campo e quem levantar a taça", disse o jogador. O Maracanã, palco da decisão, é mais um estímulo para o atacante, que despontou para o cenário nacional ao se transferir para o Fluminense.

"Um lugar especial. Fiz muitos gols ali. Lembro até hoje, quando meu treinador na base do América-MG me dizia que quando eu fizesse um gol no Maracanã, aí sim me sentiria um jogador profissional. Quando marquei meu primeiro gol lá de pênalti, lembrei disso na hora. E o Maracanã não é especial só para mim. É reconhecido no mundo todo."

Sobre o interesse do Real Madrid, o atacante disse estar focado agora somente na final da Copa América diante da Argentina de Messi. "Estou acostumado com essas coisas. Foco é na Copa América. Segunda competição com a camisa da seleção e quero levantar a taça pela segunda vez", comentou.

Em meio à pandemia de covid-19 que continua com alto grau de letalidade no Brasil, o jogador ressaltou a importância que é poder atender aos torcedores que vão prestigiar a seleção brasileira. "Importante atender os fãs. A covid-19 pegou muitas pessoas aqui no Brasil. Não podemos ter contato, mas quando dá, desço do ônibus, tiro uma foto, sempre com o distanciamento de um metro. Eles ficam horas lá esperando por uma foto e não custa nada descer do ônibus e atendê-los.

A Eurocopa foi eleita pela Rede Globo para minimizar uma eventual perda de audiência causada pela transmissão exclusiva da Copa América no SBT e nos canais Disney. Sem o torneio sul-americano de seleções, a emissora carioca aposta tudo na competição europeia. A aposta vem dando certo. Os jogos europeus têm levado vantagem na guerra da audiência. Por outro lado, o clássico sul-americano entre Brasil e Argentina terá apelo maior no final de semana, dizem os especialistas.

No final de semana, os dois torneios vão conhecer os campeões. No sábado, às 21h, Brasil e Argentina decidem a Copa América no Maracanã. O torneio europeu será decidido no domingo, às 16h. Não haverá, portanto, uma disputa direta por audiência. O maior clássico sul-americano deverá ter grande apelo no SBT.

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"A final da Copa América entre Brasil x Argentina, com a rivalidade histórica e tantos craques e os fenômenos Neymar e Messi, vai resultar em bons índices", aposta o professor Marcelo Palaia, especialista em marketing esportivo.

Para o estudioso, as diferenças das condições dos jogos também influenciam no interesse do público. Os jogos da Copa América são disputados sem a presença da torcida para conter a disseminação do novo coronavírus. Na Eurocopa, por sua vez, o público pode assistir às partidas, com limitações, em virtude do avanço da vacinação.

"O público está mais seletivo e gosta do futebol bem jogado. Tecnicamente falando, e também em termos estruturais e com a festa do público nas arquibancadas, a diferença entre Euro e Copa América é visível e reflete os números", diz Palaia.

Os números têm sido favoráveis ao torneio europeu no mês de junho. Na TV aberta, a competição transmitida pelo SBT ficou atrás em audiência da Globo na maioria das praças do país nos jogos do Brasil, seja competindo contra o Domingão do Faustão ou contra reprises de novela. Já na TV fechada, a exibição pelos canais ESPN e FOX Sports foi ultrapassada pela Eurocopa, mostrada pelo SporTV. No último mês, os jogos europeus registraram 47 das 50 maiores audiências da televisão paga.

Essa diferença ficou clara no primeiro final de semana de disputa dos dois torneios. No domingo, 13 de junho, as duas competições foram mostradas na TV aberta. A Euro teve Inglaterra x Croácia, às 10h (horário de Brasília) na Globo, e Brasil x Venezuela abriram a Copa América no SBT, às 18h (também horário de Brasília). Pela manhã, a Globo liderou o Ibope em todas as praças do país com o jogo europeu, tendo 9 pontos de média em São Paulo e 10 no Rio de Janeiro.

Já a partida da seleção brasileira no SBT, oito horas depois, teve pico de 15,6 pontos em São Paulo, mas também ficou atrás da Globo, que teve 16 pontos de média com o Domingão do Faustão apresentado por Tiago Leifert no mesmo horário.

Os dados da internet seguem a mesma lógica. Segundo o Google Trends, a Eurocopa foi um termo de pesquisa buscado em média quatro vezes mais que a Copa América durante o mês de junho.

Bruno Maia, especialista em inovação e novos negócios na indústria do esporte, afirma que a expertise da Globo na promoção do futebol é um fator importante. "A Globo trabalha o produto em muitas plataformas e pontos de contato. O espectador é atingido, desde a TV aberta até as chamadas em portais, na cobertura de todos os jogos feitas pelo Sportv e seu jornalismo. Até na tela de abertura do Globoplay gratuito tem chamada para a Eurocopa. Mesmo sendo um produto sem o Brasil, a promoção é mais forte e é natural que isso traga resultado em interesse e audiência", analisa o autor do livro "Inovação é o Novo Marketing".

Para diminuir a migração de espectadores para os jogos da seleção brasileira, realizados à noite, a emissora carioca tem feitos pequenas alterações nos horários dos programas. O Jornal Nacional, carro-chefe de audiência, tem tido 10 minutos a mais de duração. O mesmo acontece com a novela Império. Com isso, a Globo se mantém na liderança. Na última segunda-feira, a ponta foi mantida com 25,6 de média.

Para os jogos diurnos, a Globo vem modificando a programação de forma significativa, até com o cancelamento de atrações, como Sessão da Tarde e Malhação. A aposta tem dado resultados. A emissora registrou 22 pontos de audiência na Grande São Paulo na primeira semifinal da Eurocopa, disputada entre Itália e Espanha. No Rio de Janeiro e Porto Alegre, a emissora registrou picos de quase 30 pontos. No horário, a transmissão da emissora carioca apresentou média de 14,6 pontos em São Paulo, contra 7,3 do SBT, vice-líder.

Embora distante da liderança, o SBT tenta se consolidar na segunda posição na medição de audiência. Na transmissão da vitória do Brasil sobre o Peru por 1 a 0, no estádio Nilton Santos, na segunda-feira, 5, a emissora registrou a maior audiência – na Grande São Paulo - desde o início do torneio. Entre 20h e 21h57, o SBT marcou 14,7 pontos de média, com 17,3 pontos de pico. De acordo com os dados divulgados pela emissora, o índice foi 49% superior ao registrado pela emissora terceira colocada que marcou apenas 9,9 pontos de média. Considerando apenas o horário da partida, o SBT alcançou impactou 2,7 milhões de pessoas.

A suspensão de dois jogos de Gabriel Jesus pela expulsão contra o Chile, na última sexta-feira, pelas quartas de final da Copa América, não foi bem digerida pelos jogadores da seleção brasileira. Em especial Neymar, que usou as suas redes sociais na madrugada desta quarta-feira (7) para reclamar da punição que tirou o atacante do Manchester City da decisão contra a Argentina, neste sábado, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Em uma postagem no seu Twitter, o camisa 10 da seleção brasileira fez críticas à Comissão Disciplinar da Conmebol, que anunciou a suspensão na noite de terça-feira (6), e também ironizou a decisão dando "parabéns". "Muito triste estar nas mãos de pessoas que tomam essas decisões. Bela analisada que deram no lance, hein? Estão de parabéns", disse.

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Gabriel Jesus recebeu o cartão vermelho direto após levantar demais a perna e acertar o rosto de Mena, em lance aos três minutos do segundo tempo da partida entre Brasil e Chile. O atacante cumpriu a suspensão automática diante do Peru, na semifinal, mas a Conmebol anunciou o gancho de dois jogos. A expulsão rendeu ainda uma multa de US$ 5 mil (o equivalente a R$ 26 mil na cotação atual). O valor é automaticamente descontado do que a CBF teria para receber como premiação pela disputa da Copa América. A punição não cabe recurso.

Esta foi apenas a segunda expulsão da seleção brasileira na era Tite. Curiosamente, a primeira já havia sido com Gabriel Jesus. O jogador do Manchester City levou cartão amarelo e depois o vermelho na final da Copa América de 2019 contra o Peru, no Maracanã. O Brasil venceu a decisão por 3 a 1 e foi campeão.

Pela terceira vez na história, Brasil e Argentina farão a decisão da Copa América. Para se qualificar à final deste sábado, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, contra a seleção brasileira, que passou pelo Peru na segunda-feira (5), os argentinos eliminaram a Colômbia na disputa por pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal, na noite de terça, em Brasília. O técnico Lionel Scaloni projetou que a partida será "para o torcedor desfrutar".

"Vamos jogar uma final com o nosso eterno rival, o nosso rival de toda a vida. Espero que as pessoas gostem, que será um bom jogo. Obviamente, queremos ganhar, mas acho que é um jogo para desfrutar", afirmou o treinador, em entrevista coletiva no estádio Mané Garrincha.

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Scaloni disse que quer um tempo para festejar a classificação à final. "É hora de comemorar, de curtir. Pensar no jogo de amanhã? Não sei se é o melhor momento para a equipe, mas demora muito para chegar aqui. O tempo gasto por todas as pessoas que nos acompanham e um grupo de jogadores. Minha voz falha quando falo. São quase 60 dias concentrados e continuo a seguir em frente. Estamos muito bem".

O técnico falou, também, sobre a declaração de Neymar em relação à expectativa de entrar em campo contra a Argentina. "Eles dizem isso porque eles têm muita amizade, o Neymar com o Messi e os outros jogadores. Sei que eles dizem isso com sinceridade. Eles sempre falam bem de nós", prosseguiu.

Scaloni destacou os esforços da seleção argentina até a conquista da vaga na final. "O time da Argentina deve ser sempre competitivo, deve sempre buscar a vitória. Todos jogam contra a Argentina de uma forma diferente do que jogam os demais jogos. É muito difícil. Nós não valorizamos a competição em si, mas cada jogo que jogamos com essa camiseta. Muito trabalho, muito tempo de todos que estão no nosso grupo. Estamos concentrados há 60 dias e continuamos nos esforçando", completou.

Haverá clássico na final da Copa América. A Argentina derrotou a Colômbia nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal nesta terça-feira (6) e vai enfrentar o Brasil na grande decisão, marcada para sábado, no Maracanã. No Mané Garrincha, em Brasília, argentinos e colombianos fizeram um duelo equilibrado, franco, brigado, com erros, mas também lances de talento.

A Argentina foi melhor na primeira etapa e abriu o placar com Lautaro Martínez, após assistência de Lionel Messi, que mais uma vez desequilibrou. No segundo tempo, a Colômbia reagiu a partir das mexidas do técnico Reinaldo Rueda e buscou o empate com Luis Díaz.

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Nos pênaltis, Emiliano Martinez defendeu três cobranças, garantiu a vitória de sua seleção e reiterou que os argentinos encontraram, depois de algum tempo, um goleiro confiável. Davinson Sánchez, Mina e Cardona pararam no goleiro, o herói da classificação albiceleste. Apenas De Paul errou para o time argentino.

Liderada por Messi, a Argentina alcançou a sua primeira final da Copa América em solo brasileiro. Agora, a missão é encerrar o jejum de títulos que já dura 28 anos. A seleção não levanta uma taça desde 1993, quando conquistou a Copa América naquele ano. Os argentinos perseguem a 15ª taça da competição. A Colômbia decide o terceiro lugar com o Peru, sexta-feira, às 21 horas, no Mané Garrincha.

Vale lembrar que os dois países eram as sedes originais da Copa América, primeiro prevista para 2020 e adiada posteriormente para este ano em virtude da pandemia de covid-19. Protestos populares contra a reforma tributária fizeram com que a Colômbia abrisse mão da competição, enquanto que a Argentina desistiu em razão do recrudescimento da pandemia.

Em campo, fez a diferença a favor da Argentina poder contar com o talento de Lionel Messi. O craque, que está sem contrato com o Barcelona, deu mais uma assistência e agora tem nove participações diretas em 11 gols da Argentina, já que marcou quatro vezes - é o artilheiro do torneio - e deu cinco passes para seus companheiros balançarem as redes.

No Mané Garrincha, Messi começou a fim de jogo, o que reflete na atuação da equipe. Ele deixou Lautaro Martínez em ótima condição para abrir o placar aos três minutos, mas o cabeceio passou ao lado do gol de Ospina. Aos seis, porém, o atacante da Inter de Milão não perdoou.

Messi recebeu de Lo Celso na área, girou o corpo e rolou para Lautaro bater de primeira, cruzado, e sair para comemorar. Um pouco atordoada, a Colômbia respondeu rápido com Quadrado, que exigiu grande defesa de Emiliano Martínez em arremate de esquerda.

O ritmo da partida, que começou intensa, caiu um pouco à medida que as tentativas ofensivas dos colombianos estavam sendo neutralizadas pela zaga argentina. O jogo voltou a ganhar em emoção com duas bolas na trave disparadas por jogadores da seleção colombiana.

Aos 35 minutos, Barrios bateu de fora da área e viu a bola desviar antes de encontrar o pé da trave esquerda. No minuto seguinte, após escanteio da direita, Mina, em sua especialidade, subiu mais que todos e cabeceou com força, no travessão. Antes de os times descerem para os vestiários, Nico González teve a chance de ampliar a vantagem da Albiceleste. Mas Ospina defendeu o cabeceio do atacante após escanteio cobrado por Messi.

O técnico Reinaldo Rueda, claramente insatisfeito com o que viu na etapa inicial, mexeu três vezes na Colômbia no intervalo e as alterações deram resultado. Cardona, que entrara no lugar de Borré, deu mais qualidade ao meio de campo. Depois, Borja também foi a campo e deixou o time com mais presença ofensiva. O atacante, que pertence ao Palmeiras, quase marcou em seu primeiro lance em campo.

Mas se Borja não foi às redes, Luis Díaz marcou. Ele foi lançado por Cardona pelo lado esquerdo, ganhou na velocidade de Pezzella e tocou na saída de Martínez. Tudo igual aos 15 minutos. Placar mais justo pelo que as duas seleções apresentaram em Brasília.

Até então acuada, a Argentina acordou após levar o empate. Scaloni lançou mão de Di María, que entrou bem. O meia do PSG fez bela jogada e encontrou Messi dentro da área. O camisa 10 se livrou da marcação e chutou na trave esquerda. Na sobra, Lautaro bateu em cima de Sánchez.

Ligado, Di Maria estava a fim de jogo. Ele partiu com liberdade, driblou Ospina e deixou Lautaro à vontade para marcar, sem goleiro. Contudo, o atacante chutou fraco e Barrios salvou em cima da linha. No rebote, Di María isolou.

O duelo ficou um pouco violento, com muitas faltas e cartões amarelos - foram nove, no total - perdeu em qualidade técnica, mas ganhou em emoção, de modo que, com os dois times com campo para atacar, o final foi maluco, com chances para ambos os lados. Nenhum, porém, aproveitou e a definição do finalista saiu nos pênaltis.

ARGENTINA 1 (3) X 1 (2) COLÔMBIA

ARGENTINA - Emiliano Martínez; Molina (Montiel), Otamendi, Pezzella e Tagliafico; Guido Rodríguez, Lo Celso (Paredes) e De Paul; Messi, Nicolás González (Di María) e Lautaro Martínez. Técnico: Lionel Scaloni.

COLÔMBIA - Ospina; Muñoz (Fabra), Mina, Davinson Sánchez e Tesillo; Cuellar (Chará), Barrios, Luis Díaz e Quadrado; Borre (Cardona) e Zapata (Borja). Técnico: Reinaldo Rueda.

GOLS - Lautaro Martínez, aos seis minutos do primeiro tempo. Díaz, aos 15 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jesús Valenzuela (Venezuela)

CARTÕES AMARELOS - Lo Celso, Quadrado, Fabra, Montiel, Borja, Muñoz, Guido Rodríguez, Pezzella, Barrios

LOCAL - Mané Garrincha, em Brasília (DF).

A Conmebol anunciou na noite desta terça-feira suspensão de dois jogos para Gabriel Jesus, que se torna desfalque para a seleção brasileira na final da Copa América, no sábado. O atacante foi ainda multado em US$ 5 mil (cerca de R$ 25 mil) também em razão da jogada violenta que lhe rendeu expulsão na partida de quartas de final.

"O Juiz Único da Comissão Disciplinar da Conmebol resolve suspender o Jogador GABRIEL FERNANDO DE JESÚS por dois jogos, incluindo o jogo de suspensão automática já imposto", anunciou a entidade sul-americana. "Contra esta decisão não cabe recurso", apontou o comunicado.

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Gabriel Jesus levou o cartão vermelho direto ao acertar uma voadora, de forma acidental, no rosto do lateral-esquerdo Mena, do Chile, pelas quartas de final. Ele cumpriu suspensão automática na segunda, quando o Brasil venceu o Peru e garantiu vaga na decisão do torneio.

O atacante poderia voltar ao time na final, mas a suspensão por dois jogos, definida nesta terça, acaba com as chances de o técnico Tite escalá-lo no fim de semana. O Brasil vai enfrentar o vencedor do duelo entre Argentina e Colômbia, que se enfrentam na noite desta terça.

Sem o jogador do Manchester City, o treinador da seleção pode escalar o ataque com Neymar, Richarlison e Everton ou Gabriel Barbosa. Roberto Firmino também pode aparecer no trio titular do ataque brasileiro no sábado.

Casemiro gostou da maneira como a seleção brasileira se comportou na vitória sobre o Peru, pela semifinal da Copa América. Na segunda-feira, o Brasil venceu por 1 a 0, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, com gol do meia Lucas Paquetá, mas foi o espírito demonstrado pela equipe que chamou a atenção do volante. Foi o quinto triunfo em seis jogos na competição até aqui.

"Era um jogo típico da última final. Muito difícil, truncado. No primeiro tempo tivemos algumas oportunidades até para ampliar o resultado. No segundo tempo, foi mais difícil. Mas a equipe está de parabéns. Sólida atrás. Todo mundo se ajudando, todo mundo com o espírito de querer vencer. Esse é o espírito para ganhar títulos", comentou Casemiro.

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À espera do adversário da final, que sairá do confronto entre Argentina e Colômbia, a seleção brasileira terá quase uma semana para se preparar para a decisão. O grupo, que está há mais de um mês concentrado, tem superado a distância de familiares em prol de um grande objetivo, que é levantar a taça no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

"É complicado (o tempo longe da família). Mas agora é mental. O mais importante é que agora é tudo. Agora é com o coração, é com tudo, porque final não se joga, final se ganha", destacou.

Já Fred elogiou a atuação do trio de meio de campo. "É um jogo difícil, eles entraram com cinco atrás, para tentar segurar nosso ataque que é muito rápido. A gente tinha que ganhar o meio, eu, Paquetá e Casemiro. Conseguimos fazer um grande primeiro tempo. No segundo eles adiantaram um pouco o time, a gente se defendeu bem. Tentamos sair em contra-ataque para matar o jogo", avaliou.

Independente de quem se classificar para a final, Fred confia no trabalho que a seleção faz para sair com o título do Maracanã. "Independente de quem vier, temos que fazer um grande jogo. Nosso objetivo é buscar o título. Vamos respeitar o adversário, mas tentar fazer um grande jogo para sair campeão da Copa América", concluiu.

Depois da vitória contra o Peru, a seleção brasileira viaja nesta terça-feira para a Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde se prepara para a grande decisão.

Neymar decidiu não ficar em cima do muro e revelou sua preferência em relação ao rival da seleção brasileira na final da Copa América. Um dos melhores em campo no triunfo por 1 a 0 sobre o Peru no Engenhão que garantiu o Brasil na decisão, o camisa 10 foi sincero e disse que torce para que a Argentina seja o adversário no jogo que definirá o campeão do torneio.

"Quero a Argentina", disse Neymar, sem hesitar. "Estou torcendo para a Argentina porque tenho amigos lá. E na final vai dar Brasil", justificou, em referência, especialmente, a Lionel Messi, com quem atuou no Barcelona. O craque argentino tentará liderar sua seleção no duelo contra a Colômbia, nesta terça, no Mané Garrincha, em Brasília.

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O atacante saiu satisfeito com a atuação do Brasil, mas não com a do árbitro chileno Roberto Tobar, que, segundo Neymar, agiu com arrogância no tratamento com os atletas.

"O árbitro não pode fazer o que ele fez. É uma falta de respeito a forma como ele fala e olha para os jogadores. Desde o primeiro minuto eu fui conversar com ele e ele foi arrogante", criticou. "A arrogância que ele teve na partida de hoje não permite que ele seja um árbitro de semifinal de Copa América".

Neymar celebrou a parceria com Paquetá, que tem rendido frutos à seleção brasileira. Foi do astro do Paris Saint-Germain o passe para que o meia do Lyon anotasse o gol que assegurou o triunfo sobre os peruanos e a vaga na final da Copa América.

"Paquetá é um grande jogador, vem crescendo a cada partida na seleção. Fez uma grande temporada no seu clube e vem demonstrando que pode ser um jogador muito importante na seleção. Fico contente com o jogo que ele fez. Pra mim foi um craque hoje", elogiou.

Paquetá balançou as redes pelo segundo jogo consecutivo. Foi ele que marcou o gol que garantiu a vitória sobre o Chile nas quartas de final em lance que também teve a participação de Neymar, reforçando a sintonia que os dois têm tido em campo.

"Fico feliz de poder ajudar a seleção e o Neymar. A gente tem se entendido bastante e estou feliz de marcar e comemorar junto com ele", ressaltou o meio-campista.

Ao contrário do companheiro, Paquetá preferiu não declarar preferência por um oponente na decisão. "O time que chegar na final e quer ser campeão não escolhe adversário. Vamos estar preparados para fazer um grande jogo contra quem a gente enfrentar", argumentou.

A final, contra Argentina ou Colômbia, será sábado, às 21 horas, no Maracanã. O Brasil chegou à decisão pela nona vez nas últimas 14 edições da Copa América e busca o décimo título, que pode vir de forma invicta.

O Brasil está, pela segunda vez consecutiva, na final da Copa América. Diferentemente de 2019, quando havia certa empolgação com a seleção, agora Tite e seus comandados chegam à decisão de um torneio que não queriam disputar, em meio a uma pandemia que já matou mais de 525 mil brasileiros. A classificação para a final veio após vitória por 1 a 0 sobre o Peru, nesta segunda-feira (,) no Engenhão, no Rio de Janeiro.

A decisão será sábado, novamente no Rio, só que no Maracanã. O Brasil vai enfrentar o vencedor da outra semifinal, que será disputada nesta terça, em Brasília, entre Argentina e Colômbia.

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Assim, a final entre o país que aceitou receber a competição de última hora contra um dos dois que negaram o torneio (a Colômbia por causa de uma crise social e a Argentina devido ao avanço da pandemia). A seleção buscará o seu décima título continental - o segundo seguido. Essa é a sexta vez que o País sedia a Copa América e em todas as edições anteriores o Brasil foi campeão.

Apesar da insatisfação pública dos jogadores e da comissão técnica com a Copa América, a seleção brasileira chega à final invicta, com uma campanha de destaque. Em seis jogos, foram cinco vitórias e um empate. Foram raros os momentos em que o Brasil passou algum aperto ao longo da competição, tanto na primeira fase como a partir das quartas de final.

Nesta segunda, por exemplo, muito da vitória do Brasil foi conquistadas graças à boa conexão entre Neymar e Lucas Paquetá. Assim como já havia ocorrido nas quartas de final diante do Chile, o gol saiu de uma boa troca de passes entre os dois. Paquetá, inclusive, soube aproveitar muito bem a oportunidade dada por Tite que o escalou entre os titulares na vaga de Gabriel Jesus, suspenso.

O Brasil dominou o começo do jogo, abriu espaços no meio da defesa peruana e pressionou muito o adversário. O goleiro Ederson, por exemplo, foi mero espectador durante praticamente todo o primeiro tempo.

Depois de várias tentativas, o gol do Brasil saiu aos 34 minutos do primeiro tempo. Após vacilo na saída de bola do Peru, Neymar invadiu a área, deu uma caneta em Callens e tocou para Paquetá, de primeira, estufar a rede com estilo.

No segundo tempo, o Brasil acabou relaxando a marcação e, com isso, deu campo de jogo para o Peru. Visivelmente cansada, a seleção brasileira diminuiu a intensidade e o jogo caiu de qualidade. O Peru rondava a área de Ederson, mas tinha dificuldades para criar chances claras de gol.

O Brasil apostava principalmente nas bolas lançadas para Neymar, na tentativa de pegar a defesa peruana desprotegida. Foi, então, que o Peru começou a fazer um rodízio de faltas no craque brasileiro. Bastava Neymar encostar na bola para que um defensor chegasse junto com força para derrubá-lo.

Neymar, no entanto, estava sobrecarregado porque Everton Cebolinha pouco participava do jogo. O ex-gremista mal encostava na bola e era apenas um figurante em campo.

Tite mexeu no time e tirou o atacante para a entrada de Everton Ribeiro, aos 24 minutos. Além de renovar a força ofensiva da equipe, a mudança também alterou a maneira de a seleção jogar. Com Everton Ribeiro em campo, o Brasil teria mais posse de bola, na tentativa de segurar as investidas do Peru. Até certo ponto, a estratégia deu certo. Mas, nos minutos finais, o time passou a jogar sem organização e os peruanos fizeram ainda mais faltas. O Brasil, no entanto, soube se segurar até o apito final.

Lucas Paquetá, no entanto, preocupa para a grande decisão. O jogador do Lyon recebeu uma falta dura aos 44 minutos e, machucado, precisou ser substituído por Douglas Luiz.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL 1 x 0 PERU

BRASIL - Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi (Militão); Casemiro, Fred (Fabinho) e Lucas Paquetá (Douglas Luiz); Everton (Everton Ribeiro), Richarlison (Vinicius Junior) e Neymar. Técnico: Tite.

PERU - Gallese; Corzo (Lora), Santamaría, Ramos (García), Callens e Trauco (López); Tapia (Távara), Yotún, Peña e Cueva; Lapadula. Técnico: Ricardo Gareca.

GOL - Lucas Paquetá, aos 34 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Vinicius Junior, Marcos López e Yotún.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Chile).

RENDA E PÚBLICO - Jogo sem torcida.

LOCAL - Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

Nesta terça (6) será realizado o segundo confronto válido pelas semifinais da Copa América. O confronto da vez traz a equipe argentina de Lionel Messi contra a Seleção da Colômbia e acontece a partir das 22h (horário de Brasília), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Ambas equipes vão entrar em campo a fim de conquistar a partida e avançar para a grande final, partida que define qual é a melhor Seleção do continente sul-americano.

A Argentina chega ao confronto com uma das equipes favoritas ao título, muito por conta do capitão e maior referência do time: Messi. O argentino caminha para ser o melhor jogador da competição por conta de seus números, seja em gols marcados ou em assistências dadas aos companheiros do time. Ao todo, o camisa 10 é o maior goleador da Copa América com quatro gols, além de quatro assistências. Seus números refletem o desempenho de todo elenco argentino, uma vez que 80% dos gols da Argentina tiveram participação de Messi.

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Apesar de ter chegado à semifinal, a Seleção da Colômbia não faz sua melhor campanha. Na fase de grupos o time colombiano venceu apenas uma partida, das quatro que disputou e mesmo no mata-mata contra o Uruguai, não venceu a partida e avançou para a semifinal na disputa de pênaltis. Assim, o elenco entra em campo com a missão de vencer a Argentina, tendo como referência no ataque os jogadores com maior poder de fogo, como Zapata e Quadrado.

Argentina e Colômbia vão disputar pela terceira vez uma semifinal de Copa América. A primeira aconteceu em 1993, ocasião em que precisou ser decidida nas penalidades máximas, com a Argentina saindo vitoriosa e futuramente campeã daquela edição contra o México. Já a segunda vez aconteceu em 2004, com mais uma vitória da Argentina, desta vez por 3 a 0, e que perderia para o Brasil na final daquele ano.

 

Se é verdade que estatística não ganha jogo e que cada partida tem sua história, também é verdade que um histórico recente de confrontos, ao menos, permite que se tenha um bom desenho do que esperar em campo. E poucos confrontos entre seleções no mundo têm amostragem tão relevante quanto Brasil x Peru. Nesta segunda-feira (5), as duas seleções se enfrentam a partir das 20h, no Engenhão, em busca de uma vaga na final da Copa América. Será o sexto confronto entre as seleções nos últimos dois anos - e que não se esqueça que, no período, as datas Fifa neste lado do mundo ficaram sem jogos por cerca de 11 meses.

Nos cinco jogos registrados a partir da Copa América de 2019, o Brasil ganhou os quatro confrontos oficiais. No período, a seleção de Tite marcou 16 gols e sofreu apenas quatro. Houve uma derrota por 1 a 0, mas essa no único confronto amistoso, em jogo disputado nos Estados Unidos sem força máxima e num gramado com marcações de futebol americano.

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Se for considerar apenas os jogos de Copa América, o desempenho no placar é ainda mais favorável à seleção brasileira. O time aplicou 5 a 0 na primeira fase da edição de 2019, naquela que fora uma das melhores exibições do Brasil no pós-Copa do Mundo; fez 3 a 1 na decisão; e, no mês passado, aplicou 4 a 0 em jogo válido pela segunda rodada da atual edição.

Os bons números colocam o Brasil como franco favorito pela vaga na decisão, mas a equipe precisará ter cuidados. Os peruanos tiveram a segunda melhor campanha do Grupo B e têm o terceiro melhor ataque da Copa América, atrás apenas dos brasileiros e dos argentinos.

No jogo desta segunda-feira, tanto o técnico Tite quanto Ricardo Gareca terão desfalques. Na semana passada, Gabriel Jesus foi expulso no início do segundo tempo contra o Chile, e Carrillo levou vermelho na partida com o Paraguai. Assim, ambos cumprirão suspensão automática.

A ausência de Gabriel Jesus obrigará o treinador brasileiro a mais uma vez mexer no setor ofensivo - algo corriqueiro nesta competição -, mas ainda que não faltem opções ofensivas, a questão tática sofrerá impacto.

No último jogo, Jesus foi escalado pelo lado direito do ataque, com Firmino centralizado, Richarlison na esquerda e Neymar com funções mais de armação. Sem o atacante do Manchester City, Tite terá que decidir se promove a entrada de Gabriel Barbosa ou Everton Cebolinha no ataque, mudando eventualmente o posicionamento de algum dos três jogadores de frente; ou se puxa Neymar para o ataque e coloque Lucas Paquetá ou Everton Ribeiro no meio.

Na seleção peruana, Gareca também tem dúvidas. O técnico não tem no elenco um jogador com as mesmas características de Carrillo, que atua mais aberto pela direita. Entre as opções, a que se apresenta mais provável é deslocar Cueva para o setor e promover a entrada de Luis Iberico ou Marcos López no flanco esquerdo.

Bem ao seu estilo, o técnico Tite resolveu adotar o clima de mistério na escalação da seleção brasileira para a partida contra o Peru, nesta segunda-feira (5), no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, pelas semifinais da Copa América. Sendo assim, ele avisou neste domingo (4) que levará a dúvida sobre o substituto de Gabriel Jesus, expulso contra o Chile, até momentos antes do jogo.

"Vamos ter composição com dois articuladores e dois médios. Essa é a ideia. Se ele é de lado, de centro, não vou falar porque é estratégia nossa. O que é mais importante é enaltecer o trabalho dessa equipe toda", disse o treinador da seleção. "A dúvida é pela qualidade dos atletas", completou.

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A tendência natural, pelo bom futebol demonstrado contra o Chile, nas quartas de final, é que o meia Lucas Paquetá entre na vaga de Gabriel Jesus, com Neymar, Roberto Firmino e Richarlison formando o tripé ofensivo. "Gosto de quem joga bem", afirmou Tite ao ser questionado sobre a chance de escalar o jogador do Lyon, da França. "Não há preferências na Seleção", emendou.

Tite também não deve contar com o lateral-esquerdo Alex Sandro, que se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda e não treinou em campo neste domingo. Na estratégia de esconder a escalação, o técnico também falou de outras possibilidades na escalação, citando nomes como Everton Cebolinha, Fabinho, Douglas Luiz e até a fartura na zaga com Thiago Silva, Marquinhos e Éder Militão. "É um leque de opções", avisou.

"Tem o Everton, um pouco mais de força e imposição de chegada você tem o Paquetá. Fabinho e Casemiro, se quer um jogador com rodinhas você tem Fred, Douglas. Criar essas possibilidades é como vejo a equipe se fortalecer. Para usar alguns exemplos das variações em termos de escalação: tenho três zagueiros jogando muito. Militão jogando muito, Thiago, Marquinhos. Você tem um leque de opções, que nesse momento é fundamental à preparação de toda equipe e esses jogadores que têm feito muita diferença quando entram", comentou.

Tite e o auxiliar Cleber Xavier fizeram breve retrospectiva dos últimos confrontos contra o Peru. Foram seis desde que a comissão técnica assumiu a seleção em 2016, com cinco vitórias brasileiras e uma peruana (em um amistoso nos Estados Unidos).

"As duas equipes têm tradição de enfrentamento. Fizemos final, fase de grupos, Eliminatórias. Mas termina qualquer observação a partir daí, de prognóstico. Tudo é diferente, realidades, equipes, jogo 'mata', nível de exigência muito alto. Jogar melhor para passar, isso que queremos e o Peru também", disse o técnico da seleção.

"Foram jogos muito difíceis, com exceção do primeiro jogo de 2019. Esse (último) foi 4 a 0, mas foi muito duro. Gols que deram o placar elástico foram no final. A gente conhece a seleção do Peru, eles nos conhecem. Trabalhamos hoje o último treinamento, com nossas estratégias ofensivas e defensivas. Eles perdem um jogador importante como o Carrillo, ganham outros como Peña e Lapadula. Mantêm jogadores experientes como Trauco, Yotún, Cueva. Equipe agressiva, com marcação média muito forte", afirmou Cleber Xavier.

Foto: Lucas Figueredo/CBF

Em um jogo complicado, o coração também entra em campo. Dessa maneira o zagueiro Thiago Silva destaca o espírito de superação do grupo da seleção brasileira que está disputando a Copa América. Na sexta-feira, o time comandado pelo técnico Tite derrotou o Chile por 1 a 0, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, e passou às semifinais. O rival será o Peru, nesta segunda, no mesmo local.

Com a expulsão de Gabriel Jesus, no início do segundo tempo, o Brasil chegou a atuar por quase 45 minutos com um homem a menos em campo. Capitão nesta partida contra o Chile, o zagueiro destacou a maneira como o time encarou essa adversidade.

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"Foi um jogo atípico, é difícil você jogar com um jogador a menos por quase 45 minutos. Temos que dar o parabéns a todo mundo, pela dedicação, pelo empenho. Principalmente aos atacantes de lado, que correram bastante e puderam nos ajudar defensivamente. É um jogo muito difícil", avaliou, antes de se dizer orgulhoso pela classificação.

"É motivo de grande orgulho porque é uma competição que, às vezes, acontecem situações nas quais você tem que se modular. A gente teve felicidade no aspecto de manter o resultado e sair classificado", prosseguiu Thiago Silva.

Para Renan Lodi, os últimos dias foram de muito trabalho, descanso e fisioterapia, mas que valeram à pena. Depois de sentir fortes dores na partida contra o Equador, no último domingo, pela fase de grupos, o lateral-esquerdo se recuperou a tempo de ajudar o Brasil a derrotar o Chile. E as circunstâncias não foram as mais fáceis com um homem a menos no segundo tempo.

"Depois da expulsão do Gabriel Jesus, nosso time ficou ainda mais unido, todos juntos. Às vezes aparecem obstáculos no meio da partida, nosso grupo é muito forte e hoje a gente mostrou isso. Em um jogo eliminatório é 'pauleira', e como eu falei, depois da expulsão, nos fortalecemos para também saber sofrer", declarou.

Ao lembrar de sua recuperação nos últimos dias, Renan Lodi fez questão de fazer um agradecimento ao time de fisioterapeutas da seleção brasileira, que trabalharam incansavelmente para colocá-lo à disposição de Tite.

"Queria agradecer aos fisioterapeutas, (Ricardo) Sasaki, Rafa (Sebastião) e Charlinho, que fizeram de tudo que era possível para que eu pudesse estar nessa partida de hoje. Foi um sacrifício meu também, é a primeira vez que isso acontece comigo. Mas fiquei muito feliz de iniciar a partida, terminar a partida bem. É claro que tem um incômodo, mas temos que passar por cima disso", ressaltou.

Sete anos depois das oitavas de final de Copa do Mundo de 2014, Brasil e Chile voltam a se enfrentar em uma partida eliminatória, agora pelas quartas de final da Copa América. A partida das 21h revive cenas marcantes, como o choro de Thiago Silva nos pênaltis. Embora seja favorito, o Brasil encara o seu grande teste no torneio já que o Chile mudou de patamar no cenário sul-americano depois daquela disputa. Por isso, a seleção treinou cobranças de pênaltis - elas serão necessárias se houver empate no tempo normal. Tudo isso com um desafio adicional: o gramado do estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.

A imagem de Thiago Silva afastado do grupo, sentado em cima de uma bola na beira do gramado, aos prantos, marcou o zagueiro em 2014. Suspenso no jogo seguinte, na semifinal contra a Alemanha, o defensor não teve culpa do massacre dos 7 a 1. Mesmo assim, ficou marcado. Ele só recuperou espaço na seleção meses depois. Nesta sexta-feira ele deve começar no banco de reservas - Marquinhos e Éder Militão serão os titulares.

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"Fiquei marcado negativamente por esse episódio. Foi uma tristeza por um grande período. Foi um aprendizado para os seguintes objetivos. Embora tenha sido o episódio da emoção, foi vitorioso para a seleção", afirmou o zagueiro. "Hoje tenho uma experiência um pouco maior. A gente sabe por quem chorar. Se acontecer, vai ser naturalmente. Mais importante é que continuo na seleção".

Aquela derrota foi marcante para os chilenos. Ainda no vestiário do estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, atletas como Claudio Bravo, Arturo Vidal, Gary Medel, Charles Aránguiz e Alexis Sánchez - a base da equipe atual - fizeram um pacto. Prometeram ganhar a Copa América do ano seguinte em casa. Conseguiram. Foi o primeiro da história da seleção chilena, que venceria também o torneio em 2016.

O que aconteceu sete anos atrás ajuda a entender o confronto do Engenhão. Tite resgatou essas conquistas recentes para mostrar respeito ao rival. "O Chile é bicampeão da Copa América nas duas anteriores às que o Brasil foi campeão, em 2019", disse o treinador. "É uma seleção cascuda, que tem remanescentes dessas conquistas. É uma seleção que sabe muito bem administrar pressões, com jogadores acostumados a performar em adversidades. Que tem na imposição técnica o seu forte, principalmente no meio", completou César Sampaio, auxiliar técnico da seleção. Precavido, o Brasil treinou cobranças de pênaltis nesta quinta-feira.

A campanha atual, no entanto, não reflete essas glórias. Na Copa América, os chilenos venceram a Bolívia, empataram com Uruguai e Argentina e perderam para o Paraguai. Por isso, eles conquistaram a quarta e última vaga do Grupo A. Nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, estão em sétimo lugar, fora da zona de classificação.

Além de um rival acostumado às decisões, o Brasil terá um rival "doméstico": o gramado do Engenhão. Motivo de reclamação de Tite ao longo da fase de grupos, o piso virou até motivo de ironia de Neymar nas redes sociais. Tite desistiu de reclamar depois de ser multado pelas críticas. "Vou falar de campo ruim, vou ser multado. Se falar que foi atabalhoado (a organização do torneio), vou ser multado. Não vou falar nada", declarou o treinador.

A qualidade do gramado é fundamental para o estilo de jogo da seleção, baseado na técnica, nos toques rápidos e na velocidade. Um bom piso aumenta a vantagem em relação às outras equipes. Tite também mostrou preocupação com a condição física dos atletas e o risco de lesões. Os gramados são motivo de preocupação desta edição de 2019, quando os melhores estádios estavam à disposição. "É claro que o gramado pode nos prejudicar um pouco, pela forma que jogamos, com posse de bola e com um ou dois toques, mas vai estar igual para os dois. Vai ser um jogo muito duro, que pode ser decidido nos detalhes", disse o goleiro Ederson.

A escalação terá novidades. A principal delas deve ser a saída de Roberto Firmino, titular nas quatro primeiras rodadas das Eliminatórias e artilheiro do Brasil na competição, ao lado de Neymar, com três gols. O astro do Liverpool está em má fase. Gabriel e Gabriel Jesus foram testados no ataque. Os dois tiveram uma conversa reservada com o treinador na última quarta-feira. A disputa está aberta.

Além da saída de Roberto Firmino da equipe titular, Renan Lodi deve ser o titular da lateral esquerda. O jogador sofreu um trauma na região da bacia na partida contra o Equador, no último domingo, mas já está recuperado. No meio, Fred ganha a vaga de Douglas Luiz. Depois da ausência diante do Equador, Neymar volta para ser a referência técnica e tática da seleção.

O Brasil enfrentará o Chile nas quartas de final da Copa América. Após a definição do próximo adversário da seleção, com a rodada final da fase de grupos na noite de segunda-feira, o auxiliar técnico César Sampaio falou um pouco sobre o duelo com os chilenos.

"O Chile tem um passado recente de duas conquistas de Copa América, em 2015 e 2016. É uma seleção mais cascuda, que tem remanescentes dessas conquistas como Cláudio Bravo, Isla, Medel, Mena, Vidal, Aranguiz, Vargas... É uma seleção que sabe muito bem administrar pressões, com jogadores acostumados a performar em adversidade. Que tem na imposição técnica o seu forte, principalmente no setor de meio campo, com Pulgar, Vidal e Aranguiz. O Vargas é um jogador decisivo e importante", comentou César Sampaio.

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O confronto entre Brasil e Chile reunirá os campeões das últimas três edições da Copa América. Bicampeã em 2015 e 2016, a seleção chilena chegou até as semifinais em 2019 e terminou a primeira fase desta Copa América na quarta colocação do Grupo A.

De volta à Granja Comary, em Teresópolis (RJ), a seleção brasileira terá três dias para trabalhar antes do confronto com o Chile, marcado para esta sexta-feira, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro. Ciente das dificuldades que o adversário deve impor ao Brasil, César Sampaio mostrou confiança na preparação da seleção para mais um desafio.

"É um adversário que merece todo o nosso respeito. A partir de agora, nos aprofundaremos ainda mais. Temos as nossas referências parciais e nos aprofundaremos ainda mais. Não só identificando as forças e as fraquezas, como definindo estratégias para simularmos nos treinamentos e prepararmos a nossa seleção da melhor forma possível, para que a gente faça por merecer a vitória. É com esse espírito que a gente se prepara para as quartas de final", concluiu.

A seleção brasileira vai continuar seu caminho em busca da décima taça da Copa América, sexta-feira, às 21 horas, diante do Chile - campeão em 2015 e 2016 -, no Engenhão, no Rio, no duelo válido pelas quartas de final.

Se o time de Tite, atual campeão, passar pelos chilenos terá como adversário nas semifinais o vencedor do duelo entre Peru e Paraguai, que se enfrentam também na sexta-feira, mas às 18 horas, no Olímpico, em Goiânia.

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Maiores campeões da competição, com 15 conquistas, o uruguaios vão ter pela frente a Colômbia, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os colombianos não levantam a taça desde 2001.

Quem passar deste confronto vai encarar Argentina ou Equador, que jogam também no sábado, às 22 horas, em Goiânia. Messi e seus companheiros tentam levar para Buenos Aires um título internacional com a seleção principal, coisa que não acontece desde 1993.

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