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A Conmebol fez um balanço e informou nesta quinta-feira que aumentou para 65 os casos de covid-19 relacionados à Copa América, disputada no Brasil. Em documento, a entidade que organiza o torneio afirmou que foram realizados testes em jogadores, integrantes das delegações, staffs, imprensa, prestadores de serviço e convidados especiais.

Segundo a Conmebol, 46 dos testes positivos estão relacionados a funcionários que trabalham nos estádios, colaboradores da entidade e equipes de arbitragem. Os outros 19 são de delegações oficiais, isto é, de jogadores e membros de comissões técnicas das dez seleções que disputam o torneio.

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A entidade comunicou que foram realizados 5.458 testes RT-PCR para covid-19 até o momento. Foram 5.393 exames negativos para o vírus e 65 positivos, um aumento de 12 casos em relação ao que havia sido divulgado na quarta-feira.

No documento, escrito em espanhol e divulgado nesta quinta, a Conmebol assegura que está "comprometida na aplicação do protocolo sanitário" nos treinamentos e jogos e diz que está em contato permanente com as autoridades de saúde brasileiras.

O breve relatório, assinado pelo médico Osvaldo Pangrazio, presidente da comissão médica da entidade sul-americana, reforça que a Conmebol prioriza a saúde dos atletas e de todas as pessoas que compõem o que chama de "família do futebol" e lembra que a entidade ofereceu vacina às equipes e seleções que disputam torneios organizados por ela. No Brasil, Atlético-GO, Atlético-MG, Palmeiras e São Paulo aceitaram a oferta e já tomaram a primeira dose do imunizante do laboratório chinês Sinovac.

No Brasil desde a última quinta-feira, a seleção venezuelana foi a primeira a sofrer um surto da doença. Adversário da seleção brasileira na abertura do torneio, a Venezuela registrou 13 casos de coronavírus nos primeiros testes realizados na delegação. A Bolívia informou quatro testes positivos e Chile, Peru e Colômbia também estão com pessoas infectadas em suas delegaçõe20s.

Apesar de garantir que se esforça para evitar a disseminação do coronavírus, a Conmebol tem sido alvo de questionamentos. O atacante Marcelo Moreno, um dos infectados na delegação boliviana, fez duras críticas à entidade por realizar a Copa América em meio à pandemia do coronavírus. Ele mencionou o crescimento de casos relacionados à organização do torneio.

"Obrigado a vocês da Conmebol por isso. A culpa é totalmente de vocês. Se morre uma pessoa, o que vocês vão fazer? O que importa é somente o dinheiro, a vida do jogador não vale nada?", questionou o jogador do Cruzeiro.

O desabafo pode render uma punição ao atacante, já que a Conmebol abriu um "expediente disciplinar" para avaliar as declarações feitas pelo jogador em suas redes sociais. Com isso, ele recuou em sua posição nesta quinta. O atleta disse que não foi ele que escreveu as mensagens publicadas em sua conta no Instagram e pediu desculpas "a todas as pessoas que têm se sentido ofendidas pelo ocorrido".

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou, por unanimidade, o pedido feito pelo Flamengo de paralisar o Campeonato Brasileiro durante a disputa da Copa América nesta quinta-feira. Em julgamento realizado pelo Pleno do Tribunal, todos os nove auditores foram contrários à interrupção do torneio. A questão foi mais uma queda de braço envolvendo o clube da Gávea e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A principal alegação dos auditores foi de que, pelo artigo 10, a convocação de atletas para as seleções nacionais não assegura aos seus clubes o direito de alterar as datas de suas partidas em competições.

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Otávio Noronha, presidente do STJD, já tinha negado a liminar do Flamengo. No entanto, ele decidiu encaminhar a decisão para o Pleno, que teve o José Perdiz de Jesus como auditor e relator. Ele destacou o impacto da pandemia no futebol, reconheceu os prejuízos sofridos pelo Flamengo, mas ressaltou o argumento da CBF sobre a anuência anterior dos clubes sobre o calendário.

O clube decidiu entrar com uma medida no tribunal em função do número de jogadores cedidos à seleção brasileira. Éverton Ribeiro e Gabriel estão com a equipe principal na Copa América e Gerson (já negociado com o Olympique de Marselha) e Pedro foram convocados para a seleção que vai à Olimpíada. A esses desfalques, somam-se ainda mais dois nomes: Isla foi está com o Chile e Arrascaeta defende o Uruguai pelo torneio sul-americano de seleções que está sendo realizado no Brasil.

Em meio a essa guerra de bastidores com a CBF, o Flamengo vem utilizando o seu elenco com o reforço da base para seguir na sequência nos torneios. Nesta quarta, o clube garantiu a vaga às oitavas de final da Copa do Brasil ao derrotar o Coritiba no Rio por 2 a 0. Pelo Campeonato Brasileiro, o time da Gávea recebe o Bragantino neste sábado.

Após virar alvo de um expediente disciplinar por parte da Conmebol, o atacante Marcelo Moreno veio a público mais uma vez para falar de pandemia e da Copa América. O jogador, contudo, evitou polêmicas. Ele confirmou que contraiu a covid-19 e pediu desculpas à entidade pelas críticas feitas na terça-feira.

Em comunicado divulgado pela Federação Boliviana de Futebol, o jogador afirmou que não foi ele que escreveu as mensagens publicadas em sua conta no Instagram. Diante de uma notícia sobre o aumento de casos de covid-19 na Copa América, Moreno atacara a Conmebol no seu perfil, que tem verificador de conta.

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"Obrigado a vocês da Conmebol por isso. A culpa é totalmente de vocês. Se morre uma pessoa, o que vocês vão fazer? O que importa é somente o dinheiro, a vida do jogador não vale nada?", questionou o jogador do Cruzeiro, ao publicar notícia sobre os 52 casos de covid-19 confirmados no torneio.

Neste comunicado, ele recuou. "O que foi expressado na publicação da minha conta no Instagram não foi uma declaração textual que dei pessoalmente, razão pela qual não foi minha intenção gerar polêmica, ofender ou questionar, a Confederação Sul-Americana de Futebol, nem suas autoridades", disse o jogador, sem explicar quem teria postado a mensagem.

"Lamentavelmente, minha preocupação pela situação do meu contágio de covid-19, que me impediu de jogar com minha querida seleção boliviana na estreia da Copa América 2021 e pela pandemia em geral que nos afeta a todos, foi interpretada de maneira incorreta por quem é encarregado de realizar minhas comunicações públicas", declarou, ao confirmar que foi um dos três casos positivos no elenco boliviano.

"Tem sido dias muito difíceis para todos e com muita pressão a partir dos jogos da Eliminatória, e dentro deste cenário ocorreu tudo isso. Entendo que a Conmebol tem feito um esforço por organizar a Copa América para manter a competitividade e o rendimento esportivo das seleções, visando o Mundial, enquanto a mesma situação da pandemia nos gera situações que são complicadas para relevar."

Por fim, ele pediu desculpas pelo episódio. "A todas as pessoas que tem se sentido ofendidas pelo ocorrido, pelo bem da minha querida seleção e de todas as pessoas que amam o futebol, espero que minhas palavras sirvam para trazer tranquilidade e que o torneio continue oferecendo alegrias em meio a momentos adversos que estamos vivendo."

Moreno não revelou como está seu estado de saúde. Mas indicou que tem poucas chances de jogar nesta Copa América. "A doença não me permite ter certeza do tempo de retorno", afirmou.

As declarações do atacante na terça haviam causado incômodo na Conmebol, que decidiu abrir o expediente disciplinar para ouvir o jogador. O atacante tinha até esta quinta-feira para se manifestar sobre o caso. Agora a entidade deve avaliar o conteúdo do seu comunicado. Se for enquadrado no Artigo 7 do Código Disciplinar da Copa América, Moreno poderá sofrer advertência, multa e até perder eventual premiação conquistada no torneio.

Com o objetivo de manter 100% de aproveitamento na atual edição da Copa América, o Brasil entra em campo nesta quinta-feira (17) no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, a partir das 21h (horário de Brasília). E o adversário será o Peru, seleção contra a qual o time comandado pelo técnico Tite conquistou a última edição da competição.

No dia 7 de julho de 2019, o Brasil e uma surpreendente seleção peruana se encontraram no estádio do Maracanã para disputar a final do principal torneio de seleções da América do Sul. O placar final foi um triunfo de 3 a 1 com gols de Everton, Gabriel Jesus e Richarlison (Guerrero descontou para o time andino). Apesar de continuar sendo comandada pelo argentino Ricardo Gareca, o Peru vive um momento muito diferente agora, ocupando a lanterna das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2022 com apenas 4 pontos conquistados (a equipe de Tite lidera a competição com 18 pontos com 100% de aproveitamento).

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Após estrear na Copa América com uma vitória de 3 a 0 sobre a Venezuelana no estádio Mané Garrincha, em Brasília, a expectativa é que o técnico Tite faça poucas mudanças para o jogo desta noite.

Uma, que foi confirmada pelo auxiliar da comissão técnica Cléber Xavier em entrevista coletiva na última quarta, é a entrada de Ederson no lugar de Alisson no gol: “São três goleiros de altíssimo nível. Dois [Alisson e Ederson] estão entre os melhores do mundo. O Weverton vem fazendo um trabalho de altíssimo nível no Palmeiras, na Libertadores e no Campeonato Brasileiro, com conquistas importantes. Estamos trabalhando, fazendo a análise junto com o Taffarel, que é o treinador específico da posição, e nesse jogo decidimos pelo Ederson”.

Porém, após a realização do último treino para o jogo contra o Peru, ficou no ar a possibilidade de acontecerem outras mudanças, como as saídas do zagueiro Marquinhos, do lateral Renan Lodi, do volante Casemiro e do atacante Richarlison, o que faz com que a provável formação seja: Ederson; Danilo, Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro; Fabinho, Fred e Lucas Paquetá (Everton Ribeiro); Gabriel Jesus (Everton Cebolinha), Neymar e Gabriel Barbosa.

Se o Brasil busca a segunda vitória na competição, a equipe de Ricardo Gareca realiza sua estreia. Uma ausência importante será a do atacante Paolo Guerrero, que, em razão de problemas físicos, não chegou nem a ser convocado para a Copa América.

A possibilidade de contaminação dos atletas e da comissão técnica da seleção brasileira com o novo coronavírus durante a Copa América é motivo de preocupação para o técnico Tite. O Ministério da Saúde anunciou que já são 53 casos de infecção entre jogadores, integrantes das delegações e prestadores de serviço envolvidos na competição. Três das quatro sedes registraram episódios. A delegação mais afetada é a da Venezuela, com ao menos 13 infectados. A Colômbia registrou dois casos na comissão técnica, enquanto a Bolívia tem mais quatro casos.

"Fico torcendo para que não tenhamos nenhum caso", afirmou o treinador em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, após treino da seleção brasileira, na Granja Comary. "Esse é o meu sentimento. O futebol é privilegiado em relação à vacina. Eu me sinto desconfortável em relação a isso. E não estamos falando de política. Estamos falando de saúde. A gente precisa de vacina para voltar aos empregos e voltar à dignidade. Esses dois conjuntos são fundamentais. Eu fico torcendo", disse o treinador.

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Tite evitou comentar a expectativa do técnico uruguaio Óscar Tabárez, que prevê pelo menos um caso de contaminação de sua equipe ao longo da disputa da Copa América. "É difícil comentar. Ele é um exemplo de conduta pessoal, de competência profissional e escala de valores. O nome Maestro tem conotação de educador. Não tenho a pretensão de comentar", completou o treinador.

Depois do treino desta quarta, em que promoveu entre seis e sete mudanças na escalação, Tite evitou confirmar a equipe que enfrenta Peru nesta quinta-feira, às 21h, pela segunda rodada da fase de grupos do torneio. Existe preocupação com o uso das informações pelo técnico Ricardo Gareca, do Peru. "O Gareca tem nos enfrentado muitas vezes. Está há mais tempo que nós mesmos. Tem seis, sete anos na seleção. Ele pode saber a característica do nosso time", disse Tite.

A única mudança confirmada pela comissão técnica é a entrada de Ederson no lugar de Alisson. No meio, a dúvida do treinador está entre Fred e Everton Ribeiro, o que muda toda a configuração do setor ofensivo. No ataque, é grande a chance de escalação do trio Gabriel Jesus, Éverton Cebolinha e Gabigol.

"Existe uma linha próxima entre dar oportunidade e descaracterizar o time. A ideia é manter os atletas nas funções nos clubes. Isso dá a rotina do lugar, a sensação de confiança. Colocar sua individualidade, montar estrutura que ela possa ter bom desempenho, conexões que possam ter", observou o treinador.

Subiu para 52 os casos de infecção por covid-19 entre jogadores, integrantes das delegações e prestadores de serviço envolvidos na Copa América. O Ministério da Saúde atualizou o número nesta terça-feira. Até segunda-feira, eram 41 casos relacionados à competição disputada no Brasil.

Em comunicado, o Ministério da Saúde informou que, dos 52 casos confirmados, 33 estão relacionados a jogadores e membros de delegações e 19 foram detectados em prestadores de serviços contratados pela Conmebol para o evento.

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Segundo a pasta, "foram realizados 3.045 testes de RT-PCR entre jogadores, membros das delegações e prestadores de serviços" e "os casos de prestadores de serviços foram confirmados em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). O ministério também afirmou que a "positividade de casos por covid-19 foi de 1,70%".

Ainda de acordo com a pasta, estão sendo realizados testes de sequenciamento genético para análise de possíveis variantes. Os resultados devem ser divulgados em até duas semanas. O Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal atuam no monitoramento dos funcionários de hotéis que mantêm contato com delegações estrangeiras.

No Brasil desde a última quinta-feira, a seleção venezuelana foi a primeira a sofrer um surto da doença. Adversário da seleção brasileira na abertura do torneio, a Venezuela registrou 13 casos de coronavírus nos primeiros testes realizados na delegação.

Além da Venezuela, outras seleções também registraram casos de coronavírus. Na seleção boliviana, por exemplo, são quatro casos positivos até agora. Peru e Colômbia também estão com pessoas infectadas em suas delegações.

Todos os contaminados foram afastados e cumprem quarentena nos hotéis em que estão hospedados. Por causa do surto na seleção venezuelana, a Conmebol mudou o regulamento da Copa América às pressas e derrubou o limite de substituições na lista de convocados para a competição. Inicialmente, cada seleção só poderia substituir cinco atletas em razão de infecção por covid-19. A modificação permitiu que a Venezuela convocasse 15 novos jogadores.

O protocolo de segurança para a Copa América prevê regras para cada momento da permanência das equipes, desde a chegada no Brasil até o retorno aos países de origem. Os atletas devem permanecer nos hotéis onde estiverem hospedados e não podem deixar o local, a não ser para os treinos e partidas. Os jogadores também precisam passar por testes de covid-19 a cada dois dias.

Na semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, minimizou a ocorrência de casos positivos da doença entre membros das delegações estrangeiras. "Faz parte. Se não tivermos possibilidade de casos positivos, não teríamos protocolos rigorosos. Devem vir outros atletas e acontecerá a partida normalmente", disse.

O Peru provavelmente terá um desfalque importante na equipe que enfrenta o Brasil na quinta-feira (17), mas, dessa vez, por punição, segundo matéria do GE. No final de semana circularam fotos nas redes sociais do meio campo Cueva, em uma “festa” que foi chamada pela imprensa peruana de “Festa da Covid”, já que todos os integrantes estavam sem máscara, bebendo e fumando em ambiente pequeno e fechado.

O jogador já teve passagens pelo Brasil, atuando por Santos e São Paulo, hoje defende o Al-Fateh, da Arábia Saudita. A festa aconteceu antes da viagem, na mesma época em que o Peru anunciou que um dos seus preparadores físicos foi diagnosticado com Covid-19 e não viajaria para o Brasil.

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No Peru, o número de mortes por Covid-19 segue crescendo e já passam de 189 mil pessoas, um agravante para a situação de punição ao meio campista. No Brasil, Cueva passou por algumas polêmicas, como uma briga em que se envolveu em uma boate em Santos, em 2019 e faltas e atrasos a treinos do São Paulo, sem deixar claro as razões específicas que o levavam a isso. A seleção peruana chega como a vice-campeã da Copa América anterior, quando perdeu para o Brasil na final, por 3x1.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou alterações em horários e dias de 14 jogos da tabela do Campeonato Brasileiro. Isso aconteceu para que partidas, entre a quarta e a sétima rodada, não coincidam com as da Copa América, que está sendo disputada no Brasil.

Pela primeira fase da competição, a seleção brasileira ainda tem pela frente o Peru, nesta quinta-feira, às 21 horas, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, a Colômbia no dia 23, também às 21 horas, novamente no Engenhão, e o Equador no dia 27, às 18 horas, no estádio Olímpico Pedro Ludovico, em Goiânia.

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O jogo entre Cuiabá e Grêmio, em Cuiabá, por exemplo, não precisará ser adiado em função da Copa América, que ocupa a Arena Pantanal na primeira fase da competição, a exemplo do que aconteceu com a partida entre o time do Mato Grosso e o Atlético Goianiense, na rodada passada, que seria na segunda-feira.

A CBF aceitou a realização do jogo pela quinta rodada no estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha, recém-reformado pela prefeitura de Cuiabá e que está sob posse da Conmebol para treinamentos das seleções que disputam a competição continental. Desta forma, o duelo do Cuiabá contra os gaúchos está mantido para o próximo domingo, mas com o horário antecipado das 20h30 para as 16 horas (de Brasília).

Confira como a tabela do Brasileirão ficou depois da alteração por conta da Copa América:

QUARTA RODADA

17/06 - 16 horas - Ceará x Bahia (Arena Castelão)

17/06 - 19 horas - Sport x Grêmio (Ilha do Retiro)

QUINTA RODADA

19/06 - 21 horas - Flamengo x Red Bull Bragantino (Maracanã)

20/06 - 16 horas - Cuiabá x Grêmio (Dutrinha)

SEXTA RODADA

23/06 - 19 horas - São Paulo x Cuiabá (Morumbi)

23/06 - 19 horas - Red Bull Bragantino x Palmeiras (Nabi Abi Chedid)

24/06 - 19 horas - Chapecoense x Internacional (Arena Condá)

24/06 - 21h30 - Grêmio x Santos (Arena do Grêmio)

24/06 - 21h30 - Bahia x Athletico-PR (Pituaçu)

SÉTIMA RODADA

27/06 - 20 horas - Palmeiras x Bahia (Allianz Parque)

27/06 - 20 horas - Grêmio x Fortaleza (Arena do Grêmio)

27/06 - 20 horas - Athletico-PR x Chapecoense (Arena da Baixada)

27/06 - 20h30 - Santos x Atlético-MG (Vila Belmiro)

27/06 - 20h30 - Ceará x São Paulo (Arena Castelão)

O “Arena SBT” é conhecido por seu bom humor e sátiras aos clubes e a tudo ligado ao futebol brasileiro. Nessa segunda (14), o programa brincou com a própria emissora, pelo fato de estar transmitindo Copa América pela primeira vez, e ainda cutucou a TV Globo, ao trazer um humorista para imitar Galvão Bueno.

O apresentador Benjamin Back fez suspense e anunciou a participação de Galvão Bueno, quando o humorista Rudy Landucci entrou no programa e fez a brincadeira. Alguns entenderam a "piada" como uma provocação à TV Globo, que atacou a realização da Copa América no Brasil, diante da grave situação da pandemia.

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“Prazer enorme estar aqui com vocês, primeira vez minha aqui no SBT, muito feliz de estar com vocês[...] É uma loucura o que está acontecendo, parabéns. No fundo, no fundo, eu queria estar aqui”, disse o Galvão fake.

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A Copa América já gerou 41 casos de covid-19 entre jogadores, integrantes das delegações e prestadores de serviço. Deste total, 31 foram detectados em atletas e membros das delegações e outros dez em prestadores de serviços contratados pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Todos os casos ocorreram em Brasília.

Até agora, o Ministério da Saúde diz ter feito 2.927 testes de RT-PCR para o torneio. Os prestadores de serviço da Conmebol foram contaminados pelo novo coronavírus após contato com delegações estrangeiras que chegaram à capital para participar da Copa América. A informação foi confirmada nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde ao Estadão.

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Ao menos 13 integrantes da seleção venezuelana, que chegou ao Brasil na sexta-feira, tiveram o teste positivo para covid-19, entre atletas e membros da comissão técnica. O Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal atuam no monitoramento dos funcionários de hotéis que mantêm contato com delegações estrangeiras.

Além da Venezuela, outras seleções também registraram casos de coronavírus. Na seleção boliviana, por exemplo, são quatro casos positivos. Os jogadores não participarão do duelo de estreia da Bolívia, que ocorrerá às 21 horas desta segunda-feira, contra o Paraguai, em Goiânia (GO).

A Copa América deste ano veio para o Brasil depois que Colômbia e Argentina desistiram de sediar o evento por causa da pandemia de coronavírus. A vinda do torneio para o Brasil foi fruto de um acordo entre a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e o governo do presidente Jair Bolsonaro, intermediado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O primeiro jogo da competição foi realizado em Brasília neste domingo, entre o Brasil e a Venezuela. O time da casa ganhou por 3 a 0.

Na última semana, o próprio Ministério da Saúde divulgou os protocolos de segurança para a Copa América. A pasta estabeleceu regras para cada momento da permanência das equipes, desde a chegada no Brasil até o retorno aos países de origem. Os atletas deverão permanecer nos hotéis onde estiverem hospedados e não poderão deixar o local, a não ser para treinar. Os jogadores também precisarão fazer testes de covid-19 a cada dois dias.

Na semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, minimizou a ocorrência de casos positivos da doença entre membros das delegações estrangeiras. "Faz parte. Se não tivermos possibilidade de casos positivos, não teríamos protocolos rigorosos. Devem vir outros atletas e acontecerá a partida normalmente", disse o ministro da Saúde.

Antes, em seu segundo depoimento à CPI da Covid no Senado, Queiroga já havia dito que a realização dos jogos no Brasil não trazia "risco adicional" ao país em relação à pandemia. O ministro, que não foi consultado antes da decisão do governo de sediar o torneio, disse não caber ao Ministério da Saúde interferir na realização da Copa América por se tratar de um evento privado.

"O que o Ministério da Saúde tem que fazer é verificar os protocolos de segurança e reforçá-los para que não haja risco adicional para os atletas, a comissão técnica e todos que participam do evento. Os Estados que aceitaram fazer a competição também participam dessa ação", afirmou Queiroga na ocasião.

O Chile tem se tornado o grande obstáculo da Argentina nos últimos anos. Nesta segunda-feira, não foi diferente. Na estreia das duas seleções na Copa América, os chilenos buscaram o empate por 1 a 1 e resistiram até o fim diante das investidas de Lionel Messi e companhia no Engenhão, no Rio de Janeiro.

A partida marcou a abertura do Grupo A da Copa América, que conta também com Uruguai, Paraguai e Bolívia - os quatro melhores vão avançar às quartas de final. Paraguaios e bolivianos entram em campo ainda nesta segunda.

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O empate no Engenhão repetiu o mesmo placar entre argentinos e chilenos em jogo disputado há 11 dias, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Igualdades têm sido recorrentes entre as duas seleções nos últimos anos. Argentina e Chile decidiram as edições 2015 e 2016 da Copa América. Em ambas, houve empate no tempo normal e vitória e título dos chilenos nos pênaltis.

Antes de a bola rolar nesta segunda, a Conmebol fez uma homenagem a Maradona, falecido em novembro do ano passado. Com sons e luzes, imagens do argentino foram projetadas no gramado do Engenhão. A entidade pretendia lembrar o ídolo argentino num grande evento na abertura da competição, quando a Argentina estava definida como uma das sedes da competição. Mas o país desistiu de receber o torneio, por causa da pandemia, e as questões logísticas, causadas pela mudança da Copa América para o Brasil, inviabilizaram uma homenagem maior.

Quando o jogo começou, a Argentina esteve longe de lembrar Maradona. Com um futebol burocrático, até dominava o jogo, mais por conta da postura recuada do Chile do que por boa atuação. Messi e Lautaro Martínez estavam apagados. Lo Celso e Nicolás González foram os motores do time no primeiro tempo.

González criou a primeira boa chance de gol, aos 15, em finalização rasteira, defendida por Bravo. A Argentina só começou a se destacar em campo quando Messi chamou a responsabilidade e cobrou falta sobre a barreira, aos 32, marcando belo gol. Mais animada, a equipe argentina quase chegou ao segundo aos 36, em lance de Lautaro.

O segundo tempo começou com muitas faltas e tensão crescente entre os jogadores dos dois times. O Chile abandonava a postura retrancada e se arriscava no ataque. Aos 7, Vargas teve duas chances em sequência para empatar, o que aconteceu somente quatro minutos depois.

Vidal sofreu a falta dentro da área e ele mesmo cobrou a penalidade, confirmada pelo VAR. O goleiro Martínez pulou no canto certo e espalmou. A bola acertou o travessão e, no rebote, Vargas completou de cabeça para as redes. Os argentinos reclamaram de um suposto toque de mão na bola do chileno, mas Wilmar Roldan confirmou o gol de empate.

Com o placar igualado, os dois times passaram a adotar posturas mais ofensivas. Vidal atuava mais adiantado, enquanto Lionel Scaloni colocou em campo Palacios e Di María, abrindo brechas no lado esquerdo da defesa chilena.

Sem "sentir" o gol de empate, a Argentina retomou o domínio do jogo e Messi voltou a liderar o time. Aos 25, levou perigo em chute rasteiro. Aos 34, foi a vez de González desperdiçar grande oportunidade, de cabeça.

A seleção argentina era melhor, criava mais chances, mas falhava demais nas finalizações e no último passe. Com Di Maria, a equipe mostrou evolução. Mesmo assim, não conseguiu evitar novo empate com os chilenos.

Pela segunda rodada, a Argentina enfrentará o Uruguai na sexta, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. No mesmo dia, os chilenos jogarão com os bolivianos na Arena Pantanal, em Cuiabá.

 

FICHA TÉCNICA:

ARGENTINA 1 x 1 CHILE

ARGENTINA - Emiliano Martínez; Montiel (Molina), Martínez Quarta, Otamendi, Tagliafico; Paredes (Palacios), De Paul, Lo Celso (Di María), Nicolás González (Joaquín Correa); Lionel Messi e Lautaro Martínez (Agüero). Técnico: Lionel Scaloni.

CHILE - Bravo; Isla, Medel (Roco), Maripán, Mena; Pulgar, Vidal (Alarcón), Aránguiz, Meneses (Galdames); Palacios (Brereton) e Vargas (Pinares). Técnico: Martín Lasarte.

GOLS - Messi, aos 32 minutos do primeiro tempo. Vargas, aos 11 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Martínez Quarta, Ilsa, Pulgar, Vidal, Lautaro Martínez.

ÁRBITRO - Wilmar Roldan (Colômbia).

RENDA E PÚBLICO - Jogo sem torcida.

LOCAL - Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

A Federação Peruana de Futebol (FPF, na sigla em espanhol) informou nesta segunda-feira que o preparador físico Néstor Bonillo testou positivo para a covid-19 e não viajará para o Brasil para enfrentar o time comandado pelo técnico Tite, em sua estreia na Copa América marcada para essa quinta, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.

Desta forma, o Peru se torna o quarto país participante a registrar infectados (são 20 no total) pelo novo coronavírus na primeira semana do torneio, que mudou de sede "de última hora" da Argentina para o Brasil. Anteriormente, Venezuela, Bolívia e Colômbia também tiveram membros de suas delegações contaminados. Com exceção de Bonillo todos os outros casos foram descobertos quando as delegações já estavam em solo brasileiro.

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"O professor Bonillo encontra-se em bom estado de saúde e não viajará nesta segunda-feira, 14, com o restante da deleção peruana. O departamento médico continuará zelando pela integridade de seu profissional e irá dar suporte durante todo o período de confinamento. Ao mesmo tempo, continuará cumprindo estritamente as normas sanitárias estabelecidas pelas autoridades competentes", disse um trecho do comunicado da FPF, que assegura o cumprimento à risca do protocolo estabelecido pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

Antes de enfrentar o Brasil na abertura da Copa América, a Venezuela informou que 13 pessoas de sua delegação contraíram a covid-19, precisando chamar 15 atletas venezuelanos de emergência. A Bolívia, que encara a Argentina nesta segunda-feira, teve três atletas infectados, além de um membro da comissão.

Já a Colômbia, que começou a sua campanha com vitória sobre o Equador, ficou sem um fisioterapeuta e um auxiliar-técnico por conta da doença. Neste domingo, em entrevista coletiva em Buenos Aires, o craque argentino Lionel Messi falou sobre o medo de se infectar em meio ao surto da covid-19 no continente sul-americano.

A Argentina estreia na Copa América nesta segunda-feira contra o Chile, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, pelo Grupo A, mas a preocupação do craque do time, Lionel Messi, é outra. O jogador do Barcelona confessou que teme contrair a covid-19, em meio a uma série de infecções em seleções rivais. Atletas ou dirigentes de Bolívia, Colômbia e Venezuela foram diagnosticados com o novo coronavírus mesmo antes de o torneio começar.

Messi disse que o medo de contrair o vírus é generalizado no elenco argentino. "Isto nos preocupa porque é um risco para todos pegar a covid", afirmou o craque argentino. "Tentamos ser cuidadosos, mas não é fácil. Estas coisas acontecem. Tentaremos fazer tudo que pudermos para que ninguém a pegue, mas às vezes não depende somente de nós mesmos", acrescentou Messi.

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A Argentina deveria ter sido uma das sedes da Copa América deste ano, mas desistiu na última hora devido a uma disparada de casos de covid-19 no país. O torneio foi transferido ao Brasil, apesar de o número de mortos do País ser o segundo maior do maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Sobre a competição, Messi falou sobre a vontade de conquistar o seu primeiro título com a seleção argentina. "As partidas com a seleção sempre são especiais. Nunca imaginei poder jogar tantas partidas com essa camisa. Sempre vivo o dia a dia e tento dar o máximo. Sempre estou disponível para a seleção. Meu maior sonho é conseguir um título com essa camisa. Estive muito perto várias vezes. Não aconteceu, mas seguirei tentando. Sempre vou lutar por esse sonho", disse.

O craque argentino ainda comentou sobre o momento em que a seleção chega para disputar a Copa América. "Creio que chegamos em um bom momento. Fazia muito tempo que não nos juntávamos. Fizemos duas boas partidas, ainda que não tenhamos conseguido uma vitória (nas Eliminatórias)". E completou: "Sempre tentamos fazer um grupo forte, armar um time competitivo. Temos trabalhado faz tempo com a mesma ideia. Acho que seguimos em formação, mas por um bom caminho".

O desempenho da seleção brasileira na vitória por 3 a 0 sobre a Venezuela, no início da noite deste domingo, foi considerado de 'alto nível' pelo técnico Tite. A afirmação foi feita pelo treinador em coletiva de imprensa no Mané Garrincha, logo após a partida, válida pela primeira rodada do Grupo B da Copa América.

De acordo com Tite, independentemente da qualidade do adversário, que foi a campo desfalcado por 13 jogadores contaminados pelo coronavírus, o que conta na avaliação do desempenho são três fatores essenciais. "Alto nível de equipe é criação e fazer gol, solidez defensiva para não tomar gol, e é resultado, vencer. Quando se une os três fatores, é alto nível", explicou.

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Satisfeito com a atuação da seleção, o treinador brasileiro gostou do que foi apresentado pelos jogadores que saíram do banco de reservas. Dois atletas que se destacaram foram os flamenguistas Éverton Ribeiro e Gabigol. Ao comentar a participação do meia, Tite disse que pensou na função que ele executa no Flamengo quando sacou Lucas Paquetá para colocá-lo.

"O Éverton Ribeiro entrou como meia de articulação. No momento da substituição ele veio para o lado para fazer articulação de lado de campo, como faz na função do Flamengo", afirmou. "Não foi para dar profundidade, foi para dar criação e armação. Para dividir setor com Neymar, tínhamos três jogadores de frente. Era para ter jogador para abastecer os jogadores mais à frente", completou.

Durante a coletiva, o técnico foi questionado sobre a possibilidade de escalar Gabigol como titular, já que o atacante entrou no lugar de Richarlison e conseguiu fechar o placar ao marcar o terceiro gol brasileiro. A resposta pouco revelou sobre os planos do comandante: "Estamos felizes com a entrada, com a participação, a Copa América servindo para oportunizar uma série de atletas", limitou-se a afirmar.

As intenções de Tite devem ficar mais claras nos próximos dias, durante os treinos de preparação para enfrentar o Peru na próxima quinta-feira, no Engenhão, pela segunda rodada da Copa América.

Em situação normal o Brasil já seria favorito contra a Venezuela no futebol, ainda mais em uma Copa América disputada no País. Mas na partida inaugural do torneio continental, a seleção encontrou um adversário desentrosado e desfalcado após 13 casos de covid-19 que deixaram jogadores em isolamento na véspera da partida. A vitória do time comandado pelo técnico Tite por 3 a 0 foi justa, mas se apertasse poderia ter feito muito mais.

O duelo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, não teve a presença de público e foi realizado mesmo após críticas de torcedores contrários à realização da competição no Brasil em um momento no qual a pandemia de coronavírus está com números altíssimos de novos casos e mortes.

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Até para rebater as críticas, a Conmebol divulgou neste domingo uma "Carta aberta à opinião pública" e nela argumentou que a organização do torneio de seleções mais antigo do mundo se sustenta em três pilares principais: responsabilidade, profissionalismo e objetivo esportivo. Também ressaltou a "bolha sanitária" que as dez delegações estão submetidas.

O controle todo detectou 17 casos positivos de covid-19 no sábado, por exemplo. Por isso a Venezuela entrou em campo bastante desfalcada - os outros casos ocorreram com a seleção da Bolívia. E além da crítica na insistência em realizar o evento, existe um outro problema na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cujo presidente está afastado do cargo acusado de assédio moral e sexual.

E foi diante de todo esse cenário que os jogadores brasileiros entraram em campo - a contragosto, pois falaram publicamente que a Copa América no País não vinha em boa hora - para fazer o básico e estrear com vitória.

Tite até aproveitou o duelo para dar chance a alguns atletas que não vinham sendo titulares.

Um dos que melhor aproveitou a oportunidade foi Éder Militão, que atuou como zagueiro, mas deu importantes passes para os atacantes, ajudando a quebrar a linha defensiva venezuelana.

Logo nos primeiros minutos já dava para perceber a fragilidade do rival e que o gol brasileiro não demoraria a sair. Em dez minutos o Brasil teve duas boas chances com Richarlyson e uma com Militão, que desperdiçou uma cabeçada. Mas aos 22, em cobrança de escanteio de Neymar, a bola sobrou para Marquinhos, que abriu o marcador.

Depois disso, Richarlyson teve nova chance e marcou, mas ele estava impedido na jogada. Com boa movimentação, Neymar se mostrava bem na criação e muitas vezes era parado com faltas. Aos 29, o camisa 10 fez linda jogada, se livrou de Martínez e chutou, mas a bola foi para fora, com muito perigo.

Na etapa final, o jogo continuou em ritmo lento, até que Danilo fez boa jogada individual e foi derrubado dentro da área. O juiz marcou pênalti e na cobrança perfeita de Neymar o atacante chegou a 67 gols pela seleção brasileira, se igualando a Ronaldo Fenômeno. Ambos estão atrás apenas de Pelé, que tem 95 gols, segundo as contas da CBF.

Após ampliar para 2 a 0, o Brasil diminuiu ainda mais o ritmo. A Venezuela, por sua vez, não conseguiu exigir nenhuma defesa de Alisson e ainda sofreu o terceiro. Neymar recebeu em ótimas condições, partiu em velocidade e tirou o goleiro da jogada. O atacante então cruzou para Gabriel Barbosa, livre, empurrar para o gol vazio e fechar o placar.

Para a seleção de Tite, o importante foi estrear com vitória e cumprir sua obrigação na abertura do campeonato. Agora, na próxima rodada, na quinta-feira, o Brasil enfrenta o Peru, no Engenhão, em busca de mais três pontos na Copa América. Será um duelo um pouco mais difícil, mas a seleção vem embalada com oito vitórias seguidas e está mostrando sua força.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL 3 x 0 VENEZUELA

BRASIL - Alisson; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Renan Lodi (Alex Sandro); Casemiro, Fred (Fabinho) e Lucas Paquetá (Everton Ribeiro); Gabriel Jesus (Vinicius Jr.), Richarlison (Gabigol) e Neymar. Técnico: Tite

VENEZUELA - Graterol; Alex González (Hernández), La Mantía, Adrian Martinez, Del Pino e Cumaná; Moreno, Casseres (Castillo), Manzano (Celis) e José Martínez; Aristeguieta (Córdova). Técnico: José Peseiro.

GOLS - Marquinhos, aos 22 do 1º tempo; Neymar, aos 18, e Gabigol, aos 43 do 2º tempo.

ÁRBITTRO - Esteban Ostojich (Uruguai).

CARTÕES AMARELOS - Renan Lodi, Gabigol, Del Pino e Manzano.

LOCAL - Mané Garrincha, em Brasília.

A Federação Colombiana de Futebol (FCF) comunicou, neste domingo (13), que duas pessoas de sua delegação, que vieram ao Brasil para a Copa América, testaram positivo para a Covid-19. Pablo Román, assistente técnico, e Carlos Entrena, fisioterapeuta, foram isolados e não podem ter contato com nenhum outro integrante durante 10 dias.

Ainda de acordo com a FCF, os dois estão assintomáticos e devem ser testados novamente em 10 dias para saber se irão retomar os trabalhos.

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Grupo do Brasil

A seleção colombiana está no grupo B da Copa América, o mesmo de Venezuela, Brasil e Equador, contra quem faz sua estreia neste domingo (13), às 21h, na Arena Pantanal.

A seleção brasileira estreia na Copa América neste domingo, em Brasília. Antes de a bola rolar no estádio Mané Garrincha, o volante Casemiro voltou a falar sobre a competição. E reiterou o descontentamento dos companheiros em disputá-la. Garantindo que o time jamais pensou em boicotar o torneio, ele questionou a maneira como foi organizado, em cima da hora e distante da melhor maneira possível.

Casemiro teve de explicar quando disse que "todos sabem o nosso posicionamento", após o jogo com o Equador. Aquela entrevista passou o entendimento que o Brasil iria desistir da disputa da Copa América. Ele disse que não foi bem assim, apesar de seguir na bronca.

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"Em momento algum falamos que não iríamos jogar. Nunca vamos deixar de jogar com a seleção brasileira e de honrar essa camisa", afirmou. "Mas não estávamos contentes com a Copa América no Brasil. Somos os atuais campeões, mas a forma que ela foi apresentada...", questionou.

Por fim, resolveu mostrar o respeito que a seleção terá pela competição. "Uma Copa América tão bonita, uma competição centenária, não pode ser organizada em dez dias. Da forma como foi feita, não foi da melhor maneira, da melhor organização possível. Mas respeitamos e estamos aqui para vencer".

O jogador ainda aproveitou para falar sobre a oponente desta noite e lamentou os problemas com a covid-19 enfrentado pelos venezuelanos.

"A Covid não foi embora, está aí. É delicado. A gente fica chateado pelo espetáculo. Em 10 dias fazer uma Copa América assim. Estamos chateados que a Venezuela não esteja com a força máxima", lamentou.

Aproveitou para reconhecer o bom trabalhão dos médicos da seleção brasileira. "Queria agradecer aos doutores que temos e todo o estafe, porque não tivemos nenhum caso."

Vai ter Copa América no Brasil. Depois da desistência de Colômbia e Argentina como sedes originais, de um manifesto dos atletas da seleção brasileira com críticas ao torneio por "razões humanitárias e de cunho profissional", dos protestos de movimentos sociais no Distrito Federal por conta dos jogos durante o agravamento da pandemia e até da desistência de três patrocinadores, o torneio de seleções da América do Sul começa neste domingo, com Brasil e Venezuela, às 18h, em Brasília.

A realização do torneio parecia tão incerta que o martelo só foi batido nesta quinta-feira, 10. O Supremo Tribunal Federal analisou, ao mesmo tempo, três processos contra a realização da competição em função da possibilidade de disseminação do novo coronavírus. Os 11 ministros do STF votaram contra esses pedidos. Eles permitiram o evento, pois os jogadores serão submetidos a testes para diagnosticar infecção por covid-19 e a disputa não terá público. O Ministério da Saúde já havia definido que a vacinação dos atletas não será obrigatória. Pelo menos quatro seleções, entre elas, o Brasil, ainda não tomaram nem a primeira dose.

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Mesmo assim, três patrocinadores decidiram não associar suas marcas ao torneio: Mastercard, Ambev e Diageo. Na prática, os contratos não foram rescindidos, mas campanhas publicitárias e exposições dessas marcas serão evitadas. Especialistas opinam que o torneio perdeu parte do seu poder de atração por conta das controvérsias e das polêmicas.

Do ponto de vista esportivo, a Copa América também não vale muita coisa. Atualmente, ela não vale classificação para algo maior, como a antiga Copa das Confederações. Além disso, foi banalizada. Já foram realizadas edições em 2015, 2016 e 2019. Esta será a quarta em seis anos.

Esse torneio de menor importância trouxe uma crise inédita à seleção brasileira. Desde que o País foi anunciado como sede, houve uma cisão. De um lado, jogadores e comissão técnica reclamaram que não foram ouvidos. Do outro, a CBF, então presidida por Rogério Caboclo, falava do compromisso com o Governo Federal, principal avalista do torneio no País. Entrevistas canceladas. Silêncio. O único a falar foi o capitão Casemiro, na última sexta-feira. Ele afirmou que todos sabiam qual era a posição dos atletas, mas não quis dizer qual era. Ficou no ar a ideia de um boicote à Copa América.

Na última terça, após a vitória sobre o Paraguai, o projeto de abandonar o torneio se dissipou totalmente. Os brasileiros divulgaram um manifesto genérico criticando a Conmebol. "Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à seleção brasileira". Não ficou clara a razão da insatisfação do grupo. Mesmo contrariados, os atletas decidiram disputar o torneio.

A ideia de abandono se dissipou depois que Caboclo foi afastado da presidência por causa de uma denúncia de assédio sexual e moral feita por uma funcionária da entidade. Grande parte do descontentamento dos atletas estava concentrada na figura do presidente, que tratou os atletas como subordinados da CBF e quis controlar até o que eles diriam nas entrevistas.

Mesmo com todo esse auê, Tite manteve o grupo das Eliminatórias. A única mudança é a saída de Rodrigo Caio, do Flamengo, que havia sido convocado após lesão de Thiago Silva. O veterano do Chelsea voltou a treinar na sexta-feira. Esse grupo vem sobrando com seis vitórias nas seis rodadas iniciais. São seis pontos de vantagem para o segundo colocado.

Isso projeta um domínio avassalador no torneio? Não necessariamente. A Argentina, segunda força na tabela das Eliminatórias, tem motivações especiais no torneio. São 28 anos sem títulos, quase três décadas. E Messi está no meio dessa seca. A Copa América é uma das últimas oportunidades do astro conseguir um título com a seleção.

DISPUTAS NA DEFESA, MEIO E ATAQUE - As últimas partidas mostraram que a seleção brasileira apresenta disputa por vagas em diferentes setores. Não se trata daquela clara busca por espaço como acontece nos clubes, mas não dá para cravar quem é o dono da posição. A dúvida começa no gol, entre Alisson e Ederson. No jogo com o Paraguai, o goleiro do Manchester City aproveitou sua facilidade na saída de bola e ajudou na estratégia de Tite. Foi bem. Alisson não havia comprometido na partida anterior, contra o Equador.

Na defesa, Thiago Silva está recuperado da lesão muscular sofrida na final da Liga dos Campeões e que o tirou das duas partidas das Eliminatórias. A tendência é que ele volte a ser titular, mas Militão e Marquinhos não deram dores de cabeça na parte defensiva e foram seguros na saída de bola.

No meio, Fred atuou nas últimas duas partidas. Douglas Luiz era o titular até a suspensão para a partida contra o Equador. Por outro lado, há uma terceira opção. Paquetá atuou na função em parte dos dois jogos. No Paraguai, ele ainda definiu a vitória. São três disputando uma vaga.

No ataque a disputa continua aberta. Tite costuma olhar o adversário para escolher seu camisa 9. Diante do Paraguai, começaram jogando Gabriel Jesus, que teve ótima atuação, e Roberto Firmino, mais discreto. Também recuperado de um problema muscular, Gabriel pode buscar outra chance.

Depois de a Venezuela ter confirmado 12 casos de Covid-19, agora foi a vez da Bolívia confirmar quatro novas infecções. As informações são do jornal boliviano 'Deporte Total'. A situação acontece antes da estreia da Copa América, prevista para este, domingo (13), que contará com o duelo entre a seleção venezuelana e o Brasil.

São 16 casos de Covid-19 no total confirmados antes de a bola rolar pela competição, que acabou sendo transferida para o Brasil de última hora depois de Colômbia e Argentina, que eram anfitriãs do torneio, desistirem de sediar a disputa.

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Os quatro casos da seleção boliviana foram identificados em Goiânia, capital do Goiás. A Bolívia joga na segunda-feira (14) contra o Paraguai.

Jogadores da Seleção da Venezuela testaram positivo para Covid-19 em Brasília, na sexta-feira (11). Os venezuelanos enfrentam o Brasil na abertura da Copa América no próximo domingo (13). 

O secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, confirmou que cinco atletas testaram positivo para a doença. As amostras foram enviadas ao laboratório para sequenciamento genético do vírus. O processo serve para identificar qual é a variante que infectou a delegação venezuelana. Uma nova rodada de exames com todos os jogadores deve ser realizada neste sábado (12).

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A partida de estreia da Copa América está marcada para às 18h do próximo domingo (13) no Mané Garrincha. A Venezuela está no mesmo grupo de Brasil, Colômbia, Equador e Peru.

Na última quinta-feira (10), a Federação Venezuelana de Futebol informou que os jogadores estavam sendo vacinados após uma doação da empresa Sinovac e da Conmebol. No final de maio, 29 atletas já haviam sido imunizados. 

A Conmebol não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas publicou em seu site oficial, na sexta-feira (11), uma alteração nos regulamentos da competição. A entidade retirou o limite de substituições por Covid-19 nas delegações. Com isso, as seleções poderão alterar a lista final de jogadores antes e durante a competição caso alguém apresente diagnóstico positivo para a doença. O atleta cortado não poderá voltar à competição.

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