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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central surpreendeu o mercado e cortou hoje a taxa Selic em 0,75 ponto porcentual para 9,75% ao ano. Com isso, elevou o ritmo de queda do juro básico da economia iniciado em agosto, quando a taxa havia sido reduzida em 0,5 ponto porcentual.

A decisão de hoje superou a previsão da maior parte dos analistas financeiros. De acordo com levantamento do AE Projeções, serviço da Agência Estado, de 75 instituições financeiras consultadas, 72 esperavam uma queda de 0,5 ponto porcentual, duas apostavam em corte de 0,75 ponto porcentual e uma em 1 ponto.

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A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 17 e 18 de abril. A ata da reunião de hoje será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 15 de março.

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), considerou "tímida e insuficiente" a redução da taxa básica de juros em 0,75 ponto porcentual, para 9,75% ao ano. Em nota, Paulinho atribuiu o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado ontem e avaliado como "pífio", aos juros elevados.

"Um pouco mais de ousadia traria enormes benefícios para o setor produtivo, que gera emprego e renda e anseia há tempos por um crescimento expressivo da economia. É um absurdo esta mesmice conformista dos tecnocratas do Banco Central", afirmou, em nota divulgada à noite. "Juros altos são sinônimos de estagnação. Insistimos que a manutenção dos juros em patamares tão altos contraria qualquer projeto que estimule a retomada do crescimento econômico."

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Depois de cair quase 4% em apenas dois dias, hoje a Bovespa mudou de lado e encerrou a sessão no azul, com alta de 1,39%, aos 66.016,76 pontos. Nos minutos finais de pregão, atingiu novas máximas, embalada pelo avanço do mercado acionário em Nova York. A aposta majoritária de que o Copom irá reduzir a taxa Selic, após o fechamento dos mercados, em 0,75 ponto porcentual, contribuiu para a boa performance das construtoras, que figuraram como destaque de alta do Ibovespa, além das empresas de consumo e bancos. Esses setores são dependentes de crédito e o juro mais baixo favorece os negócios.

A percepção de que a adesão voluntária de credores privados à reestruturação da dívida da Grécia está crescendo animou os investidores, que na véspera trabalhavam com a possibilidade de não haver adesão suficiente. Juntaram-se a isso os dados de emprego nos EUA e os boatos sobre um terceiro afrouxamento quantitativo (QE3).

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Segundo o Wall Street Journal, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) estaria considerando opções para compras futuras de bônus, por meio de operação twist ou QE3. O relatório da ADP/Macroeconomic Advisers mostrou que o setor privado norte-americano criou 216 mil empregos em fevereiro, em comparação a janeiro, em base sazonalmente ajustada. O dado traz uma perspectiva positiva para o dado do payroll que sai na próxima sexta-feira.

Na mínima, o Ibovespa registrou 65.123 pontos (+0,01%) e, na máxima 66.053 (+1,44%) pontos. As blue chips - Vale e Petrobras - fecharam em direções distintas. Os papéis da Vale ainda reagem a nova meta de crescimento da China, de 7,5%. Além disso, a companhia tem quatro processos correndo separadamente, sendo que já perdeu dois deles, o que acabou afastando investidores preocupados também com o fato de a empresa não ter provisionado os possíveis gastos, que superam R$ 30 bilhões. O papel ON caiu 0,15% e o PNA, -0,05%.

Já Petrobras acompanhou a performance do petróleo no mercado internacional e encerrou com valorização. A ação ON subiu 0,85% e a PN, +0,97%. Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento em abril encerrou com ganho de 1,39%, a US$ 106,16 o barril.

A lista de maiores valorizações era liderada por Marfrig ON, com +8,40 . Em seguida vinha as construtora Rossi ON (+7,04%), MRV ON (+4,73%), Cyrela ON (+4,59%) e Klabin ON (+4,05%). No setor consumo, destaque para Lojas Americanas PN subiu 0,52%, B2W ON (+1,80%). Entre os bancos chamava atenção os ganhos de Bradesco PN (+2,31%), Itaú Unibanco PN (+2,09%), Banco do Brasil ON (+1,42%) e units do Santander (+1,82%). O lado negativo foi liderado por Cielo ON (-2,31%), Usiminas PNA (-2,22%) e Bradespar PN (-2,15%).

Hoje (5) o Banco Central (BC) divulgou o boletim Focus, com projeções do mercado financeiro para os pri9ncipais indicadores da economia. Analistas e investidores mantiveram a projeção de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 5,24%, em 2012. A taxa de câmbio estimada para o final do ano também ficou estável, em R$ 1,75. Houve ainda a manutenção da projeção da taxa básica de juros para o final de 2012 em 9,5% ao ano. A estimativa de correção para os preços administrados permanece em 4%.

Os investidores e analistas projetam uma redução da dívida líquida do setor público de 36,2% para 36% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Já a estimativa de crescimento da economia este ano, nas projeções do mercado financeiro, permanece em 3,3%. A projeção para a expansão da produção industrial subiu de 2,6% para 2,77%.

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Nas contas externas, há uma piora nas expectativas do setor. A estimativa para o déficit em conta-corrente passou de US$ 67,05 bilhões para US$ 67,8 bilhões, com queda no saldo da balança comercial de US$ 19,1 bilhões para US$ 19 bilhões. A perspectiva para os investimentos estrangeiros diretos permaneceu em US$ 55 bilhões.


O Banco Central (BC) informou, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que a projeção de inflação para 2012 está "em torno" da meta prevista para o ano, de 4,5%. Esse é o cenário central com o qual o BC trabalha para o ano que vem. Na ata, os integrantes do BC mantêm a avaliação de que a atual deterioração do cenário internacional cause um impacto sobre a economia brasileira equivalente a um quarto (1/4) do impacto observado durante a crise internacional de 2008 e 2009. Para fazer as suas projeções, o BC avalia como pressuposto que a atual deterioração do cenário internacional seja mais persistente do que a verificada naquele período, porém, menos aguda, sem observância de eventos extremos.

No cenário central, entre outras repercussões, destaca a ata, ocorre moderação da atividade econômica doméstica. Além disso, os preços das commodities nos mercados internacionais e a taxa de câmbio mostram certa estabilidade. "Mesmo com um ajuste moderado no nível da taxa básica de juros, no cenário central a taxa de inflação se posiciona em torno da meta em 2012, em patamar inferior ao que seria observado caso não fosse considerado o supracitado efeito da crise internacional", destaca o documento.

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Segundo o BC, esse cenário foi construído e analisado sob a perspectiva de modelos que identificam de modo mais abrangente os mecanismos de transmissão dos desenvolvimentos externos para a economia brasileira - entre outros, os canais do comércio, do preço de importações e da volatilidade externa. Na última reunião, o Copom reduziu, por unanimidade, de 12% para 11,50% a taxa básica de juros (Selic).

A Bovespa ganhou seu presente de Natal antecipado. O governo apimentou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de cortar ontem a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual (para 11% ao ano) e lançou, hoje, medidas que levaram os investidores, sobretudo estrangeiros, a irem às compras de ações. Com isso, o Ibovespa recuperou os 58 mil pontos.

O primeiro pregão de dezembro encerrou com a bolsa doméstica em alta de 2,23%, aos 58.143,42 pontos. Na mínima, registrou 56.876 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 58.302 pontos (+2,51%). No ano até hoje, o Ibovespa acumula perda de 16,10%.

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Os maiores compradores hoje no mercado foram os estrangeiros, estimulados pela decisão do governo de isentar de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) suas aplicações na renda variável. Até então, esses investidores pagavam 2% de IOF.

A Fazenda também anunciou medidas de estímulo ao consumo, com a redução de impostos em produtos como a linha branca. Esses artigos terão IPI menor até 31 de março de 2012. A construção civil também foi agraciada, assim como o setor de massas, com desoneração no trigo, farinha e pão.

Os papéis desses setores, assim, tiveram desempenhos fortes, ainda estimulados pela redução da taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 11% ao ano, anunciada ontem pelo Copom. As ações da BM&FBovespa também se beneficiaram (+6,68%), já que as medidas geram atratividade à bolsa. Br Malls ON, +4,04%, B2W ON, +2,56%, Cyrela ON, +4,19%, Hypermarcas ON, +4,05%.

Vale ON, +0,60%, Vale PNA, +0,69 %. Petrobras ON avançou 2,40% e a PN, 2,13%. Na Nymex, o contrato do petróleo para janeiro recuou 0,16%, a US$ 100,20 o barril. Nos EUA, o Dow Jones operava, às 18h19, em queda de 0,14%, o S&P recuava 0,13% e o Nasdaq subia 0,37%.

O mercado de juros futuros passou por um dia de recomposição de prêmios, após o Comitê de Política Monetária (Copom) dar claros sinais, ao repetir o comunicado da reunião anterior, de que manterá o ritmo "moderado" de ajuste na Selic. Além disso, as medidas de desoneração para alguns setores, anunciadas hoje pelo Ministério da Fazenda, fizeram os investidores concluir que o estímulo econômico não virá apenas pela política monetária, o que permite ao BC não acelerar o afrouxamento iniciado em agosto. Desta maneira, aqueles que apostavam na possibilidade de uma aceleração dos cortes tiveram de realizar o prejuízo e refazer suas posições, deixando a piora externa em segundo plano.

Assim, ao término da negociação na BM&F, o DI janeiro de 2013, com giro de 380.830 contratos, subia a 9,74%, de 9,63% no ajuste. O DI janeiro de 2014 (255.210 contratos) estava em 9,99%, de 9,85% ontem. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (53.790 contratos) avançava para 10,70%, de 10,63% na véspera, enquanto o DI janeiro de 2021 (8.370 contratos) marcava 10,88%, de 10,83% no ajuste.

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Entre as medidas anunciadas hoje constam reduções tributárias para os produtos eletrodomésticos da linha branca. No caso do fogão, a incidência do IPI passa de 4% para zero. No de geladeira, de 15% para 5%. No da máquina de lavar, de 20% para 10% e no caso das lavadoras semi automáticas, os tanquinhos, de 10% para zero. O pacote envolveu ainda as massas, que atualmente pagam PIS/Cofins de 9,25% e passarão a pagar alíquota zero até 31 de junho de 2012. Além disso, foi renovada a desoneração do trigo, da farinha e do pão francês.

O intuito é assegurar um crescimento de em torno de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012, como indicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Mas, por outro lado, a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca e para massas deve contribuir para atenuar as pressões inflacionárias advindas desses produtos. "A redução de preços desses itens pode ter efeito já em dezembro, contribuindo para que o IPCA feche abaixo do teto da meta de 6,5%", avaliou um operador. "Porém, tais ações podem gerar pressões inflacionárias no futuro, decorrentes do aumento da demanda", ponderou. Na entrevista em que anunciou as medidas, Mantega, porém, disse que "a inflação está sob controle no Brasil e podemos dar uma acelerada na economia sem perigo de inflação".

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cortar em 0,5 ponto porcentual a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 11% ao ano, o Banco do Brasil anunciou hoje mais uma redução nas taxas de juros praticadas pela instituição em linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas. As novas taxas entram em vigor amanhã.

Em nota, a instituição informou que esta "é a quarta redução de taxas que o BB promove desde julho deste ano, acompanhando as três últimas reuniões do Copom e a Circular 3.563, divulgada no último dia 11, pelo Banco Central, e que alterou as medidas macroprudenciais". O banco também informou que "manterá as revisões dos juros em consonância com os ajustes decididos pelo Copom".

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Para pessoas físicas, no BB Crédito Benefício, por exemplo, a taxa passa de 2,39% ao mês para 2,35% ao mês. No BB Crédito Automático, de 5,31% para 5,27% ao mês e no BB Crédito 13º Salário, de 4,51% para 4,47% ao mês.

Para pessoas jurídicas, a taxa praticada no BB Giro 13º Salário cai de 1,39% para 1,35% ao mês e no BB Giro APL, de 1,70% para 1,66% ao mês. No BB Giro Saúde, a taxa praticada foi reduzida de 1,70% para 1,66% ao mês e no BB Capital de Giro Mix Pasep, de 2,25%para 2,21% ao mês.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu hoje, por unanimidade, cortar a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual para 11% ao ano. Com isso, manteve o ritmo de queda do juro básico da economia iniciado em agosto, quando a taxa havia sido reduzida em 0,5 ponto porcentual.

A decisão de hoje ficou em linha com a previsão da maior parte dos analistas financeiros. De acordo com levantamento do AE Projeções, serviço da Agência Estado, de 71 instituições financeiras consultadas, 70 esperavam uma queda de 0,5 ponto porcentual, e uma apostava em corte de 1 ponto porcentual.

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A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 17 e 18 de janeiro. A ata da reunião de hoje será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 8 de dezembro.

São Paulo – Entidades representativas da indústria e dos sindicatos de trabalhadores pediram maior ousadia na queda dos juros básicos da economia. Hoje o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central  promoveu a terceira redução consecutiva de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), que baixou de 11,5% para 11% ao ano.

Em nota conjunta, representantes da indústria e dos sindicatos de trabalhadores do ramo metalúrgico pediram um corte maior nos juros, e fizeram um alerta sobre a queda da produção manufatureira no país. “A situação é grave e não há pressão inflacionária, e concordamos que o Copom deveria ter feito um corte mais agressivo na taxa de juros, para afastar de vez o risco de redução da produção e do emprego”, diz o texto da nota assinada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

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As entidades ressaltaram que a produção manufatureira do país teve queda de 2% em setembro ante agosto, e encerrou o terceiro trimestre com recuo de 0,8% em relação ao segundo – a maior queda desde o primeiro trimestre de 2009, quando foi registrada redução de 6,6%.

A nota destaca ainda que o comércio varejista apresentou contração de 0,7% no terceiro trimestre em relação ao segundo e que “o mercado de trabalho e o crédito também exibem sinais de esfriamento”.

Também para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), vinculada a Central Única dos Trabalhadores (CUT), faltou ousadia ao Copom. Segundo a entidade, o comitê acertou ao reduzir os juros básicos, mas errou ao diminuir apenas 0,5 ponto percentual.

“É preciso ter ousadia e acelerar o ritmo de queda da Selic. O Brasil é ainda campeão mundial dos juros altos, o que emperra a geração de empregos, o incremento da produção e o desenvolvimento econômico”, disse em nota.

As centrais sindicais Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT), em nota conjunta, também consideram tímida a queda de 0,5 ponto percentual na Selic.

“Entendemos que o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de aproveitar-se do encolhimento da demanda mundial para fazer uma drástica redução na taxa de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no país”.

As entidades ressaltam que a indústria tem piorado seu desempenho nos últimos meses e a geração de empregos mostra sinais de crescimento menor.

“Se apostar firmemente no nosso mercado interno por meio da redução da taxa de juros (Selic) e da adoção de políticas orientadas a ampliar a oferta de crédito aos consumidores e às empresas, o Brasil tem a possibilidade e a oportunidade de manter e dinamizar a atividade econômica interna, e de gerar mais empregos e renda”.

O Banco Central (BC) aumentou a estimativa de aumento dos preços dos derivados de petróleo em 2011. De acordo com projeções divulgadas hoje (27) na ata da reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom), a previsão da autoridade monetária para o aumento da gasolina em 2011 subiu de 4% previstos em agosto para 6,7%, variação acumulada no ano até setembro.

Para o gás de bujão, em 2011, não havia expectativa de aumento, na reunião de agosto. Agora, a instituição trabalha com elevação de 2,2%, porcentual de aumento registrado no ano até setembro. Para as tarifas de telefonia fixa e eletricidade, foi mantida expectativa de alta dos preços de 0,9% e 4,1%, respectivamente.

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Sobre o conjunto de preços administrados, as tarifas públicas, a previsão de aumento em 2011 subiu de 5% esperados em agosto para 5,5%. Para 2012, o conjunto de tarifas deve ter aumento de 4,5%, ante expectativa anterior de elevação de 4,4%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) avalia, na ata de sua última reunião, que a reversão da tendência de alta na inflação e o processo de reavaliação sobre o nível de atividade econômica no Brasil vão ajudar a melhorar as expectativas dos agentes econômicos para o indicador.

"O Copom reafirma sua visão de que a inflação acumulada em 12 meses alcançou o pico no último trimestre, bem como de que a mesma começa a recuar no trimestre corrente e, assim, a se deslocar na direção da trajetória de metas. O Comitê avalia que, por si só, essa inversão de tendência contribuirá para melhorar as expectativas dos agentes econômicos, em especial dos formadores de preços, sobre a dinâmica da inflação nos próximos trimestres".

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O comitê acrescenta que essa "melhora no sentimento será potencializada pelo processo, ora em curso, de reavaliação do ritmo da atividade, doméstica e externa, neste e nos próximos semestres", completa.

A ata divulgada hoje pelo Copom é referente à reunião realizada na semana passada, quando o BC decidiu reduzir a taxa básica de juros (Selic) em mais 0,50 ponto porcentual, para 11,50% ao ano.

Cenários

O Copom passou a tratar como cenário central o que em agosto era tratado como cenário alternativo. Por meio desse cenário, o Copom reiterou sua hipótese de que a atual deterioração do quadro internacional tem impacto sobre o Brasil equivalente a um quarto do observado na crise de 2008/2009. E avalia que a taxa de inflação se posiciona em torno da meta em 2012.

"Esse cenário foi construído e analisado sob a perspectiva de modelos que identificam de modo mais abrangente os mecanismos de transmissão dos desenvolvimentos externos para a economia brasileira - entre outros, os canais do comércio, do preço de importações e da volatilidade externa", explica o BC.

"No cenário central, entre outras repercussões, ocorre moderação da atividade econômica doméstica, os preços das commodities nos mercados internacionais e a taxa de câmbio mostram certa estabilidade. Mesmo com um ajuste moderado no nível da taxa básica de juros, a taxa de inflação no horizonte relevante se posiciona em torno da meta em 2012, em patamar inferior ao que seria observado caso não fosse considerado o supracitado efeito da crise internacional", completa a autoridade monetária.

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada hoje, reiterou a avaliação da entidade de que o ambiente econômico carrega um nível de incerteza "acima do usual". A ata de hoje se refere à reunião realizada na semana passada, quando o BC decidiu reduzir a taxa básica de juros (Selic) em mais 0,50 ponto porcentual, para 11,50% ao ano.

A autoridade monetária avalia que o cenário para a trajetória futura da inflação acumulou sinais favoráveis desde a última reunião do colegiado, realizada em 31 de agosto. "O Comitê nota que, no cenário central com que trabalha, a taxa de inflação se posiciona em torno da meta em 2012, bem como identifica riscos decrescentes à concretização de um cenário em que a inflação convirja tempestivamente para o valor central da meta", avalia o BC.

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Na ata, o BC também afirmou que os ajustes "moderados" na Selic são consistentes com o cenário de convergência da inflação para a trajetória de metas. A autoridade monetária entende que a redução dos juros atua no sentido de atenuar um impacto da crise internacional na economia brasileira. "O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, ajustes moderados no nível da taxa básica são consistentes com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012", explica.

Embora destaque o ambiente econômico internacional mais restritivo, o Copom avaliou que a demanda doméstica ainda se apresenta robusta, em especial o consumo das famílias. O comportamento é atribuído ao crescimento da renda e à expansão do crédito no País. "Entretanto, iniciativas recentes reforçam um cenário de contenção das despesas do setor público. Também se apresentam como importantes fatores de contenção da demanda agregada, a substancial deterioração do cenário internacional e ações macroprudenciais implementadas", diz o BC, para quem esses elementos e desenvolvimentos são importantes para as futuras decisões que serão tomadas.

A ata da última reunião do Copom, que será divulgada nesta quinta-feira, será importante para indicar se a desaceleração da economia doméstica já começa a preocupar o Banco Central (BC), o que poderá influenciar as próximas decisões de política monetária, comentou o economista-sênior do Barclays Capital, Guilherme Loureiro. "Alguns indicadores relativos ao nível de atividade doméstico mostraram certa acomodação, mas chamou a atenção de muitos analistas o IBC-Br, que caiu (0,53%) em agosto, ante julho", disse.

Segundo Marcelo Salomon, um dos dois chefes da área de pesquisa para América Latina do banco inglês, o BC vinha manifestando até recentemente que a piora do cenário externo era o principal motivo que o levou a adotar uma estratégia de corte de juros a partir do final de agosto. "Caso o Copom manifeste na ata que há agora também uma preocupação com o desaquecimento do PIB do Pais por fatores internos, muitos investidores poderão imaginar que a Selic poderá chegar a 8% no próximo ano, o que vai derrubar a curva de juros", destacou. "A questão é saber se o BC quer que o mercado tenha tal interpretação de trajetória mais acentuada da redução da Selic, pois isso poderia gerar uma expectativa de mercado que não condiz com o patamar elevado da inflação", emendou.

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Salomon e Loureiro não acreditam que o nível de atividade doméstica esteja ingressando num ciclo vigoroso de perda de velocidade. Eles estimam que o PIB vai baixar da alta de 7,5% no ano passado para 3,4% em 2011, mas deve retomar o fôlego e avançar 3,9% em 2012. Na avaliação dos especialistas, a alta nominal do salário mínimo de 14% no ano que vem é um dos principais elementos que serão importantes para manter o crescimento num patamar próximo a 4% num horizonte pouco superior a 12 meses.

"Cerca de um terço dos trabalhadores ocupados no Brasil ganha de um a dois salários mínimos", destacou o economista-sênior. Segundo ele, este indicador vai colaborar para que a massa real de salários suba 4,5% no próximo ano. Tal avanço deste indicador sinaliza que o mercado de trabalho continuará bem favorável no médio prazo, pois ele aponta que a taxa de desemprego medida pelo IBGE deve atingir a média de 6% no quarto trimestre de 2011 e subir um pouco no ano seguinte, pois deve atingir 6,5% no mesmo período de 2012.

Inflação

É sobretudo o desempenho favorável do nível de atividade de agora até o final de 2012 que leva os economistas do Barclays Capital a avaliarem que a inflação no Brasil permanecerá alta nesse horizonte de tempo, pois deve encerrar 2011 no teto de 6,5% e atingir 5,9% no próximo ano. Como o cenário global traçado pelo banco inglês não avalia que os EUA e a Europa vão entrar em recessão até o final do ano que vem, Marcelo Salomon pondera que os ventos desinflacionários que virão do exterior serão mais fracos do que os esperados pelo governo.

"Neste contexto, os preços de commodities metálicas e alimentícias devem ficar estáveis de agora até o fim do ano que vem. E para ajudar a diminuir a inflação no Brasil essas cotações deveriam cair", destacou Salomon. Ele avalia que o barril do petróleo tipo Brent deve atingir no quarto trimestre de 2012 a média de US$ 112,00, marca próxima ao que deve ser registrado no mesmo período deste ano, quando deve ficar entre US$ 110,00 e US$ 115,00.

O Barclays Capital destaca que a inflação em maio de 2012 deve atingir no Brasil a marca de 5,4% no acumulado em 12 meses, em linha com o esperado pelo Banco Central, que é uma taxa de 5,3%. Mas Guilherme Loureiro aponta que esta redução vai ocorrer basicamente devido a efeitos estatísticos, pois serão retirados do cálculo os meses que registraram altas vigorosas do IPCA e serão agregados valores mensais mais moderados. "Porém, a inflação deve rodar de agora até maio a uma média mensal de 0,50%, que é um patamar elevado", comentou Marcelo Salomon. Essa velocidade mensal equivale ao IPCA atingindo 6,16% em termos anualizados. De junho até dezembro de 2012, o banco inglês estima que o índice vai apresentar uma alta média mensal de 0,45%, o que representa uma velocidade equivalente a 5,53% num horizonte de 12 meses.

"Não concordamos com a avaliação do BC de que a inflação vai atingir 5,3% em maio e depois vai cair para 4,7% no final de 2012", comentou Salomon. Para o economista, que é um dos chefes de pesquisa para América Latina do Barclays Capital, o BC continua muito preocupado em manter a inflação no objetivo central de 4,5%, mas também tem meta de crescimento do PIB e do câmbio. "O governo quer o IPCA entre 4,5% e 6,5%", disse. Contudo, ele pondera que é não é ruim a intenção do governo de garantir um certo nível mínimo de expansão do País, apesar da inflação acima da meta, numa econômica global delicada, na qual especialmente Europa e EUA estão lutando muito para fugir da recessão.

"A situação da economia mundial é muito delicada e o Brasil está bem. O País tem indicadores fiscais melhores que os da Alemanha", comentou Salomon. O banco inglês espera que a economia norte-americana deve registrar expansão de 1,8% neste ano e de 2,5% em 2012, enquanto que a Europa deve apresentar um desempenho inferior no período, pois deve baixar de 1,7% em 2011 para 0,9% no próximo ano.

A taxa básica de juros deve chegar a 10% ao ano até março de 2012, prevê a LCA Consultores. De acordo com nota divulgada pela consultoria, a redução da Selic em 0,5 ponto porcentual, para 11,5% ao ano, decidida hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom), veio em linha com a expectativa e reforça a percepção de que o ajuste da taxa deve continuar a ser promovido a cada 50 pontos-base, desde que não haja uma deterioração adicional no cenário internacional.

"Nosso cenário base pressupõe que a crise fiscal europeia e o conturbado cenário político norte-americano continuarão a provocar volatilidade nos mercados globais e a pesar sobre o crescimento das economias maduras, mas sem provocar eventos extremos - como, por exemplo, o colapso de alguma grande instituição financeira", afirma a LCA. "Nessas circunstâncias, seguimos projetando redução da Selic para 10% ao ano até março de 2012 - em contexto de crescimento doméstico abaixo do potencial e lenta desaceleração da inflação (corrente e projetada)."

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O presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, avaliou como "muito pequena" decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que reduziu nesta quarta-feira em 0,5 ponto porcentual a taxa básica de juros, a Selic. O dirigente sindical considerou que a autoridade monetária "acertou no remédio", mas "errou na dose". "Infelizmente, os membros do Banco Central se transformaram em fiéis escudeiros dos especuladores", criticou. "A redução é positiva, mas insuficiente", frisou.

O presidente da Força Sindical ressaltou que a queda de 12% para 11,5% ao ano reflete a pressão da sociedade para a redução da taxa básica de juros. "Ela reflete a pressão da sociedade, especialmente do movimento sindical, que constantemente tem se manifestado a favor de queda ousada na taxa básica de juros", afirmou. "Esperamos, agora, que o Copom ao menos mantenha esse ritmo de queda, que, apesar de suave, serve de alento para a economia", acrescentou.

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Contraf-CUT - Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro, o ritmo de redução da taxa básica de juros é "muito lento". Na avaliação do dirigente da entidade, a autoridade monetária deve "ousar" e "acelerar" o corte da taxa básica de juros. "O Brasil ainda mantém o título de campeão mundial dos juros, o que freia o emprego, a produção e o desenvolvimento", avaliou. "E somente incentiva a entrada de capital especulativo", acrescentou.

O presidente da Contraf-CUT considerou ainda que o atual patamar da taxa básica de juros "é um problema e deve ser combatido", uma vez que, segundo ele, penaliza a população de baixa renda. "Trata-se do maior programa de transferência de renda do mundo aos donos de títulos públicos, a chamada bolsa-banqueiro, cujo orçamento prevê o repasse da ordem de R$ 240 bilhões, em 2011", criticou. "É uma obrigação do governo eleito acabar com esse nefasto programa de transferência de renda às avessas que está sangrando o povo brasileiro", emendou. O dirigente da entidade defendeu ainda que, além das metas de inflação, a autoridade monetária fixe também metas sociais, como o aumento do emprego e da renda dos trabalhadores e a redução das desigualdades sociais.

A nova redução de 0,5 ponto porcentual na taxa de juros Selic, anunciada hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom), mantém a coerência do Banco Central, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). "A decisão do Copom é acertada e vem em linha com as preocupações crescentes sobre o agravamento da crise econômica mundial e seus efeitos na expansão da economia brasileira", diz a entidade em nota divulgada hoje.

Para a CNI, a deterioração do cenário mundial justifica essas preocupações. "As dificuldades da economia americana em sustentar sua recuperação e a crise fiscal na Europa podem se transmitir à economia doméstica por diversos canais, como a redução da corrente de comércio e do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora na confiança de consumidores e empresários, diagnostica a entidade".

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A avaliação da entidade, é de que essa situação internacional já começa a provocar uma desaceleração da economia brasileira e vai acabar se refletindo num cenário inflacionário, não se justificando assim a manutenção de uma política monetária restritiva.

A CNI adverte, no entanto, que é preciso acompanhar o cenário inflacionário e não se pode deixar o compromisso com a meta de inflação de 2012. Diante disso, a entidade espera uma atuação mais forte da política fiscal, com controle do aumento dos gastos públicos. "Essa é a forma de coordenar as políticas macroeconômicas para manutenção do crescimento em um quadro de baixa inflação", diz a nota da CNI.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu hoje, por unanimidade, cortar a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual para 11,5% ao ano. Com isso, acelerou o ritmo de queda do juro básico da economia iniciado em agosto, quando a taxa havia sido reduzida em 0,50 ponto porcentual.

A decisão de hoje ficou em linha com a previsão da maior parte dos analistas financeiros. De acordo com levantamento do AE Projeções, serviço da Agência Estado, de 74 instituições financeiras consultadas, 69 esperavam uma queda de 0,50 ponto porcentual, quatro apostavam em corte de 0,75 ponto porcentual e apenas uma casa trabalhava com a expectativa de uma redução de 0,25 ponto porcentual.

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A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 29 e 30 de novembro. A ata da reunião de hoje será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 27 de outubro.

No primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado de juros continua se fiando nas sinalizações da autoridade monetária de que ajustes moderados na Selic são condizentes com a convergência da inflação para a meta em 2012. Assim, a precificação na curva a termo de juros futuros ainda indica queda de 0,5 ponto porcentual da Selic, amanhã, sem que os dados de inflação conhecidos hoje e a criação de postos de trabalho acima do esperado em setembro alterassem tal cenário. No entanto, a demora na solução da crise de dívida e bancária da Europa e a leve desaceleração do crescimento chinês abriram espaço para que os agentes trabalhassem com um prolongamento do afrouxamento monetário em 2012.

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2012 (270.950 contratos) cedia a 11,14%, de 11,18% no ajuste, indicando redução de 0,55 ponto porcentual da Selic, amanhã, e mais 0,5 ponto no encontro de novembro. O DI janeiro de 2013, com giro de 300.625 contratos, recuava a 10,47%, de 10,55% na véspera, enquanto o DI janeiro de 2014 (74.585 contratos) estava na mínima de 10,75%, ante 10,89%. Os DIs janeiro de 2017 e de 2021 estavam, ambos, na mínima de 11,23%, ante 11,37% no ajuste de ontem, com 25.775 contratos e 2.090 contratos negociados, respectivamente.

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Apesar do avanço das bolsas e das commodities, o noticiário externo é, mais uma vez, dúbio. Logo na abertura dos mercados ocidentais os investidores repercutiam a advertência dada pela agência de classificação de risco Moody's, no fim da noite de ontem, de que a perspectiva estável do rating AAA da França está sob pressão devido a métricas mais fracas de endividamento e do potencial surgimento de novas obrigações. Além disso, do outro lado do mundo, a China informou ontem à noite que o PIB do terceiro trimestre cresceu 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado, abaixo dos 9,5% do segundo trimestre e também das previsões dos economistas, que apontavam para uma expansão de 9,2%.

Diante desse quadro, os mercados abriram no vermelho, mas mudaram de lado depois que, novamente, a retórica entrou em ação. O ministro de Finanças da França, François Baroin, afirmou que o país está trabalhando em uma forte resposta à crise da dívida na zona do euro, na preparação para a reunião de cúpula da União Europeia. Disse ainda que o país fará tudo para manter seu rating AAA. Alguns resultados positivos de empresas dos Estados Unidos também ajudaram a impulsionar os ativos.

Internamente, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicou criação de 209.078 novas vagas de trabalho com carteira assinada no País em setembro, segundo o Ministério do Trabalho. O resultado ficou dentro do intervalo previsto pelo mercado, entre 150 mil e 240 mil postos, mas superou a mediana das estimativas, de 175 mil vagas formais.

No que diz respeito à inflação corrente, o IGP-10 divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu 0,64% em outubro, ante 0,63% em setembro. A inflação na capital paulista, pedida pelo IPC-Fipe, subiu 0,27% na segunda quadrissemana de outubro, ante 0,23% no primeiro levantamento do mês e acima da mediana projetada pelo AE Projeções, de 0,25%.

O corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros (Selic) decidido ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) contribuirá para manter a confiança do empresário do comércio em alta em um horizonte de médio prazo, na análise do economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), João Felipe Araújo. Ele fez o comentário ao destacar que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), calculado pela instituição, atingiu em agosto o maior nível em quatro meses.

No entanto, Araújo destacou que, entre os fatores que têm puxado para cima o otimismo do setor varejista este ano, a proximidade do Natal deve ser preponderante para manter em patamar elevado a confiança do comerciante até o final de 2011. Ele lembrou que há uma defasagem entre a decisão do corte da Selic pelo Copom e seu efeito prático na economia real. "Acho que o comércio vai começar a sentir este ajuste nos juros no começo do ano que vem", afirmou.

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Para o especialista, a âncora da sustentabilidade da confiança do empresário do comércio continua a ser o mercado de trabalho. Araújo lembrou que a projeção da CNC para as vendas do comércio varejista em 2011 é de alta de 6%, abaixo da taxa de elevação apurada no ano passado (11%) mas ainda acima das projeções de Produto Interno Bruto (PIB) para 2011, que oscilam entre 4% e 4,5%. "O comerciante está vendendo porque as pessoas estão empregadas, com renda em alta. Enquanto estas condições continuarem, eles (os empresários do setor do comércio) vão continuar confiantes", avaliou.

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