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A Prefeitura de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, está comemorando a redução do número de mortes provocadas pela Covid-19. Em maio deste ano, o município registrou 42 mortes, enquanto que em setembro o número de óbitos provocados pelo novo coronavírus despencou para apenas dois casos. 

Apesar dos números apontarem para uma redução das mortes das pessoas totalmente vacinadas contra o vírus, as autoridades de Vitória de Santo Antão estão preocupadas com o não retorno da população para a segunda dose.

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Até esta quinta-feira (28), cerca de 24 mil pessoas estão com a vacinação em atraso na cidade. São 8.675 pessoas que deveriam ter tomado a Astrazeneca e outras 10.800 em atraso com a Pfizer, ambas com intervalo de 60 dias entre as doses. 

Também existem 4.552 pessoas que já poderiam ter voltado para completar o esquema vacinal da Coronavac, cujo intervalo é de 28 dias.

“As pessoas precisam entender que a redução das mortes está diretamente ligada ao avanço da vacinação e que a segunda dose não é um reforço, é fundamental para que complete-se a imunização e o paciente possa ficar mais seguro que não terá a forma mais grave da doença”, enfatizou Bruna Dornelas, secretária de Saúde e Bem-Estar da cidade.

Atualmente, 167.210 doses das vacinas contra o novo coronavírus já foram aplicadas no município, sendo 97.982 referentes à primeira dose e 66.963 da segunda dose ou com a dose única. Outras 2.265 pessoas voltaram para o reforço com a terceira dose.

Neste sábado (27), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) emitiu boletim atualizando os números da pandemia em Pernambuco. Foram registrados novos 2.157 casos da Covid-19 no estado. 

Segundo o levantamento da SES-PE, dos novos 2.157 casos da Covid-19, 135 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 2.022, leves. Agora, o estado contabiliza 343.406 casos confirmados da doença, sendo 35.439 graves e 307.967 leves.

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Também foram confirmados 60 óbitos, ocorridos entre 10 de julho de 2020 e a última sexta-feira (26). Sendo assim, Pernambuco totaliza 11.975 mortes pela Covid-19.

Na última sexta feira (15), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu entrevista à CNN para falar sobre o adiamento do Enem. Entre as declarações, o ministro falou que a prova não é feita “para corrigir injustiça social”.

O ministro disse, durante a entrevista, que o “o Enem não é feito para corrigir injustiça social”. “O Enem não é feito para corrigir injustiça social, é para selecionar as melhores pessoas, mais capacitadas para serem os futuros médicos, os futuros engenheiros, os futuros enfermeiros. E se nós ficarmos seis meses ou um ano sem fazer o Enem, a consequência será menos 45 mil médicos no Brasil, menos 60 mil engenheiros, menos 50 mil enfermeiros, essa é a consequência”, disse.

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Weintraub afirmou que a maioria das pessoas que solicitaram isenção da taxa do Enem alegam possuir acesso à internet pelo celular. ”Você vê muito parlamentar de esquerda, muito líder estudantil de 35 anos, dizendo que 40% das pessoas no Brasil não tem acesso à internet. O número de acesso à internet das pessoas que conseguiram isenção para não pagar a taxa do Enem, e é autodeclaratório, são: 75% tem internet em casa e 98,6% tem internet no celular, então a realidade não é tão como o pessoal fala”.

Na entrevista, o ministro falou também sobre as inscrições para o Enem e a programação para a realização da prova, que considera o caso da contaminação pela Covid-19: “Estamos ainda recebendo as inscrições, elas seguem até o dia 22. Nós temos a programação para fazer as provas e estamos levando em consideração já a questão da contaminação pela Covid-19, sendo que essa contaminação pela Covid-19 vai ser um pouco mais cara à elaboração da prova porque a gente vai precisar espaçar mais as carteiras para atender às determinações de segurança da saúde, caso daqui até novembro não tenha vacina, não tenha passado a pandemia, a situação continue grave. Os cuidados com a doença vão estar presentes nas salas de aulas, no local que vai ser aplicada a prova, vai ter um maior espaçamento, então vai precisar de mais fiscais de sala para atender o mesmo número de pessoas. Isso vai ter um impacto de mais ou menos 80 milhões de reais. Então diante desse quadro todo, eu não vejo risco de saúde para realização do Enem”.

Abraham assegurou que existe a possibilidade de avaliar novamente a data para realização do Enem caso a situação da pandemia coronavírus não esteja mais tranquila. “Tenho apresentado para senadores e deputados que eu não estou intransigente, está cedo para a gente adiar, vamos esperar mais um, dois meses, em agosto, se tiver piorado a pandemia, se não tiver passado, se tiver tido um dano muito grande, a gente avalia e aí posterga com calma. Em agosto a gente pode retomar o assunto e a gente vê. Nesse momento eu considero precipitado, equivocado e, de certa forma, até desumano adiar o Enem”, disse.

O ministro declarou ainda que “hoje, nesse momento, você tem um monte de jovens em casa estudando pro Enem com a perspectiva de fazer o Enem em novembro. A hora que você tirar, vai gerar um desalento muito grande”.

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Um vídeo com imagens do velório de uma pessoa em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, morta pelo coronavírus, mostra os familiares proibidos de terem contato com o caixão. O homem de 65 é carregado por quatro pessoas totalmente equipadas com proteções. As imagens foram registradas nessa sexta-feira (3) no cemitério Guadalupe. 

O homem está entre as quatro vítimas de coronavírus registradas pelo Governo de Pernambuco neste sábado (4). Trata-se do homem de 65 anos, ex-tabagista que estava internado no Hospital Oswaldo Cruz, no Recife. Seguindo os protocolos de saúde, os familiares não podem ter contato com o falecido. Mesmo após a morte o vírus segue ativo com risco de contagiar outra pessoa.

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Com a última atualização da Secretária de Saúde do Estado, Pernambuco já contabiliza 176 pessoas infectadas, 14 mortes e 23 pessoas recuperadas do coronavírus. 

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