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    Os usuários dos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), receberão a vacinação itinerante nos  dias 8, 9 e 10 de março, das 8h às 15h. Serão recebidas nas unidades do CREAS crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos incompletos, além do público socioeducativo até 21 anos para a imunização.

No local, estarão equipes da Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) que vão vacinar aqueles que tiverem o perfil para receber a primeira dose da vacina ou aqueles que estão no prazo para a segunda dose, os que estão com doses atrasadas ou ainda os que já podem tomar a de reforço. 

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As unidades dos CREAS no Recife ficam nos bairros de Campo Grande, Cordeiro, Pina, Afogados, Boa Vista e Espinheiro. Para se vacinar não será necessário agendamento, no dia terá as equipes da Secretaria de Saúde que fará o cadastro das pessoas no Conecta Recife e realizam a aplicação da dose na mesma hora. O que será preciso no dia da vacinação é levar um documento de identificação com foto e um comprovante de residência. 

Confira a programação: 

TERÇA-FEIRA (8)

CREAS Educador Renato Ribeiro. Estrada de Belém, 713, Campo Grande CREAS Cordeiro. Rua Odete Monteiro, s/n, Cordeiro 

QUARTA-FEIRA (9)

CREAS Miguel Otávio. Rua Mário Gomes de Mattos, 193, Pina CREAS Afogados. Rua 21 de Abril, 1092, Afogados CREAS Ana Vasconcelos. Rua Dom Manoel Pereira, 75, Boa Vista 

QUINTA-FEIRA (10)

CREAS Espinheiro. Rua Quarenta e Oito, 693, Espinheiro  Tags: vacinação itinerante, Covid-19, Creas, Sesau

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou dois inquéritos civis para investigar a existência de crianças em situação de rua e trabalho infantil no centro do capital. Os locais apurados são a Praça do Derby e o semáforo em frente ao Clube Internacional do Recife.

De acordo com o MPPE, crianças estão trabalhando na Praça do Derby em frente ao Comando da Polícia Militar. Um relatório do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) que identifica as crianças e suas famílias já foi enviado aos conselhos tutelares.

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Através da abertura do inquérito civil, o MPPE pretende identificar se houve atuação dos conselhos tutelares e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) nos casos. O objetivo é corrigir as irregularidades preferencialmente de forma extrajudicial. No prazo de 30 dias, o CREAS deverá fazer nova visita ao local para saber se a situação persiste.

No caso do semáforo em frente ao Clube Internacional, é dado um prazo de dez dias para que o CREAS entregue o resultado das abordagens realizadas no local, com a identificação das crianças. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado por meio da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) com dados de 2015, revelou que 2,7 milhões de pessoas entre 5 e 17 anos foram submetidas a atividades de trabalho e, desse número, quase 16% eram de crianças entre 5 e 13 anos de idade. O Norte e Nordeste são as regiões que apresentaram os piores percentuais, com a porcentagem subindo para 27,5% e 22,4%, respectivamente. O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), com base na PNAD 2013, aponta que mais de 140 mil crianças foram identificadas em situação de trabalho infantil no Estado.

Na última semana, Erica Thawany Adelino Leal, de 28 anos, se tornou a primeira moradora de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, a conseguir ter seu nome social em todos os documentos. Apesar da conquista, a jovem sente que sua voz nunca foi ouvida como deveria. Foram cinco anos de perseguição no local de trabalho por ser transexual, ela acusa.

No Diário Oficial do dia 14 de julho, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) publicou uma portaria, com assinatura de 20 de junho de 2017, sobre a abertura de inquérito civil para investigar a denúncia de discriminação sofrida por ela em seu ambiente de trabalho. Erica nem tem certeza da origem desse processo.

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Foram anos tentando ser ouvida. Delegacia de Polícia, Disque 100 [Disque Direitos Humanos], Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o próprio MPPE e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). “Eu desisti. Preferi parar com isso, de correr atrás da Justiça”, conta.

Erica passou pouco mais de sete anos trabalhando como costureira em uma fábrica e loja de roupas de Santa Cruz do Capibaribe. Diz que nos primeiros anos não notava preconceito. “Acho que porque eu era novata não percebia o que acontecia”, diz. 

Nos anos seguintes, ela conta que começou a ser constrangida por outra costureira e pela própria chefe. Em um dos primeiros conflitos, Erica lembra que a costureira tentou furar sua perna com uma tesoura. “Ela começou a me agredir verbalmente. ‘Fresco safado’, ‘vai aprender a ser homem’. Foram palavras que me machucaram muito”. 

Quando a patroa soube do ocorrido, ficou do lado da outra funcionária. “Eu aceitaria a suspensão das duas, porque discutiram em local de trabalho, mas ela veio para mim e disse ‘você quer que ela te chame de quê? Você não é mulher’”, recorda Erica.

Anos de sofrimento e o começo de pequenos avanços

A mulher lembra ainda que chegou a ser ameaçada de agressão pela funcionária e pelo marido dela. Diz que no dia em que cogitou se matar viu uma propaganda na televisão do Disque 100. Desde então, seguiu-se uma luta de anos para conseguir alguma resposta efetiva contra as perseguições. Na delegacia, por exemplo, ela prestou queixa, mas a funcionária e a patroa nunca foram intimadas. Ao longo dos anos, houve agressões verbais, suspensões e constrangimentos.

Houve avanços. O Creas fez um seminário na fábrica. A advogada que Erica conseguiu fez uma visita ao local e conversou com a proprietária. A funcionária chegou a pedir desculpas para a transexual. A chefe, porém, nunca se desculpou e dizia ainda que a jovem estava atrapalhando o trabalho.

“Os direitos humanos querem combater o preconceito, mas quando recorrem a outros órgãos, acho que eles não dão importância a isso”, hoje a jovem avalia. Em fevereiro, Erica deixou o emprego com o auxílio do sindicato das costureiras da cidade, que conseguiu sua demissão. 

Inicialmente, a trans queria alguma punição para a patroa. “Alguma cesta básica ou doação para instituição. Não queria nem para mim, queria justiça. Outra pessoa vai entrar no meu lugar e ela vai fazer a mesma coisa”, complementa. Erica agora diz ter desistido, sem querer mais se envolver. Os documentos assinados com seu nome, entretanto, vêm como um suspiro após as lutas travadas. “Significa o fim de todas as questões e situações de constragimento que passava no dia a dia por ter o meu nome masculino. É o fim de todo esse constrangimento que passei”. 

JOÃO PESSOA (PB) - O Governo da Paraíba está com inscrições abertas para o Processo Seletivo Simplificado para os Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas Polos Regionais). Estão sendo ofertadas 45 vagas de contratação temporária.

Os selecionados irão trabalhar na função de auxiliar administrativo por um ano e o salário oferecido é de R$ 800,00. É preciso ter ensino médio completo, Carteira Nacional de Habilitação na categoria B, conhecimento sobre rotinas administrativas, domínio de informática e internet, disponibilidade para viagens e é desejável conhecimento sobre gestão documental.

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As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pela internet até a próxima quinta-feira (10). O PSS será executado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq) em duas etapas: análise de currículos e carta de intenções, ambas de caráter eliminatório e classificatório.

Segundo o edital, o candidato deverá encaminhar online, no ato da inscrição, Currículo, Carta de Intenções e documento de identificação com foto. .

JOÃO PESSOA (PB) - A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (Sedh) divulgou o resultado da primeira etapa do Processo Seletivo Simplificado (PSS) dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) Polos Regionais. Segundo a lista publicada, nove vagas não foram preenchidas por falta de inscritos.

A Sedh informou que, inicialmente, não serão preenchidas quatro vagas para psicólogo, duas para educador social, duas para coordenador e uma para assistente social. Segundo Madalena Dias, Coordenadora Estadual do Creas, ainda não foi decidido como este problema será resolvido.

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“Um novo concurso pode ser feito, mas é mais provável que candidatos da lista de espera sejam convidados a ocupar estas vagas nas cidades que não houve preenchimento”, explicou a Coordenadora.

Madalena informou ainda que o salário mais alto é para Coordenador, com R$ 1.800 de vencimentos, enquanto para os demais cargos a remuneração é de R$ 1.600. Há vagas abertas para os municípios de Cacimba de Dentro, Baía da Traição, São José de Piranhas, Santa Cecília, Barra de São Miguel, Ibiara, Manaíra e Alagoinha.

Os inscritos que foram selecionados farão a segunda etapa que consiste em entrevista. O resultado final será conhecido no dia 23 de dezembro e a nomeação ainda não tem data marcada, mas deve acontecer no primeiro semestre de 2014.

O Creas atende vítimas de violação de direito, colocando à disposição uma equipe multidisciplinar que acompanha os casos e, dependendo da necessidade, faz encaminhamento para outras áreas. Na Paraíba, existem 96 Creas em funcionamento, sendo 20 polos regionais e os municipalizados. A partir de 2014, dentro do projeto de expansão da Proteção Social Especial da Assistência Social na Paraíba, mais seis Creas Polos Regionais passarão a funcionar.

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