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A despeito dos últimos anos de recessão, o número de milionários no Brasil deverá saltar 81% em cinco anos e alcançar 296 mil pessoas em 2022. Estudo do Credit Suisse mostra que na América Latina o País que registrará um maior crescimento do número de milionários será a Argentina, que chegará em 68 mil daqui a cinco anos, ante 30 mil em 2017. Os Estados Unidos lideram a lista, com 15,356 milhões de milionários, volume que deve crescer 16% no mesmo intervalo.

Considerando o mesmo período, a oitava edição do Global Wealth Report produzido pelo banco suíço mostra que em cinco anos o mundo terá 719 bilionários a mais, indo para próximo de três mil. Desse total, 130 serão da América do Norte e 205 da China. Outros 235 bilionários terão origem a Europa e 33 serão russos.

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O estudo aponta uma mudança na origem dos milionários, que antes eram mais concentrados nos países mais maduros. Outra questão que mostra a pesquisa é a distribuição de renda.

Segundo o documento, 3,5 bilhões de adultos tem riqueza abaixo de US$ 10 mil, ou 2,7% da riqueza global. Por outro lado, 36 milhões de milionários, que correspondem a 1% da população adulta global, possui 46% da riqueza.

O documento mostra ainda que a riqueza global nos 12 meses até a metade deste ano cresceu 6,4% para US$ 280 trilhões.

No período o mundo viu ainda um aumento de 2,3 milhões de milionários. Estudo aponta, por outro lado, que alguns países perderam milionários nesse período, especialmente por conta de depreciação cambial, caso do Reino Unido e Japão.

O banco Credit Suisse está banindo as negociações e o uso de títulos da Venezuela, à medida que a crise política no país tem aumentado.

A instituição informou nesta quinta-feira, 10, que não vai creditar nem aceitará como garantia dois tipos de títulos venezuelanos, assim como nenhum bônus que o governo de Nicolás Maduro tenha emitido de 1º de junho em diante.

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Além disso, o Credit Suisse afirmou que qualquer empresa que desejar negociar com a Venezuela terá se submeter a revisões adicionais.

O anúncio da proibição do uso dos títulos da Venezuela ocorre na sequência da decisão dos Estados Unidos de ampliar as sanções contra autoridades do país. Fonte: Associated Press.

De acordo com relatório do banco Credit Suisse, conseguido em primeira mão pelo jornal O Estado de S. Paulo, os últimos seis meses foram atípicos na história da inflação brasileira. Ocorreu deflação de 2,1% nos alimentos. Foi a primeira retração do gênero entre os meses de setembro e fevereiro desde 1991, ano em que se inicia a série história da inflação de alimentos. O relatório ainda diz que, neste ano, a queda no preço da carne também pode ajudar a puxar a inflação para baixo, se o embargo às exportações, decretado por vários países, com a Operação Carne Fraca, for mantido.

A equipe do Credit fez as contas para medir o tamanho do impacto da queda no preço dos alimentos sobre a inflação total do Brasil. Em setembro do ano passado, a inflação oficial (medida pelo IPCA acumulado em 12 meses) estava em 8,5%. Em fevereiro deste ano, havia caído para 4,8%. Ou seja, entre setembro e fevereiro deste ano, o indicador recuou 3,7 pontos porcentuais. Desse total, 2 pontos porcentuais ficaram por conta dos alimentos.

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Segundo Iana Ferrão, economista do Credit Suisse, desde 1991, quando se inicia a série história da inflação de alimentos, nunca o indicador havia ficado no negativo nesta época do ano. Também não se havia visto uma retração tão forte. Em sua pesquisa, Iana identificou que em 2006 ocorreu um fenômeno parecido. Os preços caíram por seis meses consecutivos. No entanto, a queda não ocorreu na virada do ano, mas entre o primeiro e o terceiro trimestre, e a retração registrada foi praticamente a metade, 1,1%.

Como matérias-primas agrícolas entram na composição de produtos em outros setores, o efeito se espalhou. Cerca de 40% da ração das galinhas, por exemplo, é milho. Então o frango ficou mais barato. Quase 25% da alimentação fora de casa sofre impacto do preço dos alimentos, assim, houve retração também na inflação no setor de serviços. "Vivemos um choque de oferta nos alimentos, só que é um choque positivo, que reduz os preços", diz Iana.

O comportamento dos preços da comida foi tão inesperado que, na média, desde setembro, os analistas de mercado acabaram prevendo inflação mais alta do que a efetivamente se viu. Para Iana, é difícil que os preços continuem caindo e tende a ocorrer uma recomposição já a partir deste mês. Assim, o relatório prevê que, no primeiro trimestre de 2017, haverá deflação de alimentos de 0,5.

Clima

Iana atribui a queda dos preços dos alimentos a três fatores: estagnação da economia, que reduz consumo e aumenta oferta; mudança no câmbio, que deixa as importações mais baratas; e principalmente clima favorável às colheitas, no Brasil e no mundo. O preço de vários tipos de alimentos ficaram mais em conta, desde frutas, verduras e tubérculos de pequenos produtores até as grandes matérias-primas agrícolas, como milho e soja, que têm cotação internacional.

Para o ano, a carne pode dar uma nova contribuição para o recuo da inflação de alimentos. Os embargos às exportações, decretados por vários países após a Operação Carne Fraca, tendem a elevar a oferta n o mercado interno e reduzir os preços. O impacto seria da ordem de 0,3 ponto porcentual na inflação do ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Precisando gerar caixa às pressas, a Usiminas acaba de contratar o Credit Suisse como assessor financeiro para a venda integral de sua subsidiária Usiminas Mecânica, que atua no segmento de bens de capital, apurou o Broadcast, agência em tempo real da Agência Estado. Além disso, a Usiminas poderá considerar ofertas por outras unidades de negócios de sua carteira, afirmaram fontes de mercado.

No fim de janeiro, o Broadcast já havia antecipado que a empresa convivia com uma certa falta de agilidade para a venda de ativos. Um exemplo dado por uma fonte foi de que houve um contato de uma companhia chinesa interessada para a aquisição da Usiminas Mecânica, mas que a operação não chegou a andar.

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Na realidade, a Usiminas possui poucos ativos à disposição para serem negociados e a subsidiária de bens de capital é apontada como seu melhor deles em mãos para ser vendido. Essa venda, se concretizada, deverá dar pouco refresco para a atual situação financeira da siderúrgica mineira, que na semana que vem deverá apresentar seu segundo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) trimestral negativo - ou seja, a empresa está ao menos há seis meses queimando caixa. Em 2012, quando se discutiu a venda dessa unidade, o valor citado era de cerca de R$ 1 bilhão, montante que já se depreciou dado o contexto de mercado e os inúmeros ativos à venda no País.

No terceiro trimestre do ano passado, a Usiminas Mecânica encerrou com uma receita líquida de R$ 217,4 milhões e Ebitda ajustado de R$ 22,6 milhões.

Além da Usiminas Mecânica, fontes afirmam que já foi discutido internamente a venda de outros ativos não estratégicos, como a sede da Usiminas em Belo Horizonte para um fundo, imóveis e sua fatia excedente da ferrovia MRS.

No entanto, uma injeção de capital segue como única alternativa para a empresa, conforme fontes. Ao fim de setembro, a Usiminas registrava um caixa de R$ 2,4 bilhões, mas a empresa não tem acesso a grande parte desses recursos, já que R$ 1,3 bilhão desse total estava na Mineração Usiminas (Musa). A sócia da Musa, a japonesa Sumitomo, seria desfavorável à liberação do caixa ao controlador, apurou o Broadcast.

Da dívida bruta da Usiminas, que era de R$ 8,1 bilhões ao fim de setembro, cerca de R$ 1,7 bilhão - ou 20% - vence neste ano. Desde o ano passado, no entanto, a siderúrgica vem conversando com seus credores bancários para alongar a dívida. Esse passivo está concentrado nas mãos dos três principais bancos do País (Itaú, Bradesco e Banco do Brasil), além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Japan Bank for International Cooperation (JBIC).

Procurados, Usiminas e Credit Suisse não comentaram até o fechamento dessa reportagem. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A desvalorização do real faz o Brasil registrar uma das maiores quedas na renda média de um adulto em dólares entre as maiores economias do mundo. Dados publicados nesta quarta-feira (14) pelo banco Credit Suisse sobre a riqueza no planeta apontam que a renda média anual de um brasileiro caiu de US$ 23,4 mil para apenas US$ 17,5 mil entre 2014 e 2015.

Segundo o banco, entre 2000 e 2014, a riqueza média do brasileiro triplicou, passando de US$ 8 mil para US$ 23,4 mil. Para chegar a esse valor, o Credit Suisse calcula os ativos financeiros e bens, reduzindo os níveis de endividamento.

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Mas numa comparação internacional, o Brasil agora aparece apenas com a 75.ª maior renda por adulto, superado entre 2014 e 2015 pelo Peru, Colômbia, Turquia e Tunísia. A riqueza é menos da metade da média mundial, de US$ 52 mil, e está abaixo da taxa latino-americana, de US 18 mil. Na China, a riqueza média de um adulto é de US$ 22 mil por ano.

No Brasil, a queda na renda média em dólar foi de 24% em 12 meses, algo que só foi superado pela Rússia e Ucrânia. Descontando as flutuações da moeda, porém, a riqueza do brasileiro em reais continuou aumentando em 5,9% entre 2014 e 2015.

A liderança no ranking da riqueza no mundo é da Suíça, com uma média dos adultos de US$ 545 mil por ano, 30 vezes a do Brasil. A segunda posição é da Nova Zelândia, com uma riqueza média por adulto de US$ 400 mil. A terceira posição é da Austrália, seguida pelos EUA.

Desigualdade

O informe também aponta que a desigualdade continua elevada no Brasil. Em 2015, o País soma a sétima maior população de milionários no mundo, com 168 mil pessoas nessa categoria. Até 2020, a estimativa do banco é de o número de milionários brasileiros aumente em 37%, para um total de 229 mil.

Mas, no total, apenas 11 milhões dos 200 milhões de brasileiros podem ser considerados como "classe média", um padrão que é calculado pelo banco como sendo de uma pessoa com uma renda mínima de US$ 28 mil por ano no Brasil. No total, essas 11 milhões de pessoas detêm cerca de 30% do PIB nacional.

Hoje, portanto, o Brasil tem uma classe média menor que a do México, com 12,9 milhões e metade da espanhola, com mais de 20 milhões. Na China, essa classe soma 109 milhões de pessoas. O número representa apenas 8% da população brasileira, uma taxa distante dos mais de 40% na Alemanha e países escandinavos, mas também inferior a Polônia, Chile, Malásia, China e Peru.

"A alta taxa de desigualdade reflete a desigualdade de renda, que está por sua vez relacionada com os padrões desiguais de educação entre a população e o hiato entre a economia formal e informal", alerta o banco.

Não é apenas no Brasil que a disparidade social é profundo. Segundo o banco, apenas 1% da população mundial detém 50% da renda do planeta. A riqueza total chegou a US$ 250 trilhões em 2015 e, em 2020, deve superar a marca de US$ 300 trilhões.

O número de milionários também vai continuar aumentando, em 46% em apenas cinco anos. Em 2020, cerca de 49,3 milhões de pessoas poderão ser considerados como milionários. 7,5% deles estarão nos países emergentes.

O Credit Suisse, banco suíço de investimento, informou ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Operação Lava Jato, que bloqueou as contas dos executivos Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix, e do João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa. Os dois são acusados de fazerem parte do cartel de empreiteiras alvo da Lava Jato, que investiga corrupção e propina na Petrobras.

Este é mais um bloqueio comunicado por instituição financeira à Justiça Federal. Até a última quinta-feira, 29, a malha fina do Banco Central já havia localizado e bloqueado R$ 200 milhões.

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Segundo a Credit Suisse, Almada tem duas contas de investimento, uma com R$ 1,025.439,64 e outra sem saldo. Auler possui duas contas sem saldo e outras com R$ 6.310,34 e R$352,42. O diretor solicitou ao juiz os dados bancários da conta judicial para a transferência dos valores.

O banco havia sido citado na delação premiada do executivo Julio Gerin de Almeida Camargo - do grupo Toyo Setal. Ele apontou contas na Suíça, Nova York e no Uruguai por onde movimentou pelo menos US$ 74 milhões entre 2005 e 2012 e os contratos que serviram para movimentar o dinheiro de caixa-2 do PT, PMDB e PP.

Na Suíça, o delator apontou contas que abriu no Credit Suisse em 2005. Uma delas, de nome "Pelego", foi usada para pagar as propinas. Camargo apontou pelo menos seis contas no banco, mas só a Pelego foi usada para caixa 2, segundo ele.

"Os recursos remetidos para a conta no Credit Suisse eram decorrentes de contratos de consultoria firmado por intermédio das empresas Auguri, Treviso e Piemote com consórcios e outras empresas contratos pela Petrobras."

A continuação do atual declínio dos preços internacionais da gasolina até o final do ano, que é compatível com os preços futuros e de uma taxa de câmbio de R$ 2,50, reduziria a necessidade de um aumento de preços do combustível em 2014. É o que diz um relatório divulgado nesta terça-feira (14), pelo Banco Credit Suisse.

A previsão do banco toma como premissa o fato de o preço da gasolina no mercado internacional ter ficado ontem 1% abaixo do preço praticado no doméstico diante da trajetória de queda no preço da commodity no exterior, diz o relatório. Segundo o documento, a diferença entre o preço internacional e o doméstico da gasolina foi de 17,3% na média de janeiro a setembro e chegou a 24,3% em 25 de setembro.

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A queda na diferença de preços da gasolina de 24,3% em 25 de setembro para 1% ontem, segundo os analistas do Credit Suisse, foi impulsionada por uma queda de 19,2% no preço do combustível no mercado internacional e pela valorização do real de 1,4% no período em análise.

Os preços futuros apontam para uma queda de 3% nos preços da gasolina no mercado internacional em dezembro, na comparação com o patamar atual, implicando um preço no mercado doméstico 4% mais alto, considerando a atual taxa de câmbio. "Nossa projeção para o IPCA de 6,4% ao fim deste ano não embute qualquer alta nos preços da gasolina, que pode levar o IPCA a superar o limite do teto da meta de inflação", diz o Credit.

Ainda de acordo com o relatório do Credit Suisse, a estimativa é de que um aumento de 5% nos preços da gasolina nas refinarias até o início de dezembro elevaria a inflação pelo IPCA em 2014 em 0,15 ponto porcentual.

"Para 2015, prevemos um aumento nos preços de refinaria de 11%. Além disso, assume-se uma retomada da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para R$ 0,09 por litro no primeiro trimestre. Esta taxa só iria aumentar o preço da bomba de gasolina em 3%", dizem no relatório os economistas do banco.

Assim, de acordo com eles, o restabelecimento da Cide e o alinhamento do preço interno com os níveis internacionais implicaria um aumento do preço da gasolina de 11% na bomba, em 2015, cujo impacto sobre a inflação IPCA seria de 0,4 ponto porcentual em 2015.

Os analistas do Credit Suisse estão receosos de que o pacote de R$ 12 bilhões para socorrer as distribuidoras pode ser insuficiente para cobrir totalmente a exposição de 3,3 mil MW médios das concessionárias no mercado de curto prazo. "Isso dependerá do preço spot futuro e do sucesso do leilão de energia velha A-0", afirmaram os analistas da instituição financeira, Vinicius Canheu e Pedro Manfredini, em relatório a clientes.

Na quinta-feira (13), o governo anunciou um pacote para socorrer o segmento de distribuição, cujo caixa está pressionado pela exposição ao mercado spot e pelo custo das térmicas. As concessionárias vão ganhar ajuda financeira de R$ 12 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões serão aportados pelo Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e R$ 8 bilhões virão de empréstimos contratados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Além disso, será realizado um leilão A-0 em 25 de abril, com entrega da energia a partir de maio, para reduzir a exposição ao mercado spot.

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"Acreditamos que o anúncio irá fornecer alívio no curto prazo para o setor, especialmente ao segmento de distribuição." Embora pareça pequeno para o tamanho do problema e careça de detalhes, os analistas destacaram que o anúncio das medidas revela que o governo federal está na direção certa ao buscar soluções para o setor e mostra preocupação em resolver a questão rapidamente.

"Além disso, o governo não se engajou em nenhuma clara interferência no funcionamento do mercado de curto prazo, como alterar a metodologia de cálculo de preço de liquidação das diferenças (PLD), e isso pode ser uma boa notícia para a estabilidade do setor e para os geradores descontratados." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A disparada da inflação dos alimentos, que afeta principalmente as famílias de menor renda, consideradas o pilar do crescimento do consumo nos últimos tempos, começa a prejudicar as vendas no varejo. O aperto no consumo pode reduzir em até 1,5 ponto porcentual as vendas reais do comércio varejista este ano, revela um estudo do banco Credit Suisse. No ano passado, o comércio cresceu 8% em termos reais, acima da inflação. Para este ano, Nilson Teixeira, economista-chefe do banco e autor do estudo, projeta três cenários para o desempenho das vendas do varejo.

O traço comum entre os cenários é a redução do ritmo de crescimento de vendas na comparação com 2012. Se a inflação anual ficar em 5,6% - cenário mais provável, segundo o economista -, as vendas reais do varejo crescerão 7%. Se a inflação desgarrar e fechar o ano em 6,5%, o varejo terá expansão de 6,5%. No caso de a inflação ficar no centro da meta de 4,5%, a hipótese mais remota, o varejo crescerá 7,5%. "Crescimento real de 7% nas vendas ainda é um ritmo muito expressivo", pondera Teixeira. Mas ele enfatiza que o aumento recente da inflação ao consumidor muito associado à expressiva alta de preços dos alimentos "eleva o risco de uma desaceleração das vendas no contexto do ritmo menor do aumento do salário mínimo em 2013 ante 2012".

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Quanto maior a inflação dos alimentos, pior o consumo das famílias de menor renda porque sobra menos dinheiro no bolso para compra de outros itens, diz Teixeira. O estudo traduz em números o impacto da inflação dos alimentos para os diferentes estratos sociais. Em 12 meses até fevereiro, a inflação de alimentos medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indicador oficial da inflação) foi de 8,1% para as famílias com renda média mensal de R$ 830. No mesmo período, a inflação de alimentos e bebidas para as famílias com renda superior a R$ 10.375 acumulou alta de 6,6%. Teixeira explica que o impacto da inflação dos alimentos é maior entre as famílias mais pobres porque elas gastam mais que o dobro (32%) do seu orçamento com comida e bebida comparado com o desembolso das famílias mais ricas (15%) com esses mesmos produtos.

Com o orçamento mais apertado, as famílias estão cautelosas. Pelo 3.º mês seguido, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Fecomercio-SP encerrou março com queda de 4,3% ante fevereiro. Segundo o assessor econômico da entidade, Guilherme Dietze, a retração foi influenciada principalmente pelo pessimismo do consumidor sobre a sua renda atual, afetada pelo aumento da inflação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia informou que os dois pacotes suspeitos que chegaram ao setor de correspondências da sede do banco Credit Suisse, em Nova York, eram inofensivos. O banco havia esvaziado o prédio por precaução na manhã desta quarta-feira (14), após considerarem dois pacotes suspeitos depois de terem passado pelo raio X da instituição.

O Credit Suisse alertou o Departamento de Polícia sobre a existência de dois pacotes suspeitos que haviam sido recebidos pelo setor de correspondências na Madison Avenue, escreveu um representante do banco por e-mail.

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Seguindo o conselho da unidade de serviços de emergência de Nova York, todos os funcionários foram retirados do prédio. "Nossa principal prioridade é a segurança de nossos funcionários, clientes e visitantes em nossas instalações", escreveu o representante do Credit Suisse.

Na semana passada, a polícia alemã disse que um pacote endereçado ao executivo-chefe do Deutsche Bank, Josef Ackermann, continha uma bomba capaz de explodir. O pacote foi interceptado no setor de correspondência da sede do banco, em Frankfurt. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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