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Brasília - A projeção do Banco Central (BC) para o crescimento da economia este ano foi revisada para baixo. Segundo o Relatório de Inflação, divulgado hoje (22), a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi revisada de 3,5% para 3%. Para 2012, a projeção de crescimento é 3,5%.

Neste ano, a expectativa é que agropecuária cresça 2,9%, 0,8 ponto percentual acima da estimativa anterior. A projeção de crescimento da indústria passou de 2,3% para 2,0%. O setor de serviços deverá crescer 2,9%, ante 3,5% na projeção anterior.

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Para o consumo das famílias neste ano, a estimativa passou de 4,5% para 4,1%. Para o consumo do governo, passou de 2,1% para 2%. No caso dos investimentos - Formação Bruta de Capital Fixo – a projeção caiu de 5,6% para 5,1%.

As estimativas para os crescimentos anuais das exportações e das importações foram reduzidas devido à crise econômica externa. Para as exportações, a redução foi 0,3 ponto percentual - para 4,4%. Para as importações, a estimativa foi reduzida em 2,5 ponto percentual - para 10,4%.

 

Em 2012, a agropecuária deverá crescer 2,5%, enquanto o setor industrial apresentará expansão de 3,7%. Para o setor de serviços, a projeção é 3,3%. No caso do consumo das famílias, a estimativa é 4%, e no do governo, 3,2%. Os investimentos deverão crescer 5% no próximo ano. As exportações e importações de bens e serviços deverão aumentar, respectivamente, 3% e 7%, em 2012.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) afirmou nesta quarta-feira (21) esperar que o crescimento econômico na região desacelere para 3,7% em 2012, de 4,3% este ano. A explicação para isso é em grande medida fruto do crescimento econômico menor no mundo e da incerteza nos mercados financeiros internacionais.

Em relatório, a Cepal afirmou que sua estimativa para o ano implica um crescimento na produção per capta de 3,2%, com desigualdade dentro da região: 4,6% na América do Sul, 4,1% na América Central e apenas 0,7% no Caribe.

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A comissão também destacou a desaceleração no crescimento este ano, dos 5,9% registrados em 2010. Isso apesar de muitos países terem crescido mais, alguns se recuperando de desastres naturais, como Chile e Haiti, outros como a Venezuela e a Equador auxiliados pelos altos preços do petróleo, e outros, particularmente na América Central, auxiliados pelo aumento na demanda dos EUA por suas exportações e por remessas de dinheiro maiores para essas nações.

A Cepal adverte que a região não está imune à incerteza global. "Há uma grande possibilidade de uma crise profunda na zona do euro, o que afetaria de modo significativo a economia global como um todo e também nossa região primariamente através da economia real (exportações, preços, investimento estrangeiro, remessas e turismo) e da economia financeira", afirmou a secretária-executiva da Cepal, Alicia Barcena. As informações são da Dow Jones.

 

São Paulo - A incidência de raios cresceu em média 11% nas cidades com população acima de 200 mil habitantes, de acordo com os dados mais recentes do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), núcleo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Tanto essas cidades têm mais tempestades, quanto elas estão também cada vez mais intensas, e a urbanização pode ser apontada como uma das principais responsáveis”, diz Osmar Pinto Junior, coordenador do Elat.

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Com base em dados de satélites, o  Elat informou que, no ranking mundial, o Brasil ocupa o primeiro lugar na incidência de raios, com 57,8 milhões de ocorrências por ano, seguido pela República Democrática do Congo, com 43,2 milhões, pelos Estados Unidos, com 35 milhões, pela Austrália, com 31,2 milhões, China, com 28 milhões e Índia, com 26,9 milhões.

Por meio da Rede de Monitoramento BrasilDAT, coordenada pelo Elat em conjunto com outras instituições, é possível saber a cada 24 horas se o fenômeno ocorreu em alguma parte das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Sensores de detecção espalhados em vários pontos captam o campo eletromagnético do fenômeno e as informações são repassadas para a central de omputadores do Grupo de Monitoramento do Elat. Até o fim do ano que vem, a área de cobertura será estendida para a Região Norte.

Embora o coordenador do Elat tenha constatado a influência do aquecimento do clima e da urbanização, a cidade onde mais caíram raios proporcionalmente ao tamanho do município foi Porto Real , no Rio de Janeiro, com área de 50,8 quilômetros quadrados (km²) e população de 16.574 pessoas. A incidência naquele local foi de 27 raios por km². A segunda colocada no ranking nacional é São Caetano do Sul, com 22,8 raios, a campeã no estado de São Paulo.

O levantamento, relativo ao biênio 2009/2010, mostra incidência superior à registrada  no estado da Flórida (16 raios por km², que lidera as ocorrências nos Estados Unidos. Na cidade de São Paulo foram 14 raios por km².

Segundo o Elat, nas últimas décadas, os grandes centros urbanos apresentaram aumento expressivo na incidência de raios. Na capital paulista, o número excede em 60% o registrado há 50 anos. No último mês de novembro, foram verificadas 1.166 ocorrências, com concentração no último dia 29 (745), o que é quase o dobro do pico registrado em novembro de 2008, mês em que ocorreram 1.505 e, em um só dia (24), 379.

Comparando os meses de novembro dos últimos quatro anos, o maior número foi em 2009, com  3.385, e concentração no dia 24, com  1.172 . Em 2010, a incidência de todo o mês foi a menor desse período, com 841 raios e maior número no dia 9, com 481.

 

Brasília - Apesar de apontar a questão econômica como a principal dificuldade enfrentada por seu governo neste ano, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (16) que está otimista em relação ao desempenho econômico do Brasil para 2012. Ela apostou em um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, para o próximo ano, em torno de 5%.

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"Minha meta é de cinco [por cento], a do Guido [Guido Mantega, ministro da Fazenda] é de cinco, da área econômica é cinco", disse a presidenta em um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. "A minha expectativa é otimista, vocês queriam que fosse pessimista", disse a presidenta.

O otimismo de Dilma em relação à economia, também se refere à inflação, que, segundo a estimativa da presidenta, deve ficar "sob controle" em 2012. Ela não afirmou que o índice caminhará para o centro da meta (4,5%), mas admitiu que poderá ficar um pouco acima. "Nós temos certeza que a inflação fica sob controle, fazendo aquela curva suave", destacou a presidenta. O importante é que a inflação fica sob controle", completou.

Dilma voltou a lembrar que as reservas de recursos do governo dão condições de afirmar que, apesar da crise, o país tem melhores condições de superar os problemas internos na economia.

"As ações que tivemos do ponto de vista fiscal é que nos dão hoje um bom fôlego, uma grande capacidade de manobra", disse a presidenta referindo-se às reservas internacionais e ao resultado dos depósitos compulsórios dos bancos, que hoje chegam a R$ 450 bilhões, em poder do Banco Central

"Temos recursos próprios para enfrentar esse problema. Em outros países, quando a coisa aperta, tem que se recorrer ao orçamento. Nós temos reservas, temos o compulsório e também temos margem de manobra na política monetária", disse a presidenta.

Ela lembrou que o governo teve a capacidade de se antecipar ao agravamento no cenário internacional. "Também nos antecipamos na avaliação do que vinha. A área econômica viu que a crise era diferente da de 2008. Pouco antes da metade do ano, começamos a acender o sinal vermelho. Vimos que a crise seria de longo prazo e com picos", lembrou a presidenta.

Na avaliação da presidenta, a tendência de todos os países do mundo, em meio à crise, será a de se voltar para investimentos internos. Esses conceitos, segundo ela, também vão nortear as campanhas eleitorais nos países desenvolvidos. Ela citou o conceito de "relocalização" que deverá ser a ideia central da campanha na França e os programas de incentivos a investimentos feitos pelos Estados Unidos.

 

Segundo os economistas da Serasa, o aumento mensal é pontual, resultante da greve dos Correios, que atrasou o envio de boletos e faturas para pagamento. Também pode ser justificado pela falta de pagamento da segunda parcela das compras do Dia das Crianças.

A variação positiva do indicador, que nos últimos meses fazia o movimento contrário, com duas quedas consecutivas, é decorrente da alta em todos os itens. A maior elevação foi encontrada nos protestos, que subiram 12,4% de um mês para o outro. Em seguida aparecem os cheques devolvidos por falta de fundos, com alta de 10,4%, que representam 1,1% do total de 1,9% da variação.

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Dívidas não bancárias, com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, e débitos com bancos, subiram 0,9% e 0,5%, respectivamente.

O valor médio dos títulos protestados ficou em R$ 1.369,39 no acumulado do ano, quantia 15,7% superior ao registrado no mesmo período de 2010. O valor médio dos cheques sem fundos foi R$ 1.354,40, crescimento de 8,2%. Já as dívidas não bancárias e débitos com bancos foram de R$ 322,36 e R$ 1.302,70, respectivamente, o que representam reduções de 17,4% e 0,7%, respectivamente.
 

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu hoje (6) que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil não chegará a 3,8% em 2011 como previa o governo. Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a economia brasileira não apresentou crescimento no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior.

“Com esse resultado é difícil que tenhamos um crescimento de 3,8% como vínhamos projetando. Não só por causa do resultado do terceiro trimestre, mas porque o IBGE revisou o resultado dos dois primeiros trimestres do ano”, disse. “Esse resultado do PIB não muda as expectativas para 2012, quando teremos um crescimento maior. Vamos trabalhar para que haja um crescimento maior. O único instrumento que não mudará é a política fiscal", completou.

O crescimento do PIB no primeiro trimestre deste ano, que havia sido anunciado como 1,2%, foi revisado para 0,8%. Já o do segundo trimestre passou de 0,8% para 0,7%.

O ministro ressaltou que o governo tem o controle da situação e reiterou que o Brasil está em situação bem diferente dos outros países ante a crise econômica internacional. Segundo Mantega, enquanto os outros países têm uma série de dificuldades, como a queda no consumo interno, o Brasil pode enfrentar os problemas com instrumentos para estimular o crédito e o consumo, como os anunciados na semana passada.

Rio de Janeiro – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não apresentou crescimento no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Em valores correntes, o PIB somou R$ 1,05 trilhão. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve crescimento de 2,1%. A expansão acumulada no ano chega a 3,2%. Já no acumulado de 12 meses, o PIB cresceu 3,7%. A informação foi divulgada hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação do terceiro com o segundo trimestre, o único setor que apresentou crescimento foi a agropecuária, 3,2%. A indústria teve queda de 0,9% e os serviços, de 0,3%. Sob a ótica da demanda, houve reduções no consumo do governo (-0,7%), no consumo da família (-0,1%) e nos investimentos (-0,2%).

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Brasília – O faturamento real da indústria cresceu pelo quinto mês consecutivo. O indicador dessazonalizado de outubro foi 1,4% maior que o de setembro, segundo a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada hoje (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O faturamento real mantém uma trajetória de crescimento e se descola das demais variáveis de atividade industrial”, informou o documento.

Os números positivos do faturamento não acompanharam os demais indicadores. A utilização da capacidade instalada diminuiu 0,3 ponto percentual em relação a setembro. O índice caiu de 81,7% para 81,4%, o menor percentual desde fevereiro de 2010. As horas trabalhadas também recuaram pelo segundo mês consecutivo, apresentando queda de 0,3% em outubro.

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Os indicadores da CNI mostram ainda que o mercado de trabalho da indústria voltou a apresentar números favoráveis. A variável dessazonalizada aumentou 0,2% em outubro, quando comparada ao mês anterior. No entanto, “essa movimento não se sobrepôs à queda de 0,3% em setembro, na mesma base de comparação”, apontou a pesquisa.

Esse desempenho da oferta de vagas não foi acompanhado pela evolução da massa salarial, que apresentou retração dos rendimentos reais. O indicador teve queda de 1,1% (sem ajuste sazonal) em outubro frente a setembro. “Mesmo com a expansão do emprego, a queda desse indicador foi resultado da forte contração dos rendimentos reais”, informou a CNI.

Segundo o gerente executivo da CNI, Renato da Fonseca, os números positivos do faturamento real divergem dos outros indicadores pela alta quantidade de estoques. “Há um desaquecimento da indústria, a produção industrial enfrenta dificuldades. As vendas ainda estão crescendo, mas a produção não acompanha, claramente pelor excesso de estoques, que estão acima do desejado desde o início do ano”, informou.

Edição: Vinicius Doria

Brasília – A estimativa de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia – Produto Interno Bruto (PIB) – foi ajustada de 3,1% para 3,09%, para este ano, e de 3,46% para 3,48%, em 2012.

Essas projeções estão no boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), elaborada com base em estimativas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

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A expectativa para o crescimento da produção industrial, neste ano, diminuiu de 1,33% para 0,94%, na quinta queda consecutiva. Para 2012, a projeção passou de 3,5% para 3,46%, a quarta redução seguida.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 38,6% para 38,5%, em 2011, e permanece em 38%, em 2012.

A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 1,75 para R$ 1,79, para o final de 2011, e continua em R$ 1,75 no próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 28,22 bilhões para US$ 28,7 bilhões, neste ano, e permanece em US$ 17 bilhões, em 2012.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 54,72 bilhões para US$ 54,53 bilhões, em 2011, e de US$ 68,46 bilhões para US$ 68,15 bilhões, no próximo ano.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, neste ano, e ajustada de US$ 55 bilhões para US$ 54 bilhões, em 2012.

O Indicador Serasa Experian de Perspectiva Econômica subiu 0,2% em setembro em relação a agosto e atingiu 98,9 pontos. O resultado indica que, após ter entrado em estagnação no segundo semestre, a economia brasileira deve retomar trajetória de crescimento a partir do primeiro trimestre de 2012. Este foi o segundo aumento consecutivo do indicador, que busca identificar os movimentos cíclicos da economia com seis meses de antecedência - em agosto havia chegado a 98,7 pontos.

De acordo com a Serasa Experian, a economia deve voltar a crescer por conta da redução das taxas de juros, da melhoria das condições de crédito e da estabilização dos níveis de inadimplência tanto dos consumidores quanto das empresas. Além disso, o reajuste do salário mínimo para o ano que vem, em aproximadamente 14%, e as eleições municipais deverão, segundo a entidade, "gerar dinamismo" em 2012.

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O Ministério da Fazenda estima que a economia crescerá apenas 0,3% no terceiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. A previsão consta da apresentação que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez aos deputados na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e distribuída aos jornalistas. O resultado oficial será divulgado em dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ontem, o secretário executivo do ministério, Nelson Barbosa, disse que o crescimento poderia ser nulo no terceiro trimestre, informação repetida hoje por Mantega. O ministro destacou, no entanto, que a economia voltou a se acelerar em novembro.

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que "a boa notícia" é que a economia brasileira terá aceleração neste fim de ano. Segundo ele, até outubro, a economia "foi mal", mas terá uma recuperação em novembro e dezembro. "Tenho indicadores de que a economia está se acelerando", afirmou, em audiência pública na Câmara dos Deputados.

"A economia está tomando novo impulso. Vamos entrar em 2012 com um crescimento maior, com aceleração, seja pelas condições, seja pelas medidas que adotamos", afirmou.

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O ministro destacou também o controle da inflação. Segundo ele, a inflação está caindo e deve permanecer no patamar de 0,45% ao mês. Mantega disse que os preços das commodities estão recuando e devem se refletir no preço dos alimentos no Brasil.

Investimentos

Mantega defendeu que o aumento dos investimentos é fundamental para manter a taxa de crescimento saudável. Ele salientou que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou recentemente dados sobre o tema, elevando de 16,9% para 18,1% o total de investimentos no País em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). "Isso vai implicar revisão dos dados para frente. O investimento/PIB subiu e haverá melhora também em 2011", disse o ministro, durante a audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

Na avaliação de Mantega, os investimentos públicos complementam e estimulam investimentos privados. Ele salientou que, mesmo com desaceleração da economia este ano, o País conseguiu manter a criação de empregos. "Criamos 1,9 milhão (de empregos) este ano. O Brasil é um dos países que mais geram empregos no mundo em termos relativos. Isso é fundamental", afirmou. Ele disse que o aquecimento do mercado de trabalho significa aumento da massa salarial e do consumo e que esse quadro é que vai estimular o crescimento da economia brasileira.

Classificação de risco

Ainda na audiência, Mantega comemorou a melhora da classificação de risco do Brasil, de BBB- para BBB, pela agência de classificação S&P. "Isso é muito importante. Na hora da crise, confiança é fundamental".

Segundo ele, o Brasil está mais bem preparado para enfrentar a crise mundial do que estava em 2008. Ele destacou que as reservas internacionais estão maiores, em US$ 350 bilhões, além do um mercado interno relevante.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje que os indicadores apontam que o crescimento econômico brasileiro no terceiro trimestre de 2011 pode ser zero. No entanto, disse ele, que já há sinais de uma recuperação da economia no quarto trimestre.

Barbosa disse que, depois da divulgação oficial do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, o governo pode reavaliar suas projeções. Ele destacou que, por enquanto, as projeções para crescimento da economia no ano variam de 3,2%, na expectativa do mercado, a 3,8%, que é a previsão do governo.

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Segundo ele, a moderação do crescimento da economia ocorreu em função do cenário internacional e de medidas adotadas pelo governo para melhorar as contas públicas e conter a inflação.

2012

O secretário executivo da Fazenda avaliou que as medidas já tomadas pelo governo este ano garantem uma expansão do PIB em ao menos 4% no ano que vem. Segundo ele, porém, uma aceleração para até 5% de crescimento ainda dependeria de novas ações governamentais.

"Para chegar a 5% depende de ações do governo, cabe ao governo dar direção às expectativas. Para 2012, esperamos nova expansão do investimento público", afirmou Barbosa, durante apresentação em evento que fez um balanço do andamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Entre as medidas já tomadas que teriam efeito em 2012, Barbosa citou o aumento previsto para o salário mínimo em janeiro, as desonerações do Simples e do plano Brasil Maior, além do impacto defasado das reduções na taxa básica de juros ocorridas no segundo semestre deste ano. Segundo ele, o crédito livre deve retomar a trajetória de crescimento.

"Já a política fiscal será neutra, não vai estimular nem puxar para baixo o crescimento. Vamos cumprir a meta cheia de superávit", completou Barbosa.

O governo revisou para baixo a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para 2011. Segundo o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 5º bimestre de 2011, divulgado hoje pelo Ministério do Planejamento, a previsão do crescimento em 2011 cai de 4,5% para 3,8%.

O documento também mostra uma nova projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, que sobe de 5,8% para 6,4%. A previsão para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi revisada para baixo, de 6,14% para 5,87%.

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A taxa over Selic média cai de 11,79% para 11,69% e a taxa de câmbio média foi revista de R$ 1,61 por dólar para R$ 1,67 por dólar.

"A alteração dos parâmetros reflete a atualização das projeções dos índices de preço, com a ampliação da projeção do IPCA para 6,4%, e a deterioração do cenário externo, que tem repercussões tanto sobre a taxa de crescimento real do PIB, reduzida para 3,8%, como sobre a cotação do câmbio médio, que sofreu leve depreciação", cita o relatório encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional.

Rio de Janeiro - A proporção de idosos nos municípios brasileiros teve um crescimento generalizado nos últimos dez anos. O percentual de pessoas com mais de 60 anos aumentou de 8,6%, em 2000, para 10,8% em 2010.

Em 78 municípios brasileiros, essa parcela de cidadãos já representa 20% da população total da cidade, ou seja, uma em cada cinco pessoas tem 60 anos ou mais de idade.

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A maior parte dessas cidades (64) está localizada no Rio Grande do Sul, tem pequeno porte populacional, com no máximo 11,5 mil habitantes, e é rural.

De acordo com dados dos Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgados hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as cidades que lideram o ranking de proporção de idosos são Coqueiro Baixo (29,4%), Santa Tereza (27,1%), Relvado (26%), Colinas (25,4%) e Coronel Pilar (25,1%), todas no Rio Grande do Sul.

Segundo a gerente de Coordenação de População e Indicadores Sociais, Ana Lucia Sabóia, “isso mostra que nesses municípios a população é bastante envelhecida, realidade que exige políticas públicas específicas”.

O levantamento destaca ainda que mais da metade (53,2%) dos cerca de 20,6 milhões de pessoas com idade superior a 60 anos vivem em municípios mais populosos, com mais de 100 mil habitantes.

Já a proporção de crianças e adolescentes com até 14 anos de idade vem diminuindo no país. A participação desse grupo na população total caiu de 29,6% em 2000 para 24,1% em 2010.

A economia japonesa cresceu 6% no terceiro trimestre de 2011 ante o mesmo período do ano passado, apresentando seu primeiro avanço desde o terremoto e o tsunami de 11 de março. O resultado ficou levemente acima do previsto por economistas, que esperavam alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,9%. Em relação ao segundo trimestre de 2011, o PIB cresceu 1,5%.

Ofuscando facilmente o crescimento anualizado do terceiro trimestre dos Estados Unidos, de 2,5%, o dado do PIB japonês divulgado pelo Gabinete de Governo confirmou a recuperação estável do Japão, a despeito de uma série de fatores que pesaram sobre a economia do país.

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Embora os economistas esperem que o Japão continue a crescer nos próximos meses, eles veem a alta do terceiro trimestre como difícil de se sustentar. Os meses de crescimento elevado puxados pelos esforços intensos para reconstruir os canais de suprimento agora dão lugar a uma fase mais moderada, enquanto a economia global em desaceleração e o iene batendo recordes de alta ameaçam as exportações. O governo do primeiro-ministro Yoshihiko Noda ainda reage de forma lenta, embaraçado por um parlamento dividido.

Um funcionário do governo japonês escalado para comentar os dados disse que este foi o período de mais forte crescimento econômico desde o trimestre de janeiro a março de 2010. As informações são da Dow Jones.

Brasília - O emprego na indústria brasileira registrou aumento de 0,4% em setembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. É a 20ª alta consecutiva nesse tipo de comparação, segundo dados divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A folha de pagamento real cresceu 4,3% na comparação entre setembro deste ano e o mesmo período de 2010. O número de horas pagas, no entanto, caiu 0,3%.

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Metade dos 14 locais pesquisados apresentou alta na taxa de emprego nesse período, com destaque para o Paraná (6,7%), a Região Norte e Centro-Oeste (3,6%), Minas Gerais (1,8%), o Rio Grande do Sul (1,9%) e Pernambuco (5,4%).

O IBGE também observou que metade dos 18 setores pesquisados teve alta. Os destaques ficaram com alimentos e bebidas (3,7%), meios de transporte (6,5%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,6%).

O crescimento acumulado no ano chega a 1,5%. A taxa acumulada no período de 12 meses apresenta alta de 2%. Ontem (10), o IBGE já havia divulgado que o emprego industrial em setembro caiu 0,4% em relação a agosto deste ano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que a economia brasileira voltará a se acelerar neste final de ano. Segundo ele, a economia estará em fase de recuperação, em novembro e dezembro. Ele destacou pesquisa divulgada hoje, sobre varejo do IBGE, mostrando que o comércio teve um desempenho, em setembro, melhor do que em agosto. "Estamos indo bem no Brasil", afirmou o ministro depois da solenidade de sanção da lei do Supersimples.

Segundo Mantega, a taxa de crescimento econômico brasileira, em 2012, será maior que este ano. O ministro disse que o governo está trabalhando para isso, mantendo a solidez fiscal e lançando programas como o de hoje, e o Brasil Maior. "Temos feito programas para estimular a economia", afirmou Mantega.

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Ao ser questionado se o governo poderia tirar as medidas macroprudenciais, adotadas durante a crise, Mantega não respondeu diretamente. Ele repetiu o discurso da necessidade de manter a solidez fiscal, evitando gastos adicionais. "É nisso que ganhamos respeito e consistência", afirmou.

O ministro disse também que neste momento não é possível conceder reajustes salariais para nenhum segmento, nem mesmo para os aposentados e pensionistas do INSS, que ganham acima do salário mínimo, em claro recado para o relator do orçamento da União, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que defende um aumento real para esses segurados.

O economista Djalma Guimarães fala sobre a pesquisa, realizada pelo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), sobre o mercado de veículos do Recife, que apontou que, apesar deste ano os juros estarem mais altos e o crédito mais caro, a venda de automóveis e motocicletas tende a ser expressiva neste final de ano.

Em razão do cenário econômico menos favorável, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) decidiu reduzir a previsão de crescimento nas vendas neste ano para 4%. Essa é a terceira revisão feita pela Abramat em 2011, que no início estimava alta de 9% para as vendas. Em meados do ano a expectativa foi revisada para 7% e meses atrás, para 5%.

Segundo o presidente da entidade, Walter Cover, as medidas de contenção ao crédito contribuíram significativamente para a desaceleração nas vendas observada ao longo deste ano.

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No estudo sobre a cadeia produtiva, apresentado hoje pela Abramat em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os números mostram que as importações também assumiram nova dimensão para o setor em 2010.

As importações atingiram novo recorde histórico no ano passado, superando os níveis pré-crise em quase 30%, somando US$ 6 bilhões. As exportações, por sua vez, atingiram US$ 4,3 bilhões no mesmo período, resultando em um déficit comercial de US$ 1,6 bilhão. Em 2011, a balança comercial do setor deve apresentar déficit de US$ 2 bilhões, acrescentou Cover durante apresentação sobre o estudo da cadeia.

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