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Pequim, 27 (AE) - O crescimento econômico da China deve ser "relativamente lento" no quarto trimestre deste ano e no primeiro trimestre do ano que vem, projetou hoje o assessor do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) Song Guoqing.

Ele não fez previsões sobre a taxa de crescimento da economia chinesa nos próximos dois trimestres, mas afirmou: "minha avaliação é de que não será tão positivo quanto as expectativas do mercado". O executivo falou durante conferência sobre a economia chinesa.

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O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7,4% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, o menor avanço nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2009, segundo dados do governo divulgados na semana passada.

Expectativas de que a economia chinesa pode ter uma leve recuperação no quarto trimestre estão aumentando devido a sinais positivos em dados econômicos recentes, incluindo o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar, medido pelo HSBC, que subiu de 47,9 em setembro para 49,1 em outubro, e indicadores econômicos de setembro, como exportações e produção industrial.

Song afirmou ainda que não espera que Pequim vá adotar grandes medidas imediatamente após a mudança de liderança que acontecerá no início deste mês, sem dar mais detalhes sobre o assunto. A China vai escolher a nova geração de líderes do país no congresso do Partido Comunista marcado para o dia 8 de novembro. As informações são da Dow Jones.

A Receita Federal (RF) divulgou, nesta sexta-feira (26), os números da arrecadação de Pernambuco referente às receitas federais administradas pela RF. No mês de setembro de 2012, o valor atingiu o montante de R$ 1.554 bilhão, com crescimento nominal em relação ao mesmo mês do ano anterior de 11,7%.

De acordo com os dados da Receita Federal, as Contribuições para o Financiamento da Seguridade Social e para o PIS/PASEP foram as rubricas que se destacaram em setembro/2012 no estado de Pernambuco, com crescimentos nominais de 42% e 37%, refletindo o bom desempenho das receitas aduaneiras. 

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Já as outras receitas administradas apresentaram neste mesmo período uma queda de 46% devido aos pagamentos do parcelamento da Lei 11.941/09 contabilizados nos diversos tributos (COFINS/PIS/IRPJ/etc) neste mês, o que não aconteceu em 2011. 

 

*Com informações da assessoria.

 

A economia do Reino Unido cresceu no ritmo mais forte em cinco anos no terceiro trimestre deste ano, dando fim a nove meses de redução da produção, segundo dados preliminares do Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). No entanto, o desempenho econômico foi impulsionado por fatores não recorrentes, o que sugere que uma recuperação sustentada não está garantida.

O ONS informou que o Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 1,0% entre julho e setembro, em comparação com o segundo trimestre deste ano - a maior expansão trimestral desde o terceiro trimestre de 2007. Em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB britânico ficou estável. Os resultados superaram as estimativas dos economistas consultados pela Dow Jones, que previam alta de 0,6% em base trimestral e contração de 0,4% em base anual. Agora a produção econômica britânica está 3,1% abaixo do pico registrado no início de 2008.

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A economia do Reino Unido foi impulsionada no terceiro trimestre pelo feriado extra realizado em junho para celebrar o jubileu de diamante da rainha Elizabeth II, que prejudicou a produção no segundo trimestre e provocou um efeito de recuperação nos três meses seguintes. No entanto, o ONS afirmou ser impossível quantificar esse impacto.

Os números também tiveram colaboração dos rendimentos gerados pelas vendas de ingressos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres, que, segundo o ONS, acrescentaram cerca de 0,2 ponto porcentual ao PIB. Esses fatores extraordinários podem mascarar o real estado da economia e os problemas que estão dificultando o crescimento econômico do Reino Unido. As informações são da Dow Jones.

O crescimento do segmento de Defesa e Segurança da Embraer foi o principal destaque na receita líquida do terceiro trimestre deste ano. A participação da área representou 18,4% do total, ante 13,8% no mesmo período do ano passado e 15,6% no segundo trimestre deste ano. A receita líquida da área de Defesa e Segurança foi de R$ 525 milhões entre julho e setembro.

A unidade de Aviação Comercial, por sua vez, teve receita de R$ 1,940 bilhão, o que representou 68,1% do total, ante 74,0% no mesmo período do ano passado e igual à do segundo trimestre deste ano.

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A área de Aviação Executiva somou R$ 339,6 milhões, 11,9% do total, No mesmo período do ano passado, esse porcentual foi de 11,0% e no segundo trimestre deste ano, de 15,4%.

Outras receitas somaram R$ 44,9 milhões, 1,6% do total, sendo que no terceiro trimestre do ano passado representaram 1,2% e no segundo trimestre deste ano, 0,9%.

Os brasileiros devem gastar R$ 17,75 bilhões em bebidas até o fim do ano, segundo a Pyxis Consumo, ferramenta de potencial de mercado do Ibope Inteligência. O montante representa um crescimento de 15% em comparação ao registrado em 2011.

Segundo o levantamento, que engloba gastos com água, refrigerante, suco, refresco, cerveja, vinho, champanhe e destilados, a classe B, que corresponde a 24,45% dos domicílios, será a maior compradora, respondendo por 42,65% do total (R$ 7,57 bilhões). A classe C aparece na sequência, com 40% do consumo (R$ 7,11 bilhões), seguida da classe A, com 10,18% (R$ 1,81 bilhão). A menor parcela é das classes D e E, responsáveis por 7,10% (R$ 1,26 bilhão) do consumo.

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O Sudeste será responsável pela metade do consumo do País, com estimativa de gasto de R$ 117,57 per capita ao ano. A segunda região que mais comprará é a Sul, responsável por 18,34% do consumo, mas com gasto per capita maior: R$ 138,72. O Centro-Oeste também apresenta gasto por pessoa maior do que o Sudeste: R$ 120,22, mas com apenas 8,64% do consumo nacional.

O menor consumo está na região Norte, com apenas 6,26% do total e gasto de R$ 92,90 por pessoa. O Nordeste tem o menor valor de consumo por pessoa: R$ 75,41, mas com 16,72% do potencial de consumo do País.

Por conta de incentivos fiscais do Governo Federal, como a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), as vendas de automóveis na Região Metropolitana do Recife (RMR) cresceram mais de 25% de acordo com levantamento feito pela Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio-PE) em agosto deste ano. Outros fatores como baixo índice de desemprego e facilidade no crédito prevêm um crescimento de 5% no comércio da RMR, em 2012, com destaque para veículo e materiais de construção, segundo o consultor da Fecomércio, José Fernandes de Menezes.

No mês passado, a venda de carros cresceu mais de 25% comparado com julho e quase 15% confrontado com agosto do ano passado. No acumulado do ano o faturamento do ramo é cerca de 11% inferior, mas a perspectiva dos empresários e gerentes é que ao fechar o ano as vendas superarão as de 2011.

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Todos os ramos acompanhados pelo índice Fecomércio-PE aumentaram suas vendas na comparação com julho, com destaque, além dos automóveis, para as livrarias e papelarias, com incremento de 33%, que pode ter sido influenciada tanto pela comemoração do Dia dos Pais quanto no retorno às aulas. “No cotejo com 2011 dos treze ramos pesquisados somente quatro mostraram decréscimo e no acumulado, apenas as concessionárias de veículos apresentam queda, situação que deve ser revertida até o final do ano”, explica José Fernandes de Menezes.

Com informações da assessoria

A economia da China ainda não mostrou quaisquer sinais de recuperação no terceiro trimestre e o investimento doméstico não deverá se expandir dramaticamente no curto prazo devido ao ritmo moderado dos empréstimos dos bancos e do gasto fiscal, afirmou o conselheiro do Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês), Song Guoqing, durante fórum realizado neste sábado em Pequim. Ele disse também que espera que a economia do país se expanda em torno de 7,5% neste ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7,6% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior, desacelerando ante a expansão de 8,1% registrada no primeiro trimestre, o que marcou a menor alta trimestral da economia chinesa em mais de três anos. A China tem sido dependente de investimentos - o que significa gastos em projetos como os de infraestrutura ou aumento da capacidade manufatureira, em vez do consumo - para impulsionar o crescimento.

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Song declarou que o governo acelerou suas aprovações de novos projetos de infraestrutura recentemente, mas alertou que as condições monetárias apertadas no país deverão afetar o investimento no geral. Ele afirmou que espera que a taxa de inflação fique em torno de 2,7% neste ano, dentro do limite da meta do governo de um aumento de 4% nos preços ao consumidor. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, em inglês) da China subiu 2% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, superando a alta de 1,8% em julho. As informações são da Dow Jones.

Nesta segunda-feira (17), foi confirmado o crescimento do Brasil no ranking da Federação Internacional de Tênis (ITF). A equipe aparece no 16ª lugar da lista, somando 2.700 pontos, após assegurar a classificação para a etapa mundial da Copa Davis derrotando os russos, que caíram para o 17º lugar.

A equipe brasileira aguarda qual país será o adversário da próxima fase da Copa Davis. A única certeza é que este será um dos oito cabeças de chaves da competição: Argentina, Cazaquistão, Croácia, Espanha, Estados Unidos, França, República Tcheca e Sérvia. A definição sairá na próxima quarta-feira (19).

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Os próximos duelos de Thomaz Bellucci e companhia pela Davis serão realizados de 1 a 3 de fevereiro do ano que vem. Em caso de confrontos contra espanhóis, tchecos ou croatas os jogos serão no Brasil. Do contrário, os confrontos serão nos países adversários.

O setor de serviços da informação apresentou crescimento de 1% no segundo trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados hoje (31/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento representa mais do que o dobro do PIB que fechou em 0,4%.

Atividades de destaques que tiveram expansão nos três primeiros meses de 2012 não conseguiram manter a trajetória e apresentaram retração. A indústria de transformação recuou 2,5% e a construção civil 0,7%.

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De acordo com o IBGE, o setor de serviços também foi o único que manteve taxas de crescimento positivas no primeiro semestre de 2012 em comparação com o mesmo período de 2011. Enquanto a agropecuária recuou 3% e a indústria 1,2%, o segmento apresentou aumento de 1,5% no acumulado, acima do PIB nacional, que na ocasião ficou em 0,6%.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de TI, Antonio Neto, afirma que o índice comprova a consolidação do mercado interno de serviços e acredita que, com os programas de incentivo à economia que beneficiam setores como o de TI, o crescimento deverá ser ainda maior no trimestre seguinte.

“O setor de serviços representa mais de 60% do PIB. Os dados do último levantamento do IBGE sobre o desemprego no país mostram que foi essa a área que mais empregou no mês de julho com 172 mil novas vagas. Um aumento de 1,5%. No dia 1º de agosto, o segmento de TI teve uma nova desoneração da folha de pagamento, o que levará a um crescimento ainda maior já nos próximos meses”, afirma.

Segundo o estudo Brazil Quarterly PC Tracker, realizado pela consultoria IDC, durante o primeiro semestre de 2012 foram vendidos 7,8 milhões de computadores, um crescimento de 2% em relação ao primeiro semestre de 2011. Esse número está abaixo dos 7% de crescimento  esperado para o setor, o que mostra desaceleração das vendas do produto no período.

O estudo ainda mostra que a taxa de crescimento do Brasil foi a pior entre os países que formam o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). No mesmo período as vendas cresceram 37% na Rússia, 9% na Índia e 3% na China.

Segundo a avaliação da IDC, a desaceleração das vendas reflete as dificuldades econômicas do país, que chegaram a afetar o segmento da informática.  “Observamos uma insegurança maior por parte das empresas em realizar novos investimentos frente a um cenário de crise internacional e uma instabilidade na confiança do consumidor brasileiro.” afirmou Attila Belavary, analista do mercado de PCs da IDC Brasil, em comunicado.

Computadores portáteis (notebooks, netbooks e ultrabooks) representaram 55% das vendas de PCs no primeiro semestre, com crescimento de 15% em relação ao volume vendido no mesmo período do ano passado. Já as vendas de desktop caíram 11% comparado aos seis primeiros meses de 2011.

Os principais compradores de máquinas foi o mercado residencial, com 67%, seguido por empresas, com 27%. Setores de governo e educação compraram 6% dos computadores que foram vendidos no 1º semestre desse ano.

Para 2012, a consultoria reduziu a previsão de crescimento do mercado de 13% para 8%. Segundo a IDC, vendas de PCs em 2012 devem alcançar 17,2 milhões de unidades, mesmo com a perspectiva otimista para o segundo semestre quando serão lançados modelos de ultrabooks fabricados no Brasil e também o Windows 8, novo sistema operacional da Microsoft.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil fechou julho de 2012 com 14,8 milhões de domicílios com TV por assinatura. Esse alcance representa um crescimento de 1,84% em relação a junho de 2012, e 31,05% se comparado a julho de 2011.

Entre julho de 2011 e julho de 2012 foram registradas mais de 3,5 milhões de novas assinaturas. A Anatel, levando em consideração o número médio de 3,3 pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE, calcula que esse serviço é distribuído para aproximadamente 49 milhões de brasileiros.

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No Brasil esse tipo de serviço é prestado por meio de diferentes tecnologias: meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo), espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal), faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura) e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite).

O serviço via satélite atingiu 58,6% da base de usuários, com um crescimento de 2,6%. Já o de serviços a cabo alcançou 40,2% dos assinantes, e cresceu 0,9%. Já o mercado de radioelétrico em micro-ondas caiu 4,8, perdendo 9 mil assinaturas.

O Nordeste (que cresceu 43,1%), juntamente com o Norte e Centro-Oeste, apresentam índices de crescimento acima da média nacional; já as regiões Sul e Sudeste registraram um crescimento inferior. Porém, das 3,4 milhões de novas assinaturas registradas entre julho de 2011 e julho de 2012, mais de 2,5 milhões ocorreram nas regiões Sul e Sudeste.

O estado de maior destaque no quesito crescimento é São Paulo, com mais de 5,8 milhões de assinaturas e um crescimento de 27,47%. Pernambuco apresentou um crescimento de 61,36% entre o mesmo período.

A economia do Chile continua crescendo em ritmo forte, sustentada pela forte demanda doméstica, informou o Banco Central do país. O Produto Interno Bruto (PIB) chileno cresceu 5,5% no segundo trimestre deste ano e 5,4% no primeiro semestre, em comparação com os períodos correspondentes do ano passado.

Em termos ajustados sazonalmente, o PIB cresceu 1,7% no segundo trimestre sobre o primeiro, com uma taxa anualizada de 7,0%. A demanda doméstica teve alta anual de 7,1% no segundo trimestre e de 5,8% no período de janeiro a julho, alimentada por investimentos e pelo consumo de bens e serviços pelas famílias.

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O banco central revisou os cálculos do primeiro trimestre para alta anual de 5,3%, em vez de 5,6% como informado inicialmente. Além disso, o banco central informou que o Chile teve déficit em conta corrente de US$ 2,44 bilhões no segundo trimestre, equivalente a 3,9% do PIB. As informações são da Dow Jones.

Um dia antes do anúncio previsto do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), a presidente Dilma Rousseff declarou que gostaria de "boxear todas as coisas que atrapalham o crescimento do País". O comentário foi feito em sala de audiências no Palácio do Planalto, após a presidente receber nesta terça-feira os atletas de boxe que participaram da Olimpíada, os irmãos Esquiva Falcão e Yamaguchi Falcão.

Questionada pela Agência Estado se já havia aprendido lutar boxe, Dilma respondeu: "Estou tendo minhas primeiras aulas. Estou aprendendo com ótimos professores". Diante da pergunta sobre quem gostaria de boxear, a presidente falou bem humorada: "Não quero boxear pessoas. Acho que tenho que boxear todas as coisas que atrapalham o crescimento do País".

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Além dos atletas, Dilma recebeu o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB); o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB); e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman. A comitiva levou a bandeira olímpica, recebida em Londres pelo prefeito do Rio.

O pessimismo em relação ao crescimento da economia brasileira já contaminou 2013, inclusive em setores do governo. O segundo semestre de 2012 mal começou e a perspectiva de retomada mais vigorosa da atividade econômica no ano que vem perde força com os sinais de que as medidas de estímulo ao crescimento não estão surtindo efeito na velocidade esperada.

A economia não reage como o planejado e, segundo admitem alguns técnicos, a presidente Dilma Rousseff corre o risco de ver um Produto Interno Bruto (PIB) mais forte só em 2014, último ano do seu governo. Embora os integrantes da equipe econômica se esforcem para manter em público o discurso de otimismo, internamente o ceticismo já se instalou. Há grande preocupação com o risco de o PIB deste ano fechar abaixo de 2%, possibilidade que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou recentemente de "piada", que, por enquanto, não pode ser descartada.

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O que já se sabe é que o processo de retomada se dará lentamente. Isso se o cenário global não piorar mais. Fontes do governo ouvidas pelo Estado relataram que o cenário não é positivo e que há grande incógnita principalmente em relação aos efeitos da crise no mercado de trabalho - ainda preservado no Brasil.

Se o emprego for atingido, o quadro se complica. Um dos indicadores que chamam a atenção é o atraso das encomendas de Natal, que tradicionalmente começam a ser feitas à indústria neste período do ano. "Ainda não estamos vendo boa recuperação no terceiro trimestre", admite uma fonte do Ministério da Fazenda.

Há indicações de que as condições de crédito, que ainda não deslancharam, podem atrasar ainda mais a recuperação, apesar de a Selic estar no mínimo histórico. Essa preocupação levou Mantega, na semana passada, a reunir os dirigentes dos maiores bancos para pedir expansão do crédito. Novas medidas na área estão em estudo no governo, segundo fontes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE) realizou um levantamento com empresários e consumidores sobre a expectativa para o Dia dos Pais, primeira das grandes datas do varejo e serviços no segundo semestre.  

De acordo com os dados, 74% dos 937 entrevistados esperam vendas maiores do que na mesma data do ano passado, contra 23,5% que prevêem resultados iguais e 2% que admitem queda. No comércio, o otimismo é um pouco maior do que nos serviços, mas ambos se preparam para uma boa movimentação. Segundo a Fecomércio-PE, a metodologia usada leva à estimativa de ampliação de 17% no faturamento com o Dia dos Pais, na comparação com 2011. “No varejo o percentual estimado é 18,3%, sendo 20% no comércio tradicional e 14,6% nos shopping centers. Nos serviços a expectativa é de um crescimento de 13,5%”, explica o consultor da Fecomércio, Luiz Kehrle.

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Durante a pesquisa realizada na terceira semana de julho, foram ouvidos 456 consumidores da Região Metropolitana do Recife e 481 empresários/gerentes, os quais 347 do comércio varejista, incluindo 236 nas áreas tradicionais, 111 nos shopping centers e 134 dos serviços, que neste estudo compreendem restaurantes/pizzarias e bares/lanchonetes. Ainda segundo os dados da pesquisa, o valor médio dos gastos com presentes deverá crescer de R$117,92 para R$166,88. Em todas as três faixas de renda pesquisadas há expectativa de aumento substantivo dos gastos, especialmente nas classes A-B, as de maior renda. 

 

Além do varejo - As escolhas por outras formas de comemoração, como viagens e frequência a bares/lanchonetes, representam um pouco mais de 4% dos consumidores, mas restaurantes/pizzarias são a opção de mais de 10% deles, com um gasto médio de R$132,72, igual ao ano passado. Para realizar os pagamentos nas várias formas de comemoração na data, os consumidores estão dispostos a contrair novas dívidas. Mais da metade das despesas deverão ser pagas com cartão de crédito e cerca de 40% com dinheiro. Nas classes de renda A-B, os cartões de crédito deverão ser utilizados em cerca de três em cada quatro transações, além do seu uso em mais da metade das compras da classe C e cerca de 40% das classes D-E, as únicas onde os pagamentos em dinheiro suplantam àqueles com cartão.

A Fecomércio registrou um avanço dos eletroeletrônicos como presente em todas as classes de renda, especialmente na de maior poder de compra, onde se registrou um forte recuo na disposição de presentear com perfumes/cosméticos que, por outro lado, cresceu na preferência das outras classes. A escolha de presentes registrada este ano apresenta diferenças significativas em relação ao ano passado, numa clara indicação de mudança nas preferências dos consumidores em um curto período de tempo.

O Centro de Pesquisa (Cepesq) do Instituto Fecomércio entrevistou 456 consumidores, dos quais 52,6% do sexo masculino e 47,4% do sexo feminino, com idade média de 31,4 anos. Pouco mais de metade é residente no Recife, 21,5% em Jaboatão dos Guararapes, 11,6% em Olinda e o restante em outras cidades da RMR. Cerca de 70% de todos os entrevistados declararam renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos.

*Com informações da assessoria.

A ONG Endeavor, que trabalha com empreendedorismo em 15 países, promove, às 19h desta terça-feira (31), o debate “Oportunidades de negócios, você está antenado nelas?”. O encontro será no auditório do Porto Digital, no 16° andar do edifício Vasco Rodrigues, na Rua Cais do Apolo, 222, Bairro do Recife.

O evento é gratuito e aberto a empreendedores de todas as idades. Para participar, os interessados devem realizar uma inscrição prévia no site da ONG, pois as vagas são limitadas.

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O presidente do Porto Digital, Chico Saboya, e o cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R.), Silvio Meira, participam do debate, que será intermediado por Juliana Queiroga, da ONG Endeavor. Serão discutidos, entre outros assuntos, as oportunidades de negócios na região Nordeste, o espírito empreendedor e o poder de inovação. 

Pesquisa

Dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário mostram que em 2012 o Brasil atingiu um milhão de novos negócios, em apenas sete meses. Isso representa um ganho de um mês a menos que em 2011 e três a menos que em 2010. “Além disso, nos últimos três anos, Pernambuco tem se colocado entre os estados que mais empreendem no país”, afirma Juliana Queiroga.

Duas rodas, sistemas de direção e propulsão por corrente. A ideia de Leonardo da Vinci, em 1490, foi descoberta por monges italianos em 1966. A bicicleta, como é chamada desde então, passou a ser utilizada como meio de lazer entre crianças e até idosos. Hoje, devido à mobilidade difícil nos principais fluxos da cidade, a bicicleta é uma opção que facilita diariamente quem precisa chegar mais rápido ao trabalho.

De acordo com dados da Pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, a demanda por ciclovias é uma unanimidade em todas as Regiões Políticas Administrativas da cidade (RPAs), chegando ao percentual de até 96% de  favoráveis à iniciativa, caso dos moradores da Região Política Administrativa da Zona Sul (RPA6) - no geral, a média de favoráveis em todas as RPAs é de 93%. No corredor da avenida Dantas Barreto, uma das principais vias do centro do Recife, a concentração de lojas de bicicletas é grande. Na área, a reportagem do LeiaJà conferiu que as vendas tem crescido e consequentemente o trânsito no Recife já não é mais o mesmo. Os veículos particulares e até mesmo o uso do transporte público aos poucos vem sendo substituído pelas "magrelas".

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Segundo Gilberto Lopes, 49, proprietário da New Bike, o crescimento das vendas nos últimos dois anos chega a 50%. “Os passeios ciclísticos, as propagandas nas ruas, entre outras ações estão sendo um ponto chave para o avanço das vendas", afirmou. Outra casa que também comemora o aumento do consumo é a Impacto Bike. Segundo a gerente, Andrea Barbosa, as vendas cresceram 60%. “O comércio hoje teve um acréscimo muito grande. As vendas estão crescendo não só por causa da mobilidade ruim, mas também pelas iniciativas de passeios ciclísticos. Tanto as linhas mais simples, quanto as profissionais, estão tendo uma boa saída de vendas” diz Andrea Barbosa, gerente da Impacto Bike.

Para o ciclista Ricardo Leite, professor de Geografia, a bicicleta não gasta nada mais, nada menos do que o feijão com arroz de cada dia. "A única coisa que eu gasto é isso. É uma economia necessária para quem iria desembolsar pelo menos R$200 só de passagens de ônibus", ressalta.

Para Nidervaldo Pacheco, 50, outro que também aderiu a magrela, como é carinhosamente chamada as bicicletas pelos seus proprietários, além da comodidade, há a economia no bolso. “Quando eu vou para o trabalho de carro, gasto muito mais com gasolina. De bicicleta, além de ser leve, não pego engarrafamentos e ainda economizo” relata.

As linhas mais baratas e mais vendidas são as que têm Aro 16 e Aro 20 para adolescentes. Estas variam de R$195 a R$250. As linhas adultas, vão de R$250 a R$500, que também possuem alguns modelos mais sofisticados, leves e práticos para o dia a dia. A mountain bike, é mais procurada para trilhas ou por colecionadores e apaixonados pelo transporte ciclístico. Os preços são mais salgados, de R$1 mil, podendo chegar a R$20 mil.

Infraestrutura - Com o crescimento do uso das bicicletas o Governo do Estado promete anunciar um programa de incentivo ao uso do veículo, com a construção de ciclovias nos municípios, especialmente no Recife.

Serviços:

New Bike

Av. Dantas Barreto, 840 - Recife - PE

Contato: 3034.7810

Impacto Bike

Av. Dantas Barreto, 798/800 – Bairro de Santo Antônio – Recife/PE

Telefone: (81) 3424.0015

Com o crescimento do Estado de Pernambuco nos últimos anos, a abertura para o mercado de trabalho ficou ampla em todas as áreas. Para falar sobre o assunto, o coordenador do curso de administração da Faculdade Joaquim Nabuco, Gustavo Boudoux de Melo, vai ministrar uma palestra no auditório da instituição, unidade do Recife, localizada na Avenida Guararapes, 233, no centro da cidade. O evento, gratuito, para 240 pessoas, acontece às 14h do dia 6 de agosto.

Na ocasião serão tratados temas como mercado de trabalho, perfil profissional e as novas oportunidades. Os interessados devem se inscrever na assessoria de coordenação, 1° andar, ou através do e-mail gustavo.melo@joaquimnabuco.edu.br. Mais informações pelo telefone (81) 2121-5999. 

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Brasília - Mesmo com a economia em ritmo mais lento este ano, o emprego no país não deve ser afetado, com exceção do setor industrial, na avaliação de especialistas. Para o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) e professor da Universidade de Campinas (Unicamp) Júlio Gomes de Almeida, o crescimento econômico vem deixando a desejar há três trimestres. “A perspectiva é que melhore, mas ainda assim não deve ser nada de excepcional”, diz. Segundo ele, o crescimento menor da economia decorre, principalmente, do setor industrial, que enfrenta a concorrência dos produtos importados.

Para Almeida, a recente alta do dólar ajuda a aumentar competitividade da indústria brasileira. Mas a situação econômica incerta de outros países faz com que se queira vender mais produtos para o Brasil. “A desvalorização do real ajuda a produção no Brasil e defende da concorrência. Por outro lado, a concorrência estrangeira também aumenta. A venda dos produtos para a gente ficou mais cara, mas estão dispostos a fazer sacrifícios para vender para o Brasil, porque não têm mercado alternativo. Tem efeito bom para a nossa economia e nossa indústria, mas esse efeito diminui em função da situação externa que se agravou", diz Almeida.

De acordo com ele, o emprego no país não foi afetado porque, apesar dos problemas na indústria, o setor de serviços continua crescendo e gerando vagas. Já no setor industrial, deve continuar a haver perdas de vagas.

Para o coordenador de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), Armando Castelar, só há riscos para a geração de emprego no país com um cenário da construção civil em desaceleração, a indústria fraca e a redução de investimentos ligados às exportações permanecer no curto prazo.

Além disso, segundo Castelar, como as empresas enfrentaram dificuldades para contratar mão de obra qualificada, agora evitam demitir. “Há receio de que tenham dificuldades para achar trabalhadores novamente”.

Além de os trabalhadores não terem que enfrentar aumento do desemprego, a inflação deve permanecer sob controle este ano, na avaliação dos economistas. “Não vejo sinal de que a inflação aumente porque o nível de atividade está baixo. Com esse nível de atividade, as empresas relutam em remarcar preços. Por outro lado, os preços de muitas commodities [produtos primários com cotação internacional] que o Brasil exporta estão em declínio no mercado mundial. Aqui dentro também não há impacto desses preços”, analisa Almeida.

Para Almeida, ainda falta ao país desindexar preços e tarifas, como de alugueis corrigidos por índices de inflação, para que em momentos de ritmo maior de crescimento não se tenha inflação em alta. “É preciso desindexar a economia. Isso dá uma inércia na inflação [processo inflacionário gerado pelo reajuste de preços, de acordo com a inflação do período anterior]. Por outro lado, nosso crescimento demandou muita gente no setor de serviços, com aumento dos rendimentos, impactando a inflação”, destaca.

Além da realimentação dos preços pela inflação passada, Castelar também explica que a alta dos preços vem das expectativas dos empresários. Segundo ele, como o país tem inflação, em média, acima de 5,5% nos últimos anos, é difícil reduzir os preços.

“Neste ano, a população não vai sofrer uma perda de emprego, nem ser prejudicada pela inflação, mas será afetada um pouco pela redução do crédito”, conclui Almeida. Segundo ele, há receio das instituições financeiras em conceder crédito no atual momento econômico, mas a oferta deverá ser retomada no final do ano.

A economia em ritmo mais lento tem levado à revisão das estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O Banco Central (BC) revisou a projeção para este ano de 3,5% para 2,5%. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também reduziu a estimativa de expansão do PIB, de 3% para 2,1%. A projeção de analistas de instituições financeiras consultados pelo BC todas as semanas já foi revisada para baixo 10 vezes seguidas e está em 1,9%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) também revisou a estimativa para baixo, de 3% para 2,5%.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Peru cresceu 6,47% em maio, em comparação com o mesmo mês do ano passado, à medida que setores ligados à demanda doméstica continuaram registrando forte avanço. O instituto de estatísticas, Inei, informou que o PIB se expandiu em todos os setores, exceto o de pesca, que teve queda de 7,63%.

O resultado de maio foi maior do que o esperado e rompeu dois meses de tendência negativa na produção econômica. O PIB do Peru cresceu durante 33 meses consecutivos, segundo o Inei.

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O setor de construção teve expansão anual de 15,84%, enquanto o de manufatura avançou 2,69%. Também tiveram destaque o varejo (+6,47%), a agricultura (+7,75%) e o setor financeiro (+6,83%). O importante setor de mineração de hidrocarbonetos teve crescimento de apenas 1,28%.

A previsão dos economistas do governo é de expansão de cerca de 6,0% neste ano. Em 2011, a economia do Peru cresceu 6,92%. As informações são da Dow Jones.

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