Tópicos | deliberação

O Congresso Nacional tem sessão marcada para a próxima quarta-feira (4), de forma remota. Deputados e senadores vão apreciar uma série de vetos e projetos. Apesar de ainda não haver definição sobre a pauta, são cerca de 30 os vetos à espera de votação no Congresso.

Um dos itens que deve constar da pauta da sessão da próxima semana é o Veto 26/2020, que impede a prorrogação até o final de 2021 da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia que empregam mais de seis milhões de pessoas. Se o veto for mantido, a desoneração acaba no dia 31 de dezembro.

##RECOMENDA##

A desoneração até o fim do ano que vem foi incluída pelo Congresso na Medida Provisória (MP) 936/2020, que deu origem à lei 14.020, de 2020, objeto dos vetos do Executivo.

Pelo Twitter, o senador Major Olimpio (PSL-SP), defendeu a derrubada do veto. Segundo o senador, se o veto não for derrubado, muita gente perderá o emprego e milhares de empresas “não vão aguentar”. Ele ainda disse que “não podemos brincar com a vida e com a economia para milhões de pessoas” e cobrou: “Desoneração já!”.

Auxílio emergencial

Também deve estar na pauta do Congresso o Veto 13/2020, que atingiu 12 itens da lei que amplia os beneficiários do auxílio emergencial (Lei 13.998, de 2020). O projeto que deu origem à lei foi aprovado no Senado no mês de abril (PL 873/2020).

Para o senador Flavio Arns (Podemos-PR), a apreciação desse veto é urgente. Em sua conta no Twitter, o senador disse ser “a favor da ampliação do acesso ao BPC para idosos e pessoas com deficiência”. Ele ainda lembrou que “aprovado pelo Congresso Nacional, o texto aumentava o limite máximo de renda para ter direito ao benefício e fazia parte do PL que amplia o acesso ao auxílio emergencial”.

Acordo

Na sessão do Senado do último dia 21, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pediu aos líderes que buscassem o consenso sobre as matérias que entrarão na pauta de votação. Davi disse que está tentando um entendimento há dois meses sobre a pauta do Congresso, mas ainda não conseguiu um acordo com deputados e senadores.

"São muitos vetos e projetos importantes. Precisamos deliberar sobre essas matérias", ressaltou Davi Alcolumbre.

*Da Agência Senado

A Executiva Nacional do PSB se reúne na próxima segunda-feira (5), em Brasília, para avaliar o resultado das eleições e deliberar sobre o papel do partido no novo cenário político nacional, com o início, em janeiro, do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Na última quinta-feira (1º), o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, encontrou-se com as bancadas da Câmara e do Senado para reforçar que o resultado das urnas coloca a legenda na oposição.

##RECOMENDA##

Na ótica de Siqueira, as ideias do candidato eleito são “diametralmente opostas” aos princípios socialistas.

“Nós vemos com clareza que não temos outro papel que não seja o de oposição”, declarou, na reunião com os parlamentares. “O que nos coloca no governo e na oposição são os eleitores, não apenas porque não apoiamos o candidato eleito, mas também porque nossas ideias são diametralmente opostas às dele”, completou.

O presidente do PSB defendeu, no entanto, que a oposição seja feita de forma “inteligente, coerente e propositiva”, “não para inviabilizar o novo governo”, mas para defender os interesses do país e os direitos sociais dos cidadãos.

“Nós respeitamos o resultado eleitoral porque somos democráticos, e em respeito aos eleitores é que vamos fazer uma oposição inteligente, coerente e propositiva. O que nós queremos é uma oposição que pense em primeiro lugar no país e nos direitos sociais da sua população”, ressaltou.

O PSB tem se aliado ao PDT, PSOL, Rede e PCdoB para compor um bloco de oposição a Bolsonaro no Congresso. Nos bastidores, porém, a informação é de que a pretensão dos partidos é isolar o PT do bloco.

 

A Executiva Nacional do PSB anunciou neste sábado (20) o rompimento com a base aliada do governo do presidente Michel Temer (PMDB). A decisão foi tomada em uma reunião da cúpula do partido nesta manhã, após a divulgação, ontem (19) da íntegra das delações dos donos da empresa JBS. A legenda tem 42 parlamentares no Congresso Nacional.

Ao fim da reunião, o partido divulgou uma resolução na qual defende a saída do presidente Temer. A legenda também defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ), que prevê eleições diretas em caso de vacância da Presidência e da Vice-Presidência da República.

##RECOMENDA##

Segundo o presidente do partido, Carlos Siqueira, a situação do ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, filiado à legenda, não está definida. "O ministro não é indicação do partido. Eu sugeri que ele deixasse o cargo, mas ele tem liberdade para ficar, não em nome do partido", disse.

Em pronunciamento à nação esta tarde, o presidente Michel Temer disse que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o inquérito aberto contra ele seja suspenso até que verificada a autenticidade da gravação feita pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, de uma conversa com o presidente.

Leia a íntegra da resolução:

O Brasil vivencia neste exato momento o ponto culminante de uma crise, que se iniciou em meados de 2013 e que representa seguramente um dos maiores desafios da história republicana. A escala do problema que se apresenta aos brasileiros pode ser medida pelo valor de uma única variável ̶ mais de 14 milhões de desempregados.

É essencialmente em favor da população, portanto, que as soluções para a crise devem ser encontradas e, é pensando nela, que agentes políticos e instituições partidárias devem se apresentar diante do país, com propostas objetivas, que tragam em si a marca da urgência de superarmos o flagelo de quase três anos de recessão, crise social e desemprego em massa.

Esta é a situação fática que se apresenta ao Presidente Michel Temer, tendo sido alcançado por um processo de investigação, cuja duração e amplitude não são facilmente determináveis.

A imensa tensão entre a urgência que aflige a população, em busca de melhoria de suas condições de vida, e a incerteza quanto à demora e resultados do julgamento que atingirá o Presidente da República ̶ que não podem ser dissipados a curto prazo ̶ lhe toma de forma irremediável as rédeas da governabilidade, fenômeno cuja natureza é estritamente político.

É inevitável, nestas circunstâncias, que o sistema político e a sociedade civil, até mesmo para preservar níveis mínimos de coesão, se ponham em busca de soluções, emergindo neste contexto o que seria a alternativa mais simples e natural, ou seja, a grandeza da renúncia, quando se caracteriza o esgotamento da governabilidade.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB), por meio de sua Comissão Executiva Nacional, reconhecendo a gravidade da crise e sabedor de sua responsabilidade no encaminhamento de soluções para sua superação, DECIDIU POR UNANIMIDADE:

I. Defender a tese de que o Presidente Michel Temer deve apresentar sua renúncia, como forma de acelerar a solução da crise de governabilidade, já instalada.

II. Em não ocorrendo a renúncia ̶ que é ato personalíssimo ̶ , ou apresentando-se qualquer circunstância que interrompa seu mandato, pautar-se em sua atuação política, seja no parlamento, seja junto à sociedade civil, segundo o mais estrito respeito à Constituição Federal, sempre com o propósito de reconstruir uma nova governabilidade, em diálogo com as demais forças políticas e sociedade civil, de forma a criar as condições que permitam superar a crise atual e contribuir para a elaboração de um projeto duradouro de desenvolvimento. 

III. Apoiar a proposição de Emenda à Constituição (PEC), que contempla a realização de eleições diretas, compreendido aqui o fechamento de questão favorável à iniciativa legislativa, que dará aos parlamentares do Partido condições para atuar em sua defesa, com todos intrumentos próprios ao processo legislativo.

IV. Referendar a iniciativa do presidente nacional do Partido, que já subscreveu documento, em que é solicitado o impeachment do presidente Michel Temer.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado adiou para a próxima semana a discussão e votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, a chamada PEC do Teto, que estabelece um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Na próxima terça-feira (8), haverá uma discussão prévia no colegiado. Na quarta (9), a matéria deverá ser colocada para votação.

O adiamento veio após um pedido de vista coletiva encaminhado pelos senadores Ataídes Oliveira (PSDB-TO) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES). O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) fez a leitura do relatório e, em seguida, os senadores oposicionistas, como Lindbergh Farias (PT-RJ) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), fizeram considerações sobre terem a oportunidade de discutir mais a PEC.

##RECOMENDA##

A tensão entre os senadores levou o presidente da comissão, José Maranhão (PMDB-PB), a encerrar a reunião antes de votar o pedido de audiência pública, mas essa discussão será realizada mesmo assim, porque já havia acordo para isso com os líderes partidários. Dois especialistas cada contra e a favor da proposta deverão ser ouvidos.

Relatório

O senador Eunício Oliveira recomendou a aprovação da matéria e afirmou que vai manter o texto aprovado na Câmara dos Deputados, justificando que a proposta “não altera preceitos constitucionais”. Segundo ele, os gastos para saúde e educação, ponto mais crítico da matéria, estariam assegurados pela PEC.

O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, convocou, por meio do Diário Oficial da União (D.O.U), todos os delegados do partido para o Congresso Extraordinário Nacional que será realizado no dia 20 de junho. Com o objetivo de discutir e deliberar sobre a fusão com o Partido Popular Socialista (PPS), o evento ocorrerá a partir das 8h30, no Hotel Nacional, em Brasília. 

A união entre as duas siglas foi anunciada no último dia 29 de abril em coletiva de imprensa. Apesar da divulgação oficial, os dirigentes de ambas as siglas estão em constantes diálogos. De um lado, a maioria da ala do PSB aceita a fusão, como foi discutida em Brasília nessa terça-feira (5). Já membros do PPS ainda estão em busca de novas informações sobre as recomendações e estratégias, a partir de agora, como é o caso do PPS-PE, que por meio de sua presidente estadual, Débora Albuquerque, obteve a informação com surpresa. 

##RECOMENDA##

Segundo informações do site do PSB, o Congresso Nacional terá regimento próprio e será encaminhado a todos os diretórios municipais e estaduais, além de encontrar-se disponível no site www.psb40.org.br do Diretório Nacional.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando