Tópicos | Deserção

O youtuber bolsonarista Gabriel Monteiro foi expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro por deserção. Segundo informações do jornal Extra, o youtuber faltou em um serviço que estava escalado no dia 22 de julho 2020 e permaneceu sem dar qualquer satisfação sobre o seu paradeiro à PM. O soldado passou cerca de oito dias ausente do serviço, o que configura o crime de deserção, previsto no artigo 187 do Código Penal Militar.

A decisão foi publicada no boletim da corporação na última terça-feira (4). Gabriel estava lotado no 34° BPM (Magé) e foram feitas tentativas de encontrá-lo no endereço fornecido por ele à corporação, mas o atual morador do imóvel informou que ele não residia mais no local.

A expulsão do soldado foi decisão do secretário da PM, o coronel Rogério Figueiredo. Gabriel pode se apresentar e ser reintegrado à corporação, para responder ao crime, em um processo administrativo e também criminal.

No entanto, o youtuber já responde a um processo administrativo, desde março deste ano, e teve suspenso o seu porte de arma por uma “transgressão disciplinar de natureza grave”, ao tratar “de forma desrespeitosa” o ex-comandante geral da PM, o coronel Ibis Silva Pereira, segundo a corregedoria da PM.

Gabriel conta com mais de três milhões de seguidores nas redes sociais e ganhou fama ao defender o governo Bolsonaro e suas pautas. Na noite da terça-feira (4), o youtuber usou sua conta no Twitter e escreveu: “Não se esqueçam. Deus está comigo contra os corruptos. Aguardem, e verão. Servir e proteger!”.

Seul, 20 (AE) - A Coreia do Norte afirmou neste sábado que um graduado diplomata norte-coreano que desertou recentemente para a Coreia do Sul é um criminoso e uma "escória humana", em sua primeira resposta oficial no caso.

A agência estatal Korean Central News também acusou Seul de usar o abandono do diplomata Thae Yong Ho, que já ocupou o posto de ministro da embaixada norte-coreana em Londres, como propaganda voltada para insultar a liderança norte-coreana. Os norte-coreanos também criticaram o governo britânico por supostamente ignorar o protocolo internacional por rejeitar a demanda de extraditar Thae de volta para a Coreia do Norte, em vez de enviá-lo à Coreia do Sul.

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A agência estatal norte-coreana informou que a Coreia do Norte determinou o retorno de Thae ao país em junho para que ele fosse investigado por uma série de crimes, entre eles o desvio de fundos do governo, o vazamento de segredos confidenciais e um ataque sexual contra uma menor de idade. Segundo a imprensa oficial, Thae deveria ter recebido uma punição legal pelos crimes que cometeu, mas fugiu, "pensando em nada mais que em se salvar, mostrando ser uma escória humana que não tem nem o nível elementar de lealdade e mesmo o mínimo de consciência e moralidade exigido dos seres humanos".

O Ministério da Unificação de Seul disse, na quarta-feira, que Thae era a segunda autoridade mais graduada da embaixada norte-coreana em Londres e o mais graduado diplomata norte-coreano a ter desertado para a Coreia do Sul. Em 1997, o embaixador norte-coreano para o Egito fugiu, mas foi viver nos Estados Unidos.

Mais de 29 mil norte-coreanos fugiram para a Coreia do Sul desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), segundo o governo sul-coreano. Muitos desertores dizem que queriam escapar da pobreza e do rígido sistema político do país, enquanto Pyongyang em geral acusa o vizinho de enganar ou pagar seus cidadãos ou mesmo dizem que houve sequestro. Fonte: Associated Press.

A médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos e se refugiou num primeiro momento no gabinete da bancada do DEM na Câmara dos Deputados, começará a trabalhar nesta quarta-feira (12), na Associação Médica Brasileira (AMB). A médica vai ganhar R$ 3 mil e receberá ajuda da entidade para encontrar uma moradia fixa em Brasília.

Ramona foi contratada para trabalhar na área administrativa como assessora da diretoria da AMB. Segundo nota distribuída pela assessoria do DEM, a médica também pretende atuar ajudando outros médicos cubanos que "estão sendo tratados como escravos e ganhando diferente dos outros profissionais". Ao deixar o programa, a médica alegou que ganhava apenas US$ 400, enquanto os demais profissionais de outras nacionalidades recebem do governo brasileiro R$ 10 mil.

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O DEM informou que a médica terá assegurado os benefícios trabalhistas previstos na legislação brasileira. A cubana manifestou o desejo de fazer a prova de revalidação do diploma médico, o Revalida.

Quatro cubanos deixaram o Programa Mais Médicos e não voltaram para o seu país, informou nesta terça-feira (11) o Ministério da Saúde. O chefe da Pasta, Arthur Chioro, disse que, de sexta-feira, dia 7, para cá, houve registro de três intercambistas que deixaram de comparecer ao serviço, entre eles, Ortelio Guerra, que nesta segunda-feira (10), postou nas redes sociais que já estava nos Estados Unidos.

Ao todo, são 89 profissionais considerados faltosos no programa, sendo 80 brasileiros e 9 estrangeiros, dos quais quatro são cubanos. Nesta quarta-feira (12), será publicado no Diário Oficial da União um comunicado requisitando o retorno desses profissionais ao programa. Eles terão 48 horas para se apresentar, caso contrário, serão formalmente desligados.

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Questionado sobre o número de profissionais que abandonaram o programa, Chioro disse não estar preocupado. Ele afirmou que o índice de desistência é considerado baixo. O ministro também afirmou não estar preocupado que o Brasil seja usado como uma porta de saída de cubanos que desejam deixar o sistema do seu país. "A nossa relação é uma relação de cooperação. Eles vêm ao Brasil e vão por livre e espontânea vontade", disse Chioro.

Na semana passada, a médica cubana Ramona Matos Rodrigues, que trabalhava no programa na cidade de Pacajá (PA), já tinha deixado o trabalho e pedido abrigo na liderança do DEM na Câmara dos Deputados. A decisão foi tomada depois que a médica teve conhecimento de que o Ministério da Saúde repassa mensalmente para os médicos que atuam no programa o equivalente a R$ 10 mil. Recrutada por meio de um convênio firmado entre Organização Pan-Americana (Opas) e Cuba, Ramona disse receber o equivalente a US$ 400.

O médico cubano Ortelio Jaime Guerra, que abandonou o atendimento pelo programa Mais Médicos em Pariquera-Açu, no Vale do Ribeira, e fugiu para os Estados Unidos, era elogiado pelos moradores do bairro Peri-Peri, na periferia da cidade, onde fazia consultas. O bairro é um dos mais carentes da c.idade que, por sua vez, está entre as que detêm os piores índices de desenvolvimento humano do Estado.

De acordo com a prefeitura, vários pacientes disseram que Ortelio, apesar de muito jovem, atendia sem pressa, era atencioso e demonstrava conhecimento. A deserção do profissional surpreendeu os moradores e, também, a prefeitura. "Ele foi embora sem comunicar nada. Até então, o médico aparentava estar satisfeito com as condições de trabalho aqui", disse o diretor do Departamento de Saúde, Willian Virginio de Souza. Ele chegou à cidade no dia 16 de dezembro, depois de ter sido recebido com festa em Registro, com outros 33 médicos destinados pelo programa a 22 cidades do Vale do Ribeira.

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O diretor comentou que Ortelio foi instalado inicialmente em um hotel e estava à procura de uma casa, que dividiria com dois outros médicos do programa. Os outros profissionais continuam atendendo os 18.522 moradores. Assim que foi constatado que o cubano deixara a cidade sem aviso prévio, a prefeitura fez uma comunicação ao Ministério da Saúde. "Só depois ficamos sabendo que ele teria viajado para os Estados Unidos."

O cubano, com especialidade em nefrologia, havia feito amizade com outros médicos e visitou o hospital regional de Pariquera-Açu. Ele também manteve contato com médicas cubanas enviadas pelo programa a Cananeia, no litoral sul. Aparentemente, ele não revelou a ninguém o plano de fugir para os Estados Unidos.

A filha do vice-presidente de Cuba desertou da ilha comunista e agora vive em Tampa, na Flórida, informou hoje o site do jornal "Convenção Nacional Republicana".

Glenda Murillo Dias, de 24 anos, filha do vice-presidente Marino Murillo, cruzou para o Texas, a partir do México, de acordo com uma reportagem na versão online dos EUA, em espanhol do jornal "El Nuevo Herald".

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Cubanos que põem o pé em solo americano têm a permissão de permanecerem no país como parte da política de Washington chamada "pé molhado, pé seco". Já os cubanos interceptados no mar são devolvidos a Cuba.

A causa da deserção de Glenda ainda é desconhecida, mas o jornal disse que o incidente representa "um voto de desconfiança nas reformas econômicas determinadas pelo presidente Raul Castro, e que o pai dela tem um mandato para implementá-las". O vice-presidente de Cuba, um economista de profissão, é conhecido como o "czar reforma". As informações são da Dow Jones.

O governo da Síria saudou a nomeação de um ex-diplomata argelino como novo líder da Organização das Unidas nos esforços para interromper a escalada de violência no país. Enquanto isso, ativistas relataram mais bombardeios pelas tropas do regime, incluindo um ataque aéreo a uma cidade que fica na fronteira norte da Síria, onde havia acontecido mortes no começo desta semana.

Em um comunicado, o escritório do vice-presidente da Síria, Farouk al-Sharaa, não apenas expressou apoio a Lakdar Brahimi como também negou relatos da imprensa árabe de que al-Sharaa teria desertado para a oposição. Al-Sharaa "não pensou, em nenhum momento, em deixar o país", diz o comunicado. O escritório de al-Sharaa afirmou que o vice-presidente "apoia o pedido de Brahimi por um suporte unido do Conselho de Segurança da ONU para realizar sua missão sem obstáculos".

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O regime do presidente Bashar Assad vem sofrendo uma série de perdas nos últimos meses. A mais alta autoridade entre os desertores até agora é o ex-primeiro-ministro Riad Hijab. Ele viajou para o Catar, onde poderá revelar seus planos futuros, segundo rebeldes sírios e um parente de Hijab. O Catar está entre um grupo de países árabes que apoia a rebelião contra Assad.

O novo enviado da ONU, Brahimi, substituirá o ex-secretário-geral da organização Kofi Annan, que deixará o posto em 31 de agosto depois de suas tentativas de fazer um cessar-fogo terem fracassado. A nomeação de Brahimi se dá no mesmo momento em que os observadores da ONU começam a sair do país.

Neste sábado, ativistas disseram que tropas do governo bombardearam e fizeram buscas em áreas rebeldes em todo o país, incluindo a província de Daraa, no sul, a região de Aleppo, no norte, e subúrbios da capital Damasco. Segundo autoridades do Líbano, mais cinco sírios foram sequestrados em Beirute neste sábado. Não está claro de quem é a autoria dos sequestros, mas o clã libanês al-Mikdad afirma que está com outros sírios e com pelo menos um cidadão turco. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro da Síria, Riad Hijab, deixou o cargo e fugiu para o país vizinho da Jordânia, afirmaram um porta-voz dos rebeldes e uma autoridade jordaniana nesta segunda-feira. A deserção está sendo vista como a mais recente evidência de que as rupturas no regime do presidente Bashar Assad atingiram os altos escalões do governo.

Ahmad Kassim, oficial sênior do Exército Livre Sírio, disse que Hijab escapou para a Jordânia junto com outros três ministros. Um funcionário do governo jordaniano, que pediu para não ser identificado, confirmou que o primeiro-ministro chegou no país com sua família. A fonte não comentou sobre os outros três ministros.

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Hijab é a figura mais proeminente a desertar desde o início da revolta contra o regime autoritário de Assad, há 17 meses. Não se sabe ainda a identidade dos outros ministros.

"Não tenha medo. Deserte deste regime criminoso", incentivou Mohammad Otari, porta-voz de Hijab. Ele falou na rede de TV Al-Jazeera. Otari disse que o ex-primeiro-ministro é agora um "soldado" da revolução e acrescentou que sua defecção estava sendo planejada há mais de dois meses. Ele afirmou que Hijab está em um lugar seguro e que somente aceitou o cargo pois o governo deu-lhe uma escolha: aceite ou seja morto.

Na manhã desta segunda-feira, a TV estatal síria reportou que Hijab foi demitido. Ex-ministro da Agricultura, o desertor assumiu o cargo de premiê dois meses atrás e era considerado um integrante leal do partido Baath, de Assad.

Otari disse que Hijab é da província oriental de Deir el-Zour, da tribo Skhni. Segundo o porta-voz, ele levou consigo 10 familiares, alguns com cargos no governo. As informações são da Associated Press.

O principal diplomata sírio em Londres desertou nesta segunda-feira, afirmando que não pode mais representar o regime de Bashar Assad em razão dos atos violentos cometidos pelo regime, informou o Ministério de Relações Exteriores britânico.

A chancelaria britânica disse que o agente diplomático Khaled al-Ayoubi "nos disse que não deseja mais representar um regime que está comprometido com atos tão violentos e opressivos contra seu próprio povo". As informações são da Dow Jones.

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O ministro de Defesa da Itália, Ignazio La Russa, confirmou neste domingo notícias de que Abdel-Salam Jalloud, ex-número dois do governo de Muamar Kadafi, está na Itália depois de fugir de Tripoli. A declaração feita por La Russa à imprensa na Sicília, e veiculada pela agência de notícias italiana Ansa, foi a primeira confirmação oficial de que Jalloud chegou à Itália. O ministro, contudo, não informou onde ele estaria hospedado.

Rebeldes líbios disseram na sexta-feira que Jalloud havia desertado, um baque para o abalado regime de Kadafi. Jalloud ajudou o líder líbio a chegar ao poder no golpe de 1969 e por décadas viajou pelo mundo representando Trípoli. Ele começou a entrar em conflito com Kadafi na década de 90.

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A mídia italiana informou que Jalloud primeiro fugiu para Tunísia e, depois, seguiu para Itália no sábado. Autoridades italianas inicialmente haviam se recusado a comentar o paradeiro dele.

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