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Um passageiro da Delta Airlines sofreu uma forte diarreia durante uma viagem saída de Atlanta, nos Estados Unidos, com destino a Barcelona, na Espanha, e acabou provocando o pouso forçado do voo por "risco biológico". De acordo com o Daily Mail, o caso ocorreu na última sexta-feira (1º). 

O piloto da aeronave precisou informar aos passageiros que teria de voltar ao aeroporto nos Estados Unidos, após registros de "sujeira extrema". Por causa da crise do passageiro, o veículo ficou sujo e com mau cheiro, e sem condições de operar. O avião foi recebido novamente por veículos de emergência e limpo por equipes de manutenção. A viagem retomou após oito horas de atraso. 

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A identidade do passageiro e os detalhes do caso foram mantidos privados pela companhia aérea. Em nota, a empresa disse que "as equipes trabalharam da maneira mais rápida e segura possível para limpar completamente o avião e levar os clientes ao destino final”, comunicou um porta-voz. "Pedimos sinceras desculpas aos nossos clientes pelo atraso e inconvenientes em seus planos de viagem", concluiu. 

Não há informações sobre o desembarque do passageiro, seu estado de saúde ou descrição do quadro médico. Também não se sabe se ele teve problemas digestivos novamente ao chegar na Espanha, mas nas imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ver que as fezes ficaram espalhadas pelo corredor da aeronave. 

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Epicentro de um cenário caótico na Copa São Paulo de Juniores, o Hotel Alpino, em São Roque, foi interditado pela Vigilância Sanitária de São Paulo nesta semana. Foram dezenas de casos de indisposição estomacal entre jogadores e membros da comissão técnica do Ceará, do Rio Claro, e do Madureira, do Rio de Janeiro - a delegação dos três clubes estava hospedada no local.

"Em um dos jogos, os meninos estavam se cagando no campo. Foi um circo de horrores essa sede, algo surreal. Nunca vi isso e já estive em outras edições da competição", contou um dirigente de um dos clubes que ficou hospedado no local e que preferiu não se identificar.

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A interdição do hotel, que foi fundado na década de 1980, se deu por diversas irregularidades sanitárias, além da baixa qualidade da água do local. O empreendimento poderá retomar as atividades após cumprir com as obrigações estabelecidas.

"Serviram carne de porco na refeição e todos ficaram doentes, inclusive o delegado da Federação Paulista de Futebol, que teve que tomar soro. A dona do hotel disse que era surto de virose na cidade, mas não é verdade. Colheram água lá e viram que estava contaminada. Os meninos passaram dois dias comendo e bebendo dessa água contaminada. Precisamos comprar água mineral porque não era nem para escovar os dentes. Não sei como o hotel passou no crivo da FPF", conta o diretor.

O local também foi reprovado por instalações antigas e inapropriadas, além de refeições inadequadas. "O jantar não foi bom já no primeiro dia que chegamos. O cardápio da FPF diz que precisa ter, no mínimo, duas proteínas para os atletas e não tinha. Todo dia tinha relatos de reclamação. Serviram até pão duro em um lanche", explica o diretor.

Os membros das delegações dos clubes precisaram se alimentar com a comida de um restaurante da cidade em todas as refeições.

Dos três times hospedados no hotel apenas o Rio Claro conseguiu avançar de fase. A equipe, que venceu as três partidas da primeira fase, enfrenta o Desportivo Brasil nesta sexta-feira, às 15h.

O Estadão tentou contato com o hotel através de e-mail, telefone e redes sociais, mas não conseguiu retorno.

Um dos principais destinos turísticos brasileiros, a cidade de Florianópolis enfrenta, nesta temporada de verão, um surto de diarreia de origem ainda desconhecida. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos dias, 738 pessoas foram atendidas na rede pública com o desarranjo intestinal.

Na maioria dos casos, os pacientes apresentaram sintomas leves, sem maior gravidade, como vômitos, dores abdominais e diarreia – caracterizada pelo aumento do número de evacuações e pela eliminação de fezes amolecidas ou líquidas.

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A região Norte da capital catarinense concentra o maior número (558) de casos, mas a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sul da ilha, localizada no Campeche, também atendeu a 180 pessoas com as mesmas queixas.

De acordo com a secretaria municipal, o agente causador do surto repentino ainda é desconhecido e os casos registrados estão sendo analisados em busca de um possível elo que aponte a origem do mal-estar.

Segundo o Ministério da Saúde, episódios de desarranjo intestinal costumam ser causados por micro-organismos prejudiciais à saúde (bactérias, vírus, fungos e protozoários) presentes na água ou em alimentos contaminados ingeridos pelas pessoas.

Ainda que, na maioria das vezes, não represente uma grande ameaça, a diarreia pode causar desidratação, levando à morte em casos mais severos. Daí a importância de quem apresente os sintomas ingerir líquidos (água, soro, sopas e sucos) a fim de se manter hidratado e procurar se alimentar adequadamente.

A Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis também orienta os moradores e visitantes da ilha a tomarem muito cuidado com a alimentação, sempre verificando a procedência dos alimentos e bebidas que ingerir, bem como as condições de armazenamento/acondicionamento dos mesmos e evitar a exposição excessiva ao sol e calor e a águas poluídas.

Anitta, durante sua participação no programa norte-americano What Happens Live with Andy Cohen, contou sobre uma situação pra lá de inusitada que viveu minutos antes de encontrar Madonna para gravar a música Faz Gostoso, que foi lançada em 2019.

A musa estava tão nervosa por conhecer a rainha do pop que teve diarreia.

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Tenho uma história louca sobre isso. Eu estava super nervosa para vê-la, estava surtando. Graças a Deus, cheguei 20 minutos antes, porque estava tão nervosa que tive uma diarreia doida. Ela chegou depois e não soube o que aconteceu, e eu fingi que estava tudo bem!, explicou.

A canção Faz Gostoso faz parte do álbum Madame X, de Madonna, que também traz outras 14 faixas além da parceria com Anitta.

A brasileira divulgou, recentemente, a capa do seu novo álbum. Inicialmente chamado de Girl From Rio, o projeto foi renomeado para Versions Of Me, Versões de mim, em tradução livre, para representar as várias versões da cantora, de acordo com o comunicado.

Vale lembrar que esse é o primeiro lançamente de Anitta pela Warner Records.

A Administração da Ilha de Fernando de Noronha está apurando o que teria motivado um grupo de 16 turistas darem entrada, na última semana, no Hospital São Lucas apresentando sintomas de Doença Diarreica Aguda. Os pacientes estiveram na unidade de saúde após participarem de um festival gastronômico no restaurante da pousada Zé Maria, um dos mais conhecidos do local.

O jantar aconteceu na última quarta-feira (28) e os registros dos sintomas em até 48 horas após o evento gastronômico.

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“A Vigilância Sanitária foi acionada e dirigiu-se ao estabelecimento, dando início à investigação da causa do incidente. O restaurante foi interditado de forma preventiva e amostras dos alimentos e do material biológico dos pacientes foram colhidas e encaminhadas ao Laboratório Central de Pernambuco - LACEN-PE”, detalha nota emitida pela gestão do arquipélago.

Ainda segundo a administração, a Vigilância Sanitária “aguarda a análise das amostras para concluir a investigação e tomar as medidas cabíveis”.

A direção da pousada divulgou uma nota sobre o incidente. “Pedimos desculpas por qualquer inconveniente em nossas dependências. Há mais de 20 anos o Restaurante da Pousada Zé Maria preza pela qualidade de todos os insumos oferecidos aos visitantes da ilha”, diz o texto.

“Sabemos que problemas podem ocorrer, recebemos a visita da Vigilância Sanitária, que investiga o caso, e estamos abertos para identificar e resolver eventuais problemas. Pedimos aos visitantes que se sintam lesados que entrem em contato”, emenda o comunicado.

James Blunt, conhecido pela música You're Beautifull, está fazendo uma turnê pela Europa, mas o cantor se atrasou para o show do dia 18 em Coburg, na Alemanha. Devido ao atraso, uma fã postou em seu Twitter uma foto do palco e escreveu:

Esperando @JamesBlunt subir no palco.

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No entanto, a fã teve uma resposta um tanto quanto inusitada e bastante sincera do cantor:

Estou atrasado. Desculpa. Estou com caganeira.

Os fãs não deixaram a resposta de James passar despercebida e então veio uma chuva de comentários. Um seguidor respondeu:

Às vezes você não precisa ser tão sincero.

Outra comentou:

Eu vivo para os seus tweets! Você é tão engraçado!

Mesmo tendo alguns problemas intestinais, James Blunt não perdeu o bom humor. Seus fãs compreenderam perfeitamente o motivo do atraso e James foi desculpado depois de ter sido motivo de chacona na internet.

Hilário, não acha?

Um surto de gripe e diarreia se alastra pelas aldeias do Médio Xingu, na área afetada pelas obras da usina de Belo Monte, no Pará, e ameaça a população indígena da região. O Ministério Público Federal (MPF) já foi informado da situação e acionou o Ministério da Saúde para que coordene, em caráter de emergência, uma força-tarefa formada por profissionais de saúde e homens do Exército para conter o avanço da doença.

De acordo com dados do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), responsável pelo atendimento à saúde na região, mais de 140 índios tiveram que ser removidos de suas aldeias, sendo mais de 100 crianças, com sintomas graves de gripe e diarreia. Até o mês passado, segundo o Dsei, cerca de 20% da população indígena da região já tinha adoecido de gripe.

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O surto de gripe se alastrou mais ainda no final de abril, por conta de programações realizadas em Altamira em comemoração ao Dia do Índio, em que índios de várias aldeias foram levados à cidade, fazendo com que a síndrome gripal alcançasse todas as etnias. Quatro bebês Xikrin e Parakanã chegaram no dia 29 de abril com quadros graves de febre, tosse e diarreia, mas tiveram que ficar aguardando internação no hospital municipal São Rafael, por falta de leitos. No mesmo dia e no seguinte, os quatro morreram.

Em reunião de emergência no último dia 6 de maio na sede do MPF em Altamira, entidades envolvidas na contenção do surto trocaram informações sobre a situação e definiram a necessidade de ações urgentes, com envio da Força Nacional do Sistema Único de Saúde  (FN-SUS). O Dsei informou que a situação é de “absoluta excepcionalidade”, que os quadros têm evolução muito rápida com febre abrupta, diarreia e vômito, e que as equipes em campo são insuficientes para as ações de prevenção.

Normalmente, o Dsei realiza oito voos por mês para remoção de doentes das aldeias. Na surto atual, estão realizando cinco voos por dia. Ao chegar em Altamira, os índios doentes correm o risco de não ter atendimento. Segundo a secretaria municipal de Saúde, a situação nos serviços de saúde é de superlotação e incapacidade de atender todos os doentes. Segundo informações obtidas pelo MPF, nesse cenário, caso o quadro se agrave, levar os indígenas ao Hospital Regional da Transamazônica é escolher onde a criança vai morrer, pois não há Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponível.

Diante da falta de profissionais e estrutura na cidade de Altamira para atender à demanda, o MPF provocou a secretaria executiva do Ministério da Saúde, solicitando o envio de esforços para garantir estrutura de apoio para os casos que necessitem de internação.

A falta de leitos é agravada pelo inchaço populacional causado em Altamira pelas obras da usina de Belo Monte. A Norte Energia, empresa responsável pela construção da hidrelétrica,  construiu um hospital, como parte das condicionantes impostas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Mas até hoje, seis anos após o início das obras, ele permanece fechado. Foi prevista a reformulação do atendimento da saúde indígena para que os índios não necessitassem ir até a cidade para qualquer atendimento, mas essa condicionante também ainda não foi cumprida.

A procuradora da República Thais Santi, de Altamira, também recomendou à Fundação Nacional do Índio (Funai) que promova a interdição temporária da Casa do Índio na cidade. O espaço, uma estrutura que abriga indígenas quando se deslocam para a área urbana, durante compromissos e atendimentos de saúde, é hoje num foco da doença. O fluxo de indígenas na cidade pode piorar muito a dimensão do surto, que já é considerado alarmante. A interdição deve ser acompanhada, segundo o MPF, de diálogo com as lideranças indígenas sobre a gravidade do problema.

“Considerando o caos social gerado pela usina de Belo Monte, que acarretou o colapso do sistema de saúde municipal, bem como o aumento do deslocamento dos indígenas para o núcleo urbano e a entrada constante de não índios nas aldeias, o potencial de alastramento desse surto é alarmante e a capacidade local para absorção da demanda é notoriamente restrita”, disse a procuradora em recomendação enviada à Funai. 

Com informações do MPF.

Maceió (AL) - O Secretário da Saúde do Estado de Alagoas, Jorge Villas Boas, concedeu uma entrevista coletiva pela manhã da última quinta-feira (01) para explicar as medidas adotadas pelo Governo no combate ao surto de diarréia.

Segundo dados da Secretaria de Saúde, o surto atinge todo o estado. Desde maio desse ano, 51 vítimas foram fatais, sendo 29 idosos, 19 crianças e três adultos, mais de 80 mil casos foram registrados. Em relação ao ano anterior, que registrou 45.633 pacientes com diarreia, houve um aumento de 76% dos atingidos pela doença. Os municípios mais afetados pelo surto são os de Palmeira dos Índios, Estrela de Alagoas e Santana do Ipanema.

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“É inadmissível que em pleno século 21 pessoas sejam  levadas a óbito por conta de diarreia. Parece que estamos no século XIX.  O cuidado começa em casa”, afirma Villas Boas

Ainda de acordo com o secretário os médicos não têm culpa das mortes causadas, já que o tratamento da doença começa em casa, com noções básicas de higiene.

“A causa não é apenas a água consumida, existe os agentes etiológicos. A secretaria da saúde busca semanalmente dados em conjunto com os municípios e vemos que os números da doença têm diminuído”, garante.

Segundo parentes de pacientes, o que falta é orientação. A dona de casa, Edvânia Dantas, mora no Benedito Bentes e relata que a água consumida é de qualidade, porém quando sua filha ficou doente percorreu três postos de saúde, onde não recebeu nenhuma informação. “Tive que trazer minha filha para o Hospital Geral do Estado (HGE), e a médica constatou uma bactéria que estaria causando a diarreia. Ela foi medicada e passa bem”, conta Edvânia.

Já a costureira, Maria Cícera Santos, residente no conjunto Salvador Lyra, está esperando desde 6h da manhã por um diagnóstico de sua irmã. “Ela estava passando muito mal, e acabei trazendo ela para o HGE. Parece uma virose, mas ninguém me disse o que era para fazer ou que remédios dar. Estou esperando há mais de oito horas apenas para saber o que ela tem”, relata Maria Cicera.

A secretaria da saúde irá distribuir aos municípios afetados mais de sete mil caixas de hipoclorito de sódio, como uma das ações para conter o surto no estado. 

Por Marcelo Terra

Apesar dos mais de 80 mil casos de diarreia e 51 mortes em Alagoas, somente em 2013, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) afirma que os números já estão estabilizados. Em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (1), em Maceió, o secretário da Saúde, Jorge Villas Bôas, e a superintendente Estadual em Vigilância à Saúde, Sandra Canuto, disseram que irão distribuir 7.500 caixas de hipoclorito nos 25 municípios alagoanos que estão com o surto epidêmico.

Jorge Villas Bôas disse que todos os casos de morte ocasionados pelo surto serão investigados. “Vamos analisar todas essas mortes para saber realmente o que aconteceu”, disse.Segundo Sandra Canuto, a principal causa da diarreia foi a seca. A população consumiu água de cacimbas, carros-pipas e outras fontes. “Onde as pessoas achavam água ele as a utilizavam para consumo", explicou.

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Segundo o último boletim da Vigilância Epidemiológica da Sesau, o quantitativo de casos verificados nos seis primeiros meses deste ano é quase o dobro do registrado no mesmo período de 2012, onde foram contabilizados 45.633 casos. De acordo com as informações do levantamento, 46 municípios alagoanos estão em alerta e apenas 26 dentro da normalidade.

 

 

Além das dificuldades estruturais ocasionados pela pior estiagem dos últimos 50 anos, os moradores do semiárido nordestino estão enfrentando problemas de saúde. Nos últimos meses as unidades de saúde da região receberam uma grande quantidade de pacientes com sintomas de doenças diarreicas agudas (DDA), que podem levar à morte.

Somente em Pernambuco, 86 cidades estão em zona epidêmica e outros 76 municípios em zona de alerta. De acordo com dados oficiais, de janeiro a junho deste ano seis óbitos, sendo cinco mulheres e um homem, foram causados pela DDA.

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A situação crítica dessas cidades será abordada em uma audiência pública nesta quarta-feira (30), em Afogados da Ingazeira, Sertão de Pernambuco. O encontro vai reunir as promotorias públicas da região, órgãos governamentais e representantes de organizações da sociedade civil. 

“Suprimento de água para população do Pajeú com foco na qualidade da água que está sendo fornecida para zona rural” é o tema oficial da audiência. Serão debatidas medidas que garantam o suprimento e a qualidade da água que chega às vítimas da seca na região. 

Confira a pauta da audiência pública:

• Solicitação da análise de potabilidade da água distribuída na Zona Rural do Pajeú;

• Análises já comprovadas da Barragem do Rosário indicam má qualidade da água distribuída na Zona Rural. Questionamento das medidas que serão tomadas para o tratamento da água;

• Questionamento das medidas previstas para a garantia do suprimento de água no caso de colapso dos reservatórios de Brotas e Rosário;

• Questionamento das medidas para fortalecer o monitoramento do uso da água nos centros  urbanos, observando-se: desperdício da rede de distribuição da Compesa; mau uso residencial; demandas de lava jatos, abatedouros, clubes de lazer, irrigantes, entre outros;

• Proposta para a realização de campanhas educativas voltadas à população.

MACEIÓ (AL) - O surto de diarreia que atinge 27 municípios de Alagoas e já causou 37 mortes vai ser investigado pelo Ministério Público do Estado. A informação veio nesta quarta-feira (27), quando foi confirmado um encontro em Arapiraca (AL), entre procuradores e promotores que irão apurar os responsáveis pelo surto, procurando saber se houve omissão por parte do poder público.

O procurador, Geraldo Magela, explicou que será feito um levantamento, tendo por base os relatórios da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) dos municípios que foram atingidos pelo surto. “Após todas essas análises, elaboraremos uma estratégia de atuação, onde começará pela cobrança de explicações aos órgãos responsáveis pelo tratamento e distribuição da água nas cidades, que são eles: a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), as prefeituras, o Estado e até o Exército, que é responsável pelo transporte dos carros- pipas”, afirmou.

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A região mais atingida pela epidemia é o Agreste e o Sertão do Estado, de acordo com o relatório da Sesau. Entre os municípios atingidos estão a União dos Palmares, Estrela de Alagoas e  Palmeira dos Índios.  Neste último já foram registradas 10 mortes e mais de 7,2 mil atendimentos por diarreia somente este ano.

De acordo com a Sesau, o surto se deu por conta da água contaminada que é consumida pela população e ela pode ter vindo do sistema de abastecimento da Casal, dos carros-pipas, da distribuição ou venda particular de água por meio de carroças de burro e carros de boi que captam o líquido em locais contaminados ou ainda do uso da água da barragem.

A promotora, Michele Tenório, afirma que apenas no mês de maio deste ano, o número de atendimentos médicos por conta de casos de diarreia aumentou em mais de 200% em relação ao mesmo período de 2012. 

O Serviço de Vigilância Epidemiológica de Bebedouro, no interior de São Paulo, descartou na quinta-feira que o surto de diarreia e vômito que atingiu 1,5 mil pessoas nas últimas duas semanas tenha sido causado pela contaminação da água distribuída à população. De acordo com o órgão, a contaminação foi causada pelo norovírus.

Desde o fim de maio, moradores de diferentes faixas etárias em diversas regiões da cidade começaram a apresentar sintomas de gastrointerite. O surto assustou a população e se levantou a suspeita de que a contaminação pudesse ser pela água.

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Mas, de acordo com a vigilância, exames feitos em amostras de fezes pelos laboratórios do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo e Ribeirão Preto confirmaram que o agente causador do surto era o norovírus. Exames também constataram que a água consumida pelos moradores estava dentro dos padrões de normalidade.

Segundo a vigilância, a situação na cidade praticamente se normalizou. Faz cerca de 10 dias que a procura nos postos parou e todas as 1,5 mil pessoas que contraíram os sintomas passam bem. Entre elas, está o metalúrgico Pedro Paulo Bernardes Simão, de 45 anos. "Fiquei quase uma semana passando mal, com cólicas e diarreia, parecia que eu ia morrer. Perdi uns três quilos", contou. "Agora que a gente descobriu que não é a água, dá para ficar mais tranquilo", disse.

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