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A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, nesta quinta-feira (9), a Operação Mar Aberto, contra sonegação de tributos, crime organizado e lavagem de dinheiro. Entre os presos está o empresário José Pinteiro da Costa Neto, proprietário da Ecomariner, um dos maiores estaleiros do Brasil, com sede no Recife. Outro preso foi o filho do empresário, José Pinteiro, conhecido como DJ Jopin.

O esquema criminoso envolveria 11 empresas. A Polícia Civil identificou uma movimentação dessas empresas em aproximadamente R$ 358 milhões. "Cerca de R$ 65 milhões a gente entende que foi sonegação de tributos", informou o delegado Jean Rockfeller, diretor da Integrada Especializada (Diresp).

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Ao todo, foram expedidos nove mandados de prisão, com oito tendo sido cumpridos até o momento. A operação também cumpre 18 mandados de busca e apreensão. Foram confiscados pela polícia 28 carros de luxo, quatro embarcações, 15 imóveis, além de joias e obras de arte. "Eu espero que com o transcorrer da investigação a gente consiga reverter isso para o estado de Pernambuco", complementou Rockfeller.

Um suspeito foi preso em São Paulo. Houve cumprimentos de mandados também na Paraíba e no Grande Recife.

As investigações foram iniciadas em dezembro de 2017. Os trabalhos contaram com o apoio da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz).

O LeiaJá entrou em contato com a Luan Promoções, responsável pela administração da carreira de Jopin, mas não há um posicionamento oficial sobre o caso até o momento. A Ecomariner atua há mais de 20 anos no segmento de barcos de passeio, com construção de lancha. A empresa diz ser o maior estaleiro do Norte e Nordeste e o 4º maior do país. A Polícia Civil dará maiores detalhes do caso na sexta-feira (10).

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No passado, ter um carro era um privilégio de poucos. Hoje, qualquer trabalhador assalariado consegue comprar um. Mas e um barco? Será que é possível que a classe média adentre no mercado náutico? Ao que tudo indica sim. Apesar de ainda ser considerado um luxo ter a sua própria embarcação, há quem acredite que as classes “B” e “C” vêm galgando seu espaço também nas águas.

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A fatia do mercado já chega a pelo menos 30% em Pernambuco. É o que revela José Pinteiro Júnior, diretor do estaleiro Ecomariner, empresa pernambucana que está há 20 anos no mercado e é a quarta maior do ramo no Brasil. “Os barcos grandes que vêm à cabeça quando se fala em mercado náutico podem aparecer na televisão e na posse de celebridades, mas representam apenas 3% do total vendido no país. Por isso, cada vez mais, a economia náutica deixa de vender a ideia de um mercado de posses e passa a investir na infinidade de opções de lazer”, revela o empresário.

Os altos valores que imaginamos quando o assunto é barco são mesmo verdade, mas há opções e formas de pagamento para todos os gostos e bolsos. “Temos barcos com a entrada de 30% a 40% do valor (cerca de R$38 mil) e mais cinco parcelas, aqui na fábrica. Mas temos bancos credenciados, onde o consumidor pode dar um valor menor de entrada e parcelar em mais vezes, similar a um financiamento de veículo”, explica Pinteiro Jr.

Até mesmo sem dinheiro é possível conseguir comprar um barco. “Aqui nós sempre queremos fechar negócio. A pessoa que está interessada em adquirir um barco, e estiver sem recurso, pode trazer uma proposta de troca, seja por um imóvel, carro ou um barco usado. Avaliamos o preço do que é oferecido e fechamos os valores, assim como acontece quando a pessoa vai trocar de carro”, afirma o diretor da Ecomariner.

Então vale a pena comprar barcos como forma de investimento? Depende de que investimento a pessoa está falando. “Como no caso dos automóveis há uma depreciação no valor do barco durante 10 anos. Depois disso, o preço permanece inalterado, desde que o proprietário faça a revisão e manutenção regularmente”, diz o empresário.

Mas se a classe média tem acesso aos barcos mais em conta, a classe dita “A”, passa a investir mais pesado no setor. Segundo a SummerTag, empresa de consultoria de marketing, o luxo inacessível - seja de embarcações enormes ou interiores sofisticados (fotos à esquerda) - tenderá a se tornar ainda mais seleto, o que seria uma oportunidade para o segmento de luxo. “Haverá uma demanda nova e maior por produtos que satisfaçam o desejo da classe A de se deslocarem de uma classe C, ávida por consumo”, diz o comunicado da empresa.

Manutenção – Engana-se quem pensa que pode comprar um barco e simplesmente só olhar para ele na hora de usar. O proprietário tem que se preocupar também com os valores pagos para manter o barco. Dependendo do tamanho – que é medido em pés (1 pé = 0,3048 metros) – o custo pode ser bem alto. Uma marina costuma cobrar 25 reais/mês por pé. Ou seja, uma embarcação pequena, de 14 pés, custaria 350 reais só para ficar guardada, fora manutenção e combustível (gasolina e diesel). Em um barco grande, de 65 pés, por exemplo, o valor subiria para R$ 2.275 por mês.

Cultura que eleva o custo – Se o custo já começa a ficar assustador, uma outra cifra deve ser contabilizada por conta de uma cultura brasileira: o marinheiro. Ao invés de se prepararem ou realizar o treinamento necessário para pilotar suas próprias lanchas e barcos, os brasileiros que tem barco preferem contratar alguém para fazer isso. Pelo menos nas águas, a figura do “chofer” ainda tem muita força. “Nos Estados Unidos os proprietários conduzem as embarcações, mas aqui eu diria que 99% das pessoas que tem barco pagam um marinheiro que faz isso. É um costume aqui”, conta Pinteiro Jr.

Economia – A crise econômica do País também afetou o ramo náutico. Além disso, a falta de incentivos do governo de Pernambuco fez com que a empresa deslocasse boa parte de sua estrutura para outro estado. “Em um bom ano vendemos 130 embarcações. Em 2014 foram 86. Toda a nossa linha de fabricação e montagem ficava aqui, mas como não obtivemos nenhum incentivo fiscal, há três anos montamos a nossa fábrica em João Pessoa (na Paraíba)”, reclama José Pinteiro Jr, cuja empresa emprega cerca de 150 funcionários e vende para todo o Brasil.

Neste sábado (22) e domingo (23), a 11ª edição do Cabine Fashion reúne moda, música e atividades para crianças no espaço Ecomariner, no Pina. No evento, 70 empresas do segmento de moda, beleza e decoração oferecem aos visitantes produtos e novidades em clima de verão.

No espaço 'Cabine Noivas', o público vai poder conferir as novas tendências para casamento e mesa com decoração especial para chá de panela, além de exposição de vestidos de casamento direcionada para cerimônias durante o dia e ao ar livre. Para a criançada, o 'Cabine Kids' conta com lojas de moda infantil e espaço de recreação comandado pela Turma da Tia Mari, com atividades como pintura, massinha de modelar e contação de histórias. Na 'Cabine do Bem' estará montado um posto de arrecadação de brinquedos para doação ao Imip e Gac.

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Os desfiles também fazem parte da programação do Cabine. Lojas como Redley, Multimarcas Sianinha, Prima Santa e Vitalina mostram suas novas coleções de roupas, acessórios e sandálias. Os alunos do curso de Design de Moda da Faculdade Senac também apresentam a coleção Pretinho Nada Básico, inspirada em princesas da Disney.

Bate-Papo e Música

Além de moda, o Cabine Fashion também oferece rodas de conversas e atrações musicais nos dois dias do evento. As blogueiras Bianca Spessirits, do blog Não é a Mamãe e Bruna Monteiro, do Mãetamorfose, conversam com o público sobre os dilemas da mulher contemporânea, como filhos, marido, carreira e bem-estar. Ninca Lacerda, do blog Até que Enfim, bate um papo com as noivas sobre casamentos na praia.

Já a música fica a cargo das bandas Greengo, Fim de Feira, Anabela, São Jorge, Sunset Som de Praia, o sertanejo Manoel Netto e DJ Anna Sarah. Para as crianças, a atração é A Bandinha de Vanessa Oliveira.

Programação

Sábado (22) 

10h - Abertura 

14h30 - Bate-papo com NIna Lacerda do Blog Até que Enfim

15h30 - Desfile Sianinha

16h30 - Desfile Redley

17h - Banda Sunset Som de Praia

18h - Desfile Lela Correia

18h30 - Banda Anabela

19h30 - Desfile Senac

21h - Encerramento

Domingo (23)

10h - Abertura

13 h - Desfile Prima Santa/Vitalina

13h30 - Desfile Maria Ribeiro

14h - Show Manoel Netto

15h - Banda São Jorge

16h - Programa ao vivo Papo de Saia

17h - Desfile Tyrol (moda infantil)

17h30 - Show A Bandinha

18h30 - Banda Greengo

19h30 - Fim de Feira

Serviço

11ª Edição do Cabine Fashion

Sábado (22) e Domingo (23) | 10h

Ecomariner (Rua das Oficinas, 15 - Pina)

R$ 7 + doação de brinquedo

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