Tópicos | elegível

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PTB), teve a elegibilidade mantida por uma decisão do desembargador do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), Néviton Guedes, que rejeitou um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para tornar sem efeito a decisão que suspendia a inelegibilidade do ex-parlamentar.

A decisão questionada pelo MPF também foi do TRF-1, desta vez do desembargador Carlos Augusto Pires Brandão. O magistrado suspendeu o item da cassação do mandato do ex-deputado que o proibia por oito anos de concorrer a qualquer cargo eletivo. Cunha teve o mandato cassado por 450 votos a 10, acusado de mentir em depoimento para a CPI da Petrobras.

##RECOMENDA##

Sendo assim, Cunha poderá disputar as eleições deste ano, apesar de já ter sido condenado em primeira instância por corrupção e lavagem de dinheiro. Para ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o ex-deputado teria que ter uma condenação na segunda instância. O petebista registrou-se no Tribunal Superior Eleitoral como candidato a deputado federal por São Paulo.

Assim como o governador Paulo Câmara (PSB), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), também aprovou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, em anular as condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nessa segunda (8), o ministro conferiu o direito de elegibilidade ao petista, após compreender que a 13ª Vara Federal de Curitiba – comandada pelo ex-juiz Sergio Moro - não tinha competência para o julgá-lo.

Em seu perfil oficial do Twitter, João se mostrou favorável à retomada de direitos políticos do ex-presidente com a anulação dos casos do tríplex do Guarujá, do sítio em Atibaia, da sede do Instituto Lula e das suas respectivas doações. O prefeito frisou o respeito à Constituição e disse que a legislação deve prevalecer a qualquer paixão política ou ideológica.

##RECOMENDA##

Fachin avaliou a articulação atípica e incoerente entre a força-tarefa de procuradores da operação Lava Jato com o ex-juiz Sergio Moro. Mensagens que tiveram o sigilo quebrado após a ação de hackers sugerem que a acusação e o julgador trabalhavam juntos pela condenação de Lula.

[@#video#@]

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando