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Depois de confirmado o apoio do PSB nacional a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial, o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), assumirá os rumos da campanha tucano no estado. A informação foi repassada na tarde desta quinta-feira (9), pela assessoria do diretório estadual do PSDB.

Uma visita do presidenciável tucano a Pernambuco está programada para o próximo sábado (11), mas a confirmação só deve sair na manhã desta sexta-feira (10). A programação da visita de Aécio está sendo fechada pelo presidente do PSDB no estado, Bruno Araújo; o atual coordenador local da campanha e prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB); o governador eleito, Paulo Câmara (PSB); e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). 

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A presidente e candidata a reeleição, Dilma Rousseff (PT), foi a última que discursou na orla de Brasília Teimosa na noite desta quinta-feira (3). A petista foi recebida com muitos fogos, usou por alguns minutos um chapéu de couro e chegou até a dançar enquanto o seu jingle tocava. 

Dilma começou o discurso contando que conheceu a comunidade de Brasília Teimosa no ano de 2003, quando visitou a comunidade como ministra de Lula. Ela afirmou que a luta contra a pobreza começou naquele dia, e que o bairro representava milhares de comunidades de todo o Brasil que viviam nas mesmas condições. A petista se mostrou feliz por estar no mesmo palanque de Armando Monteiro (PTB), João Paulo e Paulo Rubem (PDT). 

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A petista afirmou que todos que compõem o palanque dela apoiam os programas do Governo Federal, tais como: Bolsa família, Pronatec, Minha Casa Minha Vida, Prouni, Fies e que seus alaidos asseguraram a instalação da nova fábrica da Fiat e a refinaria no estado. Ela também disse que todos eles tinham compromisso com o Pré-sal e que quem estava ali não mudava de lado, e tinham um compromisso com o desenvolvimento do Brasil, do Nordeste, de Pernambuco e principalmente com as pessoas mais pobres. 

“Todos aqueles que falam que o pré-sal não é prioridade são aqueles que estão dizendo que acabe o estaleiro de Pernambuco, acabe os empregos. Não querem que esse país mude a educação, que pague melhor os professores, que dê creches e escolas as nossas crianças”, criticou Dilma, em indiretas veladas a Marina Silva. 

A candidata comentou também que a verdade ia vencer a mentira "a cara de pau". “Aqui em Pernambuco, quantas vezes vocês escutaram que a transposição do Rio São Francisco foi feita por uma pessoa só? A transposição começou com Lula e eu dei continuidade”, disparou a petista, sem citar nomes. 

Dilma disse que Pernambuco é um estado estratégico para Brasil e para o Nordeste, e que seus atuais aliados no estado, sempre defenderam parcerias entre o governo federal e Pernambuco. Ela também mostrou seu desejo de ser reeleita para voltar ao estado e inaugurar obras que o primeiro governo já liberou verbas como: as adutoras do Pajeú e do Agreste, inauguração de mais escolas de tempo integral e de escolas técnicas, BR 423 até Garanhuns e do BRT entre a Macaxeira, na Zona Norte do Recife, e o Terminal da Joana Bezerra, no centro da Capital. 

Sobre a economia, ela defendeu os bancos públicos do país, afirmando que em 2009, durante a crise econômica mundial, todos os bancos deixaram de emprestar dinheiro, e que os bancos públicos e as decisões de Lula salvaram o país de entrar na crise e que ele e Lula se recusaram a aplicar as políticas tradicionais, que só trariam desempregos e aumento de impostos.  

O ponto alto do discurso de Dilma, foi quando ela afirmou sempre ter acreditado no Brasil, mesmo quando foi presa e tortura, e que o país é mais do que um "bando de ditadores". Ela garantiu que o Brasil encontrou o rumo, e que a prioridade é a educação completa, "pois só assim o país poderá investir em inovação, ciência e tecnologia". “O povo brasileiro se esforça e agarra as oportunidades com as duas mãos, mas é preciso dar oportunidades. Queremos garantir que esse país seja mais próspero”, afirmou Dilma. 

Para encerrar seu discurso, a presidente disse que não muda de lado, independente de qualquer coisa. Ela pediu apoio da população para sua vitória e votos para eleger Armando Monteiro governador do estado. 

Ataques do Taleban mataram pelo menos 68 pessoas em todo o Afeganistão durante o segundo turno da eleição presidencial, realizado no sábado (14), mas os ataques não foram suficientes para prejudicar a votação ou ter impacto significativo no comparecimento às urnas, afirmaram autoridades afegãs neste domingo (15).

O segundo turno eleitoral marca a primeira transferência democrática de poder da história do Afeganistão. Segundo autoridades eleitorais, cerca de 7 milhões de eleitores foram escolher o sucessor do presidente Hamid Karzai, que vem governando o país desde a invasão norte-americana, em 2001.

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O ex-ministro de Relações Exteriores, Abdullah Abdullah, e o ex-ministro de Finanças, Ashraf Ghani, se enfrentaram no pleito, que aconteceu após o primeiro turno, em 5 de abril.

Embora resultados preliminares não devam ser divulgados até 2 de julho, Abdullah já deu indícios de que se sente vitorioso. "Nossa performance foi extraordinária...o resultado é claro", afirmou. Já Ghani foi mais cauteloso, saudando a eleição como um "sucesso da nação, o sinal de que o país está acordando". Os dois candidatos apresentaram acusações de fraude durante o processo eleitoral.

O vencedor terá de dirigir o país após a saída das forças de combate lideradas pelos Estados Unidos em dezembro. Outra questão importante é a contração da economia local com a redução da ajuda internacional e a manutenção da insurgência do Taleban.

Muitos afegãos foram encorajados pelo fracasso do Taleban em prejudicar a eleição, que os insurgentes consideraram ilegítimas, já que foi realizada enquanto tropas estrangeiras ainda estão no país. Os insurgentes realizaram centenas de ataques em todo o país durante o dia de votação, mas nenhum deles foi tão grande a ponto de interromper o pleito em grandes centros.

"Nós tivemos dois grandes vencedores: o povo afegão, que praticou seus direitos civis, e a segurança, que provou ser capaz de defender o país", disse Waliullah Rahmani, diretor do Centro para Estudos Estratégicos, em Cabul. As forças de segurança estrangeiras praticamente não participaram de atividades durante a eleição.

Segundo dados preliminares do governo afegão, pelo menos 39 civis e 29 oficiais de segurança afegãos foram mortos e várias pessoas ficaram feridas no sábado, números maiores do que os do primeiro turno, em abril. O governo afirma ter matado 176 membros do Taleban. Os insurgentes afirmaram ter lançado 868 ataques, reconhecendo nove baixas em suas fileiras.

O comparecimento às urnas no sábado foi basicamente o mesmo do primeiro turno, quando Abdullah recebeu 45% dos votos e Ghani, 31.6%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Recife recebeu na última semana o V Seminário de Ciência Política, que teve como tema principal as manifestações realizadas no país entre os meses de junho e julho deste ano. A iniciativa contou com renomados nomes da área, como Adriano Oliveira, Maurício Romão, Francisco Guimarães, do Instituto GPP, e João Francisco, do Vox Populi, além de Janguiê Diniz, reitor do Centro Universitário Maurício de Nassau. A programação ocorreu no auditório Capiba, na UNINASSAU.

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O sociólogo Antônio Labareda falou sobre as manifestações no Brasil que aconteceram em julho deste ano. De acordo com o sociólogo, a organização deste evento popular teve como principal meio de comunicação principalmente o Facebook. "Dentro das redes, o Facebook, em especial, despontou como estrutura, como plataforma viabilizadora", comentou.

Outro assunto que entrou no debate foi a eleição presidencial brasileira. "Vou resgatar aqui, a massa, o tamanho dos eleitores, nas capitais brasileiras que já tentavam escapar a bipolarização do sistema político brasileiro, que se expressa nas eleições presidenciais" afirmou.

O V Seminário de Ciência Política foi realizado no Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU, por meio do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) e em parceria com o Portal LeiaJá, a Contexto editora, o Sindicato das Agencias de Propaganda do Estado (Sinapro) e a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).

As eleições presidenciais brasileiras têm três características fundamentais desde 1994, quais sejam: 1) Eventos econômicos possibilitam o sucesso eleitoral do competidor; 2) Boas administrações elegem candidatos; 3) Presidente bem avaliado, em razão do bem-estar econômico dos eleitores, tem condições de eleger seu sucessor.

Em 1994, FHC foi eleito em razão do Plano Real, o qual gerou expectativas positivas junto aos eleitores quanto ao futuro do Brasil. Em 2002, FHC apoiou José Serra para presidente da República. A administração de FHC não estava bem avaliada e o momento econômico era ruim. Com isto, Lula foi eleito. O presidente Lula é reeleito em 2006, já que a sua administração estava bem avaliada e o momento econômico do País era bom.

Dilma é eleita presidenta da República com o apoio de Lula em 2010. O que motivou o sucesso eleitoral de Dilma? Presidente bem avaliado e bem-estar econômico do eleitor em razão do momento econômico.

Existe uma relação de causalidade e de correlação entre as seguintes variáveis: bem-estar econômico do eleitor e Avaliação da administração do presidente. Portanto, eleitores aprovam a administração do presidente quando estão satisfeitos com o seu bem-estar econômico.

Considerando o raciocínio simplista de quem bem-estar econômico possibilita a aprovação da administração dos presidentes da República, e em razão desta relação, presidentes podem ser reeleitos, adquiro condições de afirmar que: caso a administração de Dilma esteja bem avaliada em 2014, ela certamente será reeleita. Hipótese factível. Portanto, necessária, mas não suficiente para prognosticar o resultado da disputa presidencial de 2014.

Em 2014, o bem-estar econômico do eleitor importará. A aprovação do governo Dilma também. Mas outros fatores estarão presentes, os quais influenciarão a escolha do eleitor, quais sejam: 1) A ressaca do PT; 2) O fator Aécio Neves; 3) O fator Eduardo Campos; 4) O fator José Serra; 5) O fator Lula.

Considerável parte dos eleitores, mesmo diante do bem-estar econômico de uma administração bem avaliada, pode não mais desejar o PT no poder. Denomino este fenômeno de ressaca eleitoral. A ressaca eleitoral surge do longo tempo de um partido no poder. Em razão disto, os eleitores podem optar por um ator que venha a representar o novo, mas que não anule as conquistas do passado. Neste caso, Aécio Neves pode ser este novo ator.

Qual será a escolha de Eduardo Campos? O governador de Pernambuco pode ser vice de Dilma (Cenário remoto neste instante); Eduardo pode ser candidato à presidente (Cenário remoto neste instante); Eduardo pode vir a ser vice de Aécio (Cenário remoto neste instante).

Observem que não consigo definir, ainda, qual será a escolha de Eduardo Campos. Ressalto, entretanto, que se Eduardo for vice de Aécio, o candidato do PSDB ganha musculatura eleitoral, em razão das estratégias que podem ser criadas com o objetivo de explorar a associação entre Aécio e Eduardo.

Se José Serra for para o PSD? A possível candidatura de Aécio Neves será enfraquecida. Pois Aécio e Serra dividirão o mesmo universo de eleitores. Por isto, Serra precisa continuar no PSDB para fortalecer a candidatura de Aécio.

E Lula? Desconfio de que Lula teria a coragem, diante do possível não favoritismo de Dilma para reeleição, de apoiar uma terceira via na disputa presidencial. Quem pode representar a terceira via? Eduardo Campos. Caso isto venha a ocorrer, Dilma e Aécio perdem votos para Eduardo. Mas a indagação que surge é: é possível Eduardo desbancar eleitoralmente Aécio e Dilma? Neste instante não. Mas Cisnes Negros (Fatos não previsíveis) podem surgir.

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