A presidente e candidata a reeleição, Dilma Rousseff (PT), foi a última que discursou na orla de Brasília Teimosa na noite desta quinta-feira (3). A petista foi recebida com muitos fogos, usou por alguns minutos um chapéu de couro e chegou até a dançar enquanto o seu jingle tocava.
Dilma começou o discurso contando que conheceu a comunidade de Brasília Teimosa no ano de 2003, quando visitou a comunidade como ministra de Lula. Ela afirmou que a luta contra a pobreza começou naquele dia, e que o bairro representava milhares de comunidades de todo o Brasil que viviam nas mesmas condições. A petista se mostrou feliz por estar no mesmo palanque de Armando Monteiro (PTB), João Paulo e Paulo Rubem (PDT).
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A petista afirmou que todos que compõem o palanque dela apoiam os programas do Governo Federal, tais como: Bolsa família, Pronatec, Minha Casa Minha Vida, Prouni, Fies e que seus alaidos asseguraram a instalação da nova fábrica da Fiat e a refinaria no estado. Ela também disse que todos eles tinham compromisso com o Pré-sal e que quem estava ali não mudava de lado, e tinham um compromisso com o desenvolvimento do Brasil, do Nordeste, de Pernambuco e principalmente com as pessoas mais pobres.
“Todos aqueles que falam que o pré-sal não é prioridade são aqueles que estão dizendo que acabe o estaleiro de Pernambuco, acabe os empregos. Não querem que esse país mude a educação, que pague melhor os professores, que dê creches e escolas as nossas crianças”, criticou Dilma, em indiretas veladas a Marina Silva.
A candidata comentou também que a verdade ia vencer a mentira "a cara de pau". “Aqui em Pernambuco, quantas vezes vocês escutaram que a transposição do Rio São Francisco foi feita por uma pessoa só? A transposição começou com Lula e eu dei continuidade”, disparou a petista, sem citar nomes.
Dilma disse que Pernambuco é um estado estratégico para Brasil e para o Nordeste, e que seus atuais aliados no estado, sempre defenderam parcerias entre o governo federal e Pernambuco. Ela também mostrou seu desejo de ser reeleita para voltar ao estado e inaugurar obras que o primeiro governo já liberou verbas como: as adutoras do Pajeú e do Agreste, inauguração de mais escolas de tempo integral e de escolas técnicas, BR 423 até Garanhuns e do BRT entre a Macaxeira, na Zona Norte do Recife, e o Terminal da Joana Bezerra, no centro da Capital.
Sobre a economia, ela defendeu os bancos públicos do país, afirmando que em 2009, durante a crise econômica mundial, todos os bancos deixaram de emprestar dinheiro, e que os bancos públicos e as decisões de Lula salvaram o país de entrar na crise e que ele e Lula se recusaram a aplicar as políticas tradicionais, que só trariam desempregos e aumento de impostos.
O ponto alto do discurso de Dilma, foi quando ela afirmou sempre ter acreditado no Brasil, mesmo quando foi presa e tortura, e que o país é mais do que um "bando de ditadores". Ela garantiu que o Brasil encontrou o rumo, e que a prioridade é a educação completa, "pois só assim o país poderá investir em inovação, ciência e tecnologia". “O povo brasileiro se esforça e agarra as oportunidades com as duas mãos, mas é preciso dar oportunidades. Queremos garantir que esse país seja mais próspero”, afirmou Dilma.
Para encerrar seu discurso, a presidente disse que não muda de lado, independente de qualquer coisa. Ela pediu apoio da população para sua vitória e votos para eleger Armando Monteiro governador do estado.