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A Universidade Federal de Pernambuco, por meio do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP), divulga o edital do processo seletivo 2021-2022 para mestrado e doutorado. As inscrições vão até o dia 17 de setembro e são realizadas a partir do envio de documentação através dos e-mails selecaodoutoradoppgcp2021@gmail.com e selecaomestradoppgcp2021@gmail.com.

Os interessados em ingressar no programa devem efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 50. Além disso, para o curso de mestrado é exigido graduação em qualquer área do conhecimento. Já para o doutorado é necessário mestrado realizado em instituição nacional reconhecida pela Capes ou do exterior.

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Ao todo, a seletiva conta com 40 vagas que são divididas em 20 para mestrado e 20 para doutorado. Do total das oportunidades, 30% são reservadas para ações afirmativas. Os selecionados serão divulgados em 24 de novembro, sendo o prazo recursal entre os dias 25 e 26 do mesmo mês. Após isso, o resultado final tem previsão de divulgação para 30 de novembro. Confira o edital

A Universidade Federal de Pernambuco está oferecendo 41 vagas para mestrado, doutorado e estágio de pós-doutorado com bolsa nas áreas de Economia e de Ciência Política. 

Em Ciência Política, são oferecidas 20 vagas para mestrado e 20 para doutorado, além de vagas extras direcionadas a servidores da UFPE, para as linhas de pesquisa sobre Política Internacional, Instituições Políticas, Democracia, Política Comparada e Políticas Públicas. 

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As inscrições devem ser feitas na secretaria da pós-graduação, situada no 14º andar do CFCH (Campus Recife) em dias úteis, das 8h às 17h, pessoalmente ou através de procurador, até a próxima segunda-feira (2). Também é possível se inscrever via Sedex. Para mais detalhes, acesse o edital.

Já a vaga para bolsa de estágio para pós-doutorado em economia é destinada a doutores brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil com visto temporário e sem vínculo empregatício, a estrangeiros, residentes no exterior, sem vínculo empregatício e docentes ou pesquisadores no país com vínculo empregatício em instituições de ensino superior ou instituições públicas de pesquisa. 

O estágio tem duração de 12 meses e pode ser renovado até 60 meses, sendo a bolsa financiada pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 

As inscrições devem ser feitas na secretaria da pós-graduação em economia, que fica no Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da UFPE, até as 17h desta sexta-feira (29), pessoalmente ou por meio de procurador. Para mais detalhes, confira o edital. 

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Após a repercussão causada pela oferta da disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” na Universidade de Brasília (UnB), o ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) afirmou, por meio de sua página oficial no Facebook, nesta quarta-feira (21), que é contrário à disciplina porque “toda disciplina precisa ter base científica — mesmo na área de ciências sociais” e que isso “não é uma questão de opinião, nem de reverberar a tese petista sobre o impeachment de Dilma Rousseff”.

Mendonça Filho afirmou ainda que nesta quinta-feira (22) irá acionar a Advocacia Geral da União (AGU), a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) para avaliar, de acordo com ele, “se há algum ato de improbidade administrativa ou prejuízo ao erário a partir da disciplina”. 

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Na opinião de Mendonça, a disciplina, que é ofertada de modo facultativo pelo curso de ciência política não deveria estar sendo oferecida porque para ele “não se pode ensinar qualquer coisa” e se cada pessoa construir uma tese e criar uma disciplina “as universidades vão virar uma bagunça geral” e “a respeitabilidade no ambiente acadêmico fica na berlinda”. 

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O que diz a UnB? 

Procurada pelo LeiaJá na quarta-feira (21), a Universidade de Brasília explicou que “a proposta de criação de disciplinas, bem como suas respectivas ementas, é de responsabilidade das unidades acadêmicas, que têm autonomia para propor e aprovar conteúdos, em seus órgãos colegiados”.

Além disso, também foi destacado que a disciplina em questão não é um ítem obrigatório do currículo do curso de ciência política. Ainda de acordo com o posicionamento oficial, “A UnB reitera seu compromisso com a liberdade de expressão e opinião - valores fundamentais para as universidades, que são espaços, por excelência, para o debate de ideias em um Estado democrático”. 

Liberdade, justiça social e rigor científico 

O professor titular do departamento de ciência política da UnB, Luis Felipe Miguel, será o responsável por ministrar as aulas da cadeira sobre “o golpe de 2016” e afirmou ao LeiaJá que a cadeira em questão é “uma disciplina corriqueira, de interpelação da realidade à luz do conhecimento produzido nas ciências sociais, que não merece o estardalhaço artificialmente criado sobre ela” e que “na academia é como no jornalismo: o discurso da ‘imparcialidade’ é muitas vezes brandido para inibir qualquer interpelação crítica do mundo e para transmitir uma aceitação conservadora da realidade existente”. 

Ainda segundo o professor, a disciplina está alinhada a valores e princípios fundamentais claros “em favor da liberdade, da democracia e da justiça social, sem por isso abrir mão do rigor científico ou aderir a qualquer tipo de dogmatismo” e que é assim que a universidade pode realizar seu compromisso de contribuir para a construção de uma sociedade melhor”.

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O sonho de uma vida refletida numa lista: Na manhã desta quarta-feira (22), Thainná Amorim, de 24 anos, recebeu a notícia de que tinha sido aprovada na seleção para mestrado em Ciência Política na UFCG. Ela, que é bacharela em Direito pela turma de 2016.2 da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande ainda teve outra surpresa: Foi aprovada em primeiro lugar geral, saindo na frente de cerca de 60 candidatos, incluindo professores universitários.

O tema do pré-projeto desenvolvido pela agora mestranda versa sobre a participação do Judiciário na solidificação dos valores e fins constitucionais. Intitulada “Ativismo Judicial: Inovação ou destoamento do sistema democrático?”, a pesquisa já vinha sendo desenvolvida e foi fruto do Trabalho de Conclusão de Curso de Thainná. A decisão por se candidatar ao mestrado, entretanto, foi uma decisão de última hora. “Soube do processo seletivo através do instagram de um amigo e, no outro dia, corri atrás para saber como faria isso se tornar realidade”, comenta.

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Para a estudante, a conquista reflete uma vida em prol dos estudos e dedicação. “Quando entrei na faculdade, pensei em seguir na área da docência e assim eu fui desenvolvendo projetos de pesquisa, monitorias e tudo quanto podia. Eu achava que aquilo me ajudava na vida acadêmica, mas só agora vejo quanto foi importante. Através desses trabalhos desenvolvidos na sala de aula eu consegui obter uma nota maior do que professores universitários e me destacar no primeiro lugar geral”, comemora.

Agora, o próximo passo de Thainná é o início das aulas, em março. Mais à frente, os planos da jovem bacharela é se tornar juíza. Para o coordenador do curso de Direito da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande, Ranulfo Barbosa, a estudante tem grandes chances de conquistar cada sonho profissional que almeja. “Fui professor de Thainná ainda no terceiro período e já via nela uma aluna muito dedicada, sempre procurando monitorias, trabalhos e concursos e, como nós da NASSAU sempre incentivamos o desenvolvimento de atividades fora da sala de aula, ela agarrou cada oportunidade com muita vontade. Agora vemos o resultado dessa paixão pelos estudos”, conclui.

Thainná ainda foi aluna laureada na turma de 2016.2 de Direito da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande. 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o edital 2017 do programa Cátedra Rio Branco, que busca "Aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e centros de ciência e tecnologia brasileiros e ingleses" através do intercâmbio de quatro a 12 meses para cátedra na universidade King's College London para especialistas em Relações Internacionais, Ciência Política e outras Ciências Sociais com foco em Política Internacional. 

A Capes fica responsável pelo custeio da mensalidade, auxílio deslocamento, auxílio instalação, seguro saúde e adicional localidade (pago apenas para estadia em cidades de alto custo, conforme legislação específica). Por sua vez, a King's College London custeará a mensalidade por três meses letivos para custos com acomodação em Londres, além de dar acesso às bibliotecas e às instalações do Brazil Institute. 

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Para se inscrever, os candidatos devem apresentar um formulário eletrônico à Capes. É vedado o acúmulo de bolsas à mesma finalidade concedida por agência de fomento brasileira. Estudantes e pesquisadores que já usufruíram da bolsa no exterior não poderão ser contemplados novamente, na mesma modalidade, mesmo após o cumprimento do interstício exigido, exceto para bolsas de pesquisa pós-doutoral.

Para mais detalhes, acesse o edital do programa de intercâmbio e o site da Cátedra Rio Branco.

A Operação Lava Jato está a todo vapor e causando diversos efeitos tanto no governo como na oposição. Depois de ter vários nomes como alvo, incluindo o ex-presidente Lula, o trabalho da Polícia Federal ainda deve atingir outros políticos.

Esta semana, a Lava Jato chegou à delação do senador matogrossense Delcídio Amaral, ex líder do governo no senado. E é sobre as alegações de Delcídio e a força da Lava Jato em desestabilizar o governo, e o país, que fala o cientista político Adriano Oliveira* em mais uma edição do Minuto Político. 

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Confira o comentário completo no vídeo a seguir:  

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

O PSDB em Pernambuco realizará uma seleção para a contratação de estagiários. Poderão participar do processo seletivo estudantes de ciência política, que, quando aprovados, produzirão conteúdos sobre temas políticos.

As inscrições serão realizadas do dia 31 deste mês a 11 de abril. Os selecionados receberão bolsa mensal de R$ 800 e a duração do estágio é de um ano, podendo ocorrer prorrogação.

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A seleção ocorrerá do nos dias 14 e 15 de abril, por meio de análise curricular, entrevista e avaliação dissertativa. O edital com outros detalhes da seleção deverá ser divulgado nos próximos dias.

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O Recife recebeu na última semana o V Seminário de Ciência Política, que teve como tema principal as manifestações realizadas no país entre os meses de junho e julho deste ano. A iniciativa contou com renomados nomes da área, como Adriano Oliveira, Maurício Romão, Francisco Guimarães, do Instituto GPP, e João Francisco, do Vox Populi, além de Janguiê Diniz, reitor do Centro Universitário Maurício de Nassau. A programação ocorreu no auditório Capiba, na UNINASSAU.

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O sociólogo Antônio Labareda falou sobre as manifestações no Brasil que aconteceram em julho deste ano. De acordo com o sociólogo, a organização deste evento popular teve como principal meio de comunicação principalmente o Facebook. "Dentro das redes, o Facebook, em especial, despontou como estrutura, como plataforma viabilizadora", comentou.

Outro assunto que entrou no debate foi a eleição presidencial brasileira. "Vou resgatar aqui, a massa, o tamanho dos eleitores, nas capitais brasileiras que já tentavam escapar a bipolarização do sistema político brasileiro, que se expressa nas eleições presidenciais" afirmou.

O V Seminário de Ciência Política foi realizado no Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU, por meio do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) e em parceria com o Portal LeiaJá, a Contexto editora, o Sindicato das Agencias de Propaganda do Estado (Sinapro) e a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).

Manifestações de rua, marketing político e as novas tecnologias, em pesquisas eleitorais, são algumas das temáticas que serão abordadas no V Seminário de Ciência Política. O evento, que é aberto ao público, acontece no próximo dia 28, a partir das 8h30, no auditório Capiba, bloco C da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, localizado na Rua Joaquim Nabuco, 778, Graças.

A Campanha política, propaganda e direito eleitoral e BIG Data Eleitoral e a interpretação de eventos políticos serão as outras conferências do seminário. A solenidade de abertura do evento contará com a presença do reitor da UNINASSAU, Janguiê Diniz, do CEO do Grupo Ser Educacional Jânyo Diniz e do presidente do Sindicato de das Agências de Propaganda de Pernambuco, Antônio Carlos Vieira.

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Nomes como: João Francisco, do Vox Populi; o cientista político, Adriano Oliveira; o analista do IPMN, Maurício Romão; e Antônio Lavareda vão palestrar no evento. Ainda entre os convidados estão os jornalistas Jamildo Melo, Gilberto Prazeres, Magno Martins, Inaldo Sampaio, Eduardo Cavalcanti e Josué Nogueira que participarão do debate “As manifestações de rua e a web-mídia”. 

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do e-mail officina@torricelli.com.br ou através dos telefones (81) 3342.7502 ou (81) 3343.0016. As vagas são limitadas.

Serviço:

Data: 28/10, das 8h30 às 18h40

Local: Auditório Capiba, localizado na rua Joaquim Nabuco, 778, Graças.

Inscrições: officina@torricelli.com.br ou com Lilian Holanda, pelos telefones (81) 3342.7502 ou (81) 3343.0016.

Estão abertas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Existem 20 vagas para o curso de mestrado e 15 para a qualificação de doutorado.

Segundo a instituição de ensino, as inscrições devem ser feitas na secretaria do programa, situada no 14º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas do Campus Recife da UFPE. A unidade fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste da cidade. O procedimento deve ser feito até o dia 22 deste mês, nos horários das 9h30 às 12h e das 14h às 16h30. Outras informações sobre os cursos podem ser conseguidas na página eletrônica do PPGCP.

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As manifestações de rua que tiveram início em junho no sudeste do País e se espalharam pelo Brasil serão o tema do V Seminário de Ciência Política. O evento acontecerá no dia 28 de outubro, das 8h30 às 18h40, na UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, localizado na Rua Joaquim Nabuco, 778, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. 

A programação do seminário é composta pelas conferências "As manifestações de rua e o marketing político para as eleições 2014", "Pesquisas eleitorias: as novas metodologias e paradigmas", "BIG Data Eleitoral e a interpretação de eventos políticos" e "Campanha política, propaganda e direito eleitoral". A relação das manifestações com a internet será tema do debate "As manifestações de rua e a web-mídia". Para o encontro, foram convidados os jornalistas Eduardo Cavalcanti, Gilberto Prazeres, Inaldo Sampaio, Jamildo Melo, Josué Nogueira e Magno Martins.

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As inscrições para o seminário são gratuitas e podem ser feitas através do email officina@torricelli.com.br ou pelos telefones (81) 3342-7502 e (81) 3343-0016. O evento é aberto ao público e possui vagas limitadas. 

O Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), referente ao ano letivo de 2012 e 2013, inscreve até do dia 16 de outubro para a seleção de mestrado e doutorado. São oferecidas 16 vagas para o curso de mestrado e 12 para o de doutorado.

As vagas estão dividas entre as áreas de concentração do programa. No mestrado, são oito para “Estado e Governo” e oito para “Relações Internacionais”). Já no doutorado, seis são para “Estado e Governo” e seis para “Relações Internacionais”. São oferecidas, ainda, duas vagas adicionais para servidores ativos e permanentes da UFPE, uma no mestrado e outra no doutorado, conforme estabelece a Resolução nº 1 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão.

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Os interessados podem realizar as inscrições na secretaria do programa, localizada no 14º andar do prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), na Cidade Universitária, Recife, pessoalmente ou via procurador. A inscrição também pode ser feita via Sedex. Mais informações: ppgcp.ufpe@gmail.com / (81) 2126-8283.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informou nesta sexta-feira (31), que o seu curso de ciência política com ênfase em relações internacionais, obteve nota máxima (5), do Ministério da Educação (MEC).

Com o resultado, o curso está com nível de excelência. Corpo docente, projeto pedagógico e infraestrutura são as três dimensões avaliadas pelo MEC.

“A avaliação é um coroamento de todo o processo e mostra a qualidade da graduação”, disse o professor Ernani Carvalho, primeiro coordenador do curso e um dos seus fundadores, segundo informações da UFPE.

No ano de 2009 a graduação foi criada. Atualmente, o curso possui 50 vagas, com duração normal de quatro anos.

Dois temas são centrais na Ciência Política contemporânea: eleições e mudança institucional. São diversas obras que procuram explicar as escolhas dos eleitores e como as instituições mudam ou continuam como estão. A eleição é um fenômeno presente costumeiramente na cena social brasileira. As mudanças institucionais também são, porém elas ocorrem lentamente.

Existe uma relação direta entre a evolução histórica e os condicionantes culturais de uma sociedade. As eleições podem possibilitar a mudança institucional. Deve-se entender por mudança institucional, as transformações que podem ocorrer  numa instituição. Neste caso, a instituição A, age de modo X, no instante T1.  Mas no instante T3, a instituição A age de modo Y.  Este processo evidencia a mudança institucional. É importante frisar que as instituições fazem escolhas e tomam decisões e essas instituições são constituídas por  indivíduos. Portanto, são os indivíduos, integrantes das instituições, que possibilitam a mudança institucional.

O problema central dos estudos sobre instituições é: por que as instituições mudam? Parte da literatura dirá que a mudança institucional ocorre em razão das transformações socioeconômicas ocorridas na sociedade.  Outros autores afirmam que os integrantes das instituições em razão de incentivos contribuem para a mudança. E, por fim, existe a premissa de que arranjos institucionais possibilitam a mudança institucional. Os três argumentos são plausíveis.

Entretanto, observa-se  que as eleições podem possibilitar uma mudança institucional. Isto é uma hipótese teórica e empírica. É teórica em virtude da explicação cientifica exigir relações de causalidade.  É empírica porque parlamentares ou gestores eleitos democraticamente podem mudar as instituições. Se assim não fosse, não existiriam, por exemplo, gestões eficientes versus ineficientes. E, também, a Lei Ficha Limpa não teria sido criada. O Brasil tem uma longa tradição na participação do Estado nas definições de políticas e, por outro lado, na atuação dos grupos econômicos junto ao Estado buscando acumular privilégios ou melhorar a sua posição em relação aos concorrentes.

As consequências das mudanças institucionais no sistema político de um país estão, em geral, associadas ao comportamento político dos cidadãos à socialização política associada a este processo. Consideramos, assim, que as eleições deste ano poderão possibilitar mudança institucional. O eleitor, ao votar, estará diante da oportunidade de mudar – para melhor ou pior – a situação de uma cidade. Ele terá ainda a chance de renovar o Parlamento. Embora, e isto é importante frisar, muitos candidatos eleitos, mesmo não tendo nunca exercido um cargo público, reproduzem práticas antigas presentes na casa legislativa.

O desenvolvimento e a inovação são processos que exigem um esforço maior dos agentes envolvidos e, que neste contexto, são os objetos da mudança. Sendo assim, o eleitor terá, também, a oportunidade de manter as instituições como estão. Neste caso, mudança e renovação não farão parte das suas escolhas. Portanto, as eleições ditam o ritmo da mudança institucional.

Reformas institucionais, dentre elas reformas políticas, são realizadas quando há dois tipos básicos de consenso. O primeiro é sobre o diagnóstico do problema a ser corrigido. O segundo consenso é normativo e diz respeito à melhor alternativa ao que está em vigor. É, portanto, um acordo sobre o que deve ser colocado no lugar do que está errado e baseia-se numa visão sobre o que é o sistema ideal ou preferível. Claro, ambos os consensos são muito difíceis de serem atingidos, mas, sem eles, mudanças institucionais não ocorrem.

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