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Pesquisa de preços de eletrodomésticos realizada pela Fundação Procon-SP aponta que a variação no valor de um mesmo produto em diferentes lojas chega a até 65,47%. O Procon-SP realizou o levantamento entre os dias 16 e 18 de outubro, em 8 estabelecimentos da capital paulista, com análise de 73 itens.

A maior diferença, de 65,47%, foi registrada no preço do depurador de ar Massimo, de 60 cm, cor branca, que custava R$ 139 em um estabelecimento e R$ 230 em outro.

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O Procon orienta os consumidores a pesquisarem antes de comprar e observar características dos modelos, além de informações sobre o fabricante do produto.

Os preços ao consumidor de refrigeradores, fogões e lavadoras não param de subir desde o fim de agosto na cidade São Paulo, o maior mercado consumidor do País. Esse movimento ocorre apesar de as grandes redes varejistas de eletrodomésticos informarem que estão mantendo os preços dos itens da linha branca desde 1.º de outubro, quando houve recomposição parcial do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre esses produtos.

No começo deste mês, o governo elevou de 8,5% para 10% a alíquota do IPI dos refrigeradores; de 4,5% para 5%, o IPI das lavadoras semiautomáticas e, de 3% para 4% o imposto dos fogões.

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Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita para apurar o Índice de Preços ao Consumidor revela que na primeira quadrissemana deste mês, encerrada em 7 de outubro, a geladeira ficou, em média, 3,98% mais cara.

Em igual período que contempla uma semana com a nova alíquota do imposto, os preços médios do fogão e da lavadora subiram 3,4% e 3,05%, respectivamente.

A pesquisa da Fipe mostra que os preços médios desses itens têm tido altas consecutivas desde o fim de agosto.

Três redes varejistas com lojas na capital paulista, Via Varejo (dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio), Walmart e Magazine Luiza informaram que não repassaram a alta do IPI para os preços ao consumidor. A Via Varejo informou que continua mantendo os preços, mas não deu perspectiva de quanto tempo essa política pode durar. O Walmart esclareceu que pretende segurar o repasse, referente à volta parcial do IPI, até o fim deste mês.

Reajuste

De acordo com Walmart, além da pressão de preços por causa do IPI, que está sendo absorvida pela empresa, os fabricantes de produtos da linha branca têm pedido reajustes de preços entre 3% e 4%.

O economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) observa que, além da pressão exercida pela recomposição parcial do IPI sobre esses itens, há uma pressão advinda dos custos dos insumos usados para produzir esses eletrodomésticos por causa da alta do dólar, que fica nítida no resultado do Índice de Preços por Atacado(IPA) dos produtos industriais. Nesse rol de insumos estão o aço e as resinas plásticas.

Em agosto, por exemplo, o IPA industrial acumulava alta de 4,93% em 12 meses. Em setembro, esse índice tinha subido para 6,06%. E, na primeira prévia deste mês, o IPA industrial subiu para 7,55%.

Na avaliação de Ubirajara José Pasquotto, diretor da rede Cybelar, com forte atuação no interior de São Paulo e Minas Gerais, existe uma combinação de pressões vindas da alta do dólar com a elevação do imposto. No entanto, ele informou que os produtos com alteração de preços não chegaram à sua rede. "Estamos trabalhando com estoques antigos", disse o executivo. De toda forma, os efeitos da volta do IPI e do dólar devem ter impacto na segunda quinzena deste mês. "Alguma coisa vai ser repassada."

Já a Lojas Cem, concorrente direta da Cybelar no interior de São Paulo e de Minas Gerais, tem estoque de produtos da linha branca para manter os preços sem aumento de IPI até meados de dezembro, segundo o supervisor-geral da rede, José Domingos Alves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo anunciou nessa sexta-feira (27) mais um aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca, móveis e painéis de madeira. As alíquotas tinham sido reduzidas em 2009, no auge da crise global, para estimular a indústria, mas o retorno às taxas antigas foi iniciado em junho, parceladamente.

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, a alíquota do IPI para refrigeradores passará de 8,5% para 10%. A da máquina de lavar será mantida em 10%, a das lavadoras semiautomáticas, conhecidas como tanquinhos, subirá de 4,5% para 5%, e a dos fogões passará de 3% para 4%. Ainda segundo ele, a alíquota do IPI para móveis e painéis de madeira subirá de 3% para 3,5%.

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As novas taxas, informou, passam a vigorar a partir de terça-feira, 1.º de outubro, até 31 de dezembro. "Depois, vamos reavaliar essas alíquotas", disse, após ter se reunido por cerca de duas horas com representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) e da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).

De acordo com o secretário, o governo resolveu recompor as alíquotas por estar vendo que a economia caminha bem no segundo semestre com vendas, produção e nível de capacidade instalada em recuperação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma operação especial, realizada pelo Instituto de pesos e medidas de Pernambuco (Ipem) irá fiscalizar eletrodomésticos de pequeno porte como secadores de cabelo, ferro elétrico, chapinha, espremedor de frutas, entre outros equipamentos. Objetivo da ação é cumprimento da portaria 371 de 2009, que determina regras e exigências para comercialização desses aparelhos.

A fiscal do Ipem, Lúcia Catanho, detalha o objetivo da fiscalização. “nós estamos verificando se esses produtos tem o selo do Inmetro, o selo deve vir na embalagem do produto e também no produto. Esse selo significa que o produto foi testado para saber se ele era seguro e se ao utilizar esse produto, o usuário não correria riscos de sofrer um choque elétrico, de ter um problema de má utilização, evitando que a pessoa sofra um acidente.”

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Lucia Catanho explica também que a fiscalização é uma ação educativa que beneficia consumidores e comerciantes. “Nós estamos levando essa informação não só ao consumidor, como também aos lojistas para que eles corrijam seu mercado. Essa fiscalização continuará durante todo o ano, isso se tornará uma fiscalização rotineira. A partir de agora, as equipes vão continuar fiscalizando todos os demais produtos e os produtos incluídos nessa nova portaria, os eletrinhos”. 

Entre os dias 6 e 9 de agosto, o Ipem interditou 131 produtos e fiscalizou mais de duas mil unidades sem a certificação do Inmetro. Comerciantes que insistirem em vender produtos sem o selo podem ser notificados, autuados e multados no valor de até R$ 1 milhão.

O consumo de eletrodomésticos no Brasil pode atingir até R$ 47,7 bilhões em 2013, aumento de 11,7% na comparação com 2012, de acordo com a pesquisa de mercado Pyxis Consumo, do Ibope Inteligência. O valor corresponde a um gasto de R$ 290,66 por brasileiro. Em 2012, o consumo foi de R$ 42,7 bilhões, com cada habitante destinando, em média, R$ 261,84 à compra de eletrodomésticos.

De acordo com o estudo, a classe C será a maior consumidora, com gastos estimados em R$ 20,8 bilhões, o que representa 44% do consumo do país. A classe B aparece na sequência, com potencial de consumo estimado em R$ 17,4 bilhões, o equivalente a 36% do total. No levantamento por região, o Sudeste representa metade dos gastos com esses produtos: R$ 23,8 bilhões, 50% do total. O Nordeste tem o segundo maior potencial de consumo, estimado em R$ 8,9 bilhões, 18% do total, seguido da Região Sul, com R$ 7,7 bilhões, equivalente a 16% do todo.

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Telefonia móvel

O estudo do Ibope Inteligência também calculou o potencial de consumo para telefonia móvel. Segundo a pesquisa, o consumo total em 2013 pode chegar a R$ 36 bilhões. O dado considera apenas as compras de pessoas físicas de varejistas do ramo e inclui a aquisição de aparelhos celular, acessórios, cartão de telefone móvel e conta de celular pós-pago.

A classe B deve ser responsável por 44% desses gastos com telefonia móvel, alcançando um total de R$ 15,9 bilhões. Em segundo lugar, está a C, com 37%, representando um potencial total de R$ 13,3 bilhões. O Sudeste também é a região que mais consumirá esses produtos: R$ 18,4 bilhões, 51% do total do País. O Nordeste é o segundo, com potencial de consumo de R$ 6,6 bilhões, equivalente a 18% do total do Brasil.

O crescimento da categoria de bens duráveis, de 1,1% de março para abril, foi influenciado, sobretudo, pela produção de eletrodomésticos. Neste caso, foram destaques os fornos microondas e as motocicletas. Os bens de consumo duráveis acumulam alta de 6,7% em dois meses consecutivos, março e abril, e a de semi e não duráveis, com alta de 0,9% na margem, eliminou parte da perda de 2,6% observada entre fevereiro e março.

Já na categoria de bens intermediários, a alta mais tímida do que as das demais categorias, de 0,4%, foi motivada por paradas programadas em algumas indústrias, como a de papel e celulose e petróleo e gás, informou o gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A expansão da produção industrial na passagem de março para abril, de 1,8%, teve perfil generalizado de crescimento. Foram registradas altas em todas as categorias de uso e em 17 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para as influências de veículos automotores (8,2%), máquinas e equipamentos (7,9%) e alimentos (4,8%).

O IBGE destacou ainda que a indústria acumula ganho de 2,7% nos meses de março e abril. A taxa de 1,8% é a maior verificada desde janeiro deste ano (2,7%). Nos meses de março e abril, o grupo de automotores acumulou alta de 15,6%; o de máquinas e equipamentos, 19,3%; enquanto o de alimentos eliminou a perda de 4,5% registrada em fevereiro e março. A categoria de uso de bens de capital, que na passagem de março para abril avançou 3,2%, acumulou ganho de 15,5% nos primeiros quatro meses do ano.

O governo quer preços mais baixos da indústria no programa que vai financiar a compra de eletrodomésticos para os mutuários do Minha Casa, Minha Vida. Segundo fontes, governo e empresários discutem a possibilidade de incluir fogão, geladeira, lavadora de roupa, televisores e móveis na lista de bens que poderão ser adquiridos com taxa subsidiadas.

Já o setor quer a manutenção da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca e móveis, que termina em junho. Sem essa redução, a avaliação dos empresários é de que o programa não é viável.

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Os detalhes do novo programa foram discutidos na quinta-feira, 16, em reunião do setor com os ministros Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades). Os empresários levaram uma pesquisa de preços para subsidiar o governo no desenho final da modelagem financeira. Também foram discutidos aspectos operacionais, como a implementação do cartão magnético, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo, na terça-feira, 14.

A ideia é dar liberdade ao mutuário de adquirir os produtos no varejo com o cartão. Deverá ser fixado um limite de preços para para evitar risco de alta. A linha de crédito deverá ser estendida a todos os mutuários do programa, inclusive os antigos.

Capacidade. Uma das preocupações da área econômica, manifestada no encontro, foi com a capacidade da indústria e do varejo em atender a demanda adicional. Os representantes disseram que não há problemas nesse sentido, principalmente porque as vendas já caíram um pouco. Miriam antecipou que o governo quer fechar o novo programa na semana que vem. A taxa de juros deve ficar entre 5% e 4% ao ano para o financiamento dos produtos.

A diretora-presidente do Magazine Luiza e vice-presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo, Luiza Trajano, disse que a participação do setor privado na discussão ajuda no funcionamento rápido do programa. Já o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, avaliou que o programa vai ajudar bastante o setor e disse que há capacidade para atender a demanda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os beneficiários do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida vão ganhar em breve uma nova linha de crédito com juros mais baixos para financiar a compra de móveis e eletrodomésticos. Hoje, esse mutuários já contam com uma linha da Caixa Econômica Federal com taxas entre 0,9% e 1,5% ao mês, que variam de acordo com a renda da família. A ideia agora é reduzir os juros para 0,4% ao mês. Nos dois casos, o prazo de pagamento é de 60 meses. O limite de financiamento, que é de R$ 10 mil na modalidade já existente, deve ficar em R$ 5 mil na linha que será parcialmente subsidiada pelo Tesouro Nacional, segundo fontes do governo que participam das discussões.

Ainda é necessário definir se o benefício será aplicado da mesma maneira a todas as faixas do programa, dividido em famílias com renda de até R$ 1.600, até R$ 3.275 e até R$ 5.000. A linha deve ser oferecida ainda pelo Banco do Brasil, que também participa do Minha Casa, Minha Vida.

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No mês passado, o governo havia ampliado o programa habitacional, ao anunciar que os imóveis construídos na primeira fase do programa terão a instalação de três tipos de piso, de acordo com a escolha do beneficiário, bancada pelo governo federal. Nesses imóveis, apenas banheiro e cozinha vinham com piso cerâmico instalado. O revestimento será colocado agora nas áreas internas das unidades e nas áreas comuns dos edifícios. Imóveis da fase dois do programa já possuem piso em todos os cômodos, inclusive nas áreas comuns.

A Caixa começou a visitar os 325.458 imóveis já entregues para elaborar a lista das famílias interessadas em colocar o piso. Nos 78.670 imóveis em processo de construção, os contratos estão sendo aditados para trocar as especificações para piso cerâmico em todos os cômodos. O custo estimado é de R$ 1.000 a R$ 2.000 por unidade e será bancado pelo Tesouro.

A presidente Dilma Rousseff afirmou no mês passado que o programa habitacional é "como se fosse o centro da política social do governo", em torno do qual estão, por exemplo, o Bolsa Família e a política de creches.

Além de ampliar o programa, o governo federal também fez recentemente um acordo com as construtoras para monitorar problemas nos imóveis já entregues, após uma série de reclamações do mutuários sobre a qualidade dos empreendimentos.

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Um homem suspeito de vender produtos eletrônicos de forma clandestina foi preso por agentes da Delegacia de Polícia de Roubos e Furtos de Carga (DPRFC), nessa terça-feira (2). A prisão de Ivanildo Pereira Gino, de 41 anos, foi apresentada na manhã desta sexta-feira (5), na sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife.

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De acordo com o titular do DPRFC, Osias Tibúrcio, o suspeito desviava eletroeletrônicos e eletrodomésticos de uma transportadora, da qual era gerente há dois anos. A empresa é responsável por transportar produtos adquiridos através de lojas virtuais. “Ele tinha conhecimento de todas as rotas do horário da noite. Antes mesmo dos caminhões deixarem o estabelecimento o suspeito selecionava e retirava o material”. Os equipamentos sempre de alto valor e altamente modernos eram levados por Ivanildo no próprio veículo. Ele foi identificado após a polícia prender um homem que havia comprado um dos equipamentos roubados, ao acusado. 

Na casa do suspeito foram localizadas TVs, videogames, maquinas de lavar, além de equipamentos de som e ar condicionado, alguns ainda na caixa e com a etiqueta da transportadora rasgada. O material era vendido no bairro de Candeias, onde ele mora, e muitos eram utilizados por ele. “O que chamou a nossa atenção é que na casa do Ivanildo tinha TVs em todos os cômodos, inclusive no banheiro, na cozinha e no quarto da filha dele de apenas um ano. O material foi avaliado em cerca de R$ 60 mil”, afirmou o delegado. 

O acusado chegou a alegar que os produtos eram dados a ele pela própria transportadora como forma de pagamento. A direção do estabelecimento negou a versão. Ainda durante a abordagem, os agentes perceberam irregularidade no medidor de energia encontrado no interior da residência. O equipamento estava parado e por isso a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) foi acionada. 

Os técnicos da concessionária realizaram um trabalho pericial e comprovaram a fraude. A conta de energia, cadastrada no programa Tarifa Social, cobrava uma média de R$ 40, valor que na verdade deveria ultrapassar R$ 1.500. O contrato estava no nome de Rosineide dos Santos, 37, esposa do acusado, que foi autuada. 

A mulher pagou fiança e foi liberada. Já Ivanildo acabou sendo autuado por apropriação indébita qualificada e posteriormente conduzido ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, onde ficará a disposição da Justiça. 

 

Brasília - O Diário Oficial da União publica hoje (1º) em edição extraordinária a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos da chamada linha branca. O IPI do fogão, por exemplo, cairá de 4% para 0%. A geladeira terá o imposto reduzido de 15% para 5% e a máquina de lavar, de 20% para 10%. No caso de máquinas de lavar semiautomáticas (tanquinho), a redução será de 10% para 0%. As medidas também valem para os estoques nas lojas e vão vigorar até 31 de março de 2012.

O governo reduzirá ainda o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado sobre o financiamento ao consumo de 3% para 2,5%, anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista coletiva para detalhar as medidas, que visam a incentivar o consumo.

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Também participa da entrevista o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel. As medidas ajudarão o Brasil a enfrentar a crise mundial com estímulos à produção e ao emprego.

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