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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou neste domingo (3) que haja contradição no governo em relação aos combustíveis fósseis e afirmou que o Brasil jamais entrará na Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).

Em seu discurso de abertura na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-28), na sexta-feira, Lula defendeu a redução da dependência dos combustíveis fósseis. Ao mesmo tempo, o governo aceitou ingressar no grupo Opep+, criado pelo bloco petroleiro. O descompasso entre o discurso e a prática do governo gerou questionamentos de ambientalistas durante a conferência.

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Lula concedeu uma entrevista coletiva neste domingo, antes de deixar Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com destino à Alemanha. Na ocasião, o presidente voltou a minimizar a entrada do Brasil na Opep+, dizendo que o país tentará levar ao grupo a discussão sobre a ampliação de combustíveis renováveis.

"Não há nenhuma contradição, não há nada. O Brasil não será membro efetivo da Opep nunca porque nós não queremos. Agora, o que nós queremos é influenciar", disse.

Lula concedeu uma entrevista coletiva neste domingo, antes de deixar Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com destino à Alemanha. Na ocasião, o presidente voltou a minimizar a entrada do Brasil na Opep+, dizendo que o país tentará levar ao grupo a discussão sobre a ampliação de combustíveis renováveis.

"Não há nenhuma contradição, não há nada. O Brasil não será membro efetivo da Opep nunca porque nós não queremos. Agora, o que nós queremos é influenciar", disse.

O presidente disse ainda que o dinheiro do petróleo pode ajudar a financiar a ampliação de outras fontes de energia, como o etanol, biodiesel, hidrogênio verde, energia solar e eólica.

"É verdade que nós precisamos diminuir o combustível fóssil, mas é verdade que nós precisamos criar alternativas. Então, antes de você acabar, por sectarismo, você precisa oferecer à humanidade opção", opinou.

De acordo com cientistas especializados na área de mudanças climáticas, a eliminação do uso de combustíveis fósseis é fundamental para frear o aquecimento global. Apesar disso, as Cúpulas da ONU nunca fixaram decisões robustas sobre o tema.

O grupo Neoenergia está recebendo inscrições para 27 bolsas em seu programa internacional de mestrado e doutorado na Espanha e Reino Unido, chamado Iberdrola. A iniciativa tem cursos voltados para o setor de energia nas áreas de meio ambiente, energias renováveis e tecnologia da informação (TI) em diversas instituições de ensino conveniadas.

Os interessados podem realizar as inscrições online até o dia 31 de março, às 11h do horário de Brasília. Informações sobre os pré-requisitos para a candidatura estão disponíveis nos editais, no site do programa de bolsas.  Outros esclarecimentos podem ser feitos por e-mail, através do endereço becas@neoenergia.com.

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O programa Globalizando, da Rádio Unama FM 105.5, é produzido pelo curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia e apresentado pelo professor Mário Tito Almeida. Clique no ícone abaixo para ouvir o terceiro bloco da edição que debate a questão das energias renováveis. 

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O programa Globalizando, da Rádio Unama FM 105.5, é produzido pelo curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia e apresentado pelo professor Mário Tito Almeida. Clique no ícone abaixo para ouvir o segundo bloco da edição que debate a questão das energias renováveis. 

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As energias renováveis experimentaram um crescimento recorde mundial em 2015, indicou a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) em um relatório apresentado nesta quinta-feira em sua sede em Abu Dhabi.

As capacidades instaladas aumentaram 8,3% em 2015 (o que representa 153 gigawatts a mais), informa o relatório, ressaltando que é "o maior crescimento já registrado". Este crescimento é impulsionado pela energia solar (+ 26%) e eólica (+17%), contra 5% para a bioenergia e geotérmica, e +3% para o sistema hidráulico, segundo o estudo.

A hidráulica continua a ser o tipo de energia renovável mais importante, com 61% da capacidade no final de 2015. No total, o mundo dispunha no final de 2015 de 1985 GW de capacidade de geração renovável.

A queda nos preços é o principal fator de aceleração do desenvolvimento de energias renováveis, com por exemplo, 45% para turbinas eólicas desde 2010, disse Irena. As regiões mais dinâmicas em 2015 foram a América Central e o Caribe (+14,5%) e Ásia (+12,4%), que concentraram 58% da nova capacidade instalada no ano passado, muito à frente da América do Norte (+6,3%) e Europa (+ 5,2%), de acordo com o relatório.

O ministro da Economia alemão, Sigmar Gabriel, vai apresentar um projeto para diminuir os subsídios federais concedidos a energias renováveis, em uma tentativa de desacelerar os aumentos de custos provocados pelo ambicioso plano que pretende mudar a matriz energética alemã.

Ele vai apresentar a proposta em uma reunião a portas fechadas com a chanceler Angela Merkel, que nos próximos dias começará a discutir a agenda do novo governo, informou um porta-voz do ministério.

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Gabriel vai propor que o subsídio médio para geradores de energia a partir de fontes renováveis, como a eólica e a solar, seja de 12 centavos de euro quilowatt-hora em 2015. Hoje, são concedidos 17 centavos de euro por quilowatt-hora. Fonte: Dow Jones Newswires.

A procura de fontes alternativas de energia ocupa um lugar de privilégio na ciência e na política. O estado de Pernambuco, onde foi instalada a primeira turbina eólica do País, recebe a empresa francesa do setor de energia eólica, Eolice, que será instalada no Complexo de Suape, no Cabo de Santo Agostinho. A assinatura do Protocolo de Intenção entre a Eolica e o Governo do Estado aconteceu na manhã desta terça-feira (6), no Palácio do Campo das Princesas.

A Eolice investirá R$ 100 milhões na implantação de uma fábrica que produzirá pás para turbinas eólicas, e o empreendimento vai gerar cerca de 1500 empregos diretos. A data prevista para o início das obras da fábrica é em junho de 2012, enquanto o início das operações estão previstas para junho de 2013.

Na solenidade, o diretor vice-presidente para as Américas da Empresa Wind Power, Richard Pettifor, enfatizou que a parceria entre Pernambuco e a empresa é duradoura e focada no futuro.

O governador Eduardo Campos afirmou que, a partir da instalação da fábrica francesa, Suape passará a oferecer todos os equipamentos necessários para a geração de energia eólica, fechando assim, a cadeia do setor. Campos lembrou ainda que no Complexo de Suape já estão sendo instaladas a Impsa, fabricante de geradores, a fabricante de torres, RM Eólica e a Iraeta, empresa produtora de flanges eólicas.

O governador ressaltou ainda que Pernambuco conta com três pontos importantes para o setor de energia eólica. “Nosso Estado tem formação profissional, desenvolvimento e pesquisa na área”, afirmou Campos, referindo-se - além das empresas do ramo - ao Centro de Energias Renováveis (CER) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), criado em 2010. “Estudos apontam que o Nordeste tem potencial de gerar energia de quase duas Itaipú (Usina Hidrelétrica localizada no Rio Paraná)”, garantiu.


Saiba mais sobre o assunto:

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Produção - A empresa Eolice firmou um convênio com o grupo dinamarquês LM Wind Power, o maior do mundo em seu segmento, para a instalação da fábrica em Pernambuco. O grupo está no mercado há 30 anos e atualmente está presente em 11 países do mundo, como Canadá e Estados Unidos.

Energia eólica – É a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aerogeradores, para a geração de eletricidade, ou cataventos (e moinhos), para trabalhos mecânicos como bombeamento d’água.

Assim como a energia hidráulica, a energia eólica é utilizada há milhares de anos com as mesmas finalidades, a saber: bombeamento de água, moagem de grãos e outras aplicações que envolvem energia mecânica. Para a geração de eletricidade, as primeiras tentativas surgiram no final do século 19, mas somente um século depois, com a crise internacional do petróleo (década de 1970), é que houve interesses e investimentos suficientes para viabilizar o desenvolvimento e a aplicação de equipamentos em escala comercial.

A energia eólica é a que representa a maior fatia da geração de energia elétrica, com um crescimento de 28% no mundo em 2007, alcançando estimados 95 GW de potência instalada.

O I Simpósio Internacional de Energias Renováveis tem a programação iniciada nesta quinta-feira (13), no edifício-sede do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), na Cidade Universitária, das 9h às 16h. No evento, será apresentado o panorama energético mundial, com exposição das energias renováveis como alternativa, traçando um parâmetro com a experiência da Espanha no uso de energias renováveis. O simpósio é promovido pelo Instituto Cervantes em parceria com o Cetene e com a Universidade Livre do Meio Ambiente do Nordeste (Unieco).

Os palestrantes discutirão a produção de energia limpa, seu estado atual, os obstáculos ainda existentes para sua implantação e as necessidades de desenvolvimento nesta área. Também serão abordados temas como nanotecnologia, produção descentralizada, armazenamento de energia, desenvolvimento de energias de produção descontínua e o carro elétrico.

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As inscrições para o simpósio podem ser feitas gratuitamente pelo telefone (81) 3334-0450 ou pelo e-mail cenrec@cervantes.es.

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