Tópicos | Ex-chefe

Na manhã desta quarta-feira (13), um homem, de identidade não revelada, foi preso após invadir a residência do seu ex-chefe e esfaqueá-lo, assim como também a sua esposa. O crime aconteceu no município de Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), o suspeito ficou pelo menos dois dias rondando o endereço até conseguir invadir o imóvel. Ainda de acordo com as informações da Guarda, ele praticou os crimes por motivo de vingança, após o ex-chefe ter lhe demitido.

##RECOMENDA##

As duas vítimas foram encaminhadas para uma unidade hospitalar da região e estão em estado grave de saúde. O agressor, que está preso, também ficou ferido.

 

Em depoimento à Polícia Federal - prestado no último dia 5 -, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que conversou com o ex-chefe da Receita Federal Júlio César Vieira Gomes e 'determinou' que ele estabelecesse contato com o ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente coronel Mauro Cid, para tratar das joias que foram dadas ao então chefe do Executivo e à primeira-dama Michele Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita, mas acabaram apreendidas pelo Fisco no Aeroporto de Guarulhos.

Segundo Bolsonaro, o contato com o ex-chefe da Receita se deu enquanto Mauro Cid foi atrás de informações sobre as joias apreendidas, por solicitação do próprio ex-presidente. O ex-chefe do Executivo ainda alegou que só soube do caso em novembro de 2022 - enquanto a apreensão se deu no ano anterior.

##RECOMENDA##

A íntegra do depoimento de Bolsonaro foi divulgada nesta sexta-feira, 14, pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil. A reportagem do Estadão confirmou os detalhes do relato do ex-presidente à PF.

Na oitiva realizada no último dia 5, Bolsonaro ainda narrou que não se recorda de quem lhe contou sobre a apreensão, sendo possível ter sido de alguém do ministério de Minas e Energia. As joias foram apreendidas na mochila de um ex-assessor do ex-ministro Bento Albuquerque, titular da pasta. O ex-presidente negou ter conversado com o ex-ministro sobre o caso.

O ex-presidente narrou à Polícia Federal que é de 'praxe o recebimento de presente quando de visitas ao Oriente Médio, não havendo um motivo específico para as joias terem sido ofertadas pelo governo da Arábia Saudita'.

A Comissão Temporária da Covid-19 aprovou nesta segunda-feira (3) requerimento para realização de audiência pública com o ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten. 

A iniciativa partiu da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). A parlamentar quer que Wajngarten preste informações sobre as negociações iniciadas em setembro de 2020 para a aquisição do imunizante da farmacêutica Pfizer, bem como o motivo que levou o governo brasileiro a recusar a compra do lote de vacinas ofertado no ano passado. 

##RECOMENDA##

"Em 12 de setembro de 2020 o CEO [Chief Executive Office] mundial da Pfizer, Abert Bourla, enviou carta ao presidente da República na qual pediu celeridade nas negociações, devido à alta demanda de outros países e ao número limitado de doses. Essas negociações foram trabalhadas com a participação ativa do ex-chefe da Secretaria de Comunicação. Por isso, faz-se relevante suas informações quanto às tratativas iniciadas, bem como o motivo que levou o Brasil a recusar a compra do lote de vacinas ofertado no ano passado", explicou Eliziane em seu requerimento. 

Na avaliação da senadora, a aquisição antecipada do imunizante da Pfizer poderia ter acelerado o plano de vacinação no Brasil nos primeiros meses de 2021, garantindo maior proteção aos grupos prioritários. 

É possível que Fabio Wajngarten também participe de audiência em outra comissão: senadores integrantes da CPI da Pandemia já anunciaram que querem ouvi-lo em breve. 

Mais audiências

A Comissão Temporária da Covid-19 aprovou ainda outros oito requerimentos para realização de audiências públicas. Entre eles, um solicita debate sobre a preservação do meio ambiente como forma de evitar novas doenças, enquanto outro prevê a discussão das campanhas de comunicação feitas pelo governo federal sobre a pandemia de covid-19.

O impacto negativo que o corte no orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia causará nas pesquisas em andamento no país também será tema de reunião do colegiado. Para isso, os senadores aprovaram convite ao ministro dessa pasta, Marcos Pontes. 

Esses requerimentos foram aprovados pelos senadores no início da tarde desta segunda-feira, após a audiência pública remota com Waldery Rodrigues Junior, do Ministério da Economia. Ele representou o ministro Paulo Guedes em debate sobre o Plano Nacional de Imunização.

*Da Agência Senado

 

A Polícia Federal (PF) faz, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23), a Operação C'est fini (É o fim, em francês), no Rio de Janeiro. É uma nova fase da Lava Jato, que resultou até agora na prisão do ex-chefe da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, Régis Fichtner, além do empresário Georges Sadala, suspeito de ser o operador financeiro do esquema montado pelo ex-governador.

Sérgio Cabral está preso atualmente em uma penitenciária da zona norte do Rio, responde a vários inquéritos e já foi condenado em primeira instância a vários anos de prisão.

A 'C'est fini' é um desdobramento da Operação Calicute, que no fim do ano passado prendeu o ex-governador.

Na operação de hoje também estão sendo cumpridos mais três mandados de prisão, outros de condução coercitiva, além de busca e apreensão.

##RECOMENDA##

Fichtner foi preso em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, por volta das 6h. Ele é suspeito de ter recebido propina no valor de R$ 1,6 milhão.

O ex-chefe do Instituto de Estatísticas chinês, acusado de ser um "viciado insaciável em sexo", foi excluído do Partido Comunista chinês, e seu caso será examinado pela justiça.

Wang Baoan dirigiu até janeiro o organismo encarregado de calcular e anunciar os indicadores econômicos do país.

As estatísticas econômicas chinesas são alvo de controvérsia, e alguns denunciam que são manipuladas por motivos políticos.

"Wang Baoan participava ativamente de atividades supersticiosas, violava gravemente as regras e a disciplina política e expressou opiniões contrária às do comitê central em temas de grande importância", explicou a Comissão Central para a Inspeção da Disciplina, o órgão anticorrupção do PCC encarregada do caso.

Wang se dedicava a ir a hotéis de luxo, utilizava o cargo para obter favores sexuais e aceitou presentes e dinheiro para favorecer familiares, acrescentou.

As investigações internas do PCC geralmente resultam em exclusão do PCC e depois passam para a justiça penal.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando