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Um deslizamento de terra em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, provocou o desabamento de um muro e a destruição de três residências no bairro Jardim Freire, nesta quinta-feira, 30. Ao menos cinco pessoas ficaram feridas e precisaram de atendimento médico.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 18h45 e sete viaturas foram empenhadas para atender a ocorrência. Entre as vítimas que precisaram ser atendidas estão um bebê de 10 meses e uma adolescente de 17 anos, que ficou soterrada e teve fratura de fêmur e contusão na cabeça.

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As vítimas foram levadas e atendidas nos pronto-socorros do Itaim Paulista, Santa Marcelina de Itaquera, na zona leste de São Paulo, e Regional de Ferraz.

De acordo com a Defesa Civil do Estado, que também esteve no local do acidente para ajudar no resgate, não chovia na região no momento do colapso, mas o deslizamento pode ter acontecido por conta do solo encharcado das precipitações dos últimos dias

De acordo com o órgão, as residências atingidas eram feitas de madeira e o local foi interditado. Não há também informações de desabrigados ou desalojados.

Estão abertas as inscrições para o concurso público da Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos, no estado de São Paulo. Ao todo, o certame reúne 307 vagas de nível fundamental, médio e superior, sendo 252 efetivas e 55 destinadas para formação de cadastro reserva.

Há vagas para os cargos de telefonista, agente administrativo, agente de programa cultural, fiscal de obras, motorista 2, auxiliar de creche, secretário escolar, técnico em segurança do trabalho, técnico em informática, técnico agrícola, analista de tecnologia da informação, fiscal tributário, analista administrativo, médico veterinário, dentre outros.  

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Os salários variam de R$ 1.432,20 a R$ 8.302,76, para jornada de trabalho de 20 a 40 horas semanais. Além da remuneração, os profissionais selecionados serão contemplados com benefícios como vale-alimentação no valor de R$ 350,00, vale-transporte e salário família.

Os interessados podem se inscrever no site do Instituto Mais, a banca organizadora do certame, até às 17h do dia 08 de maio. A taxa de inscrição pode custar R$ 49,00, R$ 68,00 ou R$ 88,00, de acordo com nível de escolaridade da função escolhida.

O processo seletivo será realizado por meio de provas objetivas, com aplicação prevista para o dia 2 de julho, e acréscimo de uma prova prática de direção veicular para o cargo de motorista 2.

O prazo de validade do concurso público será de 02 anos, contados a partir da data de Homologação do resultado final, prazo prorrogável uma única vez, por igual período. Para mais informações, acesse o edital.

No próximo sábado (23), o Bosque Maia em Guarulhos, na Grande São Paulo, recebe a feira gastronômica "Sabores do Alto Tietê". O evento reúne gastronomia, artesanato, música e dança que representam a cultura dos dez municípios que integram o Alto Tietê: Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.

Esta será a primeira edição a ser realizada em Guarulhos, que contribuiu para a feira com dois pratos típicos: o arroz suíno com costelinha defumada e o sorvete de mandioca, que em sua receita original contém mandioca cozida, leite e açúcar. Acredita-se que o gelado era uma das sobremesas mais famosa do bairro Torres Tibagy.

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Além de sabores guarulhenses outros pratos estarão presentes no evento como pizzas, biscoitos, churrasco, galinhada, feijão tropeiro, tapioca, lanche caipira, suco de cambuci, hambúrguer gourmet, entre outros.

A programação ainda reúne atrações artísticas, como capoeira, zumba, desfile de moda e shows de samba e música eletrônica. A feira também terá exposição de produtos artesanais.

 

Serviço

"Sabores do Alto Tietê" – Edição Guarulhos 2019

Quando: 23 de novembro, das 11h às 21h

Onde: Bosque Maia – Avenida Paulo Faccini, s/nº, Centro, Guarulhos - SP

Entrada gratuita

O ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos (2013/dezembro 2015), Acir Filló (PSDB), acusa seu antecessor, Jorge Abissamra (PSB), de montar uma "quadrilha" para fraudar licitações e pagar propinas a pelo menos 18 vereadores e ex-vereadores da cidade nos últimos treze anos. Ele acusa, ainda, seu sucessor, que foi seu vice, José Izidro Neto (MDB), e o atual prefeito de Ferraz, José Carlos Chacon (PRB), o "Zé Biruta", de supostamente perpetuarem um esquema de corrupção na cidade com cerca de 170 mil habitantes situada na Grande São Paulo.

Filló foi preso em abril de 2017 após investigações do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, apontarem licitações irregulares que teriam lesado os cofres públicos em pelo menos R$ 15 milhões. Ele está recolhido na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista.

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Em outubro de 2017, o tucano pediu para fechar acordo de delação premiada e relatou, sob sigilo, esquemas envolvendo contratos da prefeitura.

Os relatos de Filló preenchem 16 anexos sobre contratos que envolvem licitações para aquisição de pães, merendas, cestas básicas, além de prestação de serviços de coleta de lixo e execução de obras municipais com verbas do Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (Fumefi).

A negociação para delação do tucano, no entanto, foi arquivada em setembro de 2018 pelo procurador de Justiça João Antonio Bastos Garreta Prats, até que Filló apresente provas de suas acusações.

"Houve interesse inicial por parte da Procuradoria-Geral de Justiça em fazer tratativas com o interessado", anotou Garreta, em parecer. "Ocorre que, apesar de instado a indicar provas e a apontar o montante que seria devolvido aos cofres públicos, nenhuma prova material foi apresentada e nenhum valor foi indicado."

Filló também citou o deputado estadual Gilmaci Santos (PRB), líder do PRB na Assembleia Legislativa de São Paulo, acusando o parlamentar de supostas fraudes em certames e adjudicações da prefeitura de Ferraz. Essa parte da investigação também foi arquivada pelo procurador de Justiça-coordenador Cícero José de Morais por considerar as imputações "genéricas e insustentáveis".

O ex-prefeito Jorge Abissamra, citado por Filló, foi preso pela Polícia Civil em novembro de 2017 após denúncia da Promotoria de Ferraz por supostas fraudes em processos licitatórios durante sua gestão (2005-2012). Em fevereiro do ano passado, a 3ª Vara de Ferraz deu liberdade provisória a Abissamra.

"Nos oito anos da gestão de (Jorge) Abissamra, a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos foi literalmente saqueada por uma quadrilha liderada pelo então prefeito", afirma Filló. Segundo ele, ao assumir o cargo, em janeiro de 2013, "herdou" o quadro de funcionários, que havia saltado de 900 para 4 mil, e se tornou "refém" do suposto esquema criminoso.

Filló afirma que os contratos foram assinados por Abissamra e perpetuados pela sua gestão (2013-2015), a de seu vice, José Izidro Neto (PMDB) e do atual prefeito, José Carlos Chacon (PRB), o "Zé Biruta".

O ex-prefeito afirma que quase 20 vereadores teriam participado do esquema fraudulento e recebido propinas que variam de R$ 200 mil a R$ 400 mil durante os últimos anos.

Um contrato envolve uma empresa responsável por auxílio em transporte terrestre. De acordo com o Filló, os acordos eram fraudulentos e tinham sido "herdados obrigatoriamente" pela administração.

"Afirmo peremptoriamente que todos os contratos/licitações foram fraudados também na minha gestão, gerando propinas para mim, para o vice-prefeito, para todos os vereadores e outros agentes políticos", confessa Filló, em sua proposta para acordo de delação.

O tucano diz que, apesar de ter deixado a gestão municipal, Abissamra continuou a exigir pagamento de propinas de R$ 20 mil da empresa. Os montantes seriam entregues na sede e no estacionamento da prefeitura.

Acir Filló admitiu que, com o dinheiro das propinas, adquiriu imóveis em nome da empresa Jovi Empreendimentos Imobiliários. Ao todo, teriam sido três casas em Ferraz de Vasconcelos, estimadas em mais de R$ 1 milhão, uma casa em Guarulhos, também na Grande SP, avaliada em R$ 1,25 milhão e um terreno em Ferraz de Vasconcelos no valor de R$ 250 mil.

"Os proprietários das empresas [supostamente envolvidas nos esquemas fraudulentos], reiteradas vezes, afirmaram para mim que Abissamra exigia propinas sob ameaças de denunciar/perseguir os empresários trazidos por ele para Ferraz de Vasconcelos", diz Filló.

Vereadores

O ex-prefeito afirma que o esquema de propinas formado na administração municipal contava com a participação de pelo menos 18 vereadores, que receberam entre R$ 200 mil a R$ 400 mil durante os últimos anos.

O dinheiro seria entregue pelas empresas beneficiadas ao próprio Acir Filló e ao então secretário de Cultura, Edson Pascoto, que "redistribuía o montante aos políticos em suas residências, locais públicos e até na sede da Prefeitura".

De acordo com Acir Filló, os beneficiados foram:

- Luiz Fábio Alves da Silva (MDB), vereador e ex-presidente da Câmara Municipal (2013-2016) - R$ 20 mil por 30 meses entre 2013 e 2015. Total: R$ 600 mil.

- Roberto Antunes de Souza (SD), ex-vereador - R$ 20 mil por 30 meses. Total: R$ 600 mil.

- Juracy Ferreira da Silva (PMDB), ex-vereador e ex-secretário municipal de Saúde e de Governo (2013-2016)- R$ 20 mil por 30 meses. Total: R$ 600 mil.

- Ana Acilda Alves da Silvan (PV), ex-vereadora - R$ 20 mil por 24 meses. Total: R$ 480 mil.

- Marcos Antonio Castelo (SD), vereador - R$ 20 mil por 30 meses. Total: R$ 600 mil.

- Clenilson Lima Dias (PSDB), ex-vereador - R$ 15 mil por 30 meses. Total: R$ 450 mil.

- Aurélio Alegrete (PPS), ex-vereador - R$ 15 mil por 30 meses. Total: R$ 450 mil.

- Maria Simplício (PT), ex-vereadora - R$ 7 mil por mês recebidos pelo marido e ex-vereador Aparecido Marabraz por 30 meses. Total: R$ 210 mil.

- Antonio Carlos Correa (PSD), ex-vereador - R$10 mil por 14 meses. Depois que virou oposição ao governo, deixou de receber os valores. Total: R$ 140 mil.

- Claudio Ramos (PT), vereador - R$ 10 mil em pagamentos "esporádicos", totalizando 15 meses. Total: R$ 150 mil.

- José Nelson Ferreira (PRB), vereador - R$ 7 mil por 30 meses. Total: R$ 210 mil.

- Walter Marsal Rosa (PTB), ex-vereador - R$ 7 mil por 30 meses. Total: R$ 210 mil.

- Cicero do Gás (PTB), ex-vereador - R$ 7 mil por 30 meses. Total: R$ 210 mil.

- Flávio de Albuquerque Castilho (PSC), ex-vereador - R$ 7 mil por 30 meses. Total: R$ 210 mil.

- Edson Elias Khouri (PSB), ex-vereador - R$ 10 mil por apenas quatro meses, pois era da oposição. Total: R$ 40 mil.

- Henrique Marques, ex-vereador falecido em 2017 - R$ 7 mil por 30 meses. Total: R$ 210 mil.

- Willians Santos(PTB), ex-vereador - R$ 15 mil por 20 meses. Total: R$ 300 mil.

- Renato Ramos de Souza (PPS), vereador - R$ 8 mil em pagamentos mensais por 24 meses para atividades políticas, contratações de assessores e outros gastos "eleitorais" visando a eleição de 2016 a qual se elegeu vereador - R$ 192 mil.

Salmo 23

Acir Filló também delatou o processo licitatório da Salmo 23, empresa contratada para prestar serviços de informática à Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos. A irregularidade motivou investigação do Ministério Público e a prisão do tucano em abril do ano passado.

De acordo com o delator, o esquema de dispensa de licitação que favoreceu a Salmo 23 era irregular e ele tinha consciência disso, mas os procedimentos "não geraram dividendos financeiros" por se tratar de valores "irrisórios".

"As ilegalidades nesses procedimentos tiveram o único objetivo de ajudar, favorecer um pequeno empresário simpatizante de nossa campanha eleitoral", afirmou Filló.

Defesas

A Prefeitura de Ferraz se manifestou sobre o caso: "com relação à demanda da solicitação desse órgão de imprensa a Administração Municipal não tem nada a manifestar diante de uma Delação arquivada pelo Ministério Público por falta de provas".

"Vale ressaltar que, o Governo Municipal pauta pela transparência nos atos da administração sendo que em recente publicação do Ministério da Transparência CGU Ferraz de Vasconcelos ficou na posição de 97 entre todos os municípios do Estado de São Paulo em divulgar em tempo real seus atos no portal da transparência, isso mostra a seriedade no trato da coisa pública".

Procurada pela reportagem, a Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos divulgou nota. "Em resposta ao questionamento, em nome do seu presidente, Agílio Nicolas Ribeiro David (PSB), a Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos tem a informar que até a presente data desconhece por completo a existência de acusações contra vereadores ou ex-parlamentares da Casa e muito menos a respeito do teor da delação do ex-prefeito, Acir Filló. Além disso, acrescenta esse Poder Legislativo que em nenhum momento fora comunicado oficialmente por qualquer órgão do Poder Judiciário paulista sobre o assunto. Por fim, a Câmara Municipal continua a inteira disposição para futuros pedidos de informação por esse conceituado veículo de comunicação, assim como, para o restante da mídia em geral".

O ex-prefeito José Izidro Neto disse: "fui funcionário público de carreira há trinta anos e então foi vereador por 16 anos, três anos como vice-prefeito e um ano como prefeito. Eu não respondo a nenhum inquérito policial. Eu sempre procurei trabalhar com respeito e tenho muito temor à Deus e não tenho nenhum problema com a Justiça. As alegações do Filló são ações desesperadas da parte dele para diminuir sua pena, como estamos acompanhando em casos nacionais, como o ex-ministro Antônio Palocci, para conseguir algum benefício da Justiça. Eu acredito na Justiça de Deus e na Justiça do Estado de São Paulo que deve apurar tudo direitinho. Se ele eventualmente estiver falando alguma coisa que fizer algum sentido, tenho certeza que a Justiça irá apurar. E as pessoas que ele apontar, se tiver alguma culpa, terão de responder. Eu estou muito tranquilo com o período em que fiquei na Prefeitura, eu tinha uma procuradoria que acompanhou as obras que fiz. Então, estou muito tranquilo em relação a isso e não tenho preocupação."

O ex-prefeito Jorge Abissamra, declarou que apenas se posicionará sobre o caso pessoalmente.

Segundo assessoria de imprensa, o deputado estadual Gilmaci Santos não se pronunciará sobre o caso e diz que o despacho do Ministério Público pelo arquivamento da representação e da delação fala por si só.

A reportagem busca contato com a defesa de todos os citados. O espaço está aberto para manifestações.

Foram abertas mais de 220 vagas para um concurso na área de Educação que vão desde auxiliar de creche até professor de ensino fundamental I e II a educação especial, em Ferras de Vasconcelos. A prova será realizada no dia 12 de agosto, e as inscrições devem ser feitas até dia 14 de junho no site da Fundação Vunesp, que totaliza 222 vagas.

Para a preparação das provas, a escola Aqui Você Passa oferecerá cursos preparatórios presenciais para os candidatos que irão prestar o concurso. Ele será ministrado por professores capacitados e que conhecem o método de correção das provas da Vunesp.

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O curso será para a capacitação de futuros candidatos referente aos assuntos que serão abordados no concurso, como Língua Portuguesa, Conhecimentos Pedagógicos e Legislação e Conhecimento específico relacionado ao cargo desejado. "No começo do ano, uma aluna realizou o preparatório para o concurso da Prefeitura de Guararema. E, na semana passada, ficamos sabendo que ela passou em primeiro lugar como professora de Ensino Infantil", disse Pablo Monteiro, gestor da escola. A carga horária do curso será de 90 horas e os dias de aulas serão divididos em três horários diferentes: Vespertino, Noturno e Integral. Durante a semana serão três dias no horário da manhã ou noite, e, aos sábados no período integral. As aulas serão aplicadas na escola de Mogi das Cruzes, porém Monteiro informou, “Teremos uma sala em Ferraz, especialmente para os candidatos que moram na cidade”.

O início dos cursos está previsto para os dias 9 e 11 de junho, e as aulas vão até a véspera da prova, dia 13 de agosto. Para mais informações, ligue para os telefones ](11) 2312-2019 e (11) 97585-5144. Ou se preferir, vá diretamente à escola, que fica localizada na rua São João, 36, no centro de Mogi das Cruzes. (Por Tiago Felippe)

Promotores do Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem agora mandados de busca e apreensão na prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana de São Paulo, e também na casa do prefeito Acir Filló dos Santos (PSDB), do ex-prefeito Jorge Abissamra (PSB), do secretário municipal de Serviços Urbanos, Franco Douglas Lima Dias, de empresários e na empresa que cuida da coleta de lixo na cidade.

Todos são acusados de montar uma quadrilha para fraudar licitações e lesar os cofres públicos em pelo menos R$ 15 milhões. Policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) dão apoio à operação.

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Na casa do prefeito, foram encontrados R$ 10 mil. Na residência de outro investigado, os promotores acharam um revólver.

Segundo as investigações, a empresa Nova Opção Serviços de Limpeza foi criada um mês depois da eleição do prefeito e firmou contrato emergencial com a prefeitura, em janeiro de 2013, que deixou de pagar a empresa anterior emitindo cheques sem fundos e cancelando o contrato.

Os promotores suspeitam que a Nova Opção foi criada pelo próprio secretário Lima Dias, que teria colocado um casal de amigos como laranjas do esquema. Dias financiou a campanha do atual prefeito e tem passagem na polícia por tráfico de drogas, clonagem de cartões e associação para o tráfico.

A Justiça determinou a apreensão de documentos, computadores, relógios, joias, dinheiro, carros e todos os bens adquiridos com dinheiro supostamente ilícito na residência dos suspeitos. A Justiça também determinou que o prefeito seja afastado do cargo imediatamente.

Dez adolescentes da unidade 1 da Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos, na Região Metropolitana de São Paulo, fugiram na tarde deste domingo, 06. Até as 22h, oito haviam sido recapturados. Desses, seis envolveram-se no roubo de um carro em Suzano ainda na tarde de ontem, pouco antes de serem detidos pela polícia. A rebelião começou por volta das 14h30.

Cinco funcionários da unidade foram feitos reféns. As traves da quadra de esportes foram quebradas e os pedaços utilizados como arma pelos adolescentes. Colchões foram queimados. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Fundação Casa, ninguém ficou ferido e a situação foi contornada internamente pelos próprios funcionários.

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O caso - inclusive o roubo do veículo - foi registrado na Delegacia de Suzano. A Corregedoria-Geral da Fundação Casa instaurou uma sindicância para apurar as causas que desencadearam a rebelião na unidade, onde vivem 68 internos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto de Criminalística de São Paulo realizou, na manhã desta sexta-feira (20), nova vistoria no apartamento da família que foi encontrada morta no município de Ferraz de Vasconcelos, em SP, na última terça-feira (17). A pedido do delegado Itagiba Vieira Franco, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a perícia analisou o sistema de gás do prédio para identificar possíveis vazamentos que possam ter causado os óbitos.

O vazamento é a nova hipótese investigada pela Polícia Civil para as mortes da auxiliar de enfermagem, Diná Vieira da Silva, de 42 anos, e de seus quatro filhos, de 7, 11, 12 e 16 anos. Outra hipótese é de que eles tenham morrido por envenenamento após o consumo de um bolo e de suco. Essa suspeita levou a Justiça a decretar na terça a prisão temporária por 30 dias do namorado de Dina, o boliviano Alex Guinones Pedraza, de 33 anos. Pedraza está detido na Cadeia Pública de Suzano, região metropolitana de São Paulo.

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Segundo o delegado Franco, a requisição de uma nova perícia foi feita após o depoimento de moradores do prédio que relataram casos antigos de vazamento de gás. "Precisamos averiguar todas as hipóteses antes de seguirmos com as investigações. Até a próxima semana já teremos os laudos da perícia para analisar", disse. Segundo o delegado, Pedraza seguirá preso até o que o resultado da perícia seja conhecido.

Ex-moradora

Uma ex-moradora do apartamento onde foram encontrados mortos a mulher e seus quatro filhos reforçou as suspeitas de asfixia por vazamento de gás. Na quinta-feira, 19, Viviane Nascimento, de 20 anos, contou à polícia que passou mal no dia 3 de junho. Ao acordar, viu seu marido, Lucas Nascimento, de 23, morto. Ela disse que estava grávida à época e que perdeu o bebê no 7º mês de gestação.

Ela contou que tomava banho quando começou a sentir tontura. "Na época, não passou isso (vazamento de gás) pela minha cabeça. A gente tinha acabado de alugar (o apartamento)". Segundo Viviane, o marido a ajudou a se deitar e, quando acordou, às 3 horas da manhã, ele já estava morto, com vômito sobre o corpo. Ela abortou no hospital. O caso foi registrado na polícia como morte suspeita e será investigado. Uma primeira análise mostrou que o coração do marido de Viviane estava inchado.

Uma ex-moradora do apartamento onde foram encontrados mortos uma mãe e quatro filhos, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, reforçou as suspeitas de asfixia por vazamento de gás. Nesta quinta-feira, 19, Viviane Nascimento, de 20 anos, contou à polícia que passou mal em 3 de junho. Ao acordar, viu seu marido, Lucas Nascimento, de 23, morto. Ela perdeu o bebê no 7º mês de gestação.

Ela tomava banho quando começou sentir tontura. "Na época, não passou isso (vazamento de gás) pela minha cabeça. A gente tinha acabado de alugar." Segundo Viviane, o marido a ajudou a se deitar e, quando acordou, às 3h, ele já estava morto, com vômito sobre o corpo. Ela abortou no hospital. O caso foi registrado na polícia como morte suspeita e será investigado. Uma primeira análise mostrou que o coração do marido estava inchado.

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A primeira linha de investigação trabalha com a hipótese de que o namorado da auxiliar de enfermagem Dina Vieira da Silva, de 42 anos, tenha envenenado a vítima e seus quatro filhos, de 7, 11, 12 e 16 anos, no domingo. O boliviano Alex Guinones Pedraza, de 33 anos, está preso temporariamente. Elisabete Sato, diretora do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que aguarda o resultado dos laudos para rever a prisão.

Os corpos da auxiliar de enfermagem Dina Vieira da Silva, de 42 anos, e de seus quatro filhos, de 6, 11, 12 e 16 anos, foram enterrados no fim da tarde desta quarta-feira, 18, no Cemitério Memorial Bosque da Paz, em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo. Eles foram encontrados no apartamento da família, em Ferraz de Vasconcelos, na madrugada de terça-feira, 17, e a polícia suspeita que tenham sido envenenadas pelo namorado de Dina, o técnico Alex Guidone Pedraza, de 33 anos, que foi detido. A família tenta agora arrecadar os R$ 18 mil pagos pelos sepultamentos.

Dina tinha seis filhos com quatro pais. O suspeito é pai de uma criança que não foi morta. No velório, os pais de quatro vítimas disseram que a auxiliar de enfermagem era uma mãe exemplar e acreditam que Pedraza pode ter cometido os assassinatos. "Não posso acusar 100%, mas tenho impressão de que foi ele", disse Braz Lopes de Souza, de 41 anos, que é pai biológico de Karina Rosa da Silva Lopes, de 16 anos, e registrou Carlos Daniel da Silva Lopes, de 12, e Caroline Laura da Silva Lopes, de 11, todos encontrados mortos.

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Segundo Souza, a relação entre Dina e Pedraza era "muito tumultuada". "Não é fácil enterrar três filhos. Estou arrasado." O pai biológico de Carlos e Caroline, o metalúrgico Aparecido Elias dos Santos, de 42 anos, também acredita que o namorado tenha matado a família. "Ela era uma mãe exemplar. Não faria isso nunca. Ele (Pedraza) sequer deixava eu falar com ela ou as crianças."

De nacionalidade boliviana, Pedraza teve a prisão temporária decretada na própria terça e está na Cadeia Pública de Suzano, cidade próxima a Ferraz. De acordo com a polícia, a namorada já havia registrado queixas por agressão contra ele, já condenado uma vez por furto. Em sua versão, o homem conta que foi procurar Dina e, ao tocar na campainha de seu apartamento, ninguém atendeu. Ele diz que resolveu então dar a volta e viu pela janela o corpo de duas crianças. Com a ajuda do subsíndico e de outro morador, arrombou o apartamento, à 0h30.

Na sala foram achados os corpos de Vitória Cristina Vieira da Silva, de 6 anos, no chão. Ao lado dela, no sofá, estava Caroline, de 11. No quarto foi achada Dina e, no banheiro, a filha mais velha, Karina. No outro quarto estava o único menino, Carlos, de 12 anos, enrolado em um cobertor.

A polícia encontrou no local uma jarra contendo um líquido amarelado, um recipiente com pedaços de bolo e uma panela de pressão com sopa. Os alimentos passarão por perícia, assim como o sistema de gás.

Pedraza havia passado o dia com a polícia na terça. Ao chegar ao condomínio em uma viatura, escondeu o rosto. Depois passou por exame de resíduos sob as unhas e lesões. À noite, foi para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo.

Os corpos da auxiliar de enfermagem Dina Vieira da Silva, de 42, e de seus quatro filhos, de 6, 11, 12 e 16 anos, estão sendo velados desde as 14h desta quarta-feira, 18, no Cemitério Memorial Bosque da Paz, em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo. O enterro deveria começar às 16h. Mãe e filhos serão enterrados lado a lado.

Eles foram encontrados mortos no apartamento da família, em Ferraz de Vasconcelos, na madrugada de terça-feira, 17, e a polícia suspeita que tenham sido envenenados pelo namorado de Dina, o técnico Alex Guidone Pedraza, de 33 anos.

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Suspeito

De nacionalidade boliviana, Pedraza teve a prisão temporária decretada na própria terça-feira e está na Cadeia Pública de Suzano, cidade próxima a Ferraz. De acordo com a polícia, a namorada já havia registrado queixa por agressão contra ele, que foi condenado uma vez por furto. Em sua versão, o homem conta que foi procurar Dina e, ao tocar na campainha de seu apartamento, ninguém atendeu. Ele diz que resolveu então dar a volta e viu pela janela o corpo de duas crianças. Com a ajuda do subsíndico e de outro morador, arrombou o apartamento, à 0h30.

Na sala foram achados os corpos de Vitória Cristina Vieira da Silva, de 6 anos, no chão. Ao lado dela, no sofá, estava Caroline Laura da Silva Lopes, de 11. No quarto foi achada Dina e, no banheiro, a filha mais velha, Karina Rosa da Silva Lopes, de 16 anos. No outro quarto estava o único menino, Carlos Daniel da Silva Lopes, de 12 anos, enrolado em um cobertor.

A polícia encontrou no local uma jarra contendo um líquido amarelado, um recipiente com pedaços de bolo e uma panela de pressão com sopa. Os alimentos passarão por perícia, assim como o sistema de gás.

Pedraza havia passado o dia com a polícia na terça. Ao chegar ao condomínio em uma viatura, escondeu o rosto. Depois passou por exame de resíduos sob as unhas e lesões. À noite, foi para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo.

O boliviano que encontrou o corpo da namorada e dos quatro filhos dela na noite de segunda-feira, 16, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, vai prestar depoimento na tarde desta terça-feira, 17, na Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado do DHPP, Itagiba Franco, reuniu-se nesta manhã com policiais da Delegacia de Homicídios de Mogi das Cruzes, que atendeu a ocorrência, e decidiu encaminhar a testemunha para depor em São Paulo.

O delegado Itagiba, que assumiu a investigação, disse que também espera os laudos dos alimentos consumidos pelas vítimas, que foram encaminhados para a perícia e que poderão confirmar a suspeita de um possível envenenamento.

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Caso

Segundo informações preliminares, o boliviano visitou a família na casa pela última vez no domingo, 15, acompanhado pela filha. Na noite de segunda-feira, 16, após não receber notícias da companheira, ele foi ao apartamento, mas encontrou a porta fechada. Com a ajuda de outra pessoa, conseguiu entrar no imóvel, em um condomínio de classe média.

Dina Vieira Lopes da Silva, 43, foi encontrada morta sobre a cama no quarto. Duas filhas, de 11 e 9 anos, foram achadas na sala. A filha mais velha, de 17, estava caída no banheiro, e o filho, de 13, em outro quarto.

De acordo com a polícia, os corpos estavam nus da cintura para baixo. Fezes e vômitos estavam espalhados pelo chão do apartamento. A Polícia Civil também requisitou as imagens das câmeras de segurança do condomínio para verificar se alguma pessoa esteve com a família após a saída do boliviano.

Uma mulher e seus quatro filhos foram encontrados mortos no apartamento em que moravam, em Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana de São Paulo, no início da madrugada desta terça-feira, 17. Segundo a Polícia Militar, os corpos não apresentavam sinais de violência.

A família foi encontrada morta pelo namorado da mãe da crianças. As vítimas são três meninas de 9, 11 e 17 anos e um menino de 13. A mãe, Dina Vieira Lopes da Silva, tinha 43 anos. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil e a suspeita inicial para a causa das mortes é envenenamento.

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Outro caso

No sábado, 14, outro caso de família chamou a atenção. Duas irmãs adolescentes foram encontradas mortas na casa onde moravam, na Rua Doutor Romeo Ferro, Vila Gomes, zona oeste de São Paulo. A polícia encontrou os corpos de Paola Knorr Victorazzo, 13, e de Givanna Knorr Victorazzo, 14, em cima de beliches de um dos quartos da residência.

O local estava bastante revirado e com fezes de animais. Há a suspeita de que as adolescentes estivessem mortas há mais dias. No box do banheiro do quarto havia ainda um cachorro morto com um saco plástico amarrado na cabeça.

A mãe das meninas, Mary Vieira Knorr, foi detida em flagrante na casa e internada no Hospital Universitário (HU), em São Paulo, onde passa por exames psiquiátricos desde segunda-feira. Ela é a principal suspeita de ter matado as duas filhas.

Policiais militares informaram que foram chamados para atender ocorrência de vazamento de gás em uma casa e ao chegarem já havia uma unidade do Corpo de Bombeiros no local. A residência estava trancada, sem sinais de arrombamento. De acordo com a PM, Mary tinha passagem na polícia por periclitação (pôr em risco) de vidas e estelionato.

O prefeito de Ferraz de Vasconcelos (SP), Acir Filló (PSDB), afastou nesta segunda-feira cinco servidores que, supostamente, estavam envolvidos em uma fraude no registro do ponto eletrônico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, um grupo estaria utilizando dedos de silicone para validar a presença dos profissionais.

Ainda segundo a assessoria da prefeitura, uma médica lotada no sistema foi flagrada validando a presença de outros profissionais com os dedos confeccionados em silicone, na manhã de domingo (10). O prefeito apresentou nesta segunda denúncia ao Ministério Público sobre o caso e solicitou que a Câmara de Ferraz instaure uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar as supostas irregularidades.

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"A comissão terá 60 dias para checar tudo, ponto a ponto. Vamos chegar aos envolvidos e eles serão punidos no rigor da lei. Por enquanto, cabem as sanções administrativas, que recai no afastamento dos suspeitos até que as investigações cheguem ao fim. Esse esquema me deixa profundamente triste, decepcionado. Mexeram, afinal, com uma das partes mais sensíveis de nossa administração, a Saúde", afirmou o prefeito na tarde desta segunda.

Uma médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Ferraz de Vasconcelos (SP) foi flagrada, no domingo (10), marcando o ponto para colegas utilizando dedos de silicone. Thauane Nunes Ferreira, detida no período da manhã na delegacia da cidade pela Guarda Municipal, foi liberada por volta das 18h30, com habeas corpus apresentado por seu advogado.

Ela validava o ponto digital biométrico de comparecimento de seis profissionais, entre médicos e enfermeiros, com as próteses feitas de silicone. Thauane vai responder por falsificação de documento público.

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Após denúncia anônima, foram colocadas câmeras de monitoramento no prédio do Samu e realizada a ação da Guarda Civil. Ao ser indagada, já na delegacia, a médica informou que fazia os registros seguindo ordens do diretor do Samu municipal, Jorge Cury.

O prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló, concederá, na tarde desta segunda-feira, entrevista coletiva junto com o secretário de Saúde, Juracy Ferreira da Silva, e o secretário de Governo, Adair Loredo, para informar as providências administrativas que serão tomadas em relação ao caso.

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