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A Justiça Federal do Rio, atendendo a um pedido do Conselho Regional e Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), determinou nessa segunda-feira (11) que o ex-policial militar, youtuber e vereador Gabriel Monteiro realize fiscalizações nas unidades de saúde desarmado e acompanhado de apenas um assessor, sob pena de multa do R$ 50 mil para cada evento. A decisão, é do juiz titular da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Barbi Gonçalves, que atendeu em parte a tutela provisória do Cremerj.

Na decisão o juiz escreveu que o réu se abstenha de divulgar qualquer vídeo feito nas unidades de saúde que mostre, sem a respectiva autorização, a imagem e voz de terceiros nas suas redes sociais ou qualquer outro meio que torne público o conteúdo. Além disso, as imagens e vozes devem estar descaracterizadas, “por meio dos quais as imagens e vozes percam a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo, sob pena de multa de R$ 50 mil, por vídeo divulgado, e R$ 50, por visualização”.

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O juiz determinou ainda que o vereador apresente, no prazo de cinco dias, o consentimento por escrito e expresso dos médicos que tiveram a exposição de sua imagem e voz nos vídeos que geraram a ação do Cremerj. Gabriel Monteiro deverá entregar à Justiça uma cópia da autorização expressa dos médicos envolvidos indicando a que vídeo ela se refere.

Se não houver manifestação do vereador dentro do prazo de cinco dias, o juiz determinou a “imediata retirada dos vídeos relacionados, contendo a imagem não autorizada dos médicos nas unidades de saúde em que o réu esteve presente”. Gabriel Monteiro também precisa apresentar, em 48 horas, todas as gravações originais feitas nas unidades de Saúde, em sua integralidade e sem quaisquer edições, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

“O livre exercício do mandato não confere ao vereador o direito de empregar expediente artificioso voltado a violar, direitos fundamentais alheios ou a alterar a verdade da informação, com o fim de desqualificar ou imputar fato desonroso à reputação de terceiros”, escreveu o juiz.

O presidente do Cremerj, Clovis Munhoz, disse que, como órgão fiscalizador, a entidade sabe que as vistorias são necessárias e todas elas seguem ritos que devem ser cumpridos. “Nos vídeos divulgados, os médicos e demais funcionários são expostos, sem qualquer direito de defesa, em edições tendenciosas. Os profissionais não têm suas identidades preservadas, impactando não só em sua carreira como em sua vida pessoal, por isso o resultado desta ação é tão importante e nos mostra que estamos no caminho certo”, avaliou.

O Instagram anunciou nesta segunda-feira (16) o lançamento de um novo recurso que deverá notificar seus usuários quando suas legendas, em uma foto ou vídeo, parecerem ofensivas. E não é preciso ter a foto postada para isso. A notificação será feita antes da imagem ser publicada no feed, permitindo assim que as pessoas reconsiderem suas palavras antes de jogá-las no universo online.

A intenção da empresa comandada por Mark Zuckerberg é combater o bullying online. Para isso foi desenvolvido um sistema de Inteligência Artificial (IA) que pode reconhecer diferentes formas de bullying no Instagram. O novo recurso se baseia em uma ferramenta semelhante à IA, com o mesmo funcionamento nos comentários das publicações, testada em julho deste ano.

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“Os resultados foram promissores e descobrimos que esses tipos de cutucadas podem incentivar as pessoas a reconsiderarem suas palavras quando tiverem uma chance”, diz o comunicado. A “fiscalização” de legenda ocorrerá quando a IA detectar frases que já foram denunciadas por usuários da plataforma e, dessa forma, enviará a quem estiver escrevendo um aviso informando que sua legenda é semelhante à reportada por bullying. 

A empresa informou que o recurso será lançado em países selecionados, mas que será expandido globalmente nos próximos meses. Apesar disso, não foram divulgados quais locais receberão esse verdadeiro “se liga”, em um primeiro momento. 

Quais são as atribuições dos deputados estaduais pernambucanos ainda é uma pergunta recorrente entre a população. Cabe aos 49 deputados estaduais que compõe a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) fiscalizar os atos do governador e secretários de Estado, além de propor, emendar, alterar ou revogar leis que estejam em vigor, entre outras competências. 

As funções dos deputados estaduais, que são eleitos de quatro em quatro anos por meio do sistema proporcional de lista aberta, equivalem às dos federais, mas no âmbito estadual. No estado, a legenda que conquistou a maioria das vagas na última disputa eleitoral foi o PSB, que elegeu 15 deputados estaduais. O PTB tem a segunda maior bancada, com 6 nomes.

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Todos os deputados que integram a Casa cumprem, conforme o regime interno da Alepe, um ritual de posse com a prestação do seguinte compromisso “manter, defender e cumprir a Constituição da República Federativa do Brasil e a deste estado, respeitar as leis, promover o bem coletivo e exercer o mandato sob a inspiração das tradições de lealdade, bravura e patriotismo do povo pernambucano”. 

Também é de responsabilidade dos deputados apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de Governo, fiscalizar a execução do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos anuais, bem como autorizar referendo e convocar plebiscito.  

Os deputados pernambucanos cumprem expediente no Edifício Miguel Arraes de Alencar, novo local de trabalho dos parlamentares desde meados de 2017, localizado na área central da capital pernambucana. Na inauguração, o então presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, chegou a dizer que Pernambuco iria sediar um dos melhores espaços de assembleias legislativas do país. A antiga sede, o Palácio Joaquim Nabuco, será transformado em um Museu Legislativo onde poderão ser realizadas visitas públicas e atividades culturais. 

No entanto, o valor gasto para erguer o Ed.Miguel Arraes, aproximadamente R$ 26 milhões, deu o que falar. Teve quem criticasse afirmando que não era necessário tamanho gasto para os deputados trabalharem. 

Polêmicas à parte, a assembleia também se destaca pelas Comissões Parlamentares Permanentes da Assembleia como a de Constituição, Legislação e Justiça; Finanças, Orçamentos e Tributação; Administração Pública; Negócios Municipais, Educação e Cultura, entre outras. São essas comissões que emitem os pareceres sobre as proposições que lhe foram distribuídas, solicitar depoimentos de qualquer autoridade ou cidadão e também convocar audiências públicas. 

No plenário da Alepe, de segunda a quinta-feira, também acontecem as reuniões ordinárias no qual os deputados previamente inscritos podem explanar sobre temas diversos. Os parlamentares ainda podem propor e realizar, uma vez na semana, a entrega de medalhas e o Título de Cidadão Pernambuco, sendo promovidas em horário diferente das reuniões ordinárias. 

De acordo com o Código de Ética Parlamentar da Alepe, o deputado que deixar de observar os deveres inerentes ao seu mandato ou praticar ato que afete a imagem da instituição, a honra ou a dignidade de seus membros, estará sujeito desde censura escrita, suspensão temporária e até mesmo perda do mandato. 

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