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A disputa pelo título da temporada 2021 da Fórmula 1, conquistado nas pistas pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull, ainda tem chances de ser decidido fora delas. Na noite de domingo, após entrar com dois protestos referentes às voltas finais do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e ter ambos rejeitados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês), a Mercedes confirmou a intenção de apelar oficialmente das decisões da entidade.

Agora, a escuderia alemã tem três dias para tornar oficial a apelação ao ICA, que é a corte suprema da FIA, contestando as decisões tomadas. Para a Mercedes, que se sagrou campeã do Mundial de Construtores, Verstappen ultrapassou o inglês Lewis Hamilton em safety car que, por sua vez, não teria tido o procedimento correto com retardatários.

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"Apresentamos nossa intenção de apelar do Documento 58 / a decisão dos comissários de indeferir o protesto da equipe", afirmou o porta-voz da Mercedes.

Em seu protesto, a escuderia alemã reclama da forma como foi feita a relargada após a entrada do safety car, acionado devido à batida do canadense Nicholas Latifi, da Williams, nas últimas voltas da corrida. Em um primeiro momento, o diretor de prova, Michael Masi, informou que os carros retardatários que estavam entre Verstappen e Hamilton não seriam autorizados a ultrapassar o carro de segurança. Após questionamento da Red Bull, a direção de prova decidiu mudar a decisão.

A Mercedes alegou que todos os retardatários deveriam ultrapassar o safety car e não apenas os cinco citados pela direção de prova (o inglês Lando Norris, o espanhol Fernando Alonso, o monegasco Charles Leclerc, o francês Esteban Ocon e o alemão Sebastian Vettel). Segundo a FIA, a intenção de mandar os cinco carros ultrapassarem o safety car foi "remover este carros que pudessem 'interferir' na disputa entre os líderes".

Além disso, o órgão sustenta que é consenso entre as equipes que sempre deve ser feito um esforço para as corridas terminarem com bandeira verde.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) rejeitou neste domingo os protestos realizados pela escuderia Mercedes sobre as decisões da direção da prova de Abu Dabi e uma possível ultrapassagem de Max Verstappen sobre Lewis Hamilton, quando a prova ainda estava sob bandeira amarela, com a presença do safety car na pista.

Com a decisão, o título da temporada 2021 da Fórmula 1 continua com o holandês Max Verstappen. As duas reclamações foram protocoladas pela equipe alemã após o término da prova, que deu o troféu ao piloto da Red Bull.

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A primeira das reclamações da Mercedes a ser rejeitada foi sobre uma possível ultrapassagem de Max Verstappen sobre Lewis Hamilton quando a corrida ainda contava com bandeira amarela, com o safety car na pista. De fato, o carro do holandês se colocou à frente do vice-campeão, porém não foi considerado que houve vantagem, uma vez que na relargada todos obedeceram às suas posições. A Red Bull argumentou que há "um milhão" de precedentes sobre este caso e que os carros estavam somente acelerando, em um procedimento comum antes de uma relargada.

Logo em seguida, veio outra decisão da FIA, novamente rejeitando as declarações da Mercedes. O segundo questionamento fazia referência à decisão da prova de permitir que apenas alguns retardatários (os que estavam entre Hamilton e Verstappen) passassem o safety car e ficassem na mesma volta do líder. Nesta situação, o protesto não fazia referência ao campeão Max Verstappen, mas atingia diretamente os comissários da prova que tomaram a decisão.

A presença desses retardatários entre os dois líderes da prova atrasaria uma possível chegada do holandês a Hamilton, dando mais segurança para o britânico conduzir seu carro rumo à vitória em Abu Dabi e ao seu oitavo título mundial. Com a decisão do comando da prova, Verstappen pôde se colocar lada a lado com o heptacampeão e, com pneus mais novos, efetuar a ultrapassagem na última volta e confirmar seu primeiro título.

O argumento utilizado pela direção da prova para rejeitar o protesto foi que a presença daqueles cinco carros (Lando Norris, Fernando Alonso, Esteban Ocon, Charles Leclerc e Sebastian Vettel) interferiria diretamente na luta pela vitória e que, conforme decisão das próprias equipes, há um esforço comum para que as corridas terminem sob bandeira verde.

A Mercedes não aceitou a vitória de Max Verstappen no GP de Abu Dabi, neste domingo, em corrida que rendeu o título inédito da Fórmula 1 ao piloto da Red Bull, primeiro holandês campeão da categoria. Insatisfeita com a condução da prova, a equipe de Lewis Hamilton, único rival de Verstappen na briga pelo título, protocolou dois protestos contra o resultado final.

Quando restavam cinco voltas para o fim da prova decisiva o safety car precisou ser acionado, após um acidente envolvendo Nicholas Latifi. No momento, Hamilton liderava a prova. A pista foi liberada apenas na volta final, e Verstappen conseguiu a ultrapassagem, já que a interrupção diminuiu a vantagem do britânico e permitiu a aproximação. Os acontecimentos levaram a Mercedes a reclamar de questões relacionadas a procedimentos de relargada determinados pelos artigos 48.8 e 48.12 do Regulamento Esportivo da FIA.

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"Como, sem dúvida, foi relatado, apresentamos um protesto formal dentro do intervalo de tempo exigido de 30 minutos após o final da corrida. Não faremos nenhum comentário adicional sobre os detalhes até a condução da audiênciA", disse um porta-voz da Mercedes em comunicado à imprensa.

O artigo 48.12 indica que o safety car precisa sair da pista apenas após os retardatários ultrapassarem o primeiro colocado. A equipe alemã questiona o fato de apenas cinco pilotos terem recebido autorização do diretor da prova, Michael Masi, para fazer a ultrapassagem.

Lando Norris, Fernando Alonso, Esteban Ocon, Charles Leclerc e Sebastian Vettel, que estavam entre os líderes, foram os nomes autorizados, enquanto os outros não puderam passar. Em um primeiro momento, Masi evitou autorizar as ultrapassagens, mas mudou de decisão após questionamento da Red Bull. O argumento da Mercedes é que todos os retardatários deveriam ter recebido a autorização.

"Se o diretor de prova considerar seguro fazê-lo, e a mensagem ‘carros retardatários podem agora ultrapassar’ for enviada a todos os competidores através do sistema oficial de mensagem, qualquer carro que tiver sido ultrapassado em uma volta pelo líderes serão requisitados a ultrapassar os carros na volta de liderança e o Safety Car. Isso se aplicará apenas aos carros que foram ultrapassados no momento que cruzaram a linha ao fim da volta durante a qual eles cruzaram a primeira linha do Safety Car pela segunda vez após o Safety Car ter sido acionado", diz um trecho da regra.

Além da questão dos retardatários, a Mercedes alega que Verstappen posicionou o carro à frente de Hamilton na curva 12, pouco antes da relargada. Na interpretação da equipe alemã, isso teria caracterizado uma tentativa de ultrapassagem com o Safety Car na pista e, portanto, seria uma infração do artigo 48.8, que diz "nenhum piloto pode ultrapassar outro carro na pista, incluindo o Safety Car, até que ele passe a linha pela primeira vez após o Safety Car retornar aos boxes.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, foi questionado sobre o assunto, mas preferiu não dizer muitas palavras. "Estamos decepcionados com o protesto, mas confiamos na FIA", limitou-se a dizer.

Felipe Massa relembrou, neste domingo (12), a perda do título mundial da Fórmula 1 para Lewis Hamilton na última corrida na temporada de 2008. Na oportunidade, o brasileiro, que estava na Ferrari, venceu o GP do Brasil, em Interlagos, mas viu o britânico ultrapassar o alemão Timo Glock na última volta e terminou a prova em quinto lugar, superando Massa em um ponto na classificação.

"Foi uma corrida emocionante. Verstappen campeão na última volta, na última curva, na última corrida do ano, exatamente o que aconteceu comigo... Ele merece, fez um campeonato maravilhoso, piloto que mais venceu este ano, independentemente do que aconteceu este ano, batida, não batida, fiquei feliz", disse Massa, que somou 11 vitórias na principal categoria do automobilismo.

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Massa festejou o fato de a F-1 ter mais um piloto campeão, o 34º da história. "É importante ter um novo piloto campeão mundial, em uma das temporadas mais emocionantes de todos os tempos", disse o brasileiro, referindo-se ao fato de Lewis Hamilton e Max Verstappen terem chegado a Abu Dabi com o mesmo número de pontos na classificação.

A frustração de Massa em 2008 ampliou o jejum de títulos do Brasil na Fórmula 1 que dura até hoje. O último campeão brasileiro na categoria foi Ayrton Senna em 1991.

A perda do oitavo título mundial da Fórmula 1 na última volta para Max Verstappen não abalou a elegância de Lewis Hamilton. O piloto da Mercedes cumprimentou o rival e elogiou seu trabalho, além de destacar a determinação de sua equipe durante toda a temporada.

"Em primeiro lugar, eu preciso dar os parabéns ao Max e a sua equipe, eles fizeram um excelente trabalho. Minha equipe, todos da fábrica e todos que estiveram aqui trabalharam tão duro este ano todo, foi uma temporada muito difícil, mas estou orgulhoso de todos eles, me sinto honrado de poder fazer parte desta jornada com eles", disse o britânico, que já deslumbrou um novo confronto em 2022.

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"Nós demos tudo, especialmente nesta última parte da temporada e acho que isso é o mais importante para mim. Tenho me sentindo bem no carro, especialmente nestes últimos dois meses. Então, veremos o que vai acontecer no ano que vem", completou o piloto, que vai completar 37 anos no próximo dia 7.

Único a usar máscara no pódio, Hamilton aproveitou para deixar uma mensagem. "Ainda vivemos numa pandemia e só desejo que toda a gente esteja segura e tenha um bom natal com as suas famílias. Veremos como será o próximo ano."

A hegemonia de Lewis Hamilton na Fórmula 1 chegou ao fim em uma corrida inacreditável neste domingo (12). Max Verstappen largou em primeiro no GP de Abu Dabi e foi ultrapassado pelo rival na reta inicial do Circuito de Yas Marina, mas voltou para a ponta na última volta, graças a um acidente de Nicholas Latifi, que obrigou o Safety Car a entrar na pista e diminuiu a vantagem de Hamilton. Diante do desfecho absurdo, o holandês venceu o primeiro título da carreira e impediu o octacampeonato do britânico, campeão quatro vezes seguidas nos quatro anos anteriores. Carlos Sainz ficou em terceiro.

"É inacreditável. A corrida toda tentei brigar por isso, e o que aconteceu foi inacreditável, é insano. Não sei o que falar. Agradeço a toda a minha equipe, os amo demais. Finalmente uma boa sorte para o meu lado", disse Verstappen logo após o fim da corrida.

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O último a vencer antes do tetra de Hamilton foi Nico Rosberg, em 2016, na época correndo pela Mercedes, que neste final de semana teve que se contentar apenas com o título de construtores, o seu oitavo seguido, com Hamilton em segundo lugar da classificação geral e Valtteri Bottas em terceiro. A Red Bull, radiante com a conquista de Verstappen, mantém o jejum de títulos de equipe iniciado após 2013, quando Sebastian Vettel foi campeão. A vitória do holandês, contudo, voltou a levar um piloto do time austríaco para o topo do pódio.

O resultado também não deixou que Hamilton se isolasse como o maior detentor de títulos da história da categoria. Caso tivesse vencido a corrida, o que esteve muito perto de acontecer, ele teria deixado para três a lenda Michael Schumacher, com quem está empatado com sete campeonatos vencidos. Não foi dessa vez que o alemão foi superado.

O título inédito encerra uma das temporadas mais disputadas da história da Fórmula 1. Tanto Verstappen quanto Hamilton chegaram à última corrida com 369.5 pontos, mas o holandês, pole position na grande decisão, estava na frente por vantagem no número de vitórias, critério que só faria diferença na final caso os dois saíssem da pista. Ele terminou a temporada com 395,5 pontos, oito a mais que Hamilton

A última vez que dois pilotos estavam empatados antes do GP derradeiro foi em 1974, temporada na qual Emerson Fittipaldi tinha os mesmos 52 pontos que Clay Regazzoni. Na ocasião, o brasileiro conquistou o bicampeonato.

O histórico de confrontos agressivos protagonizados por Verstappen contra Hamilton nesta temporada gerou preocupação ao longo da semana. A cena do carro do holandês em cima da Mercedes do britânico, após acidente no GP de Monza, é um dos episódios que vêm à mente quando se tenta explicar a intensidade da rivalidade, que subiu mais níveis depois da polêmica "espalhada" de Verstappen em São Paulo e da corrida caótica na Arábia Saudita.

A largada em Abu Dabi trouxe um pouco do clima de todos esses incidentes para dentro do Circuito de Yas Marina. Segundo do grid, Hamilton fez uma largada incrível e ultrapassou o pole Verstappen na reta. Aperreado, o piloto da Red Bull tentou dar o troco imediatamente e chegou a tocar o rival, que saiu da pista, mas conseguiu voltar à frente.

Os comissários interpretaram que o inglês saiu do traçado porque Verstappen o empurrou para fora, ponto de vista que indignou o holandês, que caiu para a quinta colocação 14 voltas depois, após parar nos boxes. A quarta colocação foi tomada com facilidade após ultrapassagem sobre Lando Norris. Já Hamilton, quando parou, voltou em segundo, atrás apenas de Sérgio Perez, preparado para se defender e ajudar o parceiro da Red Bull.

Verstappen voltou para a disputa direta com Hamilton no momento em que conseguiu ultrapassar o então terceiro colocado Carlos Sainz, na volta 18. Posicionado entre os dois pilotos da Red Bull, o britânico começou a travar uma batalha tensa contra Perez, que se segurou com muito afinco e ajudou Verstappen a diminuir a diferença para o rival.

O mexicano chegou a ser ultrapassado, mas voltou para a ponta em uma disputa emocionante. Após atrapalhar a vida de Hamilton o máximo que pode, de forma limpa, ele não resistiu e acabou ultrapassado pela estrela da Mercedes. Assim que isso aconteceu, Perez foi para os boxes e Verstappen assumiu a segunda colocação, dependendo apenas de si para alcançar o primeiro lugar.

Enquanto o clima esquentava lá na frente, uma despedida melancólica se desenhava mais para trás. Na volta 27, Kimi Raikonen, que anunciou a aposentadoria nesta temporada, teve problemas nos freios e sofreu uma batida leve, porém suficiente para tirá-lo da prova. Assim, o finlandês de 42 anos, campeão de 2007, se despediu da Fórmula 1.

O tipo de ajuda que Perez deu a Verstappen não foi dada a Hamilton pelo parceiro Valtteri Bottas, que brigava em posições mais baixas desde a largada. De qualquer forma, com a primeira colocação, restava a Hamilton se proteger, enquanto Verstappen diminuía o tempo o quanto podia.

Na 52º volta, a diferença entre os dois era de 11s615. Então, Nicholas Latifi bateu no setor três e obrigou a entrada do Safety Car na pista. O holandês foi para os boxes colocar pneus macios na volta seguinte, na intenção de ir para o tudo ou nada, já que a vantagem de Hamilton seria menor assim que o Safety saísse da pista.

Existiu o receio de que não houvesse tempo, mas o carro de segurança saiu da pista na volta final. A tensão se estabeleceu por todo o Circuito de Yas Marina, enquanto Verstappen partia para o ataque e Hamilton se defendia, até o holandês tomar a ponta, para o desespero do rival, que abriu a asa móvel mas não conseguiu mais alcançar. O acaso do acidente de Latifi deu um final absurdo a uma temporada incrível e Verstappen fez história.

Veja o resultado da corrida do título de Max Verstappen:

1º - Max Verstappen (Red Bull) - 1h30min17s345

2º - Lewis Hamilton (Mercedes) - a 2s256

3º - Carlos Sainz (Ferrari) - a 5s173

4º - Yuki Tsunoda (Allpha Tauri) - a 5s622

5º - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - a 6s531

6º - Valtteri Bottas (Mercedes) - a 7s463

7º - Lando Norris (McLaren) - a 59s200

8º - Fernando Alonso (Alpine) - a 61s708

9º - Esteban Ocon (Alpine) - a 64s026

10º - Charles Leclerc (Ferrari) - a 66s057

11º - Sebastian Vettel (Aston Martin) - 67s527

12º - Daniel Ricciardo (McLaren) - 1 volta

13º - Lance Stroll (Aston Martin) - 1 volta

14º - MIck Schumacher (Haas) - 1 volta

Nicholas Latifi (Williams)

Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo)

George Russel (Williams)

Kimi Raikkonen (Alfa Romeo)

O último treino livre desta temporada da Fórmula 1 terminou com uma vitória dominante de Lewis Hamilton neste sábado, em Abu Dabi, onde será disputado o GP de encerramento. O britânico da Mercedes garantiu a melhor volta com o tempo de 1m23s274 e uma vantagem de 0s214 sobre Max Verstappen, seu grande rival na briga pelo título. Valtteri Bottas, parceiro de Hamilton, ficou em terceiro.

O tempo a ser batido foi estabelecido por Verstappen no início do treino, quando ele marcou 1m24s997. Não demorou, contudo, para que a história da disputa começasse a mudar, já que Hamilton, com pneus macios desde o início, conseguiu desafiar o tempo alcançado pelo holandês, que usava pneus médios. Assim, logo o heptacampeão assumiu a ponta e dominou a prova.

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Bottas chegou a liderar com apenas 0s030 de diferença para o parceiro, mas a melhor volta veio para colocar Hamilton em primeiro mais uma vez, com 1m21s274. A partir daí, a Red Bull tentou fazer alguns ajustes para melhorar o desempenho de Verstappen, como a substituição da asa traseira.

A modificação na estrutura somada à adoção de pneus macios melhoraram o desempenho do holandês, mas não o suficiente para que ele conseguisse superar o rival da Mercedes. Com isso, teve que se contentar com o segundo lugar e algumas incertezas antes do derradeiro treino classificatório, marcado para as 10 horas deste sábado. O top 10 da apresentação livre teve ainda Sergio Perez, Lando Norris, Yuki Tsunoda, Pierre Gasly, Carlos Sainz, Daniel Ricciardo e Charles Leclerc.

Verstappen e Hamilton e estão empatados com 369.5 pontos na classificação da Fórmula 1, mas o piloto da Red Bull está na frente pois leva vantagem no número de vitórias, com nove contra oito do britânico.

Por isso, a expectativa é por uma corrida muito disputada a partir das 10 horas de domingo, no Yas Marina Circuit. Existe, inclusive, certo receio de que os dois pilotos se toquem na pista, já que o clima está pesado entre eles, após episódios polêmicos na Itália, em Interlagos e na Arábia Saudita.

A Fórmula 1 iniciou nesta sexta-feira (10) os trabalhos de pista para o GP de Abu Dabi, a 22.ª e última etapa da temporada 2021, nos Emirados Árabes Unidos, que coroará Lewis Hamilton ou Max Verstappen como o campeão. Na primeira sessão de treinos livres, a Red Bull começou mostrando a sua força, colocando o holandês na ponta, enquanto que a Mercedes veio na sequência, mas com o finlandês Valtteri Bottas à frente do inglês heptacampeão mundial, que ficou em terceiro lugar.

Verstappen foi o mais rápido na primeira atividade de pista no circuito de Yas Marina ao marcar 1min25s009, sendo predominantemente mais rápido no segundo setor. Hamilton, por sua vez, fez sua melhor volta com tempo apenas 0s033 mais lento (1min25s042) na comparação com o holandês, mas teve a volta deletada por ter excedido os limites de pista. Ficou em terceiro com 1min25s355.

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Desta forma, Bottas, que se despede da Mercedes neste fim de semana - correrá pela Alfa Romeo em 2022 -, foi o segundo colocado ao cravar 1min25s205. Foi um treino livre bastante equilibrado em termos de tempo, com os cinco primeiros colocados separados por apenas 0s369.

Companheiro de Verstappen na Red Bull, o mexicano Sergio Pérez foi apenas 0s008 mais lento que Hamilton e finalizou a sessão em quarto com 1min25s363, enquanto que o japonês Yuki Tsunoda foi a surpresa ao ficar a apenas 0s015 do mexicano, com 1min25s378, e fechar o Top 5.

O espanhol Fernando Alonso garantiu o sexto lugar com a Alpine, sendo seguido pela AlphaTauri do francês Pierre Gasly. O monegasco Charles Leclerc e o espanhol Carlos Sainz Jr., ambos com a Ferrari, finalizaram a sessão em oitavo e nono, respectivamente, enquanto que o alemão Sebastian Vettel fechou a relação dos 10 mais rápidos, a menos de um segundo do líder da sessão. A novidade do treino foi a presença do britânico de ascendência sul-coreana Jack Aitken, que correr com a Williams no lugar do compatriota George Russell.

Pela primeira vez desde 1974, dois pilotos chegam empatados à etapa final do ano. São 369,5 pontos para cada, com Verstappen à frente de Hamilton pelo critério de desempate, tendo mais vitórias no ano (9 a 8). Por isso, a matemática do título é simples: será campeão quem cruzar a linha de chegada na frente no domingo. E se o empate persistir, o título vai para a Red Bull.

Os carros voltarão à pista ainda nesta sexta-feira, a partir das 10 horas (de Brasília), para a segunda sessão de treinos livres. No sábado, o terceiro e último treino livre será às 7 horas e o de classificação às 10 horas, mesmo horário da corrida no domingo.

A Fórmula 1 chega para a sua 22.ª e última etapa da temporada 2021, o GP de Abu Dabi, com dois pilotos - Max Verstappen e Lewis Hamilton - empatados na classificação geral com 369,5 pontos e muita polêmica. Nesta quinta-feira (9), dia de atividades nos bastidores como entrevistas coletivas dos pilotos e chefes de equipe, o holandês da Red Bull, punido cinco vezes na corrida anterior, na Arábia Saudita, considera que foi vítima de uma grande injustiça pelas punições e, mais que isso, garantiu que foi o inglês da Mercedes que agiu para tirá-lo da pista no circuito urbano de Jeddah.

Após a prova no domingo passado, Verstappen disse que a reação dele e dos fãs provaram que atualmente fala-se mais em regras e punições do que corridas na Fórmula 1 e, nesta quinta-feira em Abu Dabi, o piloto da Red Bull afirmou que "claramente as coisas não valem para todos aqui".

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"As coisas que fiz em termos de defesa, dois outros caras também fizeram, e eles sequer foram mencionados ou receberam uma punição. Então não entendo porque achei que estava apenas tendo uma pilotagem mais dura. O que aconteceu, para mim, não merecia punição e claramente as outras duas pessoas que fizeram isso não receberam, claramente sou o único que recebe. Claro, lutando pela ponta, as pessoas são um pouco mais críticas, mas eu não entendo", disse.

Verstappen banca que não fez nada de errado ao longo da corrida, embora tenha sido obrigado a devolver a posição três vezes por levar vantagem indevida, receber cinco segundos por causar uma saída da pista a Hamilton e mais 10 segundos pelo "brake test" também ao rival. Segundo ele, ao contrário: Hamilton o tirou da pista e ainda encarou enquanto fazia.

"Não acho que eu estava errado, mas, de alguma forma, apenas eu estava errado. Outras pessoas fizeram exatamente a mesma coisa e não foram punidos porque nós dois saímos da pista. Ficamos do lado de fora da linha branca na curva 1. De alguma forma, julgaram que foi culpa minha, algo com que não concordo. A outra punição também, não concordo com ela, depois ele (Hamilton) me empurrou para fora da pista", afirmou.

"Até olhou para mim e simplesmente não fez a curva, empurrou para fora da linha branca na borda da pista e recebeu somente um aviso. Definitivamente, não é como deveria e não é justo, porque outros pilotos podem fazer coisas diferentes e parece que só eu recebo punição. No fim das contas, as críticas sempre existem, mas, para mim, não foi justo e fui tratado diferente dos outros. Claramente, outros pilotos podem escapar com isso e eu, não. É um problema", finalizou.

A Haas, equipe americana que faz parte do grid da Fórmula 1, divulgou, nesta quinta-feira (9), que o brasileiro Pietro Fittipaldi seguirá como piloto de testes e reserva na temporada 2022. O anúncio foi feito às vésperas da etapa derradeira do atual Mundial, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Ligado à Haas desde 2018, o piloto de 25 anos vai continuar a ser, portanto, o suplente imediato do russo Nikita Mazepin e do alemão Mick Schumacher no ano que vem.

Além dos seus compromissos habituais com a Fórmula 1, Pietro também diversificou as suas atividades como piloto em 2021. Na Fórmula Indy, por exemplo, disputou três provas com a Dale Coyne, inclusive as 500 Milhas de Indianápolis, onde recebeu o prêmio de Novato do Ano. O neto de Emerson Fittipaldi também fez uma etapa da European Le Mans Series, em Barcelona, e ainda disputou a rodada dupla de Curitiba da Stock Car, pela Full Time, em substituição a Tony Kanaan.

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Pietro fez as suas únicas duas corridas na Fórmula 1, nos GPs de Sakhir, no Bahrein, e de Abu Dabi do ano passado, como piloto da Haas. O brasileiro levou o carro de número 51 à pista como substituto do francês Romain Grosjean, que à época se recuperava do gravíssimo acidente sofrido no GP do Bahrein.

Na visão de Guenther Steiner, chefe da Haas, a permanência de Pietro como reserva da equipe foi natural. "Manter Pietro como nosso piloto oficial de testes e reserva foi uma decisão muito simples para nós. Pietro conhece muito bem o funcionamento interno da nossa equipe porque está conosco há muito tempo. Ele nos provou, no ano passado, que estava pronto para acelerar e guiar quando necessário, e sua presença na equipe neste ano também trouxe continuidade. Estamos muito satisfeitos em continuar nosso relacionamento e estamos ansiosos para tê-lo a bordo conosco em 2022", disse o italiano.

Pietro se mostrou grato por seguir vinculado a uma equipe da Fórmula 1 e ampliar o tempo da sua relação com a Haas. "Estou naturalmente muito feliz e empolgado com a chance de seguir minha união com a Haas. Já estou com a equipe há algumas temporadas, e eles me parecem muito com uma família. Aprendi muito e espero seguir contribuindo diante do lançamento da nova geração de carros da Fórmula 1 em 2022. Vai ser empolgante ver o que vem pela frente com o novo pacote e estou muito interessado, como o restante da equipe, para ver o que o VF-22 vai fazer na pista", afirmou.

Empatado em 369,5 pontos com o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, no Mundial de Pilotos, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, terá neste domingo a disputa final pelo título da temporada 2021 de Fórmula 1 no GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Nesta quarta-feira (8), ele antecipou que será "uma corrida emocionante" e espera "terminar o ano da melhor maneira possível".

"Tivemos muitas vitórias e bons momentos este ano, temos sido muito competitivos em geral, em comparação com as temporadas anteriores. Como equipe, podemos estar satisfeitos e orgulhosos do que alcançamos", explicou o holandês em um comunicado oficial divulgado pela Red Bull

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Verstappen, líder do Mundial de Pilotos por ter uma vitória a mais que Hamilton (9 a 8), garante que a equipe austríaca "vai dar tudo para ganhar este campeonato" e acrescentou: "Vai ser uma corrida emocionante e queremos terminar a temporada na melhor maneira possível", disse.

"Estou animado para voltar a Abu Dabi. Perdemos um pouco de ritmo nas últimas corridas, mas espero que não seja o caso neste fim de semana", frisou o holandês, que busca o seu primeiro título na carreira.

Verstappen destacou que o circuito de Yas Marina sofreu alterações desde o ano passado. "A pista está mais rápida. Será interessante ver como isso afetará o acerto do carro. É muito importante fazer uma boa qualificação em Abu Dabi e esperamos fazê-lo", completou.

Disputa em Hollywood! Brad Pitt foi anunciado para um novo filme sobre Fórmula 1, e o mundo do cinema estremeceu. Ao que parece, a produção também terá a participação de Lewis Hamilton - ainda não se sabe como será a contribuição do piloto.

Segundo o The Hollywood Reporter, a disputa entre os estúdios está rolando para ver quem ficará com o filme. Paramount, MGM, Sony e Universal, além de serviços de streaming como Netflix, Apple TV+ e Amazon Prime Video estão na briga. E não para por aí! A Disney, que normalmente não se envolve em disputas como essa, também está no meio.

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Ainda não se sabe muito sobre o longa, a trama é desconhecida e o início das gravações não foi divulgado, mas com o nome de Pitt e Hamilton, estúdios e todos do mundo do cinema já se interessaram pela produção.

A direção é de Joseph Kosinski com produção de Jerry Bruckheimer.

O inglês Lewis Hamilton repetiu a dose do primeiro treino livre para o GP da Arábia Saudita, a penúltima etapa da temporada 2021 da Fórmula 1, e foi o mais rápido da segunda sessão nesta sexta-feira, no circuito urbano de Jeddah, com o finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Mercedes, logo atrás e o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, fechando o Top 3. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, ficou em quarto.

O resultado segue o esperado para o final de semana: vantagem da dupla da escuderia alemã no circuito saudita, que tem uma velocidade média de cerca de 248 km/h e, com isso, favorece os motores da Mercedes. No fim do dia, o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, bateu na curva 1, o que encerrou a segunda sessão de treinos livres, mais cedo.

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Com 1min29s018 em sua melhor marca, com pneus médios, Hamilton comandou a dobradinha da Mercedes, com Bottas ficando a apenas 0s061 do tempo do inglês (1min29s079). Destaque, novamente, para Gasly, o terceiro mais rápido e somente 0s020 mais lento que o piloto finlandês (1min29s099). Verstappen encerrou a sessão em quarto lugar, 0s195 atrás (1min29s213) de seu rival na luta pelo título mundial, na segunda tentativa de volta rápida com pneus macios.

Foi uma sessão parelha, com os 12 primeiros colocados separados por menos de um segundo. A Fórmula 1 acelerou pela primeira vez à noite no circuito de 6.174 metros em Jeddah, em condições similares ao que será enfrentado pelos pilotos no treino oficial de classificação, neste sábado, e na corrida de domingo.

Destaque também para o espanhol Fernando Alonso e para o francês Esteban Ocon, ambos da Alpine, em quinto e sexto lugares, respectivamente. O espanhol Carlos Sainz Jr. voltou a andar bem com a Ferrari e finalizou a sessão noturna em sétimo, à frente da AlphaTauri do japonês Yuki Tsunoda. O mexicano Sergio Pérez, com a Red Bull, e Leclerc concluíram a relação dos 10 primeiros colocados.

O monegasco da Ferrari, no entanto, sofreu um acidente muito sério no desfecho da sessão, que acabou sendo encerrada com bandeira vermelha. Apesar do enorme susto, o piloto escapou aparentemente ileso, embora mancando quando foi encaminhado ao centro médico do circuito.

A Fórmula 1 retoma os trabalhos do GP da Arábia Saudita neste sábado com o terceiro treino livre às 11 horas (de Brasília). O treino oficial de classificação será às 14 horas. A corrida no domingo tem início marcado para 14h30.

A Williams Race comunicou, na manhã deste domingo, o falecimento de Frank Williams, aos 79 anos. Empresário e chefe da equipe de Grove, o inglês era considerado uma lenda da Fórmula 1, pois viveu para o esporte, não à toa completou em 2019 a marca de 50 anos exercendo o cargo de chefia na categoria.

"É com grande tristeza que em nome da família Williams, a equipe pode confirmar a morte de Sir Frank Williams CBE, fundador e ex-chefe de equipe da Williams Racing, aos 79 anos de idade", publicou a escuderia em suas redes sociais.

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Com nove títulos de construtores e sete de pilotos, um deles conquistado pelo brasileiro Nelson Piquet, em 1987, a equipe fundada pelo britânico fez história na Fórmula 1. Ele e sua família estiveram no comando da Williams até agosto deste ano, quando o time foi vendido para o grupo de investimentos Dorilton Capital.

A filha dele, Claire, trabalhava como representante da família e comandava a equipe no dia a dia desde 2013. Mais tarde, foi nomeada vice-chefe, mas o título de chefe sempre permaneceu com Sir Frank, que enfrenta problemas de saúde desde 2016, ano em que foi internado por causa de um pneumonia. Desde então, parou de viajar para as corridas.

"Ele foi um verdadeiro gigante do nosso esporte que superou os desafios mais difíceis da vida e lutou todos os dias para vencer dentro e fora das pistas. Perdemos um membro muito querido e respeitado da família F1 e sentiremos muita falta dele. Suas incríveis conquistas e personalidade ficarão gravadas em nosso esporte para sempre. Meus sentimentos estão com toda a família e amigos da Williams neste momento triste", lamentou Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1.

Antes de fundar a equipe, Frank Williams foi piloto e mecânico. Já atuando como chefe, em 1986, ficou tetraplégico após sofrer um acidente de carro em uma perigosa estrada de Marselha, na França. Na ocasião, estava saindo de um teste feito por Nelson Piquet com um novo modelo.

Além de Piquet, campeão pela escuderia em 1987, a Williams tem uma história cheia de brasileiros. Ayrton Senna (1994), Antonio Pizzonia (2004 a 2005), Rubens Barrichello (2010 a 2011), Bruno Senna (2012) e Felipe Massa (2014 a 2017) também foram pilotos da equipe.

Lewis Hamilton se mostrou confiante para os dois últimos GPs da temporada da Fórmula 1, após vencer a prova inédita do Catar e acirrar a briga pelo título com Max Verstappen nesta reta final. O piloto britânico definiu o trabalho da equipe da Mercedes como "sólido" e valorizou os pontos conquistados neste domingo. Lewis possui agora 343,5 pontos contra 351,5 do piloto holandês da Red Bull.

"É uma sensação boa. Estou muito, muito feliz com o carro. Eu me sinto bem para as últimas corridas, mais apto fisicamente do que nunca. Foi uma corrida muito tranquila, sem muita emoção. Claro que eu gosto daquelas corridas em que você tem dificuldades, mas precisamos desses pontos hoje. Então, acho que foi um trabalho realmente sólido da equipe com os pitstops e com o carro", disse Hamilton, que na última semana também venceu o GP do Brasil.

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Apesar de ver o rival da Mercedes se aproximar ao fim de mais um GP, o holandês Max Verstappen fez uma boa corrida de recuperação, já que largou em sétimo, punido por ignorar bandeiras amarelas, assim como Valtteri Bottas, da Mercedes. Max iniciou rapidamente a busca pelas primeiras posições e terminou em segundo, garantindo também um ponto extra por ter conquistado a melhor volta. O holandês valorizou sua pontuação final e disse que espera uma disputa acirrada até o fim.

"Nossa posição inicial ficou um pouco comprometida, mas felizmente tivemos uma boa largada e a partir daí eu estava rapidamente de volta ao segundo lugar. No final do dia, conseguir a volta mais rápida foi muito bom. E é claro que sei que vai ser difícil até o fim, mas acho isso bom, mantém tudo empolgante", afirmou Verstappen.

A corrida deste domingo teve uma sequência de pilotos com pneus dianteiros furados, caso de Valtteri Bottas, da Mercedes, George Russell e Nicholas Latifi, ambos da Williams. Após a corrida, Hamilton disse que estava ansioso para ver o que aconteceu com as "zebras" da pista e definiu a temporada marcante de 2021.

"Mal posso esperar para assistir ao replay da corrida para ver o que aconteceu atrás de mim. Não tenho certeza de por que os pneus das pessoas estavam furando, tenho certeza de que são os meios-fios. Mas sim, estou muito, muito grato por esses pontos. Foi um ano e tanto", disse o piloto da Mercedes.

20ª etapa da temporada, o GP do Catar foi o primeiro do país na história da Fórmula 1 e parece ter agradado os pilotos. O Circuito Internacional de Losail foi elogiado por Max Verstappen após a prova. "Esta pista é muito divertida de correr. Você sabe, é muito, muito rápida. Também em relação à degradação, acho que os pneus estavam se segurando muito bem, estava legal", contou.

O britânico Lewis Hamilton venceu neste domingo (21) sua segunda corrida seguida e diminuiu ainda mais a vantagem de Max Verstappen no campeonato.

O piloto da Mercedes liderou a corrida no circuito de Losail, em Doha, de ponta a ponta. Seu rival da Red Bull, por sua vez, foi punido antes da disputa e largou em sétimo lugar, mas chegou rapidamente na segunda posição. O holandês ainda conseguiu um ponto extra pela volta mais rápida.

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O espanhol Fernando Alonso, da Alpine, que não subia ao pódio desde 2014, terminou na terceira colocação e quebrou um jejum de sete anos. Sergio Pérez garantiu o quarto lugar, logo à frente de Esteban Ocon, da Alpine.

Lance Stroll, da Aston Martin, surpreendeu e finalizou a disputa na sexta posição, superando assim a dupla da Ferrari, com Carlos Sainz em sétimo e Charles Leclerc em oitavo. Lando Norris (McLaren) foi o nono e Sebastian Vettel (Aston Martin) o décimo.

A corrida ainda ficou marcada por uma série de pilotos com pneus dianteiros furados: Valtteri Bottas (Mercedes), George Russell (Williams) e Nicholas Latifi (Williams).

Com o resultado, Hamilton soma sua sétima vitória em 2021 e a 102ª de sua carreira na F1, além de reduzir a desvantagem sobre Verstappen, que está na liderança do campeonato, de 14 para oito pontos.

A 21ª e penúltima etapa da temporada será o estreante GP da Arábia Saudita, no Circuito de Jeddah, enquanto a última ocorrerá em 12 de dezembro com o GP de Abu Dhabi. 

Da Ansa

O grid do primeiro GP do Catar da história da Fórmula 1 terá Lewis Hamilton como pole position. Após a conquista emocionante em Interlagos na etapa passada, o piloto da Mercedes fez o melhor tempo, com uma volta de 1min20seg827 no Circuito Internacional de Losail, e vai largar em primeiro lugar no domingo, o que alimenta a esperança de buscar o título na reta final da temporada.

O britânico não conquistava a pole desde o GP da Hungria, disputado em agosto. Terminar em primeiro na corrida, contudo, não vai ser fácil, uma vez que o líder Max Verstappen ficou com a segunda posição, seguido por Valtteri Bottas. Pierre Gasly, Fernando Alonso, Lando Norris, Carlos Sainz, Yuki Tsunoda, Esteban Ocon e Sebastian Vettel fecharam as dez primeiras colocações do grid.

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Após disputas equilibradas no Q1 e Q2, o top 10 ficou sem nomes como Charles Leclerc e Daniel Ricciardo, que ocupam posições altas no ranking geral. Para a infelicidade da Red Bull, Sérgio Perez também ficou de fora. Já o pole Hamilton foi consistente, com a segunda melhor volta na primeira bateria e a primeira melhor na segunda, enquanto Verstappen liderou o Q1, mas terminou o Q2 em quarto lugar.

"Eu acho que faltou um pouco de ritmo, Tem sido um pouco mais difícil para nós. Perez nem passou para o Q3, isso demonstra como não fomos bem", comentou Verstappen depois da classificação. "É muita coisa nova para gente, temos que pensar na largada e depois ver o que vai acontecer"", completou.

Melhor que o rival holandês durante todo o final de semana, Hamilton manteve a consistência no Q3. Logo de cara, estabeleceu a marca de 1min21seg262, antes de baixar para 1min20s827. Uma bandeira amarela acionada por Gasly nos últimos segundos, por causa de pneus furados, impediu que Bottas e Verstappen tentassem melhorar as marcas, o que já seria difícil de qualquer maneira.

"É minha primeira vez correndo aqui. Ontem, foi um dia muito difícil para nós, tive que me esforçar bastante, trabalhar bastante com os engenheiros, trabalhadores espetaculares, fizeram mudanças que funcionaram, e eu agradeço muito. A última volta foi muito boa, essa pista é maravilhosa", celebrou Hamilton ao final do treino.

O GP do Catar está marcado para as 11 horas deste domingo, conforme o horário de Brasília. No fuso local, contudo, o relógio estará marcando 17 horas, portanto a corrida será noturno, assim como foi o treino classificatório.

Confira como ficou a classificação:

1º - Lewis Hamilton, em 1min20s827

2º - Max Verstappen (Red Bull), a 0s455

3º - Valtteri Bottas (Mercedes), a 0s651

4º - Pierre Gasly (Alpha Tauri), a 0s813

5º - Fernando Alonso (Alpine), a 0s843

6º - Lando Norris (McLaren), a 0s904

7º - Carlos Sainz (Ferrari), a 1s013

8º - Yuki Tsunoda (AlphaTauri), a 1s054

9º - Esteban Ocon (Alpine), a 1s201

10º - Sebastian Vettel (Aston Martin), a 1s958

11º - Sergio Perez (Red Bull), a 1s519

12º - Lance Stroll (Aston Martin), a 1s633

13º - Charles Leclerc (Ferrari), a 1s636

14º - Daniel Ricciardo (McLaren), a 1s770

15º - George Russell (Williams), a 1s192

16º - Kimi Räikkönen (Alfa Romeo Racing), a 2s329

17º - Nicholas Latifi (Williams), a 2.386

18º - Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo), a 2s435

19º - Mick Schumacher (Haas), a 2s580

20º - Nikita Mazepin (Haas), a 5s.032

A Mercedes divulgou nesta sexta-feira (19) o capacete LGBTQIA+ que será usado pelo heptacampeão da Fórmula-1, Lewis Hamilton, durante todo o GP do Catar.

Com o preto e azul padrões de seu capacete predominantes, uma grande faixa de cores arco-íris colore a parte do topo da cabeça a quase o pescoço do piloto. Na parte de trás, a frase “We Stand Together”, “nós estamos juntos”, em tradução literal, está estampada.

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O capacete é em alusão a um pedido de possíveis violações de direitos humanos no país, que Hamilton clamou por investigações em entrevistas coletivas. No país do Oriente Médio, as pessoas LGBTQIA+ podem ser punidas até com a pena de morte, pois as suas relações são proibidas nas escrituras da religião mulçumana.

Será a primeira vez a Fórmula 1 irá ter um GP no Catar e Hamilton usou coletiva de imprensa em Doha para protestar sobre.

“Nós estamos cientes de que existem problemas nesses lugares para onde vamos. Mas é claro que o Catar parece ser considerado um dos piores nesta parte do mundo. Quando esportistas vão a esses lugares, eles têm a obrigação de chamar atenção para esses problemas. Esses lugares precisam de atenção, direitos iguais são uma questão séria”, afirmou.

Confira fotos do capacete que será usado por Hamilton:

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Catar é alvo de ativistas

O Catar vem sendo denunciado frequentemente por grupos de direitos humanos pela opressão a mulheres e grupos LGBQIA+, além das acusações de exploração de trabalhadores nos preparativos para a Copa do Mundo de 2022.

Outros atletas já chegaram a denunciar a causa. Em Março, Toni Kroos, atleta do Real Madrid, chegou a classificar como inaceitáveis as condições de trabalho que as pessoas estão sendo submetidas no país para construção das obras em prol da Copa.

Max Verstappen não será punido pela manobra defensiva que realizou em Interlagos, no GP de São Paulo, há uma semana, na qual acabou saindo da pista e levando o inglês Lewis Hamilton junto. Após investigação, comissários da FIA rejeitaram o recurso da Mercedes e o resultado da prova acabou mantido.

A Mercedes pedia a punição ao menos de cinco segundos, que acarretaria na perda do segundo lugar do holandês para Valtteri Bottas e diminuiria a vantagem do piloto da Red Bull na disputa pelo título, atualmente em 14 pontos. A alegação é que a manobra do holandês foi proposital e premeditada.

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Verstappen e Hamilton estavam lado a lado na curva 4, em Interlagos, na volta 48, com o holandês à frente. O inglês tentou a ultrapassagem e o movimento de defesa, jogando o carro na direção da Mercedes, foi anotado pelo Diretor da Prova. Contudo, os comissários decidiram que nenhuma investigação era necessária. Após obter imagens de uma câmera de dentro do carro da Red Bull, veio o pedido de recurso, na terça-feira.

A Mercedes, com "novas evidências", esperava por uma reviravolta no resultado da prova. Os comissários ouviram representantes das equipes na quinta-feira, no Catar, onde ocorre um novo GP neste domingo, e divulgaram a decisão nesta sexta-feira após o primeiro treino livre.

"Sempre haverá alguns ângulos de filmagem, por causa dos limites de tecnologia e largura de banda, que não estão disponíveis no momento", iniciou, antes do veredicto. "Os administradores determinam que a filmagem não mostra nada de excepcional que seja particularmente diferente dos outros ângulos que estavam disponíveis para eles no dia, ou que mude sua decisão baseada na filmagem originalmente disponível."

A negação do pedido do recurso da Mercedes significa que Verstappen não corre o risco de qualquer tipo de penalidade retroativa e que o resultado do GP de São Paulo está mantido.

"Quer as decisões dos comissários sejam ou não consideradas certas ou erradas, e assim como as decisões dos árbitros no futebol, não parece desejável ser capaz de revisar qualquer ou todas as decisões discricionárias na corrida até duas semanas após o fato. Os comissários, portanto, duvidam seriamente que a intenção do Direito de Revisão no ISC (Código Desportivo Internacional) é permitir que os competidores busquem uma revisão de tais decisões discricionárias que não decorram de uma investigação formal pelos comissários", explicou a FIA.

A homenagem que Lewis Hamilton prestou ao Brasil na comemoração pela vitória no GP de São Paulo de Fórmula 1 no último domingo (14) tem rendido frutos e belas mensagens de agradecimento. O britânico recebeu nesta segunda-feira (15) um recado de Pelé. O "Rei do Futebol" publicou em suas redes sociais uma foto segurando uma camisa da seleção brasileira com os dizeres: "Para Lewis. Nós somos campeões mundiais. Do amigo Pelé".

"Uma atuação maravilhosa. Um dia tão glorioso para você, Lewis Hamilton, quanto para nós, brasileiros. É muito bom ver um piloto da Fórmula 1 levantar a nossa bandeira no pódio. Obrigado por ser quem você é", escreveu Pelé na publicação.

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Lewis Hamilton subiu ao lugar mais alto do pódio em Interlagos após superar uma sequência de punições que antecederam a prova principal e a sprint race. O piloto da Mercedes escalou o pelotão e passou a seguir de perto o holandês Max Verstappen, líder do campeonato mundial de pilotos. Após intensa pressão e tentativas de ultrapassagem, finalmente o britânico conseguiu assumir a ponta e assim permaneceu até a bandeirada final.

Após receber a bandeira quadriculada, Lewis Hamilton saudou o público presente no autódromo paulistano e pediu o estandarte brasileiro, com o qual desfilou em seu carro, tal qual Ayrton Senna, em uma de suas vitórias mais marcantes na categoria. No pódio, o britânico permaneceu com a bandeira brasileira. Emocionado, voltou a agradecer o público pelo grande apoio.

Com o resultado surpreendente no Brasil, Hamilton encurtou a distância para Verstappen. Agora, 14 pontos separam os dois pilotos na classificação. O próximo desafio da Fórmula 1 é no domingo, no Catar, que recebe pela primeira vez uma prova da maior categoria do automobilismo mundial.

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