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No embalo do renascimento da Fórmula 1, o CEO do GP de São Paulo, Alan Adler, aposta no crescimento do evento para 2022 e já faz planos para a próxima temporada. O principal responsável pela etapa brasileira quer aumentar a capacidade de público do Autódromo de Interlagos e promete organizar uma fan fest, no estilo da Fifa durante a Copa do Mundo, em pontos centrais da capital paulista.

"É uma prioridade. Temos conversado bastante com o governador e o prefeito e queremos já para o ano que vem ampliar a capacidade. Público e apaixonados pela Fórmula 1 nós temos, falta ter mais capacidade. Não tem sentido ter um público menor que o México e até que os Estados Unidos", afirma Adler.

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A ideia é acrescentar de 8 mil a 10 mil pessoas no circuito. O autódromo, fora dos GPs da F-1, recebe apenas 20 mil torcedores em suas arquibancadas fixas. Com acréscimo de estruturas provisórias, a capacidade de Interlagos aumenta para quase 70 mil em um dia de evento da F-1. Para este ano, o local recebeu 181.711 torcedores nos três dias do GP, um recorde histórico. A previsão era de alcançar 170 mil.

Para quem não puder pagar pelos ingressos do GP, haverá a chance de participar das fan fests pela cidade. "Vamos levar essa experiência não apenas para 100 mil pessoas, queremos alcançar muito mais. Vai ser incrível. O projeto já está pronto. Depois precisamos viabilizar financeiramente porque queremos que seja acessível. As pessoas vão estar vivendo isso aqui (em Interlagos) e também lá. Vai ter muito entretenimento, pit stop, todas essas experiências", projeta Adler, em entrevista ao ESTADÃO.

Adler quer aproveitar o momento favorável da F-1 no mundo e no Brasil. O campeonato vem ganhando audiência e maior público em suas etapas, na esteira da popularidade que conquistou junto ao público mais jovem, principalmente pelos investimentos nas redes sociais, no e-sports e na série "Drive To Survive" (Dirigir para Sobreviver), da Netflix. "O produto está numa fase incrível", comenta o CEO do GP brasileiro.

O empresário carioca assumiu o comando da etapa brasileira no início do ano, substituindo Tamas Rohonyi, que comandou a corrida por 30 anos. Em sua estreia, Adler precisou encarar os obstáculos da pandemia de covid-19 para organizar a sua primeira corrida na F-1. "Como fazer um evento deste tamanho sem reuniões prévias? Isso aconteceu em todas as áreas da F-1. Nunca havíamos vivido uma situação como essa. É uma loucura. Não foi um ano fácil de entregar, ainda estamos entregando."

Adler revelou que, por conta das restrições da pandemia, problemas foram resolvidos de última hora. "Muita coisa foi resolvida na sexta-feira. São coisas que dão trabalho", comentou o organizador. Apesar disso, ele disse ter ficado satisfeito com o resultado. "Estou gostando muito da experiência."

Para 2022, além de planejar maior público e fan fest, ele prevê mais planejamento, possivelmente já sem a sombra da pandemia. "Para o próximo ano, não vamos fazer esse evento sem tanto planejamento. Acaba dando tudo certo, ninguém vê nada. Mas é muito estressante, consome muita energia."

Nem duas punições num mesmo fim de semana foram suficientes para parar Lewis Hamilton no Brasil. O piloto inglês, cada vez mais à vontade no país do seu ídolo, Ayrton Senna, brilhou novamente no Autódromo de Interlagos e venceu o GP de São Paulo neste domingo. De quebra, reduziu a vantagem de Max Verstappen na liderança do campeonato. O holandês chegou em segundo lugar, logo à frente do finlandês Valtteri Bottas.

Foi a 101ª vitória do inglês na F-1, a terceira no Brasil, comemorada com a torcida, que encheu as arquibancadas do circuito paulistano. Após cruzar a linha de chegada, Hamilton ganhou uma bandeira brasileira, com a qual desfilou em seu carro até parar diante do pódio. Ao longo da semana, o inglês declarou diversas vezes que se sentia cada vez mais brasileiro.

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Numa das melhores provas da temporada, Hamilton brilhou tanto no sábado quanto no domingo. Antes de chegar em primeiro ao fim das 71 voltas, ele surpreendeu no sprint race ao finalizar as 24 voltas em quinto lugar. Foram 15 ultrapassagens no sábado e mais 10 neste domingo, totalizando 25. E logo num fim de semana em que sofreu duas punições. No sábado, largou em último. Neste domingo, foi apenas o 10º no grid. Mas ele precisou de apenas 19 voltas para pular do 10º para o 2º posto.

No campeonato, a situação ficou mais equilibrada. Verstappen chegou aos 332,5 pontos, contra 318,5 de Hamilton. Faltam ainda três etapas para o fim da temporada.

Após vacilar na largada no México, há uma semana, Bottas voltou a vacilar em Interlagos. O companheiro de Hamilton foi superado por Verstappen no meio do "S do Senna" e por Pérez na reta oposta. No meio do pelotão, o inglês conquistou quatro posições na primeira volta. Na segunda, aparecia em terceiro, atrás apenas dos carros da Red Bull.

A ascensão do heptacampeão ganhou uma ajuda na 7ª volta, quando o safety car entrou na pista porque Yuki Tsunoda perdeu a asa dianteira de sua AlphaTauri no "S do Senna" - o japonês acabou sofrendo punição de 10 segundos. Na relargada, três voltas depois, Verstappen sustentou a liderança, sendo protegido por Pérez, seu companheiro de equipe.

Logo na sequência o safety car virtual foi ativado por causa dos dedritos da asa dianteira de Mick Schumacher, após choque com Kimi Raikkonen. Na retomada das disputas, Hamiltou passou Pérez, que recuperou a posição em seguida, no 18º giro. Na volta seguinte, o inglês não repetiu o erro da primeira tentativa e deixou o mexicano para trás de vez.

Verstappen liderava com quatro segundos de vantagem sobre seu maior rival. Sem conseguir se aproximar do líder do campeonato, o inglês e a Mercedes apostaram na estratégia. Na 27ª volta, ele trocou os pneus médios pelos duros. Retornou em 6º para a pista.

Uma volta depois, Verstappen fez o mesmo e voltou para a pista em 3º, à frente de Hamilton. Na prática, a estratégia da Mercedes deu resultado. A diferença para o primeiro colocado caiu para 1s5 segundo. Nem mesmo uma nova ativação do safety car virtual, na 30ª volta, mudou o cenário da briga pela vitória.

A situação mudou no 41º giro, quando Verstappen surpreendeu ao ir aos boxes para colocar novos pneus duros. Voltou em quarto, enquanto Hamiltou herdou a liderança. Duas voltas depois, o inglês repetiu a estratégia do rival holandês, agora novamente em primeiro lugar na prova.

Mas a diferença entre os dois caía a cada volta. De 1s2, chegou a ser derrubada para 0s2 na 48ª, quando Hamilton foi para o bote. Ele tentou por fora no fim da reta oposta. Verstappen fechou a porta e ambos acabaram saindo da pista. A Mercedes reclamou, porém os comissários decidiram não investigar o caso.

Nova investida só veio dez voltas depois, sem sucesso. No giro seguinte, o heptacampeão não perdoou. Superou Verstappen, assumiu a ponta e não deu mais chance para o rival. Sem sustos, ele cruzou a linha de chegada na frente, recebendo a bandeirada da ginasta e campeã olímpica Rebeca Andrade, convidada da organização.

Pilotos e equipes agora rumam para o Catar. A corrida de estreia no país será já no próximo domingo, no Circuito de Losail. Será o terceiro final de semana consecutivo de corrida na F-1, incluindo ainda o GP do México, disputado no domingo passado.

Confira a classificação do GP de São Paulo de Fórmula 1:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h13min860

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 10s496

3º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 13s576

4º - Sergio Perez (MEX/Red Bull), a 39s940

5º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 49s517

6º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 51s820

7º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a uma volta

8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a uma volta

9º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), a uma volta

10º - Lando Norris (ING/McLaren), a uma volta

11º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a uma volta

12º - Kimi Räikkönen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

13º - George Russell (ING/Williams), a uma volta

14º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

15º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a uma volta

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a uma volta

17º - Nikita Mazepin (RUS/Haas), a duas voltas

18º - Mick Schumacher (ALE/Haas), a duas voltas

Não completaram a corrida:

Daniel Ricciardo (AUS/McLaren)

Lance Stroll (CAN/Aston Martin)C

O GP de São Paulo de Fórmula 1, primeiro grande evento da capital paulista em quase dois anos, empolga o governador João Doria (PSDB). Horas antes de a corrida ter início no Autódromo de Interlagos, ele reforçou a importância do evento para a capital paulista, comemorou, mais uma vez, o fato de a etapa brasileira ter permanecido em São Paulo e não ter ido para o Rio de Janeiro e disse que esta edição, por vários motivos, é "histórica".

"É praticamente a retomada da normalidade na cidade, obviamente seguindo os protocolos. Os grandes eventos voltaram e voltaram a partir deste que é o maior evento gerador de receitas para São Paulo, que é a Fórmula 1", afirmou o governador em entrevista coletiva no autódromo.

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Na entrevista aos jornalistas, o governador esteve acompanhado do prefeito Ricardo Nunes, do CEO da Fórmula 1, o italiano Stefano Domenicali e do novo CEO do GP de São Paulo, o empresário Alan Adler.

"Interlagos é parte da história da Fórmula 1. Agora é parte do futuro da Fórmula 1 também", disse o CEO da categoria. "Os pilotos adoram correr aqui. Tivemos tantas corridas incríveis aqui. Vimos isso ontem, no sprint race".

Os organizadores do GP de São Paulo dizem que a corrida em Interlagos é o maior evento realizado durante a pandemia de Covid-19. A expectativa é de que 170 mil pessoas estejam no autódromo ao longo do final de semana. Os números serão divulgados na noite deste domingo, depois da corrida. Nos três dias em 2019, ano da última etapa no Brasil, Interlagos recebeu 158.213 torcedores, maior público desde 2001, quando o local era maior e contou com a presença de 174 mil fãs. Há o plano para aumentar a capacidade do autódromo para 2022.

Por enquanto, o evento com o maior público na capital paulista foi o jogo entre Corinthians e Chapecoense. Na Neo Química Arena, 39.734 pagantes assistiram à vitória do time paulista por 1 a 0. Ao todo, foram mais de 40 mil presentes no estádio em Itaquera.

O contrato de renovação com a Prefeitura de São Paulo para realizar por mais cinco anos - com renovação automática por mais cinco - em Interlagos uma etapa do Mundial de Fórmula 1 foi firmado no fim do ano passado. Havia o temor de que a prova não acontecesse mais na capital paulista, mas sim no Rio. O acordo anterior era válido somente até o fim de 2020. Domenicali participou pelo lado da Fórmula 1 das negociações e ficou contente com a manutenção da prova na capital paulista.

"Um conjunto de valores emocionais, técnicos, operacionais fazem de São Paulo o local ideal para a Fórmula 1. Estamos felizes de termos renovado o contrato por mais dez anos", pontuou Doria.

De acordo com o governo do Estado e a gestão municipal, o maior desafio para realizar o evento em meio à pandemia foi avançar a vacinação no Estado e na capital. "Em julho, assumimos o compromisso com o Stefano. Ele teve a coragem de acreditar e confiar em nós porque a Fórmula 1 poderia ter sido colocada em risco como um todo. Prometemos que teríamos vacinação majoritária até a data do início do GP de São Paulo e assim fizemos", comentou o governador.

"É importante mostrar que São Paulo não tem deixado nada além do que oferecem os outros grandes prêmios", completou o prefeito Ricardo Nunes.

Doria foi questionado sobre a ausência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no autódromo. O chefe do Executivo, que queria levar a prova brasileira para o Rio de Janeiro, preferiu ir a Dubai em vez de acompanhar a corrida. Ele diz não ter tomado a vacina, o que impossibilitaria a sua presença em Interlagos, já que apenas imunizados foram liberados para ir a Interlagos.

"Aqui no autódromo só entram pessoas vacinadas e o presidente, como todos sabem, não está vacinado. Logo, não pode ter acesso ao autódromo. Nem como convidado, nem se tivesse comprado o ingresso", ressaltou Doria, que disse seu governo ficou "longe do negacionismo, do kit covid e de outras colocações erráticas".

O secretário de turismo do Estado, Vinicius Lummertz, havia projetado nesta semana que o impacto econômico do evento em São Paulo chegaria próximo de R$ 1 bilhão, corrigindo os números pela inflação para este ano, além da geração de 8.500 empregos. Neste domingo, horas antes da prova, Doria reforçou que espera que os valores superem R$ 1 bilhão.

Segundo Doria, o governo montou o "maior esquema de segurança da história" para a corrida em São Paulo. O "projeto especial" de segurança incluiu 5 mil policiais, dentro e fora do autódromo, cães, cavalaria, dois helicópteros, cinco drones e sistema de monitoramento por GPS.

Tomás Covas, filho do ex-prefeito Bruno Covas, também veio acompanhar a 19ª corrida da temporada de 2021 da Fórmula 1. O governador e o prefeito Ricardo Nunes dedicaram a realização do GP a Covas, que morreu em maio por complicações de um câncer. "Esse grande prêmio nós dedicamos ao seu pai", falou Doria.

O finlandês Valtteri Bottas desbancou o holandês Max Verstappen no sprint race, neste sábado, e conquistou a pole position para o GP de São Paulo de Fórmula 1. O inglês Lewis Hamilton foi o quinto colocado, mas acabou se tornando o grande protagonista do novo formato do treino classificatório. Ele largou em último e ganhou 15 posições ao longo das 24 voltas da minicorrida, que empolgou a torcida brasileira no Autódromo de Interlagos.

Enchendo as arquibancadas, os brasileiros puderam ver o heptacampeão mundial fazer uma de suas melhores exibições da carreira. Também assistiram ao melhor sprint race da temporada. O formato também foi testado na Inglaterra e na Itália, em sessões sonolentas, com raras ultrapassagens e muitas reclamações. Em São Paulo, os pilotos foram menos cautelosos e entregaram a minicorrida mais movimentada e divertida do ano.

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Apesar da festa para Hamilton a cada ultrapassagem, o inglês vai largar somente do 10º lugar neste domingo. Ele perdeu cinco posições no grid como punição por ter trocado um dos componentes do seu motor no início do fim de semana. A situação do britânico piorou neste sábado quando os comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aplicaram outra punição por uma alteração verificada na asa traseira da sua Mercedes após o treino que definiu o grid para o sprint race, na sexta.

A pole ficará com Bottas, seguido de Verstappen, que terá preciosa oportunidade para aumentar a vantagem sobre Hamilton no campeonato. O holandês lidera a temporada com 21 pontos de vantagem. O espanhol Carlos Sainz Jr., da Ferrari, vai largar em terceiro, seguido do mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, e do britânico Lando Norris, da McLaren.

O sprint race começou com Bottas ultrapassando Verstappen, que logo em seguida também perdeu posição para o espanhol Carlos Sainz Jr. Hamilton, por sua vez, ganhou quatro posições após sair em último lugar. Na sequência, o holandês recuperou o segundo posto, deixando Sainz para trás. Com mais dificuldade, o inglês apareceu no 12º lugar na quinta volta.

Na metade da prova, o heptacampeão mundial era o 11º, enquanto Verstappen figurava em segundo, a pouco mais de um segundo de Bottas. Pressionado pelas punições que sofreu neste fim de semana, o inglês impunha forte ritmo, empilhando ultrapassagens. Em duas voltas, deixou para trás os experientes Daniel Ricciardo e Sebastian Vettel.

Correndo literalmente atrás do prejuízo, o inglês superou Pierre Gasly e Charles Leclerc. Em sexto lugar, somava 14 posições conquistadas em apenas 21 voltas. No giro final, ainda passou Lando Norris para confirmar o quinto lugar no sprint race. Por conta da punição, ele largará do 10º lugar no domingo.

Verstappen, por sua vez, acabou a curta prova em papel de coadjuvante, sem conseguir alcançar Bottas. O finlandês conquistou pole preciosa para o planos da Mercedes de evitar que o holandês da Red Bull amplie a vantagem no campeonato.

A corrida deste domingo tem largada marcada para as 14 horas. A previsão é de tempo bom, com sol e temperaturas mais baixas.

Confira abaixo o grid de largada para o GP de São Paulo:

1º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), em 29min09s559

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1s170

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 18s723

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 19s787

5º - Lando Norris (ING/McLaren), a 22s558

6º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 25s056

7º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 34s158

8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 34s632

9º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 34s867

10º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 20s872*

11º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 35s869

12º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 36s578

13º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 41s880

14º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 44s037

15º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 46s150

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 46s760

17º - George Russell (ING/Williams), a 47s739

18º - Kimi Räikkönen (FIN/Alfa Romeo), a 50s014

19º - Mick Schumacher (ALE/Haas), a 61s680

20º - Nikita Mazepin (RUS/Haas), a 67s474s

* recebeu punição de cinco posições no grid

Lewis Hamilton não deverá guardar boas lembranças do GP de São Paulo de Fórmula 1 deste ano. O piloto britânico sofreu sua segunda punição do fim de semana neste sábado e terá que largar da última posição no sprint race, o novo formato do treino classificatório, que definirá a partir das 16h30 o grid de largada para a corrida, no domingo, no Autódromo de Interlagos.

O piloto da Mercedes foi punido por conta de uma irregularidade na asa traseira do seu carro. Delegado-técnico da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jo Bauer detectou uma mudança no componente quando o DRS (sistema de asa móvel, que aumenta a velocidade do carro e facilita as ultrapassagens) estava ativado no treino que estabeleceu o grid para o sprint race.

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"A posição dos elementos ajustáveis da asa traseira superior foi checada no carro #44 para notar se estava de acordo com o Artigo 3.6.3 das Regras Técnicas da Fórmula 1 2021. As exigências para a distância mínima (entre as partes da asa) foram atingidas, mas as exigências para o máximo de 85 mm (de intervalo), quando o sistema de asa móvel é utilizado e foi testado de acordo com o TD/011-19, não foi atingido. Estou enviando a questão aos comissários para avaliação", explicou Bauer.

O resultado da investigação, contudo, foi quase uma "novela". A apuração começou no fim da tarde de sexta e se estendeu até o início da tarde deste sábado, envolvendo ainda Max Verstappen. A princípio, o veredicto seria anunciado pela manhã, após ouvir ambos os pilotos e demais representantes das equipes Mercedes e da Red Bull. Porém, a discussão se estendeu. O holandês também foi investigado porque tocou no carro do rival ao fim do treino de sexta, algo proibido pelo regulamento. Acabou sendo multado em 50 mil euros, cerca de R$ 310 mil. Hamilton sofreu sanção mais dura.

Os comissários avaliaram o caso e confirmaram que o inglês foi beneficiado pela alteração na asa. O piloto da Mercedes havia surpreendido durante o treino por exibir grande performance, acima até dos carros da Red Bull, considerados os favoritos neste fim de semana por contar com motor que apresenta maior eficiência na altitude de quase 800 metros de São Paulo.

Com a sanção, Hamilton vai trocar o primeiro pelo último lugar no grid do sprint race, minicorrida marcada para às 16h30 deste sábado. Verstappen, líder do campeonato, vai herdar a pole position. O sprint race, além de definir o grid, concede três pontos no campeonato ao vencedor. Assim, o piloto da Red Bull terá a chance de aumentar ainda mais a vantagem de 19 pontos no Mundial de Pilotos.

No começo da sexta-feira, Hamilton já havia sofrido punição por trocar um dos componentes do seu motor. Perderá cinco posições no grid do domingo. Com as duas penalizações acumuladas, o inglês terá que mostrar grande poder de superação na corrida para se manter firme na briga pelo título da temporada.

Os pilotos de Fórmula 1 estão no Brasil para o GP de São Paulo após um ano de hiato provocado pela pandemia de covid-19. Antes das entrevistas e de se concentrar nos treinos e na corrida marcada para o domingo, Max Verstappen, líder do Mundial de Pilotos, decidiu fazer uma visita ao "sogro", Nelson Piquet, em Brasília.

O holandês da Red Bull namora a filha de Piquet, Kelly, e antes de desembarcar em São Paulo passou por Brasília para falar com o tricampeão mundial. Ele chegou à capital federal com seu jatinho particular. Nelsinho Piquet, filho do tricampeão mundial e ex-piloto da Fórmula 1, fez o registro de seu pai com Verstappen nas redes sociais. "O que vocês acham que era tópico da conversa?", escreveu o brasileiro, atualmente na disputa da Porsche Cup.

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Na capital do País, Verstappen almoçou com Piquet no restaurante BSB Grill, na Asa Sul. Foi tietado pelo proprietário do estabelecimento, Issa Jabra Issa Attie, e por outras pessoas que estavam na churrascaria, que pediram uma foto com o piloto da Red Bull.

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Piquet correu na Fórmula 1 de 1978 a 1991 e foi campeão três vezes, em 1981, 1983 e 1987. O brasileiro conquistou 23 vitórias em grandes prêmios, subiu ao pódio 60 vezes e faturou a pole position em 24 ocasiões.

Verstappen lidera o Mundial de Pilotos com 312,5 pontos contra 293,5 do heptacampeão mundial Lewis Hamilton, o vice-líder. O holandês ampliou sua vantagem na ponta com a vitória no GP do México e ficará muito perto da conquista caso ganhe a prova brasileira.

O holandês da Red Bull e outros pilotos falam com a imprensa na tarde desta quinta-feira no Autódromo de Interlagos. Os treinos têm início na sexta, a sprint race será no sábado e a corrida, no domingo. Será a 19ª prova da temporada de 2021. Depois do GP de São Paulo, haverá mais três etapas até o fim da temporada.

Com uma largada sensacional e regularidade durante as 71 voltas, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, venceu, neste domingo o GP da Cidade do México, 18ª etapa do Mundial de Fórmula 1. O inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, e o mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, completaram o pódio.

Com o resultado, Verstappen, que tem 19 vitórias na carreira, soma 312,5 pontos, contra 293,5 de Hamilton. A próxima etapa será no próximo domingo, em Interlagos.

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Verstappen largou muito bem e pulou da terceira posição para a liderança. Bottas, o pole, tomou um toque de Ricciardo. Os dois rodaram e caíram para as últimas colocações. Hamilton ficou em segundo, seguido por Pérez. Mick Schumacher e Yuki Tsunoda abandonaram. O safety car entrou na pista por quatro voltas.

Na relargada, Verstappen aumentou o ritmo e foi acumulando voltas mais rápidas. "Ele está muito veloz", admitiu Hamilton pelo rádio. Com 20 voltas, o holandês já tinha mais de seis segundos de vantagem. Ricciardo e Bottas faziam uma volta de recuperação e estavam em 11º e 12º, respectivamente.

A partir da volta 30 começaram as paradas nos boxes. O primeiro foi Hamilton e depois Verstappen. Pérez foi para a liderança, causando um entusiasmo impressionante nas arquibancadas do autódromo. "Os pneus estão bem", disse o piloto mexicano na volta 37, com sete segundos à frente de Verstappen e 14 de Hamilton.

Pérez só foi para os boxes na volta 41 e quando voltou para a pista ficou nove segundos atrás de Hamilton e 18 do Verstappen. Bottas parou uma volta depois, mas um problema na roda dianteira esquerda deixou o finlandês mais de 11 segundos parado.

Com os três primeiros de pneus novos, Verstappen foi abrindo frente, enquanto Pérez, aos poucos, foi diminuindo a diferença para Hamilton. A 20 voltas do final, o mexicano estava seis segundos atrás do inglês.

Em uma prova com poucas disputas, a bela ultrapassagem do canadense Lance Stroll sobre o britânico George Russell na volta 57 foi um dos destaques. Mas a principal disputa ocorreu a dez voltas do fim, quando Pérez encostou em Hamilton. O piloto da Red Bull ficou a menos de um segundo da Mercedes, mas não teve sucesso em sua aproximação. Verstappen, tranquilo, cruzou em primeiro pela nona vez na temporada.

Veja a classificação do GP da Cidade do México:

1º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1hora38min39s086

2º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), a 16s555

3º) Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 17s752

4º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 1min03s845

5º) Charles Leclerc (MON/Ferrari) , a 1min21s037

6º) Carlos Sainz (ESP/Ferrari) (FIN/Mercedes), a uma volta

7º) Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a uma volta

8º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

9º) Fernando Alonso (ESP/Alpine), a uma volta

10º) Lando Norris (GBR/McLaren), a uma volta

11º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

12º) Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a uma volta

13º) Esteban Ocon (FRA/Alpine), a uma volta

14º) Lance Stroll (CAN/Aston Martin) , a duas voltas

15º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) , a duas voltas

16º) George Russell (GBR/Williams) , a duas voltas

17°) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a duas voltas

18°) Nikita Mazepin (RUS/Haas), a três voltas

Não completaram a prova:

Mick Schumacher (ALE/Haas)

Yuki Tsunoda (JAP/AlphatTauri)

Na contramão das expectativas, a Mercedes superou a Red Bull neste sábado e garantiu a primeira fila no grid de largada do GP do México de Fórmula 1. O finlandês Valtteri Bottas roubou a cena e conquistou a pole position, deixando o inglês Lewis Hamilton no segundo posto. Então favorito no Autódromo Hermanos Rodríguez, o holandês Max Verstappen sairá apenas do terceiro lugar neste domingo, na Cidade do México.

Bottas vai largar da primeira posição pela terceira vez nesta temporada e pela 19ª na carreira. O finlandês marcou 1min15s875, sendo o único a correr abaixo de 1min16s até agora neste fim de semana. Hamilton, seu companheiro de Mercedes, registrou 1min16s020, logo à frente de Verstappen (1min16s225). Anfitrião do GP mexicano, Sergio Pérez, parceiro do holandês na Red Bull, completou sua melhor volta no Q3 em 1min16s342.

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A "dobradinha" da Mercedes no grid surpreende porque a Red Bull dominou dois dos três treinos livres. Além disso, o time austríaco tem o carro que é considerado mais eficiente na pista mexicana. Não por acaso Verstappen venceu duas das últimas três corridas na Cidade do México. A última foi conquistada por Hamilton, em 2019.

O líder do campeonato, portanto, chegou a este fim de semana como maior favorito à vitória, que pode ser determinante para a definição do título nas próximas semanas. Ele exibe 12 pontos de vantagem sobre Hamilton. Depois do GP mexicano, a temporada terá mais quatro etapas, incluindo a brasileira, em São Paulo, no dia 14.

O treino classificatório começou com uma forte pancada de Lance Stroll no muro de proteção, sem correr maiores riscos. O piloto canadense rodou sozinho na pista, destruiu a dianteira de sua Aston Martin e causou a paralisação do Q1, a primeira sessão do treino, por 25 minutos.

Na retomada, Verstappen começou registrando tempo abaixo de 1min17s pela primeira vez neste fim de semana: 1min16s788. Mas acabou sendo superado por Bottas e Charles Leclerc no trecho final do Q1. O espanhol Fernando Alonso, o próprio Stroll, o canadense Nicholas Latifi e os carros da Haas foram eliminados nesta primeira sessão da classificação.

Mais tranquilo, o Q2 contou com uma rodada do italiano Antonio Giovinazzi, o que não chegou a paralisar a sessão. Hamilton elevou o nível e reagiu, aumentando a disputa com Verstappen. A atividade contou com as eliminações dos veteranos Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel, além do próprio Giovinazzi, Esteban Ocon e George Russell.

Depois de iniciar a reação no Q2, a Mercedes começou com tudo o Q3. Bottas superou a barreira do 1min15s pela primeira vez no fim de semana ao anotar 1min15s875. E garantiu a pole position com sua grande performance. Hamilton ficou atrás por 0s145. A Red Bull acabou ficando como coadjuvante.

Verstappen não conseguiu subir um degrau na pista e teve que se contentar com o terceiro lugar no grid. Pérez, por sua vez, escapou da pista em sua última volta e perdeu a chance de brigar pela pole, assegurando o quarto lugar.

Stroll e o japonês Yuki Tsunoda, da AlphaTauri, vão largar no fundo do pelotão neste domingo. Naa sexta, a F-1 anunciou punições aos dois pilotos por conta de trocas em componentes dos seus motores.

A corrida deste domingo, na 18ª etapa da temporada, tem largada marcada para as 16 horas (horário de Brasília).

Confira o grid de largada do GP do México:

1º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min15s875

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min16s020

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min16s225

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min16s342

5º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), 1min16s456

6º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min16s761

7º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), 1min16s763

8º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min16s837

9º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min36s830

10º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), 1min17s746

11º - Kimi Räikkönen (FIN/Alfa Romeo), 1min17s958

12º - George Russell (ING/Williams), 1min18s172

13º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), 1min18s290

14º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min18s405

15º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), 1min18s452

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), 1min18s756

17º - Mick Schumacher (ALE/Haas), 1min18s858

18º - Nikita Mazepin (RUS/Haas), 1min19s303*

19º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 1min17s158

20º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min20s873*

* Os dois pilotos sofreram punições e perderam posições no grid

Primeira brasileira a conquistar duas medalhas numa mesma edição da Olimpíada, Rebeca Andrade será a responsável por dar a bandeirada final no GP de São Paulo de Fórmula 1, no dia 14 deste mês, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista. O convite da organização é uma homenagem pelas conquistas recentes da ginasta.

"Eu saí do meu corpo e voltei quando recebi o convite. Um sinal de respeito, uma homenagem às minhas vitórias. Eu nem consigo achar palavras para descrever o que estou sentindo. Nunca pensei que tivesse tantas oportunidades. Eu sempre lutei muito para me colocar como mulher e pela comunidade preta e usar bem esse 'poder' que o esporte me deu. Estou muito feliz", comentou a atleta de 22 anos.

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A honra de dar a bandeirada final num GP de Fórmula 1 é concedida para poucos no circuito. Em São Paulo, estrelas do porte de Pelé e Gisele Bündchen já tiveram a oportunidade. O Rei do Futebol, por sinal, viveu uma das situações mais curiosas da corrida paulista ao esquecer de dar a bandeirada para o alemão Michael Schumacher na prova disputada em 2002.

Neste ano será a vez de Rebeca, que vai assistir a uma corrida da F-1 pela primeira vez num autódromo. "Quero fazer direito, quero fazer bonito", já avisou a ginasta, fã declarada de Ayrton Senna, apesar de não ter acompanhado a carreira do tricampeão de F-1 - ela nasceu cinco anos depois da morte do piloto.

"As coisas que ele fez, como se portava, como pensava. Eu me espelhei muito nele. Há duas frases dele que eu gosto bastante: ‘Se você quiser ser bem-sucedido, tem que ter dedicação total. Buscar seu último limite e dar o seu melhor. É uma coisa que eu faço todos os dias porque é meu trabalho e porque eu quero inspirar outras pessoas. Mas também faço muito por mim", disse a atleta.

"A outra é: 'Seja você quem for, qual for a sua posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força e muita determinação e sempre faça tudo com muita força e muita fé em deus, que algum dia você vai chegar lá'. Eu me identifico muito com isso."

Rebeca vive o melhor ano de sua vida. Além de conquistar o ouro no salto e a prata no individual geral na Olimpíada de Tóquio, ela fez história também ao se tornar a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em um Mundial de Ginástica (ouro no salto e prata nas barras assimétricas), em Kitakyushu, no Japão, no mês passado.

O GP dos Estados Unidos começou quente no Circuito das Américas, nesta sexta-feira. Após um primeiro treino livre morno, Max Verstappen voltou a criar polêmica na Fórmula 1, na segunda sessão do dia. O piloto holandês, líder do campeonato, xingou Lewis Hamilton e mostrou o dedo médio ao rival inglês logo após ser ultrapassado ainda nas primeiras voltas do treino.

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A própria câmera de vídeo instalada no cockpit da Red Bull mostra Verstappen exibindo o dedo médio da mão direita em direção a Hamilton, assim que o inglês dispara na sua frente. Em seguida, o líder do campeonato ofende seu adversário enquanto segue pilotando: "idiota estúpido".

O episódio aconteceu logo depois que Hamilton acabou "empurrando" o rival para fora da pista na primeira curva do traçado. O movimento não trouxe prejuízos para Verstappen, voltou para a pista com facilidade e emparelhou no inglês em alta velocidade. Na curva seguinte, Hamilton ultrapassou o holandês por dentro.

O formato dos treinos livres no GP dos EUA é o tradicional, sem disputa do sprint race. Ou seja, o desempenho dos pilotos nas sessões desta sexta não influi no resultado do GP deste fim de semana tampouco na tabela do campeonato. A única exceção é se houver chuva forte no sábado, a ponto de impedir a disputa do treino classificatório. Neste caso, raro na F-1, o resultado do segundo treino valeria para definir o grid de largada para domingo.

Afora este novo episódio de rivalidade, Verstappen e Hamilton foram mais coadjuvantes do que protagonistas neste segundo treino livre em Austin. Hamilton foi o terceiro mais veloz, porém com tempo pior do que na primeira atividade do dia: 1min35s310 contra 1min34s919.

Verstappen, por sua vez, foi apenas o oitavo colocado, com 1min35s824, quase o mesmo tempo registrado na primeira sessão: 1min35s806. O holandês lidera o campeonato com pequena margem sobre Hamilton. Tem 262,5 pontos contra 256,5 do heptacampeão mundial.

A queda de rendimento da dupla no segundo treino foi a tônica da sessão. O mexicano Sergio Pérez foi o mais veloz, com 1min34s946, mais lento que o 1min34s874 registrado pelo finlandês Valtteri Bottas no início do dia. A marca do piloto da Mercedes acabou se tornando a melhor do dia.

No segundo treino, ele também piorou a sua marca, com 1min35s360, em quarto lugar. O segundo mais rápido nesta sessão foi o britânico Lando Norris, da McLaren, com 1min35s203. Na sequência, vieram o australiano Daniel Ricciardo (1min35s457), o canadense Lance Stroll (1min35s561), o monegasco Charles Leclerc (1min35s572), com o quinto, sexto e sétimo melhores tempos do treino.

O espanhol Carlos Sainz Jr., logo atrás de Verstappen, anotou o nono tempo: 1min35s919. E o italiano Antonio Giovinazzi fechou o Top 10, com 1min36s138. Com exceção de Hamilton, Bottas e Verstappen, todos apresentaram ligeira melhora em comparação às performances do início do dia.

A sessão não contou com maiores incidentes na pista. Fernando Alonso acabou chamando a atenção novamente. Após rodar no primeiro treino, ele repetiu a dose, ao atravessar a área de brita e parar no muro de proteção, sem causar danos ao carro. Ele foi apenas o 13º mais rápido com sua Alpine, anotando 1min36s376.

Os pilotos voltam ao Circuito das Américas neste sábado para o terceiro treino livre, às 15 horas, pelo horário de Brasília. O treino classificatório está marcado para as 18 horas. No domingo, a largada será às 16 horas.

O líder da temporada 2021 da Fórmula 1, o holandês Max Verstappen, revelou que não vai mais participar das gravações da série "Drive to Survive" ("Dirigir para Sobreviver", na versão em português), produzida pela Netflix. O piloto holandês alegou que a produção cria rivalidades "que não existem" na série, que apresenta os bastidores do campeonato.

"Entendo que isso precisa ser feito para aumentar a popularidade (da Fórmula 1) nos Estados Unidos. Mas, da minha parte, enquanto piloto, não gosto de fazer parte disso. Eles fingiram algumas rivalidades que realmente não existem. Por isso, decidi não fazer parte e não dei mais entrevistas depois disso, porque aí não tem nada que você possa mostrar", disse Verstappen, em entrevista à agência The Associated Press.

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O holandês se mostrou incomodado com a possibilidade de ser um dos principais protagonistas da quarta temporada da série, que está em produção neste momento e vai contar a história da atual briga pelo título. Verstappen vem fazendo disputa acirrada com Lewis Hamilton dentro e fora das pistas, inclusive com declarações polêmicas. "Não sou realmente o tipo de pessoa que faz espetáculos dramáticos, só quero que fatos e coisas reais aconteçam", afirmou.

O piloto da Red Bull indicou temer que seja apresentado numa rivalidade com Hamilton na narrativa da série, como já aconteceu com outros pilotos. O caso mais famoso na série foi a rivalidade entre o espanhol Carlos Sainz Jr. e o australiano Daniel Ricciardo quando ambos estavam na Renault. Ambos já desmentiram qualquer relação tensa na equipe francesa.

"O problema é que eles sempre vão te posicionar da forma que eles querem. Então, o que quer que você diga, eles vão tentar fazer você parecer imprudente ou tentar você... o que quer que se encaixe na história da série", reclamou Verstappen. "Então, nunca gostei muito disso. Prefiro ter apenas uma entrevista individual com a pessoa que gostaria de me conhecer."

A série "Drive to Survive" foi lançada em 2019 e já conta com três temporadas. A quarta será lançada no próximo ano, justamente contando como foi o atual campeonato, a ser encerrado em dezembro.

Lewis Hamilton deixou o circuito de Istambul feliz e frustrado ao mesmo tempo. O piloto inglês terminou o GP da Turquia de Fórmula 1 em quinto lugar, mas poderia ter subido ao pódio, num eventual terceiro posto, se não tivesse trocado os pneus na reta final da prova.

"Teria sido legal terminar em terceiro. E eu pensava: 'se eu pudesse sustentar esta posição, seria um grande resultado, já que larguei em 11ª'. Isso é ruim, mas poderia ter sido pior", comentou o inglês, que foi o mais rápido no treino classificatório, mas largou em 11º porque trocou componentes do motor e foi punido.

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Hamilton se encaminhava para subir ao pódio neste domingo, quando foi chamado pela Mercedes para trocar os pneus intermediários com os quais começou a corrida, na 50ª de 58 voltas da prova. A princípio, o inglês relutou, mas acabou cedendo e foi para os boxes. Ele voltou em quinto lugar e não conseguiu ir além disso até a bandeirada final.

Depois da prova, ele avaliou que não deveria ter feito a troca. "Eu deveria ter ficado na pista ou ido mais cedo para fazer a mudança nos pneus. Quando você faz o pit stop faltando oito voltas para o fim, não tem tempo para superar aquela fase inicial dos novos pneus em que demora para aquecer na pista seca. Por isso, quase perdi mais posições. Então, foi um pouco frustrante."

A frustração foi grande porque, se tivesse terminado em terceiro, Hamilton teria ficado apenas uma posição atrás de Max Verstappen. E, assim, a diferença para o novo líder do campeonato seria de apenas um ponto. Agora são de seis pontos: 262,5 contra 256,5.

Para aumentar ainda mais a insatisfação de Hamilton, ele viu o francês Esteban Ocon terminar a prova com os mesmos pneus que começou, como pretendia fazer o próprio inglês. Ocon cruzou a chegada numa honrosa décima posição.

"Eu simplesmente não tinha toda a informação disponível enquanto estava pilotando. Mas eu senti que deveria ter ficado na pista. Meu instinto era de permanecer e sinto que era o que deveria ter feito. Então estou frustrado comigo mesmo por não ter seguido os meus instintos."

Paralelo à acirrada disputa com Max Verstappen pelo título da temporada 2021 da Fórmula 1, Lewis Hamilton anunciou nesta terça-feira uma iniciativa para formar 150 professores negros para lecionar disciplinas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. O projeto é a primeira ação do Mission 44, instituição criada pelo heptacampeão para capacitar pessoas e incluir pessoas negras, e vai ocorrer em parceria com a fundação de caridade educacional Teach First.

O projeto será colocado em prática nos próximos dois anos para ajudar escolas que atendem comunidades carentes na Inglaterra. O piloto da Mercedes criou uma comissão no ano passado para ajudar a aumentar o número de negros no automobilismo britânico e promover a diversidade. Lewis Hamilton é o único negro na Fórmula 1.

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"Sabemos que a representação e os modelos de comportamento são importantes em todos os aspectos da sociedade, mas especialmente quando se trata de apoiar o desenvolvimento dos jovens", disse.

Um relatório publicado em julho no Reino Unido indicou que a falta de professores negros dando aulas de matérias sobre ciência e tecnologia limitou o número de alunos negros engajados nessas disciplinas, afetando os números que então buscavam carreiras nessas áreas.

"Sabemos que a representação e os modelos de comportamento são importantes em todos os aspectos da sociedade, mas especialmente quando se trata de apoiar o desenvolvimento dos jovens", disse.

Aos 36 anos, Lewis Hamilton é o piloto mais bem-sucedido de todos os tempos da Fórmula 1 e está atrás de um oitavo título na carreira, o que o tornaria o maior detentor campeão da história na categoria. No último mês, o britânico atingiu a marca de 100 vitórias na competição.

A desenvolvedora de jogos brasileira Aquiris Game Studio anunciou a expansão “Senna Sempre” para o game “Horizon Chase Turbo” (2018), que fará uma homenagem ao piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna (1960-1994), com novos veículos, pistas e recursos inspirados na carreira de Senna. Acompanhe o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=LHYEuInLbsM

Segundo a Aquiris Games Studio, a expansão incluirá um modo carreira, que fará o jogador reviver o trajeto de Senna em cinco capítulos; um modo de visão em primeira pessoa; a opção de escolher a configuração do veiculo de acordo com a pista e condições climáticas; e a possibilidade de refazer mais de 130 façanhas que o Senna realizou em seus circuitos.

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A DLC trará um modo “Campeonato”, que contará com 18 equipes selecionáveis e mais de 30 carros para desbloquear. Também foi revelado que será possível jogar sozinho ou com até quatro jogadores em partidas locais, com a imprevisibilidade de climas, pistas e competidores aleatórios.

A expansão chegará em 20 de outubro para PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X/S por R$29,90; PC via Epic Game Store, Nuuvem e Steam por R$28,90; e dispositivos mobile (iOS e Android) por R$27,90.

Para os que gostam de mídia física, uma edição especial de “Horizon Chase Turbo” que já inclui a expansão “Senna Sempre” será vendida exclusivamente para Playstation 4 no Brasil, por R$99,90.

Todos pilotos que disputaram o Q3 pela pole position do GP da Rússia trocaram pneus faltando cinco minutos para o término do treino classificatório, em Sochi, neste sábado. E tiveram duas voltas rápidas. Menos Lewis Hamilton e Valtteri Bottas. O inglês da Mercedes acabou batendo quando entrou nos boxes, perdendo tempo com a quebra e consequente troca do bico do carro. Acabou pedindo desculpas à equipe e assumiu a culpa pela "bobagem" que custou a pole e ainda atrapalhou o companheiro.

"Foi 100% minha culpa, então eu realmente sinto muito pela equipe", lamentou um desapontado Hamilton sobre seu acidente nas boxes. "Estava no limite do tempo para entrar, então tentei me apressar para entrar e sair o mais rápido possível", seguiu, explicando que a tentativa de ganhar alguns segundos acabou custando caro com a batida no muro. De quebra, ele ainda atrapalhou Bottas, que vinha logo atrás também para optar pelo pneu macio.

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"Estou realmente desapontado comigo mesmo, porque até então, eu estava limpo, indo melhor a cada volta, sem problemas", avaliou. "Foi uma bobagem, mas você vive e aprende. Não há nada que eu possa fazer sobre o passado agora, só espero que o carro possa ser consertado para amanhã e vou dar tudo o que tenho", prometeu.

Hamilton teve apenas uma tentativa para melhorar o tempo com os pneus macios, mas bastante nervoso, ainda acabou rodando. Ele não soube dizer, contudo, se seria o pole em caso de giro sem problemas. "É difícil dizer. Uma volta não foi suficiente, mas eu precisava ser capaz de fazer mais."

A indignação de Hamilton se estendeu ao finlandês Bottas. Os pilotos da Mercedes imaginavam dobradinha na frente após total domínio nos treinos de sexta-feira. Queriam dominar o GP da Rússia e o inglês resgatar a liderança do Mundial de Pilotos.

"Estávamos indo muito bem. Q1, Q2, parecíamos fortes nas condições da pista. Mas, no final, quando começou a secar, nós entramos (nos boxes) e, obviamente, tínhamos esperança de fazer duas voltas", explicou Bottas. "Só conseguimos uma e não consegui fazer os pneus funcionarem em uma volta. Acho que todos os carros na nossa frente deram duas voltas e esse foi nosso problema."

Hamilton vai largar na quarta colocação, com Lando Norris, Carlos Sainz e George Russell na sua frente. Bottas é somente o sétimo. Max Verstappen larga apenas em último, o que sugere uma prova agressiva por recuperação de posições do líder do Mundial e, ao mesmo tempo, também motiva Hamilton a partir para o ataque já na largada.

Em um dos treinos livres desta sexta-feira (23), que preparam o Grande Prêmio de Sochi, na Rússia, no domingo (25), o piloto Lewis Hamilton acabou atropelando um dos mecânicos da Mercedes na chegada aos boxes. O vice-líder do campeonato pediu desculpas no rádio da equipe logo em seguida. 

Depois, ele foi até as redes sociais comentar sobre o ocorrido e lamentou a situação.

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"Acho que esta é a primeira vez que atropelo um mecânico em 14 anos. Meu coração estava na minha boca, eu estava tão preocupado. Felizmente, ele estava bem, muito corajoso para ficar na frente do carro daquele jeito. Todos nós cometemos erros, é parte da jornada, mas é como voltamos deles que mais importa", disse.

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Com bom histórico em Sochi, o finlandês Valtteri Bottas comprovou a sua boa fase e fechou a sexta-feira como o mais rápido do dia após as duas sessões de treinos livres para o GP da Rússia, a 15.ª etapa da temporada 2021 da Fórmula 1. O piloto da Mercedes virou 1min33s593 em sua volta mais rápida, realizada com pneus macios, e foi 0s044 (1min33s637) mais rápido que o inglês Lewis Hamilton, seu colega de equipe, em mais uma dobradinha da Mercedes.

Quem também se destacou nesta segunda sessão de treinos livres foi Pierre Gasly, com a AlphaTauri, que garantiu o terceiro lugar. No fim da sessão, o francês teve a asa dianteira quebrada depois de passar por uma zebra do circuito de Sochi, mas fechou o dia com o tempo de 1min33s845.

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O inglês Lando Norris também foi bem e colocou a McLaren em quarto lugar, à frente de outro destaque: o francês Esteban Ocon, quinto com a Alpine.

O holandês Max Verstappen, que vai de motor novo na Red Bull para a sequência do final de semana e largará do fim do grid no domingo, foi apenas o sexto colocado. O líder do Mundial de Pilotos finalizou a sessão à frente da Ferrari do espanhol Carlos Sainz Jr., o sétimo, enquanto que o também espanhol Fernando Alonso, com a outra Alpine, foi o oitavo. O alemão Sebastian Vettel colocou a Aston Martin em nono lugar e o monegasco Charles Leclerc, com a Ferrari, fechou a relação dos 10 primeiros.

Antes mesmo dos trabalhos para o segundo treino livre, a McLaren encontrou um problema no motor do carro do australiano Daniel Ricciardo, vencedor do GP da Itália. A equipe fez a troca, mas instalou uma unidade motriz já usada. Desta forma, não cabe punição.

O treino chegou a ser interrompido com bandeira vermelha quando o italiano Antonio Giovinazzi escapou de traseira e acertou o carro da Alfa Romeo na barreira de proteção da curva 9. Restavam, naquele momento, 24 minutos para o desfecho da atividade.

A programação para a sequência do final de semana prevê neste sábado a terceira sessão de treinos livres para 6 horas (de Brasília), enquanto o treino oficial de classificação está marcado para 9 horas. Entretanto, em razão da previsão de muita chuva, há grandes possibilidades de mudança no cronograma, com chances inclusive de a definição do grid de largada passar para domingo.

A rivalidade entre Lewis Hamilton e Max Verstappen, acirrada após o GP da Inglaterra, há mais de um mês, ganhou novo e quente capítulo neste domingo, com batida e abandono de ambos na variante del Rettifilo, logo após a reta dos boxes do GP da Itália, em Monza. O carro da Red Bull terminou em cima da Mercedes e ambos trocaram acusações, jogando a culpa um no outro.

A corrida estava na volta 26, quando o inglês saiu do pit stop e colocou o carro entre o líder Daniel Ricciardo e Verstappen. O holandês vinha rápido e ambos ficaram espremidos na curva. A roda de traz da Red Bull passou por cima do pneu da Mercedes, lançando o carro sob a cabeça de Hamilton. Ambos pararam na brita e fim de prova. O holandês saiu logo do local do acidente, caminhando rapidamente, enquanto o inglês ainda tentava dar ré para voltar a prova.

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Fora da corrida, ambos se defenderam jogando a culpa no rival. Hamilton garantiu que Verstappen sabia que não havia espaço e forçou a ultrapassagem, enquanto o holandês dizia ter sido jogado fora da pista. A favor do inglês, a tirada do pé na primeira volta, quando também ficaram espremidos e o piloto da Mercedes acabou deixando o rival seguir em frente.

Antes de dar sua versão do acidente, Hamilton reclamou de ainda estar com o pescoço rígido após "leve pancada" da cabeça. "Estávamos obviamente à frente, paramos um pouco devagar, saímos freando na curva 1, certifiquei-me de deixar a largura de um carro do lado de fora e estava na frente indo para a curva, e a próxima coisa que eu sei é que Max ultrapassou a segunda lombada ou algo parecido. Ele obviamente sabia que não faria a curva e bateu em mim", afirmou Hamilton. "A próxima coisa que aconteceu foi ele parar em cima de mim. Lamentável, vamos falar com os administradores depois disso, tenho certeza."

O inglês aproveitou para revelar como deve ser o possível protesto de Mercedes ao utilizar a situação da largada. "É exatamente o mesmo cenário que aconteceu na curva 4, onde dei a volta por fora, estava na mesma posição, mas cedi. E isso é corrida", exemplificou. "Ele simplesmente não queria ceder hoje e sabia o que aconteceria quando estivesse indo para a curva 2", seguiu. "Ele sabia que estava passando por cima da lombada, mas mesmo assim fez isso. Eu realmente não sei o que dizer mais."

O contragolpe de Verstappen foi imediato. O líder do Mundial de Pilotos já havia reclamado de dentro do carro que "isso é o que acontece quando não dão espaço." no GP da Inglaterra ele acabou fora da disputa após ser jogado para fora da pista por Hamilton. E acusa o inglês de repetir a manobra.

"Nós vimos que ia ser apertada na curva 1 e Lewis também percebeu. Então, depois da linha branca, ele se moveu para a esquerda durante a frenagem", acusou Verstappen. "Por isso tive que passar para o lado verde junto à pista. Mas, mesmo assim, pensei que teríamos uma boa luta da curva 1 até a curva 2", acrescentou. "Mas assim que cheguei ao lado dele, ele continuou me apertando cada vez mais para a esquerda. Ainda pensei que só teríamos espaço suficiente para entrar na curva 2, mas, infelizmente, ele me tirou da pista, então cortei a lombada e foi por isso que nos tocamos."

Verstappen promete conversar com o inglês. Porém, não quis fazê-lo ao descer do carro ou na chegada aos boxes. "Naquele momento quente, é melhor apenas ir embora e esperar todos se acalmarem. Tenho certeza que conversaremos sobre isso."

A colisão fechou um dia repleto de coisas negativas da Red Bull, na visão de Verstappen. "Hoje muitas coisas deram errado", reconheceu. "A largada deu errado, a estratégia deu errado, o pit stop deu errado... Então, temos muitas coisas para analisar. Acho que, no geral, sempre fomos muito fortes em muitas coisas, mas hoje tivemos algumas fraquezas que tentaremos analisar e fazer melhor."

Nelson Piquet deu entrevista a Luís Ernesto Lacombe, nessa quinta-feira (9), em seu programa da ‘RedeTV!’ e voltou a elogiar o presidente Jair Bolsonaro, afirmando que ele conseguiu acabar com a “roubalheira” e é a “salvação do Brasil”. “Sou Bolsonaro até a morte”, declarou em trecho.

O tricampeão mundial da Fórmula 1 revelou nunca ter gostado de se envolver em política, mas virou fã do Bolsonaro ao ver as coisas que ele faz pelo país. Sem citar nenhuma ação governamental, Piquet explicou: “Eu sou fã dele por parar com essa roubalheira incrível que tem no país. Hoje, você enxerga isso. A imprensa não fala nada disso. Fiquei fã dele. Eu o conheci, ele me convidou para almoçar e a gente se deu bem. Nunca me envolvi em política na vida, hoje sou Bolsonaro até a morte. Se a gente ajudar ele, se o povo ajudar ele, eu acho que ele é a salvação do Brasil”.

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Nessa terça-feira (7), Dia da Independência do Brasil, Piquet dirigiu o Rolls-Royce presidencial com Bolsonaro e a primeira-dama Michelle durante o ato pró-governo. Em sua entrevista, o ex-piloto finalizou aproveitando para criticar os “esquerdistas que falam mentiras todos os dias”.

“Está todo mundo unido para tentar resolver os problemas, com o povo unido. É impressionante o que ele está passando e tudo que está fazendo para o Brasil. Impressionante também os esquerdistas falarem todos os dias uma mentira diferente, mas a verdade sempre prevalece”, concluiu Piquet.

A Williams anunciou nesta quarta-feira a contratação do piloto tailandês Alexander Albon para a temporada 2022 da Fórmula 1. Com isso, ele assume a vaga deixada pelo britânico George Russell, que vai para a Mercedes no lugar do finlandês Valtteri Bottas. Além disso, o canadense Nicholas Latifi renovou o seu contrato por mais um ano.

A rapidez da decisão surpreende, dada a novela que se formava nos bastidores da Fórmula 1. Albon era o motivo de uma queda de braço entre Mercedes e Red Bull: a primeira só queria o tailandês na Williams se rompesse os vínculos com a segunda. Não foi necessário, com Alex mantendo o apoio dos austríacos.

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No caso de Latifi, a renovação é um alívio. O canadense ouviu da Williams que aporte financeiro não era mais um fator determinante para renovar o contrato. O talento faria a diferença, portanto. A boa fase do piloto, que pontuou em dois GPs seguidos em 2021, parece ter feito a diferença.

Depois de ser preterido na equipe sênior da Red Bull para abrir vaga para o mexicano Sergio Pérez no final da temporada 2020, Albon passou este ano servindo como piloto reserva do time austríaco e competindo no DTM. A Red Bull revelou no mês passado que estava trabalhando em um acordo para garantir o retorno da Albon à Fórmula 1, fosse na Alfa Romeo ou na Williams, depois que ambas as equipes expressaram interesse em contratar o piloto tailandês.

Agora, a Williams anunciou que Albon correrá ao lado de Nicholas Latifi no próximo ano, com o canadense disputando uma terceira temporada com o time inglês. "Estou muito animado e ansioso para retornar a um assento titular de F1 em 2022", disse o tailandês. "Quando você fica um ano fora da Fórmula 1, nunca há certeza de que fará um retorno, então sou extremamente grato à Red Bull e Williams por acreditarem em mim e me ajudarem em minha jornada de volta ao grid", seguiu.

"Também foi ótimo ver todo o progresso que a Williams tem feito como equipe este ano e estou ansioso para ajudá-los a continuar essa jornada em 2022", salientou o piloto, destacando a evolução da escuderia britânica.

Albon conquistou dois pódios na Fórmula 1 com a Red Bull em 2020, tendo se juntado à equipe no meio da temporada 2019, após um início impressionante de sua jornada na categoria com a Toro Rosso. "É fantástico poder confirmar nossa linha de pilotos para 2022 e estou muito feliz em receber Alex na equipe, além de confirmar nosso relacionamento contínuo com Nicholas no próximo ano", disse o CEO da Williams, Jost Capito.

"Estamos extremamente entusiasmados com a nossa nova formação, com ambos os pilotos trazendo uma grande mistura de juventude e experiência que não só será uma grande escolha para a equipe, mas também nos ajudará a dar o próximo passo na nossa jornada", prosseguiu o dirigente. "Alex é um dos jovens talentos mais empolgantes do automobilismo, mas vem com uma grande experiência na Fórmula 1 de sua época na Red Bull. Seus pódios destacam sua velocidade como piloto e sabemos que ele se sentirá imediatamente em casa com a equipe de Grove".

Capito falou também sobre Latifi. "Nicholas tem nos impressionado consistentemente nos últimos três anos com seu trabalho árduo, diligência e atitude. Ele continuou a se desenvolver na Williams e se tornou um piloto impressionante, como pode ser visto por seus pontos nesta temporada. Agora estamos ansiosos para continuar a construir nosso bom momento como equipe e terminar esta temporada o mais forte possível, antes de voltarmos nossas atenções para 2022", completou o CEO da Williams.

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