Tópicos | Francisco Padilha

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na 146ª Zona Eleitoral, no município de Paulista, realizou junto com a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) a detenção de 46 eleitores que estavam praticando crime de boca de urna e descumprindo a Recomendação TRE n.º 372, que versa sobre a não realização de aglomeração nos colégios eleitorais.

“As pessoas estavam aglomeradas, uniformizadas e realizando boca de urna em frente a colégios eleitorais. Devido ao volume de pessoas, nós fizemos a qualificação de cada um e vamos realizar a instauração de inquérito no âmbito eleitoral”, disse a promotora de Justiça Eleitoral, Christiana Ramalho. As detenções ocorrem, principalmente, no bairro de Pau Amarelo.

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Na 114ª Zona Eleitoral, no município do Paulista, o MPPE solicitou a prisão de uma mesária na Escola Estadual Maria Alves Machado, na Seção n.º 99, por orientar eleitores a votarem em um candidato em específico. No mesmo local, duas pessoas foram orientadas e detidas por realizarem aglomerações e também foi identificado um cidadão realizando distribuição de santinhos e dinheiro, ele também foi encaminhado à delegacia.

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Apoiado por familiares, Padilha vota em Paulista-PE

Confiante, Yves Ribeiro vota em Paulista-PE

 

*Da assessoria

 

 

 

O candidato Francisco Padilha (PSB), que disputa o cargo de prefeito de Paulista contra Yves Ribeiro (MDB), voltou às 11h30 deste domingo (29), na UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco, área central do município. Acompanhado da esposa Rosa e dos três filho, Padilha mostrou confiança na vitória.

Aos 39 anos, esta é a primeira vez que o candidato disputa uma eleição municipal. Depois de votar, Padilha caminhou por alguns bairros de Paulista, como Maranguape I e Arthur Lundgren. Na tarde deste domingo, ele acompanhará a votação deste segundo turno ao lado de familiares e de sua militância.

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Os candidatos à Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, Yves Ribeiro (MDB) e Francisco Padilha (PSB) debateram, nesta quarta-feira (25), suas ideias e propostas para o gabinete municipal, através de um programa promovido pela Rádio Jornal. Esse foi o último encontro deles antes do segundo turno, disputado no próximo domingo (29). Durante a conversa, a ligação entre Padilha e Junior Matuto (PSB), atual prefeito da cidade, foi questionada pelo adversário.

“O candidato não é Junior Matuto, é Padilha”, disse a nova aposta do partido socialista para a cidade. O postulante diz que “não pode pagar por um pecado que não cometeu”, e pede que a população o veja como a representação de algo “novo”, e não como a continuidade dos erros de um colega de partido. “O problema que ele tem para resolver, ele que resolva”, disse.

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Francisco Padilha foi chefe de gabinete de Matuto e indicado pelo prefeito e pelo diretório estadual do PSB para a disputa. O atual gestor de Paulista é investigado na Operação Locatário, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, e já foi afastado da gestão duas vezes.

Durante os blocos, os candidatos puderam discutir os tópicos saúde, gestão metropolitana, saneamento e habitação. Yves Ribeiro questionou o opositor sobre os 15 postos de saúde fechados durante a gestão pessebista, e quais seriam as propostas do socialista para a questão.

Padilha argumentou que as unidades foram fechadas por uma urgência maior, e disse que pretende focar na capacitação dos profissionais, desde os atendentes aos médicos, e que o foco da sua gestão será a atenção humanizada. Também falou em descentralização das farmácias, para facilitar o acesso da população aos medicamentos.

No quesito habitação, Ribeiro retomou sua articulação junto ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e ao senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), sobre um projeto que tramita no Congresso Nacional, tratando do saneamento básico e moradia popular para o município de Paulista.

O projeto é o “Morada do Povo”, com comissão junto ao movimento, e pretende iniciar uma nova fase com a construção de 1.000 casas populares.

O emedebista também falou sobre continuar as ações de saneamento e Drenagem em Pau Amarelo e Conceição I e II, bairros assistidos pelo Centro de Drenagem de Paulista. Sobre o projeto de revitalização do rio Paratibe, que custou R$ 68 milhões aos cofres públicos, Yves Ribeiro criticou a administração da ação pela gestão de Júnior Matuto, mencionando a série de aterramentos e os problemas ambientais causados pelo projeto.

Perguntado sobre mobilidade, Padilha falou em dar seguimento às interlocuções necessárias com os consórcios de transporte para baixar a tarifa do município. O candidato usou a cidade de Moreno como exemplo e falou que pretende banir a tarifa B e instaurar tarifa tipo A em Paulista. Também discutiu a regulamentação do transporte complementar, mas não especificou propostas.

Em suas considerações finais, o chefe de gabinete voltou a falar em mobilidade urbana e construção de ciclofaixas, e novamente apelou para a sensibilidade em diferenciá-lo do atual prefeito. 

Já Yves Ribeiro disse que, primeiramente, quer tirar Paulista das páginas policiais. O candidato aproveitou os últimos segundos para prometer também a entrega de tablets e a implementação da robótica na rede municipal de ensino.

Os eleitores do Paulista voltam às urnas no próximo domingo (29) para eleger seu próximo prefeito e o LeiaJá esteve com o candidato do PSB, Francisco Padilha para que ele esclarecesse ao eleitor do munícipio as suas principais propostas. Na entrevista, o pessebista respondeu aos questionemos feitos pelos moradores da cidade ao LeiaJa.com na série produzida pelo site no primeiro turno das eleições municipais, intitulada “Pergunta eleitor”.  

Padilha enfrentará no segundo turno o ex-prefeito do Paulista, Yves Ribeiro (MDB), que liderou o percentual de votos no primeiro turno (34,98%). O candidato que trabalhou tanto na gestão do atual prefeito Júnior Matuto (PSB) e de seu opositor nas urnas, Yves Ribeiro (MDB), diz ter um plano de governo “pé no chão, sem apresentar nada megalomaníaco e nada no mundo da lua”.

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O postulante a prefeito frisa que o fato de trabalhado nas duas gestões o deu mais experiência e diz que “conseguiu enxergar os erros e os defeitos, não para desqualificar, mas para encontrar a soluções junto com as pessoas”. Padilha enfatiza que o diferencial entre ele, o atual prefeito e o ex-prefeito Yves é o “amor que tem pela cidade”. Porém, questionado sobre o processo que pesa contra seu correligionário, ele alega que Júnior Matuto ainda não foi julgado. “Contra ele não existe nada definitivo, comprovado, com sentença transitada em julgado. São apenas indícios e denúncias. Já contra o ex-prefeito Yves Ribeiro, sim, existe uma condenação transitada em julgada no Tribunal de Contas da União determinando a ele a devolução de 14 milhões e meio de reais”.

"Pergunta eleitor"

O candidato também foi aproveitou a entrevista para responder às críticas feitas por um morador ao LeiaJá, ele assegurou que implementará um aplicativo capaz de zerar as filas em frente aos postos de saúde e através do qual as pessoas poderão “marcar consulta e acompanhar o resultado dos exames”. Ainda prometeu abrir uma unidade de urgência e emergência no bairro do Janga, além de criar uma “casa de parto”.

Candidatura

Padilha é candidato da coligação “Paulista de Cara Nova”, composta pelo PMN, Patriota, PTC, PSL , PT , PL , PSB, PROS, PSC, Cidadania, PCDoB e DC. Ele enfrenta no segundo turno o ex-prefeito Yves Ribeiro (MDB), que conquistou 51.351 votos (34,98% dos votos). O pessebista obeteve 38.372 votos (26,14% dos votos) e terá que reverter esse placar para vencer o emedebista.

Confira a entrevista na íntegra:

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O deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP) afirmou que se encontrará nesta segunda-feira (23) com o deputado Eduardo da Fonte, presidente da sigla, para confirmar o apoio de todo o partido à candidatura de Yves Ribeiro (MDB).

O encontro firmou a parceria de Cleiton Collins com Yves que liderou a disputa em Paulista no primeiro turno com 34,98%, enquanto o seu adversário Francisco Padilha (PSB) teve 26,14%.

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Diferente do Paulista em que ficou contra o candidato do PSB, Francisco Padilha. No Recife, o Pastor declarou apoio a João Campos (PSB) na disputa pela Prefeitura do Recife contra Marília Arraes (PT).

Apoio no Recife

Cleiton Collins, que caminhou junto ao PSB no primeiro turno e reiterou seu apoio ao candidato a prefeitura do Recife João Campos também no segundo turno.

*Da assessoria  

 

A cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), vai ter seu primeiro segundo turno na disputa pelo comando da prefeitura. A próxima etapa da eleição municipal será concorrida pelo ex-prefeito Yves Ribeiro (MDB), que conquistou 51.351 votos válidos (34,98%), e Francisco Padilha (PSB), que recebeu 38.372 votos (26,14%). 

--> Pergunta Eleitor: populares cobram candidatos de Paulista

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Padilha é o candidato apoiado pelo atual prefeito, Junior Matuto (PSB), e foi chefe de gabinete da prefeitura. Já Yves tenta gerir a cidade pela terceira gestão, ele já foi prefeito de Paulista em dois mandatos, entre 2005 e 2013.

Além dos dois, o primeiro turno do pleito foi disputado pelos candidatos Ramos (PTB), que teve 20,34% dos votos; Alemão (Republicanos), 5,91%; Fábio Barros (PDT), 3,77%; Delegado Gilderley (PRTB), 3,63%; Promotora Maria Aparecida (PSD), 1,84%; Sergio Leite (PP), 1,82%; Antonio Nena Cabral (PSDB), 0,87%; e Geraldo Pinho Alves (Avante), 0,69%. 

A eleição em Paulista teve 18,67% de abstenção, 6,05% votos brancos e 10,73% votos nulos.

O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) em Pernambuco quer manter a condenação de Francisco Padilha (PSB), pré-candidato a prefeito do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), por propaganda eleitoral antecipada. Em parecer enviado ao Tribunal Regional Eleitoral em Pernambuco (TRE-PE), o procurador regional eleitoral Wellington Cabral Saraiva manifestou-se favoravelmente à sentença que aplicou multa ao pré-candidato pelo ato ilícito.

Segundo o processo, Francisco Padilha teve seu nome e imagem veiculados em diversos outdoors espalhados por Paulista, durante o Carnaval de 2020. As peças continham os dizeres: “Brinque na paz respeitando as mulheres, não é não”, “Se embriague só de alegria, se beber não dirija” e “Fique ligado, guarde documentos e celular em lugar seguro”.

A Procuradoria Regional Eleitoral destaca que o conteúdo dos outdoors parece indicar meros conselhos dirigidos à população. No entanto, contextualizados, possuem caráter eleitoral. “Junto aos dizeres, há o nome e a imagem do pré-candidato à ‘sucessão’ do atual prefeito do município, o qual, anteriormente, lançara a candidatura do representado, que foi noticiada também em sítios eletrônicos e blogs, na internet”, salienta Wellington Saraiva.

Para o MP Eleitoral, não há dúvida de que os outdoors foram espalhados por todo o município com o objetivo de dar visibilidade ao futuro candidato, não somente sob o aspecto de torná-lo conhecido dos eleitores, mas de mostrá-lo como alguém capaz de, no futuro, administrar o município.

Princípio da igualdade – Wellington Saraiva ressalta que a conduta ilícita gera disputa desigual entre candidatas e candidatos e fere o princípio constitucional da isonomia. “Esse princípio visa a garantir a igualdade na disputa eleitoral, para preservar equilíbrio e permitir as mesmas oportunidades a todos, a fim de evitar que aqueles com maior fôlego econômico sejam beneficiados”, assinala.

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*Da assessoria de imprensa

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