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O número de vítimas da epidemia de ebola subiu nos três países mais afetados da África, ao superar a marca dos 9.000 mortos, segundo dados publicados nesta sexta-feira (6) em Genebra pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa, o número de mortos é até agora de 9.004, segundo o último cálculo, embora todas as informações não estão disponíveis. Na Guiné, 10 novos mortos foram registrados. A epidemia deixou 1.957 mortos até agora nesse país.

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Em Serra Leoa foram registradas 15 novas mortes, levando o número de mortos para 3.301. Na Libéria os dados não estão atualizados e segundo dados de 1º de fevereiro, a doença deixou 3.746 mortos no país.

Os testes com pacientes portadores de ebola na Guiné realizados para provar a eficácia de um medicamento antiveral japonês, o favipiravir (Avigan), produzido por uma filial da Fujifilm, apresentaram resultados promissores, segundo o Inserm, instituto francês de pesquisas médicas.

São os primeiros resultados que mostram uma eficiência do tratamento contra o Ebola, que deixou 8.981 mortos desde o início da epidemia na África Ocidental em dezembro de 2013, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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"Os resultados mostram uma redução do número de mortos em adultos e adolescentes que apresentam uma frágil multiplicação do vírus. A cura é acelerada", afirma um comunicado.

Tudo igual no Grupo D da Copa Africana de Nações. Assim como aconteceu na primeira rodada da chave, as partidas deste sábado terminaram empatadas em 1 a 1, deixando a definição das seleções classificadas para as quartas de final completamente aberta para os dois últimos jogos do grupo.

Em Malabo, no primeiro jogo do dia, Mali e Costa do Marfim empataram por 1 a 1. Sako abriu o placar aos sete minutos do primeiro tempo, mas Gradel arrancou o empate para a seleção marfinense aos 40 minutos da etapa final.

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Depois, Camarões e Guiné também ficaram no 1 a 1, numa partida que teve seus gols marcados no primeiro tempo. Benjamin Moukandjo colocou a seleção camaronesa em vantagem aos 13 minutos e Ibrahima Traoré empatou o confronto aos 42.

Com esses resultados, Camarões, Guiné, Costa do Marfim e Mali estão empatados com dois pontos, sem saldo e com dois gols marcados. A terceira rodada do Grupo D da Copa Africana de Nações será disputada na próxima quarta-feira com os duelos Camarões x Costa do Marfim, em Malabo, e Guiné x Mali, em Mongomo.

Neste domingo, será disputada a rodada final do Grupo A. Em Bata, a seleção de Guiné Equatorial, representante do país-sede, vai encarar o Gabão. Já Congo e Burkina Faso duelarão em Ebebiyín.

O número de mortos na epidemia da febre hemorrágica do Ebola aumentou para 7.373 de um total de 19.031 casos registrados nos três países mais afetados do oeste da África (Serra Leoa, Libéria e Guiné), segundo o último balanço atualizado este sábado pela OMS, com dados coletados até 16 de dezembro.

Desde 17 de dezembro, data da publicação do balanço anterior da Organização Mundial da Saúde, o número de mortos aumentou em 458 e o de casos, em 428.

- Serra Leoa -

Serra Leoa, que registra o maior número de casos, contabilizou em 17 de dezembro 8.759 casos (contra 8.356 anteriormente) e 2.477 mortes (contra 2.085).

- Libéria -

A Libéria, durante muito tempo o país mais afetado pela epidemia, observou um abrandamento da propagação do vírus. Em 14 de dezembro, a Libéria tinha contabilizado 7.819 casos (7.797 anteriormente), sendo 3.346 fatais (contra 3.290 anteriormente).

- Guiné -

Na Guiné, onde a epidemia atual surgiu há cerca de um ano, 2.453 casos (2.416 anteriormente) foram registrados em 16 de dezembro, sendo 1.550 mortais (contra 1.525).

- Outros países afetados -

Além dos três países mais castigados pelo Ebola, o balanço de casos fatais se manteve inalterado: seis no Mali, onde o último paciente teve resultado negativo para o vírus em 6 de dezembro, um nos Estados Unidos e oito na Nigéria.

A Espanha e o Senegal, que se declararam livres do Ebola, tiveram um caso cada um, nenhum deles mortal.

O Ebola, um dos vírus mais perigosos para o homem na atualidade, afeta sobretudo o pessoal médico. Até 14 de dezembro, 649 funcionários sanitários tinham sido contaminados e 365 morreram, de acordo com a OMS.

Mesmo com todas as medidas que estão sendo tomadas para proteger médicos e enfermeiros de serem contaminados por ebola, o risco de transmissão não está totalmente eliminado, declarou nesta sexta-feira a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF).

"O contágio está em todo lugar. Não há risco zero. Ainda assim, estamos todas as medidas possíveis para proteger nossos profissionais", disse um membro da direção da organização, em condição de anonimato.

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Craig Spencer, médico que trabalhou pela MSF em Guiné, um dos países mais afetados, foi diagnosticado com o vírus em Nova York e foi colocado em isolamento para ser tratado. O caso foi confirmado na quinta-feira.

A direção da Médicos Sem Fronteiras recusou-se a revelar onde e por quanto tempo Craig trabalhou em Guiné, onde a organização mantém dois centros de tratamento.

Depois de ter tratado pacientes com ebola em Guiné, um médico norte-americano de 33 anos voltou para Nova York com suspeita de ter contraído a doença. Ele foi levado a um hospital na ilha de Manhattan nesta quinta-feira (23), após ter ligado para a polícia alegando que sentia febre.

O homem, cujo nome ainda não foi divulgado, foi posto em quarentena e está sendo observado. Enquanto não saem os resultados do exame, seu apartamento permanecerá fechado, para evitar qualquer tipo de contaminação.

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Ele está internado no Bellevue Hospital Center, um dos oito hospitais do estado de Nova York designados para atender pacientes com suspeitas de ebola. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Guiné, Alpha Conde, pediu que médicos aposentados do país voltem ao trabalho para ajudar o sistema de saúde a combater a epidemia de ebola. A solicitação foi feita na noite da terça-feira e já levou alguns profissionais a voltarem à ativa, apesar de muitos médicos terem deixado o país com medo da doença.

Ibrahima Balde, médico de um hospital do distrito de Coyah, a 50 quilômetros da capital, disse que funcionários da área de saúde deixaram seus postos quando um caso de ebola foi descoberto na semana passada.

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O ministro das Comunicações, Makanra Kake, disse nesta quarta-feira que 76 médicos foram infectados e 37 deles morreram desde março. Juntamente a Libéria e Serra Leoa, a Guiné é um dos países mais fortemente atingidos pela epidemia, com 1.350 pessoas contaminadas e 778 mortas. Fonte: Associated Press.

A Guiné teve mais sucesso em contar a epidemia de ebola do que seus vizinhos na África Ocidental, mas a perda de receita causada pela crise deixou o país em uma situação financeira calamitosa, afirmou o presidente da Guiné, Alpha Condé, após reuniões na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com Condé, a Guiné vai precisar de cerca de US$ 100 milhões até dezembro para cobrir o rombo no orçamento, que vai crescer se o vírus não for contido até o fim do ano. "A desaceleração da nossa economia devido ao ebola requer que a maioria dos nossos países (na África Ocidental) recebem algum apoio orçamentário. Será crucial que nós tenhamos apoio para que nossas economias não entrem em colapso completo", afirmou.

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A declaração de Condé segue a aprovação do Fundo Monetário Internacional (FMI) de uma expansão de US$ 130 milhões de empréstimos sem juros que seriam divididos para a Guiné, Serra Leoa e Libéria, as nações da África Ocidental mais atingidas pela crise do ebola.

De acordo com o Banco Mundial, o PIB da Guiné foi de US$ 6,2 bilhões em 2013 e deveria crescer 4,6% neste ano. Condé afirmou que o surto da doença foi responsável por reduzir em 2,5 pontos porcentuais a previsão de crescimento desde março.

Na ONU, o presidente da Guiné clamou que os líderes mundial implementem um esforço rápido e concordem com a posição do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, um médico americano com experiência em doenças infecciosas. "Nós vamos achar os recursos de que precisamos", afirmou Kim após reunião com Condé. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Confederação Africana de Futebol (CAF) anunciou neste sábado que Camarões, Costa do Marfim e Guiné foram os escolhidos e vão sediar as edições de 2019, 2021 e 2023, respectivamente, da Copa África de Nações. Isso significa que o Oeste da África vai receber três vezes seguidas o torneio.

A decisão foi anunciada pelo presidente da CAF, Issa Hayatou, após uma reunião de dois dias do comitê executivo da entidade em Addis Ababa, na Etiópia. A escolha de Guiné para sediar a edição de 2023 do torneio foi uma surpresa, ainda mais que a confederação havia anunciado anteriormente que apenas as sedes de 2019 e 2021 seriam definidas nesse encontro.

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Assim, o país natal de Hayatou, Camarões, vai sediar a Copa Africana de Nações de 2019, na sua segunda vez que organizará o torneio, sendo a primeira após 1972. A Costa do Marfim organizou o torneio em 1984 e Guiné nunca o recebeu. Argélia e Zâmbia eram os outros países que desejavam sediar uma das edições em disputa da Copa Africana de Nações.

Em 2015, o principal torneio de seleções do futebol africano será realizado no Marrocos. A edição de 2017 seria realizada na Líbia, que desistiu de sediá-lo. Um novo organizador será definido no próximo ano.

Além dessa definição, a CAF também reiterou o seu apoio ao atua presidente da Fifa, Joseph Blatter, para a eleição do próximo ano. Hayatou elogiou o dirigente suíço, de 78 anos, dizendo que ele foi fundamental para que o continente sediasse pela primeira vez uma edição da Copa do Mundo, em 2010, na África do Sul.

Em 2002, Hayatou enfrentou Blatter na eleição da Fifa e perdeu. A África, porém, vem sendo um dos principais apoiadores de Blatter nos últimos, com o presidente da CAF tendo declarado o seu apoio durante o Congresso da Fifa deste ano, realizado no Brasil. Houve "apoio unânime" para Blatter do Comitê Executivo da CAF, disse, neste sábado, o dirigente camaronês.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quarta-feira (17) que está se preparando para conceder empréstimos, sem juros, no valor de US$ 127 milhões para os três países mais afetados pela epidemia de ebola. Os recursos vão ajudar os governos de Guiné, Libéria e Serra Leoa - que tiveram sua economia prejudicada pelo surto da doença - a financiar os crescentes custos com saúde e segurança.

Segundo o FMI, os empréstimos vão cobrir boa parte da necessidade dos governos nos próximos seis a nove meses. Segundo estimativas, os países precisam de cerca de US$ 300 milhões. A equipe do FMI pediu a aprovação dos empréstimos ao seu conselho, que deverá votar a questão no início próximo mês.

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Os US$ 127 milhões serão adicionados aos empréstimos que o FMI já concedeu aos três países. O Banco Mundial aprovou na terça-feira o envio de US$ 105 milhões para financiar os esforços para conter o ebola. Estima-se que o vírus já fez ao menos 2.400 vítimas fatais, o maior surto da doença já registrado.

Além disso, a epidemia tem causado sérios danos econômicos. À medida que o vírus se espalha, agricultores deixam o campo, lojas fecham e o transporte entre as cidades é interrompido. Segundo o Banco Mundial, o surto de ebola vai reduzir o crescimento da economia de Guiné para 2,4%, ante previsão anterior de expansão de 4,5%. O crescimento econômico na Libéria vai cair para 2,5%, de 5,9% da projeção anterior, e de Serra Leoa cairá para 8%, de expansão de 11,3% prevista anteriormente. Fonte: Associated Press.

A Confederação Africana de Futebol (CAF) negou nesta terça-feira que tenha anulado o embargo temporário em Guiné, que impede que o local receba partidas momentaneamente. A federação do país havia garantido na segunda que recebeu carta branca da entidade continental para voltar a sediar jogos em território guineense.

Guiné é um dos lugares mais afetados pela epidemia do vírus Ebola, que matou cerca de 500 pessoas apenas no país, e por isso foi impedido de sediar partidas. A federação de futebol local, no entanto, garantiu que o embargo havia sido suspenso depois de ter sido constatado que já não há risco de dano à saúde de atletas e torcedores.

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Mas a CAF negou qualquer tipo de liberação e garantiu que uma decisão de fato só será tomada durante um encontro de seu comitê executivo na sexta-feira e no sábado, na Etiópia. A entidade explicou ainda que uma nova avaliação do país será feita em consulta à Organização Mundial da Saúde.

O próximo jogo de Guiné é contra Gana, em 10 de outubro. Pelas Eliminatórias da Copa Africana, o país já foi mandante diante de Togo, mas a vitória por 2 a 1 aconteceu em campo neutro, no Marrocos. Depois, na segunda rodada do Grupo E, derrota por 2 a 0 para Uganda, em Kampala.

Guiné-Bissau decidiu fechar suas fronteiras com a Guiné, um dos três países mais atingidos pela epidemia do vírus Ebola, anunciou nesta terça-feira o primeiro-ministro Domingos Simoes Pereira.

"À luz das informações fornecidas pelo ministro da Saúde, após uma série de consultas, o Governo da Guiné-Bissau decidiu fechar até nova ordem suas fronteiras com a Guiné-Conakry ", disse Pereira durante uma coletiva de imprensa.

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Mais de 200 pessoas morreram na Guiné por terem contraído o vírus Ebola, tornando-se um dos piores surtos da febre hemorrágica mortal, relatou a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta quarta-feira (4).

A agência de saúde das Nações Unidas disse que até agora havia registrado 328 casos confirmados ou suspeitos de Ebola na Guiné, incluindo 208 mortes. Somente no período entre 29 de maio e 1º de junho, 21 pessoas morreram. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Após perder oficialmente a concessão das minas nas áreas de Zogota e Simandou, na República da Guiné, a israelense BSGR (BSG Resources) informou, na quarta-feira, 7, ter dado o primeiro passo para tentar reaver seus direitos ao protocolar uma notificação com um processo arbitral no Centro Internacional para a Solução de Controvérsias sobre Investimentos (ICSID, na sigla em inglês), órgão subordinado ao Banco Mundial.

Depois de meses de especulação e troca de acusações, o governo da Guiné revogou oficialmente a concessão de exploração de áreas que haviam sido concedidas à BSGR em 2006. A Vale, ainda na gestão de Roger Agnelli, tornou-se sócia da empresa israelense mediante o pagamento de US$ 500 milhões, em 2010.

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Ao todo, o investimento da brasileira no projeto somaria US$ 1,1 bilhão. A BSGR conseguiu a concessão das minas de Zogota e Simandou com um antigo governo da Guiné.

De acordo com a administração atual, do presidente Alpha Condé, a concessão das minas - consideradas por analistas como a maior reserva inexplorada de minério de ferro do mundo - foi obtida pela empresa israelense de maneira ilícita, com práticas de corrupção e tráfico de influência com políticos.

Segundo especialistas em mineração, a BSGR é conhecida por atuar principalmente na exploração de diamantes, em países africanos assolados por ditaduras e guerras civis.

Na Guiné, a história não foi diferente. A BSGR e a Vale chegaram a iniciar os trabalhos de exploração da mina de Zogota, mas os trabalhos foram interrompidos desde 2012. Em agosto daquele ano, houve um massacre de civis nas proximidades da exploração das empresas.

Soldados atacaram líderes de manifestantes que tinham invadido e depredado as instalações da Vale e da BSGR. No choque com as forças do governo, seis civis foram mortos. O caso gerou uma investigação conduzida pela Organização das Nações Unidas (ONU). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Guiné registrou desde janeiro 74 mortes de um total de 121 casos confirmados de febre hemorrágica Ebola, anunciou o Ministério da Saúde em um comunicado publicado nesta terça-feira.

"Até a data de 27 de abril de 2014, a Guiné registrou 121 casos confirmados de febre hemorrágica Ebola, incluindo 74 mortes", indica o ministério.

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Segundo a mesma fonte, desde domingo, "nenhum novo caso de febre hemorrágica Ebola foi registrado no país".

Até esta data, dez pessoas continuavam hospitalizadas: quatro em Conakry e seis em Guéckédu (sul), enquanto que 26 doentes conseguiram se curar nos centros de tratamento instalados em Conakry, Guéckédu e Macenta (sul).

Não existe vacina nem tratamento específico para o Ebola, uma doença que mata grande parte da pessoas atingidas.

O vírus Ebola, altamente contagioso, se propagou para a vizinha Libéria, onde foram confirmados cinco casos (de 25 casos suspeitos de febre hemorrágica e 12 mortes, de acordo com os últimos dados do governo da Libéria).

Outros casos suspeitos de febre hemorrágica foram relatados em Serra Leoa e Mali, mas os testes para Ebola deram negativo.

O governo da Guiné informou que planeja revogar os direitos de mineração de um dos maiores depósitos de minério de ferro do mundo. Um comitê de revisão de acordos de mineração no país informou que há evidência de que os direitos de exploração foram obtidos por meio de práticas corruptas e recomendou que fossem cancelados.

Os direitos de mineração pertencem a uma joint venture entre a BSG Resources, do bilionário israelense Beny Steinmetz, e a brasileira Vale. Mas o relatório centra as alegações de irregularidades na BSG Resources. A empresa israelense informou que se defenderá das acusações. A Vale, por sua vez, disse não acreditar que tenha sido acusada de má conduta.

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Os acordos também estão sendo investigados pelos Estados Unidos. O porta-voz do governo da Guiné, Damantang Camara, anunciou na noite de sexta-feira que o país africano seguirá a recomendação do comitê. Fonte: Associated Press.

O surto de Ebola na África Ocidental provocou a morte de mais de 120 pessoas, de acordo com o mais recente levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Não há vacina ou cura contra o vírus, e sua disseminação na África Ocidental, longe dos locais onde anteriormente haviam sido detectados casos, África Oriental e Central, causou pânico. Profissionais de saúde estão tentando conter a propagação da doença, rastreando todas as pessoas com quem o doente tenha tido contato.

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O Mali anunciou hoje que as amostras de todos os testes em casos suspeitos no país tiveram resultado negativo. O ministro de Saúde do Mali, Ousmane Kone, disse que o país havia enviado 10 amostras para teste em laboratórios dos Estados Unidos e do Senegal, mas todas deram negativo para Ebola. Com isso, não há mais suspeitas da doença no Mali.

Até a segunda-feira, a OMS havia contabilizado um total de 200 casos suspeitos ou confirmados de Ebola, a maioria na Guiné. Esse número inclui alguns casos no Mali, que agora devem sair do levantamento. A organização destacou que as 121 mortes causadas pela doença ocorreram na Guiné e na Libéria. Fonte: Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores da Guiné, François Fall, afirmou que o país colocou o surto do vírus Ebola sob controle, depois de mais de 100 pessoas morrerem por causa da doença no País. "Nós temos a satisfação de dizer que controlamos a disseminação da epidemia", disse Fall após uma reunião com o ministro de Relações Exteriores da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, em Pretória.

"Nós inclusive conseguimos curar alguns dos infectados", disse Fall. A epidemia é altamente fatal e deixou 157 pessoas infectadas e 101 mortas apenas na Guiné. "Nós nos beneficiamos da ajuda da comunidade internacional para conter a disseminação da epidemia", acrescentou.

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Na semana passada, organizações de ajuda internacional lançaram uma série de medidas emergenciais na Guiné e no oeste do continente africano na tentativa de conter uma das piores epidemias do Ebola já registradas. A doença começou a se espalhar a partir da região empobrecida das florestas no sul da Guiné e chegou à capital, Conacri, uma cidade portuária onde vivem 2 milhões de pessoas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu a epidemia como uma das mais desafiadoras desde que o vírus surgiu, em 1976, na região onde agora é o Congo. "Foi a primeira vez que enfrentamos essa epidemia", disse Fall, acrescentando que, apesar de ter agido "muito rapidamente" para conter a doença, "infelizmente houve uma centena de mortos".

Segundo Fall, todos que entram ou saem da Guiné estão sendo avaliados para checar se carregam o vírus do Ebola. Na vizinha Libéria, houve 21 casos da doença, que resultaram em dez mortes. Em epidemias passadas o vírus conhecido como Zaire Ebola teve uma taxa de fatalidade de até 90% e não há vacina, cura ou um tratamento específico para a doença. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades de saúde na Guiné informaram neste domingo (6) que todos os passageiros deixando do país pelo aeroporto de Conakry devem preencher um formulário de saúde e ter a temperatura medida, como parte dos esforços para combater a disseminação do Ebola, uma doença infecciosa que provoca febre hemorrágica.

De acordo com Sakoba Keita, diretor de prevenção do Ministério da Saúde, qualquer indivíduo com temperatura superior a 38º C será submetido a teste para a doença, que já matou 86 pessoas na África Ocidental desde fevereiro deste ano. Esse é o primeiro surto do Ebola na região em duas décadas.

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O ministro da Saúde da França, Marisol Touraine, disse ontem que médicos franceses do Instituto Pasteur estão à disposição para ajudar nos procedimentos de embarque no aeroporto de Conakry. Duas mortes por Ebola já foram confirmadas na Libéria e supostos casos foram registrados no Mali. Fonte: Associated Press.

Subiu para 78 o número de mortos na Guiné por conta de um surto do vírus Ebola, informaram nesta segunda-feira (31) autoridades de saúde do país. O Ministério da Saúde da Guiné informou que os primeiros casos surgiram nas florestas ao sul do país e que se espalhou para a capital Conacri, que tem cerca de 2 milhões de habitantes, depois de um paciente infectado viajar para a cidade.

Nesta segunda-feira, a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) classificou o surto de Ebola como uma epidemia sem precedentes. "Estamos diante de uma epidemia de magnitude nunca antes vista em termos de distribuição no país porque atingiu a região sul e agora a capital", escreveu o coordenador da MSF na Guiné, Mariano Lugli, em uma nota enviada à imprensa.

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O país vizinho Senegal fechou as fronteiras com a Guiné para evitar que pessoas infectadas com o vírus entrem em seu território. A Libéria, que também faz divisa com a Guiné, confirmou dois casos, entre eles uma morte. O surto de Ebola na Guiné é o primeiro do tipo na África Ocidental em duas décadas. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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