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O pré-candidato a presidente da República Aldo Rebelo (Solidariedade), que foi ministro nos governos Lula e Dilma Rousseff, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, falou sobre o desejo de comandar o Brasil porque, segundo ele, a experiência que tem ao longo da vida pública pode ajudar o país a sair do “pântano” que vive. Rebelo também comentou o cenário geral na política brasileira e um fato que marcou o mês de abril passado: a prisão do ex-presidente Lula. 

Rebelo contou que tem com Lula uma relação de “lealdade e de gratidão”. “Eu estive com o presidente Lula muitas vezes antes dele ser preso e no dia da prisão estive com ele em São Bernardo do Campo. Depois, participei do ato no Dia do Trabalhador, em Curitiba. Eu fui ministro do governo dele, fui o primeiro-líder do governo dele, fui presidente da Câmara quando ele era presidente da República, então eu tenho com ele uma relação muito boa”, recordou. 

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Apesar dos elogios, o presidenciável não quis opinar sobre o que achava do enclausuramento de Lula. “Eu não vou entrar nessa avaliação sobre a prisão, o que eu posso falar é sobre a relação que eu tive e tenho com ele”, desconversou contando que pretende visitar o ex-presidente, mas que não tem agenda marcada. 

“Mesmo que eu tivesse críticas ao governo de Lula ou críticas pessoais a ele, este não seria o momento mais adequado para fazer porque ele está preso e não seria correto da minha parte escolher este momento para fazer críticas que naturalmente existem, são naturais ao governo dele ou ao governo da presidente Dilma”, acrescentou. 

O ex-ministro também disse que Lula tem o direito de ser candidato a presidente do Brasil. “Os advogados deles estão tentando viabilizar a candidatura dele a presidente da República e eu torço para que dê certo porque é um direito dele, mas eu acho que o mais importante é discutir esse momento os problemas do Brasil, o desemprego, as desigualdades, a crise econômica, a crise fiscal, a crítica à segurança pública, esses são os temas que devemos discutir na eleição, a prisão do Lula é uma questão política e jurídica que está sendo tratado e que eu desejo que tenha sucesso”. 

 

Aldo Rebelo ainda garantiu que Dilma é uma mulher honesta. “Nunca tive dúvidas e não tenho dúvidas disso, os erros que possa ter cometido eu entrego à história, que tem o papel de averiguar”. 

 

 

 

Muitos brasileiros insatisfeitos com o atual cenário político, entre o ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Michel Temer (PMDB), não escolheriam nenhum dos dois. Mas para o presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco, Bruno Ribeiro, os brasileiros farão essa escolha na eleição deste ano. Em entrevista concedida ao LeiaJá, neste domingo (4), o dirigente também garantiu que a ex-presidente Dilma Rousseff “é uma mulher honesta”.  

“O povo brasileiro é que decidirá qual Brasil quer: o de Temer ou o de Lula. Então, quando a gente diz que vai persistir e teimar como temos feito desde a fraude no impeachment, é lutar pelo retorno da democracia”, declarou.

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Apesar da afirmação, Ribeiro garantiu que a legenda não vai “endurecer o tom”. “Nós vamos persistir na defesa do direito não dele [Lula], mas do povo de votar nele. Nós vamos insistir e não vamos medir esforços de forma que a Constituição seja repeitada e a democracia restabelecida”.

“Todos os atos serão pacifico como os realizados para combater a destituição fraudulenta de uma mulher honesta e eleita para a presidência com Dilma Rousseff. Não vamos deixar de fazer atos pacíficos“, contou. 

 

 

 

 

 

Às vésperas da votação que pode abrir oficialmente a investigação para o impeachment, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, neste sábado (7), ser uma pessoa honesta ao contrário, segundo ela, da maioria dos que a acusam. Cumprindo agenda em Palmas, no Tocantins, a petista endossou o discurso de que impeachment é golpe e pontuou a tentativa dos que o defendem de extrair os programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida da gestão federal.

“Não tenho contas no exterior, eu não recebi dinheiro de propina e não recebo dinheiro de corrupção. Falam que eu sou uma pessoa dura. Eu não sou uma pessoa dura, sou uma pessoa honesta, é diferente”, cravou, sem mencionar o presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB), em discurso veiculado pela TV estatal NBR. “Não pratiquei crime e o que estão tentando fazer é um golpe”, acrescentou.

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A presidente aproveitou o discurso para reforçar ainda o discurso de que ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fizeram escolhas diferentes para o país do que os seus antecessores. “Optamos pelo crescimento do Brasil, por gerar emprego e reduzir desigualdades. O país tem um imenso mercado interno e esses inúmeros consumidores que saíram da pobreza extrema passam a ter direito a consumir”, frisou.

Para Dilma, a pior tese pregada pela oposição, entre eles o vice-presidente Michel Temer, é a extinção de programas como o Bolsa Família. “Querem fazer economia com o dinheiro dos mais pobres, por isso eles jamais se elegeram”, disparou. “O Brasil só vai ser um grande pais se agente preservar a democracia. Foi ela que permitiu a gente tirar o país do mapa da fome. Se querem fazer um julgamento do meu governo recorram ao povo brasileiro e não ao impeachment”, completou.

Com chances reais de ser afastada do mandato com a instauração do impeachment na próxima semana, a presidente disse ainda que vai continuar “lutando contra o pedido de impeachment em análise no Senado porque ele não tem base legal”.

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