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Nesta quinta-feira (25), o candidato a deputado estadual Ivan Moraes (PSOL) apresenta as propostas para o eventual mandato caso seja eleito. O evento será às 18h na Casa Marielle Franco, sede do comitê do PSOL, no bairro do Derby, Centro do Recife. Na ocasião também será lançado o cordel “Pernambuco visse verso (ou: a peleja de Ivan Moraes para ser deputado estadual)”, composto pelo próprio candidato, forma que Ivan encontrou para transformar seu programa em poesia.

“Fizemos essa construção de plataforma política a muitas mãos, contando com a colaboração de pessoas que são referências em suas áreas, como por exemplo a nadadora Joana Maranhão, para as pautas de esportes e Carmen Silva, socióloga do SOS Corpo, para as questões de gênero”, explica Ivan. 

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O candidato destaca ainda que as propostas que vai apresentar na noite desta quinta são um pontapé inicial no debate e que a construção segue e seguirá aberta às contribuições da sociedade civil ao longo de todo o percurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

“Esse tem sido o nosso jeito de fazer desde que fui eleito vereador pela primeira vez, em 2016: com participação, ouvindo quem tem experiências e usando a institucionalidade como meio para a transformação social”, afirma ele, que atualmente está no segundo mandato na Câmara do Recife.

O programa já conta com textos em mais de 20 áreas e soma a participação de mais de cinquenta profissionais de diversos campos. Dentro da plataforma – que inclui proposições  para saúde, educação, reforma agrária, povos tradicionais, dentre outros – destacam-se projetos como a Renda Básica Universal e o Programa Estadual da Maconha Medicinal.

*Da assessoria de imprensa

Neste sábado (2), políticos do PT e do PSOL participam do ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro no Recife. O vereador da capital pernambucana, Ivan Moraes (PSOL), salienta que o ato de hoje é simbólico e reforça a insatisfação da população com o presidente.

"O ato de hoje é muito simbólico. Acredito que a coisa certa está sendo feita do jeito certo. Muitos partidos se juntaram, inclusive os que são adversários na política, mas entenderam que hoje nós temos um inimigo em comum, que é o Bolsonaro. Cada dia que ele passa no poder é mais gente que morre e é mais difícil da gente tomar um caminho civilizatório no nosso país", avalia o psolista.

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O vereador salienta ainda que os protestos são importantes para que o governo veja a movimentação popular pela queda da presidência. "Não existe protesto em vão e a gente precisa fazer com que o governo Bolsonaro acabe. O que nós gostaríamos é que já tivesse acabado, mas dependendo do tamanho desse protesto e dos demais atos que vão acontecer, pode ser que ele caia antes, ou caia nas urnas", diz Ivan.

O senador Humberto Costa (PT) veio de Brasília para participar dos atos no Recife, seu reduto eleitoral. Ele reforça a importância da mobilização das pessoas. "É sempre importante lembrar que Bolsonaro se entregou inteiramente ao centrão, isso lhe dá uma força considerável - especialmente na Câmara dos Deputados -, e torna o impeachment algo que exige uma maior participação da sociedade e de mobilização popular. É isso que nós estamos fazendo aqui hoje, viemos intensificar", assevera.

A vereadora Dani Portela (PSOL), que é reconhecida por sempre participar dos atos contra o presidente Bolsonaro, pontua que o atual governo precisa acabar para que as coisas possam melhorar no país.

"Está cada dia mais difícil, são quase 15 milhões de desempregados, maioria mulheres chefes de famílias e negras. É um absurdo a gente ver pessoas se aglomerando para pegar ossos, restos, descartes. O Brasil voltou para o mapa da fome e isso é uma tragédia. A gente tem que colocar isso no colo desse desgoverno que trás as pessoas para fome, miséria e pobreza", diz Dani.

Ela complementa que Bolsonaro "mata mais do que o vírus. Foram quase 600 mil mortes, num governo que nega a ciência, que cancelou a compra da vacina, não criou estratégias de testagem em massa e por isso é urgente gritar o Fora Bolsonaro".

 

Vereadores do Recife aprovaram um voto de repúdio à performance do coreógrafo Wagner Schwatz no Museu de Arte Moderna de São Paulo (Mam), durante a estreia do 35º Panorama da Arte Brasileira na última semana. A proposta foi da vereadora Aimée Carvalho (PSB) e aprovada por 15 votos favoráveis, dois contrários e três abstenções. Sob a ótica da socialista, a performance é “um escárnio inaceitável e lamentável". 

Wagner Schwatz se apresentou nu, permitindo que o público tocasse o seu corpo. Ao longo de uma sessão, uma criança que estava acompanhada pela mãe, interagiu com o artista tocando seu pé, enquanto ele ficou deitado sobre o chão. 

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“Não confundam arte com essa triste desmoralização. A Câmara do Recife tem o dever de repudiar este tipo de conduta. O Estatuto da Criança e do Adolescente é claro ao proibir qualquer tipo de exposição de crianças a contextos de conotação pornográfica”, declarou. "É um trabalho repugnante, que causa asco em qualquer pessoa que possua um mínimo de bom senso. Uma imoralidade sem tamanho que causou nojo em toda a população", acrescentou Aimée Carvalho.

Corroborando o voto de repúdio, o vereador Renato Antunes (PSC) considerou que a nudez da performance "é uma afronta à moral e à família. É necessário preservar as crianças", afirmou.  Outro que justificou ter sido favorável foi André Régis (PSDB). "Sou liberal convicto, mas não se estava falando sobre arte. Estávamos tratando de uma cena em que uma criança tocou em um homem nu. Consentido ou não pela mãe, a criança poderá sofrer danos irreparáveis e ainda acabou sendo exposta na mídia".

A vereadora Michele Collins (PP) disse vai dar entrada a um requerimento que será assinado pela Frente Parlamentar em Defesa da Família e da Vida "para que a justiça estabeleça a classificação por faixa etária nos museus. Os cinemas e teatros já têm essa classificação".

Em contrapartida aos demais parlamentares, o vereador Ivan Moraes (PSOL) disse que não se pode repudiar a manifestação artística. "Não podemos andar contra o processo civilizatório. Sou contra o repúdio, pois a Casa não pode repudiar obras de arte. Além disso, o museu informou que havia cenas de nudez".

A vereadora Michele Collins (PP) foi confirmada, nesta quinta-feira (9), como presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara Municipal do Recife. Ela ocupa o posto pela segunda vez, já que foi presidente do colegiado no último biênio. Quem também concorria ao comando do colegiado era o vereador Ivan Moraes (PSOL). Enquanto a presidente contava com o apoio da base governista, Moraes tinha a concordância do segmento. O vice-presidente do colegiado será o vereador Davi Muniz (PEN), voto que definiu a presidência.

Dona de uma postura mais conservadora e contrária a temas como a legalização do aborto, o casamento homoafetivo e a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, Michele Collins prometeu que fará uma mandato à frente da comissão com "imparcialidade".

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“A indicação para estar na comissão é devido ao resultado do trabalho. Uma árvore se conhece pelos frutos. Não podemos ter nenhum tipo de preconceito com ninguém, nem meu com eles e nem eles comigo por eu ser evangélica”, afirmou Collins depois da eleição. “A minha fé está guardada dentro de mim. Ela vai comigo para onde eu for. Aquilo que eu penso sempre vou estar colocando, com imparcialidade e muita seriedade, sabendo bem dividir todas as áreas. Não posso negar minhas raízes”, acrescentou.

Derrotado na disputa, Ivan Moraes, por sua vez, considerou uma vitória integrar a comissão. "Não houve perda, mas uma grande conquista de compor a comissão. Temos 1/3 dos votos desta comissão que é tão importante. Sabiamos que seria difícil até porque quando os votos políticos atuam, a oposição sendo minoritária dificilmente ocupa um posto como este. Agora podemos contribuir muito a partir da discussão dos direitos humanos de forma plena", salientou.

Instalada, a comissão de Direitos Humanos da Câmara vai se reunir a cada quinze dias nas segundas-feiras. 

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