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Durante a realização de um show na última sexta-feira (1º), em Londres, Inglaterra, a cantora Adele se manifestou contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL). Vídeos que circulam na internet mostram o momento que a britânica pede "Fora Bolsonaro".

Fãs, possivelmente brasileiros que estavam prestigiando o British Summer Time, também endossaram a palavra de ordem no evento, replicando o que a cantora havia dito. 

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Confira o momento.

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A decisão do ministro Raul Araújo, do TSE, de proibir manifestações políticas no Lollapalooza, gerou reações entre personalidades influentes do meio artístico. A funkeira Anitta, por exemplo, ironizou o fato menosprezando a multa diária imposta pela Justiça Eleitoral. Já Felipe Neto, incentivou que os músicos sigam se posicionando e prometeu apoio jurídico a quem for “perseguido”.

Em comentário no tuíte do advogado Jeff Nascimento, a cantora Anitta, que participou do show de Miley Cyrus no Lollapalooza, se mostrou indignada com a posição do TSE e fez pouco caso do valor estipulado por Raul Araújo.

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“50 mil? Poxa... menos uma bolsa. FORA BOLSONAROOOOO. Essa lei vale fora do país? Porque meus festivais são só internacionais”, comentou a funkeira.

Já o youtuber Felipe Neto, mandou o recado aos artistas para quem mantenham seus posicionamentos no festival, oferecendo apoio jurídico aos que forem interpelados pela Justiça Eleitoral.

“Caso sejam perseguidos por se posicionarem, nosso movimento Cala Boca Já Morreu se dispõe a ajudá-los com a defesa. Se alguém for condenado e precisar, eu ajudo a pagar essa multa ilegal. Enfrentem”, estimulou Neto.

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Quem também se posicionou foi o ex-presidenciável e apresentor da TV Globo, Luciano Huck. Para ele, a decisão do TSE lembrou o tempo da ditadura militar no Brasil.

"Num festival de música, quem decide se vaia ou aplaude a opinião de um artista no palco é a plateia e não o TSE. Ou ligaram a máquina do tempo, resgataram o AI-5 e nos levaram pra 1968?", questionou.

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O Lollapalooza começou na sexta-feira e termina neste domingo, em São Paulo. Para hoje, há previsão de shows de artistas como Gloria Groove, que também se declara anti-Bolsonaro.

No último sábado (4), candidatos realizaram o Programa de Avaliação de Vida Escolar (PAVE), que é um dos processos de ingresso aos cursos de graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Nas instruções da prova foi identificada a frase "Fora Bolsonaro", por meio de junção de letras em negrito.

A imagem foi compartilhada no Twitter e, de acordo com um internauta, a inscrição esteve presente apenas na segunda etapa do certame. Confira a imagem:

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Através de um comunicado, a universidade afirmou que o responsável pela mensagem foi identificado. Além disso, de acordo com a UFPel, um processo administrativo foi aberto para investigar o caso e ressaltou-se que "não há qualquer indício de ofensa à integridade da prova". Nota na íntegra: 

A administração da Universidade tomou conhecimento, no último domingo (5), de inclusão em sua prova do Programa de Avaliação da Vida Escolar (PAVE) de formatação de caracteres em negrito compondo mensagem de cunho político na folha de instruções.

Cumpre informar à comunidade que a autoria da iniciativa já foi identificada, que não há qualquer indício de ofensa à integridade da prova e que já foi instaurado processo administrativo destinado à plena apuração dos fatos e responsabilidades.

A UFPel reitera seu compromisso com a comunidade universitária e regional com a transparência, integridade e regularidade de todos seus processos.

No Recife, as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram encerradas por volta das 12h40, na Praça do Carmo, localizada na área central do Recife. Pela primeira vez neste ano, participaram juntos no ato os partidos PSOL, PT, PCdoB, PDT e PSB.

Este é o sexto protesto da campanha "Fora Bolsonaro", que acontece no país desde o dia 29 de maio. Segundo os organizadores, a manifestação nacional contra o atual presidente da República reúne 21 partidos políticos, além da sociedade civil, movimentos populares, ativistas e artistas.

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O presidente nacional da Central única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, reforçou a convocação de todos os brasileiros e brasileiras para os protestos, que ainda acontecem em várias cidades do país, contra o presidente Jair Bolsonaro e afirmou que a tarefa mais importante é por fim ao governo do genocida.

“Cada dia que Bolsonaro permanece no governo é mais miséria, mais desemprego e mais morte. E não há tarefa mais importante para nós trabalhadores do que por fim a esse governo genocida e que extermina o futuro e os sonhos da classe trabalhadora brasileira”, pontua Nobre.

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Uma jovem de 21 anos foi atropelada e arrastada por um veículo, ainda não identificado, na rua Martins de Barros, bairro de Santo Antônio, Recife Antigo. O acidente aconteceu no início da tarde deste sábado (2). 

Segundo informações de pessoas que estavam no local, a jovem, que participava do ato contra o presidente Jair Bolsonaro na capital pernambucana, transitava pela rua, quando o veículo em alta velocidade a atropelou e ainda arrastou o seu corpo por alguns metros.

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Guardas da CTTU estão no local e fizeram o isolamento do espaço até a chegada da Samu, que já foi acionado. Dois oficiais do Corpo de Bombeiros chegaram ao local para os primeiros socorros.

A família da jovem está no local e para preservar a identidade dela não permitiu registros da imprensa.

O motorista do veículo foi embora do local sem prestar nenhum socorro. Algumas testemunhas chegaram a dizer que ele atropelou a jovem de forma proposital.

A vereadora do Recife e advogada, Dani Portela (PSOL), está no local e disse que está acionando a Secretária da Mulher e a Polícia para tentar identificar o suspeito na tentativa de que ele seja preso em flagrante.

Neste sábado (2), políticos do PT e do PSOL participam do ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro no Recife. O vereador da capital pernambucana, Ivan Moraes (PSOL), salienta que o ato de hoje é simbólico e reforça a insatisfação da população com o presidente.

"O ato de hoje é muito simbólico. Acredito que a coisa certa está sendo feita do jeito certo. Muitos partidos se juntaram, inclusive os que são adversários na política, mas entenderam que hoje nós temos um inimigo em comum, que é o Bolsonaro. Cada dia que ele passa no poder é mais gente que morre e é mais difícil da gente tomar um caminho civilizatório no nosso país", avalia o psolista.

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O vereador salienta ainda que os protestos são importantes para que o governo veja a movimentação popular pela queda da presidência. "Não existe protesto em vão e a gente precisa fazer com que o governo Bolsonaro acabe. O que nós gostaríamos é que já tivesse acabado, mas dependendo do tamanho desse protesto e dos demais atos que vão acontecer, pode ser que ele caia antes, ou caia nas urnas", diz Ivan.

O senador Humberto Costa (PT) veio de Brasília para participar dos atos no Recife, seu reduto eleitoral. Ele reforça a importância da mobilização das pessoas. "É sempre importante lembrar que Bolsonaro se entregou inteiramente ao centrão, isso lhe dá uma força considerável - especialmente na Câmara dos Deputados -, e torna o impeachment algo que exige uma maior participação da sociedade e de mobilização popular. É isso que nós estamos fazendo aqui hoje, viemos intensificar", assevera.

A vereadora Dani Portela (PSOL), que é reconhecida por sempre participar dos atos contra o presidente Bolsonaro, pontua que o atual governo precisa acabar para que as coisas possam melhorar no país.

"Está cada dia mais difícil, são quase 15 milhões de desempregados, maioria mulheres chefes de famílias e negras. É um absurdo a gente ver pessoas se aglomerando para pegar ossos, restos, descartes. O Brasil voltou para o mapa da fome e isso é uma tragédia. A gente tem que colocar isso no colo desse desgoverno que trás as pessoas para fome, miséria e pobreza", diz Dani.

Ela complementa que Bolsonaro "mata mais do que o vírus. Foram quase 600 mil mortes, num governo que nega a ciência, que cancelou a compra da vacina, não criou estratégias de testagem em massa e por isso é urgente gritar o Fora Bolsonaro".

 

Em um movimento nacional pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na tarde deste domingo (12) manifestantes se reúnem no Marco Zero do Recife, área Central da capital. Convocado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem Pra Rua e o Livres, o ato defende a pauta liberal e um candidato da "terceira via" para 2022.

"A expectativa é que muitas pessoas apareçam sem uma bandeira partidária pelo apoio ao impeachment. No momento tem que deixar as divergências políticas de lado, com várias vias políticas convergindo nessa luta", comentou a líder estadual do MBL, Gabi Ribeiro.

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Sensível às ações equivocadas do Governo Federal no controle da pandemia e por uma menor participação do Estado, a representante aponta que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidades suficientes para iniciar o debate no Congresso para iniciar seu processo de destituição.

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Com apoio de núcleos do Cidadania, Rede, PDT, PSB e União da Juventude Livre (UJL), o coordenador estadual do movimento Livres, Francisco Layon, defendeu a liberdade de costumes e o processo eleitoral eletrônico.

"Nós precisamos de um Brasil sem Bolsonaro e sem Lula. Se existe alguma força política que é contrária, está pensando no próprio umbigo, no próprio bolso, no próprio poder", apontou.

Sem aderência de frentes da esquerda no ato, Gabi Ribeiro criticou a postura da oposição, sobretudo do PT. "É pior para a esquerda, tendo em vista que outros partidos se posicionaram", disparou.

Questionado sobre o nome para evitar a reeleição do presidente e o possível retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que lidera as pesquisas de intenção de voto -, Layon lembra que o momento ainda não é de atividade eleitoreira.

"Em quem a gente vai votar em 2022, a gente discute em 2022. Mas primeiro a gente precisa defender a democracia. Não existe outra alternativa a não ser denunciar os crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro", complementou o representante do movimento Livres.

Com concentração iniciada às 9h deste sábado (19), na Praça do Derby, o ato 'Fora Bolsonaro' percorreu as ruas do Centro do Recife e encerrou as manifestações às 12h na Ponte Duarte Coelho. Os presentes pediram pela saída do presidente da República do poder, vacina de toda a população contra a Covid-19 e aumento do valor do auxílio emergencial para R$ 600.

Diferente do que aconteceu no mesmo ato realizado no dia 29 de maio, desta vez os manifestantes não foram surpreendidos pela Polícia Militar de Pernambuco com balas de borracha ou bombas de efeito moral. 

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A PM, inclusive, já havia recebido recomendações da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) de como deveria se portar desta vez - o que foi seguido. Devido a pandemia da Covid-19, os organizadores proporcionaram equipes de biossegurança para a higienização das mãos dos presentes, além da distribuição de máscaras e a organização do distanciamento social - que não foi seguido pela multidão presente.

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Em cima do carro de som, antes de encerrar a manifestação, os organizadores agradeceram a presença das pessoas e afirmaram que o ato deste sábado foi maior do que o realizado no dia 29 de maio. 

Integraram oficialmente o ato as Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular, Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, integrantes do PT e do PSOL, Central Única dos Trabalhadores, União Nacional dos Estudantes e a União dos Estudantes de Pernambuco. 

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Mesmo com equipes de biossegurança responsáveis pela realização dos protocolos de segurança contra a Covid-19, o distanciamento social não foi colocado em prática e a aglomeração acabou sendo inevitável tendo em vista o número de pessoas que integrou o ato 'Fora Bolsonaro' na área central do Recife.

Os organizadores bem que tentaram: distribuíram máscaras de proteção, álcool em gel e pediam a todo tempo para que os manifestantes seguissem o ato em fila indiana, mas isso não foi colocado em prática

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), havia expedido recomendação aos organizadores do ato que evitassem qualquer tentativa de aglomeração devido às normas sanitárias da Secretaria de Saúde de Pernambuco, para evitar a proliferação da Covid-19.

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O ato 'Fora Bolsonaro', programado para o próximo sábado (19), na área central do Recife, tem provocado ações do Governo do Estado antes mesmo de sua realização. Orientação da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) crava que a Polícia Militar precisará ser mais pacífica, trabalhando dentro da legalidade, diferente das atitudes arbitrárias registradas na manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), realizada no dia 29 de maio.

Nesta quarta-feira (16), a SDS-PE publicou no Boletim Geral e no seu site como os policiais devem agir no protesto. Entre as recomendações, a SDS aponta que os agentes precisam considerar que, no eventual emprego de técnicas de detenção ou dispersão de manifestantes e demais pessoas, a PMPE deve evitar a utilização de métodos que provoquem sofrimento desnecessário. "Não se tolerando o uso abusivo ou arbitrário da força e o emprego inadequado de armas e instrumentos de menor potencial ofensivo, especialmente o elastômero, vulgarmente conhecido como 'bala de borracha", pontua a Secretaria.

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A SDS está atendendo a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), publicada no Diário Oficial de 11 de junho de 2021.  Cabe à Corregedoria Geral da SDS, por sua vez, expedir provimento recomendatório ao policiamento a ser empregado e garantir que haja um Grupo Tático para Assuntos Correicionais acompanhando todo o ato, desde a concentração ao término, analisando o desempenho dos policiais militares

O 7º promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Capital, Westei Conde Martin Júnior, lembrou da recente intervenção da PMPE na última manifestação “Fora Bolsonaro”, que gerou resultados violentos, provocando cegueira monocular em dois transeuntes e possíveis lesões corporais em outros manifestantes. As denúncias de agressão geraram um inquérito civil no MPPE para investigar possíveis violações de direitos humanos, materializadas em atuação ilegal e arbitrária, cometidas pela Polícia Militar.

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Para tentar evitar uma nova ação arbitrária da Polícia Militar de Pernambuco na manifestação 'Fora Bolsonaro', prevista para acontecer no dia 19 de junho no Recife e em outras cidades do país, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) fez recomendações à Secretaria de Defesa Social (SDS).

O MPPE pediu que a secretaria determine ao Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco que o policiamento dos atos aconteça dentro da legalidade. Cabe a SDS garantir que haja um Grupo Tático para Assuntos Correicionais acompanhando todo o ato, desde a concentração ao término.

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O Ministério Público de Pernambuco avalia que as manifestações programadas para o dia 19 de junho tendem a ser de grande proporção em todo o Brasil, especialmente nas capitais. 

"Assim, a PM deve evitar o emprego inadequado de armas, tanto letais quanto não letais, durante o ato. Também é necessário o uso adequado dos cadarços de identificação, em local visível no uniforme operacional e nos coletes balísticos por parte de todo o efetivo policial designado a acompanhar as passeatas", recomenda o órgão. 

O promotor de Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Capital, Westei Conde y Martins Júnior, assevera que o dever de preservação da ordem pública imposto à PMPE, notadamente no exercício da fiscalização do cumprimento de eventuais medidas sanitárias restritivas impostas pelo Governo do Estado, não elide a necessidade de observância dos direitos das pessoas".

O promotor frisa que na eventual necessidade de dispersão ou detenção dos manifestantes e demais pessoas, a polícia deve evitar a utilização de métodos que provoquem sofrimento desnecessário. "Não se tolerando o uso abusivo ou arbitrário da força e o emprego inadequado de armas e de instrumentos de menor potencial ofensivo, especialmente o elastômero, vulgarmente conhecido por bala de borracha”, advertiu Westei 

Ação dia 29 de maio

No dia 29 de maio aconteceu, em várias cidades do país, uma manifestação contra o governo Bolsonaro. A manifestação, considerada pacífica, acabou com ações truculentas da PM de Pernambuco que atirou contra os protestantes, baleando duas pessoas - que não integravam o ato - no olho. Além disso, a vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), também foi agredida por um policial com spray de pimenta nos olhos. O Governo de Pernambuco está investigando o caso e acompanhando as vítimas. 

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Os próximos protestos de rua contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido) foram marcados para o próximo 19 de junho. Segundo a articulação Povo na Rua, a assembleia que definiu a nova data contou com a participação de mais de sete mil pessoas.

A principal pauta das manifestações é o impeachment de Bolsonaro. Os participantes criticam o descaso na pandemia e o atraso para a vacinação. 

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"Nós vamos seguir nas ruas para poder interromper esse governo da morte", diz Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo. Ele ressalta que os manifestantes devem seguir os protocolos sanitários, com uso de máscaras e mantendo distanciamento social.

O Partido dos Trabalhadores (PT) também divulgou a nova data de mobilização nas redes sociais. "No dia 19 de junho, vamos intensificar a nossa mobilização e tomar as ruas do país", diz a publicação. 

A articulação Fora Bolsonaro, que tem encabeçado os protestos, conta com partidos de esquerda, entidades estudantis, centrais sindicais, movimentos sociais e coletivos.

Os protestos mais recentes foram realizados no último sábado (29). No Recife, a manifestação seguia pacífica até a atuação da Polícia Militar (PM). O Batalhão de Choque usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Duas pessoas que não participavam do ato perderam a visão de um dos olhos. Com a repercussão negativa, o comandante da Polícia Militar de Pernambuco pediu exoneração do cargo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o Twitter, nesta quarta-feira (30), para prestar solidariedade à jogadora de vôlei, Carol Solberg, denunciada pela procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter gritado "Fora Bolsonaro" durante entrevista, após ganhar medalha de bronze no Circuito Nacional. 

O líder petista disse que Carol agiu contra injustiças sociais e está sendo perseguida.  

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"No mundo inteiro estamos vendo atletas cada vez mais se posicionarem contra injustiças sociais. No Brasil de Bolsonaro estão querendo perseguir quem faz isso. Minha solidariedade à Carol Solberg", escreveu no microblog.

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A jogadora foi denunciada com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva nos artigos 191 e 258 que alertam, respectivamente, por: "deixar de cumprir o regulamento da competição" e " assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do código". Carol pode ser punida com multa e suspensão. Após a manifestação, em entrevista ao Estadão, ela pontuou ter feito aquilo por diversos motivos, entre eles, as queimadas que atingem o Pantanal e a Amazônia.

Após a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) desaprovar a atitude de Carol Solberg – que fez protesto contra o presidente Bolsonaro em transmissão de competição – a Comissão Nacional de Atletas de Vôlei de Praia também criticou a jogadora e prometeu que lutará para que “manifestações de cunho político” não voltem a ocorrer.

Após conquistar a medalha de bronze no Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, em Saquarema, no Rio de Janeiro, a jogadora Carol Solberg, que forma dupla com Talita, fez um protesto político. Durante entrevista ao canal SportTV, neste domingo (20), a brasileira disse: “Só para eu não esquecer, fora Bolsonaro”.

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Presidida pelo ex-jogador e campeão olímpico, Emanuel Schaffer, a comissão emitiu a nota ressaltando que não é favorável a nenhum tipo de manifestação de cunho político e que lamenta o ato de Carol Solberg.

A nota só não esclarece se manifestações antirracistas estariam nessa definição de “manifestação de cunho político”. No mundo inteiro, inclusive no Brasil, já houveram manifestações em outras modalides, com destaque para os jogadores da NBA e para o piloto Lewis Hamilton, da Fórmula 1.

Confira a nota:

Após conquistar a medalha de bronze no Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, em Saquarema, no Rio de Janeiro, a jogadora Carol Solberg, que forma dupla com Talita, fez um protesto político. Durante entrevista ao canal SportTV, neste domingo (20), a brasileira disse: “Só para eu não esquecer, fora, Bolsonaro!”.

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O vídeo da entrevista foi bastante repercutido neste domingo. Ao blog ‘Olhar Olímpico, do UOL, Carol deu mais detalhes sobre o protesto. "O 'fora, Bolsonaro' está engasgado aqui na garganta. Ver esse desgoverno dessa forma, ver o pantanal queimando, 140 mil mortes e a gente encarando a pandemia desse jeito. É isso. Tá engasgado esse grito. E me sinto, como atleta, na obrigação de me posicionar”, argumentou.

O Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia foi vencido pela dupla Ana Patrícia e Rebecca, que derrotou Ágatha e Duda por 3 sets a 0. Carol e Talita venceram Josi e Juliana por 2 sets a 0.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (23), que é preciso aderir ao “fora Bolsonaro”. A afirmativa do líder petista reforça um documento divulgado pelo partido, nessa quarta (22), em que defende a saída do presidente Jair Bolsonaro do cargo. 

“É preciso começar o Fora Bolsonaro porque não é possível a gente permitir que ele destrua a democracia. As instituições já deveriam ter reagido. A única coisa que o Bolsonaro não faz é dizer onde está o Queiroz e quem mandou matar a Marielle. Ele não responde nada”, alfinetou o ex-presidente, em entrevista à Rádio Povo do Ceará reproduzida no Twitter.

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“A verdade é que o Bolsonaro não tinha condições de governar o Brasil em tempos de normalidade, quanto mais nessa crise. Ele deveria ter buscado nos governadores e nos prefeitos parceiros para coordenar essa crise, discutindo cada medida com os entes federados”, acrescentou Lula.

Na ótica do líder-mor petista, “o problema do Bolsonaro é que ele não pensa em governar o país”. “Ele transformou os governadores de SP, RJ e do Nordeste em inimigos, só porque o contrariam. Ele acha que é normal uma mãe enterrar um filho sem poder ver a cara dele? Estamos nessa situação”, observou o ex-presidente.

Documento do PT

Nessa quarta, o diretório do PT aprovou um documento chamado “em defesa da vida, dos empregos e da democracia: Fora, Bolsonaro!”. No texto, não há detalhes de como vão agir efetivamente para a retirada do presidente, mas apontam três opções: impeachment, cassação por crime comum ou cassação da chapa por crime eleitoral.

“O Brasil e as instituições estão diante de uma escolha entre Bolsonaro ou a democracia. (...) Preservando nossa identidade e compromissos com os trabalhadores, o PT vai somar esforços com todos os democratas, de forma a aglutinar uma ampla frente com partidos e organizações da sociedade para salvar o país de Bolsonaro e seu governo. É hora de colocar um ponto final no governo Bolsonaro, essa página nefasta da História do Brasil. Em defesa da vida, dos empregos e da democracia: FORA BOLSONARO! [sic]”, diz a resolução petista.

As bancadas do PT na Câmara e no Senado decidiram nesta terça-feira (21) aderir à campanha "Fora, Bolsonaro". Em videoconferência com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente nacional do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), os líderes da legenda no Congresso defenderam o uso do lema para "mobilizar a sociedade em defesa de mudanças no País". Eles querem o "Fora, Bolsonaro" como "palavra de ordem", de acordo com texto publicado pela página da sigla na internet.

Segundo a agremiação, as bancadas petistas querem uma "campanha por mudanças institucionais e políticas para garantir a democracia no País, em defesa da vida e contra a manutenção de Jair Bolsonaro à frente do governo". "A contraofensiva é uma reação à escalada autoritária do presidente da República, que nas últimas 48 horas ofendeu a Constituição, cometeu crime de responsabilidade e deu mostras de desprezo à vida dos brasileiros, ao defender o fim do isolamento social como forma de conter a pandemia do coronavírus", afirma o texto publicado pelo partido.

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"Bolsonaro atravessou o limite aceitável para um presidente", destacou o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), segundo a legenda. "Bolsonaro é muito pequeno para dirigir o Brasil... É preciso dar um basta. Se persistir, tudo vai piorar", afirmou o líder da sigla na Câmara, Enio Verri (PR). Já o líder da Minoria na Câmara, José Guimarães (PT-CE), alegou, conforme o texto do partido, que a "democracia não suporta mais três anos de governo Bolsonaro".

Por sua vez, o líder da Oposição no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), declarou que "Bolsonaro não tem mais condições de governar".

A bancada do PT na Câmara tem 53 integrantes e no Senado, 6.

Depois da repercussão negativa do vídeo do, então, secretário da cultura Roberto Valim, que parafraseou Joseph Goebbels - ministro de propaganda da Alemanha nazista - a #ForaBolsonaro figura entre os assuntos mais comentados do Twitter. Muitos internautas avaliam que o atual governo é uma representação de "adoradores do nazismo".

Por mais que alguns apoiadores do atual governo apontem que o discurso de Roberto Valim foi uma coincidência histórica, os internautas que pedem a saída de Jair Bolsonaro (PSL) do cargo dizem que o que aconteceu não foi coincidência e é "uma tentativa de impor um regime autoritário". 

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Por volta das 20h desta sexta-feira (17), a hashtag já tinha sido tuitada por mais de 12 mil pessoas, se tornando o segundo assunto mais relevante da rede social. Confira alguns desses tuítes:

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