Em um movimento nacional pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na tarde deste domingo (12) manifestantes se reúnem no Marco Zero do Recife, área Central da capital. Convocado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem Pra Rua e o Livres, o ato defende a pauta liberal e um candidato da "terceira via" para 2022.
"A expectativa é que muitas pessoas apareçam sem uma bandeira partidária pelo apoio ao impeachment. No momento tem que deixar as divergências políticas de lado, com várias vias políticas convergindo nessa luta", comentou a líder estadual do MBL, Gabi Ribeiro.
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Sensível às ações equivocadas do Governo Federal no controle da pandemia e por uma menor participação do Estado, a representante aponta que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidades suficientes para iniciar o debate no Congresso para iniciar seu processo de destituição.
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Com apoio de núcleos do Cidadania, Rede, PDT, PSB e União da Juventude Livre (UJL), o coordenador estadual do movimento Livres, Francisco Layon, defendeu a liberdade de costumes e o processo eleitoral eletrônico.
"Nós precisamos de um Brasil sem Bolsonaro e sem Lula. Se existe alguma força política que é contrária, está pensando no próprio umbigo, no próprio bolso, no próprio poder", apontou.
Sem aderência de frentes da esquerda no ato, Gabi Ribeiro criticou a postura da oposição, sobretudo do PT. "É pior para a esquerda, tendo em vista que outros partidos se posicionaram", disparou.
Questionado sobre o nome para evitar a reeleição do presidente e o possível retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que lidera as pesquisas de intenção de voto -, Layon lembra que o momento ainda não é de atividade eleitoreira.
"Em quem a gente vai votar em 2022, a gente discute em 2022. Mas primeiro a gente precisa defender a democracia. Não existe outra alternativa a não ser denunciar os crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro", complementou o representante do movimento Livres.