Tópicos | José Mariano Beltrame

O secretário de Estado de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, criticou o governo do Estado pela falta de programas sociais em apoio à atuação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Titular da pasta desde 2007, as queixas somam-se à frustração pelos cortes orçamentários, que interromperam a expansão da polícia pacificadora. Em entrevista, ele chega a perguntar "para onde foi o dinheiro da assistência social?".

E Beltrame já não nega que deixará o cargo após a Olimpíada. Na terça-feira, 24, na Assembleia Legislativa, em sessão da CPI dos Autos de Resistência, não escondeu o desgaste. "Tenho motivos de sobra para estar desanimado. Há dois anos que não se governa neste País. Só se ofende e se defende." O abatimento do secretário tem mais uma razão: só neste ano, 40 policiais foram assassinados. Para ele, as mortes têm nova característica: os policiais estão sendo emboscados.

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O que falhou nas UPPs?

As pessoas insistem que a UPP não deu certo. Só não deu certo se você tiver como parâmetro o crime zero, o tiro zero. Isso não vai acontecer. Porque o Rio é uma cidade violenta, os jovens são criados com arma de fogo, vivem em torno disso. Não tenha dúvida de que a falta de programas sociais está inserida na consequência dos problemas. Fizemos um trabalho no Morro da Providência, em que 16 pessoas foram presas ou neutralizadas. A Providência está estabilizada, ainda que as pessoas estejam traumatizadas pelas operações policiais recentes. Agora era o momento de agir, de procurar os jovens, as famílias, de fazer alguma coisa. Porque tenho certeza de que em cinco, seis meses, nós vamos ter de ir lá de novo. O que venho diuturnamente pregando no deserto é que não venham mais falar da polícia, porque a polícia está fazendo seu trabalho. E não cobrem da polícia colocar na cabeça de um jovem que não opte pelo crime. Gostaria que tivessem outras CPIs para dizer para onde foi o dinheiro da assistência social. Você abre os dados do Instituto de Segurança Pública. E as questões sociais: quantos gastaram, quantos jovens recuperaram?

Não houve erro, então?

Não tenho a pretensão de dizer que não houve falhas. Mas as pessoas generalizam. Vou dar um exemplo: o 16º Batalhão, que pega a área da Penha, do Alemão, dava 14 mil tiros por ano. Hoje, não dá nem 3 mil. São ganhos subjetivos, intangíveis de que não se fala. Sabe o que são 14 mil tiros? Poderiam ser 14 mil mortes. Temos uma conta de que a UPP já salvou quase 10 mil vidas. (...) Muitas vezes, por questões financeiras, o programa não pôde se expandir. Há uma frustração por todo o planejamento que fizemos e temos de deixar de lado, focar no custeio. Mas todos os dias amanhecem mensagens na minha mesa por pedidos de UPP no Chapadão e na Pedreira, em Costa Barros, em Itaguaí. Então não venham dizer que não deu certo.

Neste ano já houve a morte de 40 policiais, 11 em serviço...

Em área que tem UPP, por mais dificuldade que se tenha, o policial consegue entrar sem aquela troca de tiros de contenção. O policial hoje não está morrendo em confronto. Está morrendo em tocaia, está morrendo por emboscada. (...) Esses caras (os bandidos) não vêm mais para o confronto. Eles se aproveitam do desordenamento urbano, das frestas nas lajes, para em uma situação privilegiada poder fazer o policial de alvo. Mas a grande maioria dessas mortes é de PMs de folga. O número é quatro vezes maior (do que os em serviço). São mortes que acontecem da noite de sexta até madrugada de segunda. Ele morre às vezes por ser reconhecido como PM, mas também em brigas em festas, em bares.

O recrudescimento da violência contra policiais acontece a despeito da lei federal que tornou esse crime hediondo.

A lei penal não tem mais respeito nenhum da população. As pessoas dão tiro pelas costas, no carro, cometem toda a ordem de crime sem pensar na possibilidade de vir a lei e puni-las. Aqui no Rio teve o filho de uma artista (Cissa Guimarães) morto num pega (racha). O pai do rapaz subornou os policiais e pegou pena alternativa. O menino pegou pena alternativa. Não que o queira deixar encarcerado, só que isso é um exemplo muito ruim para a sociedade. Faço a seguinte reflexão: tirando a dor dessa família, quem levou a pior de tudo isso? Os dois policiais que foram para a rua. Porque quem matou e quem subornou cumpre pena alternativa. O policial não matou ninguém, mas a lei administrativa previa a expulsão. Isso tem de ser discutido. O caráter exemplar da pena se perdeu. Vou dizer isso ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Os senhores vão se encontrar?

Teremos uma reunião no dia 31. Vou dizer a ele que nós, como secretários, temos de organizar, planejar, buscar recursos para as polícias, é nossa obrigação. Mas existem aspectos externos a isso que têm influência muito grande sobre a operação das polícias. Na Rocinha, por exemplo, houve troca de tiros complicada na sexta-feira porque tivemos informação muito privilegiada sobre a posição da pessoa que está substituindo o traficante Nem, um tal de Rogério 157. Ele protagonizou aquelas cenas que o mundo inteiro viu em um domingo de manhã, em que fez reféns dentro de um hotel. Foi preso em 2010. No início de 2012, estava solto. Agora está na Rocinha, cometendo toda a ordem de barbaridade. E a polícia tem de fazer de novo um trabalho que já fez.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta-feira (16), os deputados que integram a Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Vida e pela Paz da Câmara Federal se reuniram com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. Durante a reunião eles discutiram sobre a proposta que flexibiliza o Estatuto do Desarmamento.

O deputado e vice-líder da oposição na Casa, Raul Jungmann, salientou que a matéria, prevista para ser votada nesta quinta (17) na comissão especial, permite o porte de armas para quem tem antecedentes criminais. Para ele, isso “é um atentado à segurança dos cidadãos”. A proposta também expande a permissão do porte de armas para mais 17 categorias, incluindo taxistas, caminhoneiros e até professores, que poderão dar aula armados.

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“O projeto liquida com a campanha do desarmamento, pois acaba com o anonimato na devolução das armas, reduz a idade para porte de 25 para 21 anos e diminui a pena por porte ilegal”, frisou. Raul Jungmann advertiu que a aprovação do substitutivo ao projeto significará “um banho de sangue e um aumento das mortes e homicídios por arma de fogo”.

Já o senador Renan Calheiros salientou que o estatuto é responsável pela diminuição da criminalidade no País. “É fundamental uma aliança entre o parlamento e a sociedade para que não se desfaça as conquistas que temos”, afirmou. “A arma não resolve nada. O cidadão armado fica com a vã impressão de que ele vai poder se defender individualmente e, conforme as estatísticas demonstram, isso não acontece”, completou.

O secretário José Beltrame, por sua vez, reafirmou ser contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. Para ele “é falsa a impressão de que a pessoa com uma arma pode se defender”. “Quem já sofreu um assalto sabe que o requisito número um desse tipo de crime é o fator surpresa. Você pode ter o equipamento que for que, sendo pego de surpresa, o que vai acontecer é que mais uma arma irá para as mãos de bandidos”, analisou.

 

Falta só o governador do Rio anunciar. Em 2015, o gaúcho José Mariano Beltrame vai continuar como secretário estadual de Segurança. Reeleito, Luiz Fernando Pezão (PMDB) já havia deixado claro o interesse em manter o delegado de Polícia Federal à frente da pasta, historicamente uma das mais delicadas e importantes. Mesmo após quase oito anos no cargo, Beltrame está disposto a ficar - e para isso tem se reunido com Pezão, que fará o anúncio oficial em novembro.

Neste mesmo mês, mas em 2006, tocou o telefone na casa de uma tia do delegado, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Na linha, o recém-eleito governador Sérgio Cabral (PMDB): "Beltrame, você topa ser o secretário estadual de Segurança?" "Claro que topo." O diálogo está relatado na biografia do secretário "Todo dia é segunda-feira".

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Pezão sempre afirmou querer a continuidade de Beltrame, de quem se tornou amigo pessoal, mas reconhecia o "cansaço" do delegado após tantos anos no cargo - um recorde. "É desconfortável estar impedido de caminhar como um cidadão comum", disse o secretário no livro. Beltrame não tirou férias - no máximo, uma semana ou um fim de semana prolongado.

Segundo fontes ligadas ao secretário e a Pezão, Beltrame vai continuar. Oficialmente, o gaúcho é mais cauteloso, embora deixe transparecer o futuro. "O governador tem um tempo para fazer isso (anunciar o secretariado) e estamos vendo como podemos colaborar", afirmou nesta quinta-feira, 30. ""Na hora certa, ele (Pezão) vai se manifestar."

Beltrame quer questões "alinhadas" com Pezão. Além da ampliação dos investimentos em segurança e a necessidade de chegar com o "social" nas comunidades pacificadas, ele tem feito reuniões com sua equipe para descobrir a "nova UPP": um projeto que tenha o mesmo impacto que tiveram as Unidades de Polícia Pacificadora.

Política

"Convidado" publicamente pelo candidato derrotado à Presidência Aécio Neves (PSDB) para assumir cargo no governo federal caso fosse eleito, o gaúcho negou ontem ter recebido qualquer convite de Dilma Rousseff. No ano passado, o PMDB queria lançá-lo como candidato a vice. Não quis; avesso ao "jogo político", ele não é filiado a nenhum partido e tem Santa Maria como domicílio eleitoral.

Além da Olimpíada e dos Jogos Paralímpicos de 2016 - Pezão quer que o secretário continue pelo menos até lá -, Beltrame terá pela frente, antes, porém, um dos momentos mais delicados das UPPs. Neste ano, os confrontos aumentaram nas principais comunidades "pacificadas" e seis PMs de UPPs foram assassinados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou que pode haver uma "pré-disposição" eleitoral nos confrontos nas comunidades pacificadas ou em processo de pacificação, iniciados na noite desta terça-feira, 30. Até a manhã desta quinta-feira, 2, foram pelo menos cinco mortes em tiroteios em oito favelas nas zonas norte e sul.

"Acho que há uma pré-disposição (eleitoral para os confrontos), mas estamos com muita gente do serviço de inteligência nas ruas e estamos procurando antecipar (as ações policiais) como já antecipamos muitas outras", disse o secretário. "Esse é um movimento do tráfico no sentido de desmoralizar totalmente o trabalho de pacificação. Quem sabe pretendendo que esse processo não continue porque isso, não tenho dúvida nenhuma, é uma demonstração de que prejuízos estão acontecendo a esses marginais."

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Beltrame lembrou que, em 2007, quando anunciou a transferência de 40 presos para presídios federais, "seis pessoas barbarizaram a cidade" após traficantes ordenarem que ônibus fossem incendiados, incluindo um com pessoas dentro, e delegacias fossem metralhadas. Em 2010, às vésperas das eleições que reelegeram o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), os bandidos coordenaram incêndios em diversos pontos da cidade.

"O Rio de Janeiro viveu dias muito piores. A cidade tem razão em pedir paz, mas a situação hoje é muito melhor do que era. O que o Rio assistiu ontem acontece há 20 anos e nada foi feito. Nós estamos fazendo, estamos avançado e ocupando as áreas", declarou Beltrame.

Pela manhã, o secretário se reuniu com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e a cúpula de segurança para tratar sobre os últimos ataques de traficantes em favelas pacificadas e em processo de pacificação. Também falaram sobre a antecipação do policiamento para as eleições que começará nesta sexta-feira, 3.

Niterói

O secretário afirmou que o incêndio a um ônibus em Icaraí, bairro de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, foi orquestrado pelo ex-chefe do tráfico do Morro do Cavalão, Reinaldo Medeiros Inácio, conhecido como Cadar. Ele está detido no Presídio Bangu 3. Ainda nesta quinta-feira, Beltrame pedirá a transferência dele para um presídio federal.

Segundo a Polícia Militar, 15 menores de idade incendiaram o veículo em uma reação de traficantes a uma operação policial na terça-feira, 30, quando dois adolescentes morreram e dois homens foram presos. A favela possui uma Companhia Destacada da PM.

As demais ações foram isoladas, segundo o secretário. "A partir de amanhã temos ações planejadas visando as eleições e acho que isso vai contribuir muito para a diminuição e o controle dessas ações. Estamos acompanhando e trabalhamos dentro da nossa limitação legislativa para o momento".

De acordo com a legislação, cinco dias antes das eleições só pode haver prisões em casos de flagrante, homicídios ou roubos.

Alemão

No Complexo do Alemão, Adriano de Souza da Silva, de 20 anos, morreu após confronto com agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em uma localidade conhecida como Beco do Sabino. Com ele, os PMs encontraram uma pistola calibre 9 milímetros.

Um homem de 22 anos foi ferido e está internado no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na zona oeste. No Beco, foi encontrada uma mochila com um rádio transmissor, 14 trouxinhas de maconha, 176 papelotes de cocaína, 70 pedras de crack e 41 frascos de cheirinho da loló.

Maré

Já no Complexo da Maré, que está ocupado pelas Forças de Pacificação formadas por Exército, Marinha e Polícia Militar, há confrontos desde terça-feira.

"Na Maré em função das três facções criminosas (Terceiro Comando Puro - TCP -, Amigo dos Amigos - ADA - e Comando Vermelho - CV -, que dominam as favelas) existirem ali, está havendo uma dissidência entre eles, com traficantes que tentam vir de outros lugares".

Desde o dia 20, traficantes da facção ADA tentam tomar territórios que são dominados pelo TCP. Na terça-feira, um jovem de aproximadamente 18 anos morreu no Conjunto Esperança. Na quarta-feira, pelo menos oito traficantes armados com pistolas e fuzis invadiram uma empresa de logística na Avenida Brasil, três foram presos por policiais da UPP do Caju.

Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), os traficantes seriam do Morro da Pedreira, em Costa Barros, e estariam abrigados no Complexo do Caju para ajudar na invasão da Maré.

Penha

No Parque Proletário, uma das favelas do Complexo da Penha, um homem morreu com um tiro no peito. Policias disseram que encontraram uma arma e uma granada com ele. Na Vila Cruzeiro, segundo o secretário, o traficante identificado apenas como Peru morreu durante operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Zona norte

No Morro da Formiga, uma blitz de mototaxistas terminou em confusão, com um ônibus e uma viatura da PM apedrejada. No Morro da Mangueira, houve dois confrontos: em um local conhecido como Rinha, perto de uma área de mata, e na Prata. Segundo a CPP "em ambos os casos, não teve disparo feito por policial". O policiamento segue reforçado em ambas as favelas.

Zona sul

Na Favela da Rocinha, na zona sul, houve tiroteio em uma localidade conhecida como Vila Verde. Na Ladeira dos Tabajaras, também na zona sul, o policiamento está reforçado com apoio do Batalhão de Ações com Cães, Grupamento Aeromóvel, Grupamento de Intervenções Táticas e um helicóptero desde a manhã de quarta-feira.

Policiais investigam informações sobre presença de traficantes da Rocinha e do Vidigal, além de armas e drogas na favela.

Reforço

"Não vai haver recuo (no processo de pacificação) porque temos resultados que mostram que mesmo o dia de ontem (quarta-feira, 1º) foi muito melhor do que há 8, 10 anos atrás. Já diminuímos essas questões (confrontos entre facções rivais) que eram regulares no Rio, mas é uma cidade muito grande, muito densa, um lugar onde tem ideologia de facção, que vive de domínio territorial e essa luta não é pequena", analisou o secretário.

"Vocês nunca vão me ver cantar vantagem em relação à segurança, mas a resposta que temos que dar é racional, pensada, não uma resposta a base de tiro e de entrar de maneira inopinada em qualquer lugar", afirmou Beltrame.

O secretário afirmou que não há necessidade de pedir reforço para a Força Nacional, já que, para ele, as polícias estaduais têm um feito um bom trabalho. "No período pós-eleitoral temos operações já planejadas e prisões podem ser feitas."

Mais de um mês após o início dos protestos no Rio, o chefe de Planejamento e Instrução do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Giancarlo Sanches, disse nesta sexta-feira que "é uma questão muito complicada diferenciar o baderneiro da pessoa que está legitimamente se manifestando". No Centro de Comando e Controle da Secretaria de Segurança, interrompida pelo porta-voz da PM, Sanches reconheceu que a tropa não atuou para impedir depredações após a manifestação de quarta-feira, 17, nas imediações da rua onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB), no Leblon, zona sul, que terminou em confronto.

"Estávamos esperando que houvesse realmente uma depredação do local para que pudéssemos agir", declarou. Quando perguntado por que isso só ocorreu cerca de duas horas depois, o porta-voz da PM, Frederico Caldas, interrompeu a entrevista dizendo que Sanches "não é a pessoa adequada para responder". Caldas havia indicado o capitão para falar sobre o encontro que ocorreu no local para avaliar o treinamento da tropa de Choque.

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Na quarta-feira, o batalhão recuou após o primeiro enfrentamento e só protegeu das depredações e saques o quarteirão do prédio onde mora o governador. A atuação do Choque já foi criticada pela Anistia Internacional por realizar ataques indiscriminados contra manifestantes, moradores, frequentadores de bares e até casas de saúde na repressão a manifestantes.

A mudança de atitude da PM no Leblon ocorreu após encontro de entidades de defesa de direitos humanos. Depois das depredações na zona sul, a corporação informou que a estratégia seria "reavaliada". O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou nesta sexta-feira que "não se pode prometer uma cidade totalmente limpa". Ele voltou a dizer que está "buscando um caminho intermediário entre a prevaricação e o abuso de autoridade, um ajuste".

A Polícia Civil autuou esta semana dois homens acusados de incitação à violência durante manifestações. Um deles, responsável pela página Anonymous Zona Norte, havia postado um tutorial para fabricação de bombas de tinta, classificando-as como "terror das viseiras da tropa de choque".

Ele também compartilhou imagens de PMs sem identificação nas manifestações, o que é proibido. O outro foi acusado de incitar a prática de incêndio no Palácio Guanabara e na Assembleia Legislativa, por ter escrito "temos que atear fogo nesses merdas". Ele também compartilhou imagens de supostos policiais infiltrados nos protestos. Os dois assinaram um termo se comprometendo a comparecer à Justiça e foram liberados.

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