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O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), pretende retomar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), marca do ex-governador Sérgio Cabral (2007-2014) na área da segurança pública.

Trata-se de mais um movimento de inflexão política do governador fluminense, que foi eleito com o discurso de confronto. Chegou a defender, em entrevista ao Estado, que policiais dessem tiros "na cabecinha" de criminosos armados. Também chamou traficantes de narcoterroristas e celebrou, como quem comemora um gol, o abate, por atirador de elite, de um homem que havia sequestrado um ônibus na Ponte Rio-Niterói. Era um padeiro sem antecedentes criminais.

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Nos últimos meses, contudo, Witzel tem moderado a retórica, tentando se contrapor ao ex-aliado Jair Bolsonaro, possível concorrente na eleição de 2022.

O governo diz que as novas UPPs e a reestruturação das que ainda existem - todas em comunidades carentes - devem focar ações sociais, além do policiamento ostensivo que lhe é característico. Lançadas às vésperas de 2009, quando o Rio era anunciado como sede da Olimpíada e o Cristo Redentor "decolava" na capa da revista The Economist, as UPPs foram a medida mais marcante e midiática de Cabral. Hoje, ele está preso, condenado a 267 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, principalmente.

As UPPs entraram em crise em 2013, depois que o pedreiro Amarildo de Souza desapareceu após ser preso por policiais da unidade da Rocinha, em São Conrado, zona sul. "Cadê o Amarildo" virou palavra de ordem das manifestações de rua no Rio, naquele ano. Desde então, o projeto minguou, e criminosos voltaram a circular ostensivamente armados em comunidades, como no Complexo do Alemão. Com o tempo, algumas UPPs foram fechadas, por inviabilidade e inutilidade.

No governo Witzel, as três primeiras novas unidades serão implantadas em Angra dos Reis, talvez ainda em janeiro. Conhecida por belas praias e ilhas, a cidade tem índices preocupantes de violência e tornou-se objeto de disputa entre quadrilhas.

Além de novas unidades, estão previstas reestruturações em locais como a Rocinha, maior favela do País com cerca de 70 mil moradores. As novidades passam por instalar câmeras nos uniformes dos agentes, de modo que as imagens sejam transmitidas para uma sala de comando da polícia. Outras UPPs estratégicas, como a da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na zona oeste, também podem receber investimentos.

A proposta de voltar a investir nas UPPs surge em ano de eleições municipais. Eleito na onda conservadora de 2018, com um discurso assumidamente de direita, Witzel tem como desafio criar capilaridade para o seu partido, o PSC, que não elegeu nenhum prefeito no Estado do Rio em 2016.

O projeto para este ano é lançar o máximo possível de candidaturas próprias nos municípios - não só para tentar conquistar essas prefeituras, como também para eleger vereadores em um contexto em que as coligações estão proibidas para o cargo proporcional. Há, atualmente, uma ideia de fundir a legenda ao PSL, ex-partido de Bolsonaro. A legenda detém a maior fatia do Fundo Partidário e daria uma estrutura inédita para Witzel e suas ambições.

Prefeitura

Na disputa pela prefeitura do Rio, ainda não se sabe qual será a postura do governador. Publicamente, ele costuma afirmar que defende candidatura própria do PSC, mas não cita nomes, e se esquiva quando é perguntado sobre um já ventilado apoio ao ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).

"Tenho que respeitar a decisão do meu partido", disse, em um encontro com a imprensa em dezembro do ano passado. Hoje na base do governo, o DEM tem como figura de maior relevância no âmbito nacional o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, cuja interlocução com o governador é boa.

'Carioquismo' de paulista

Paulista de Jundiaí, o governador do Rio, Wilson Witzel, tem tentado incorporar um "jeito carioca de ser". A cerca de um mês do carnaval, por exemplo, Witzel abraçou - simbólica e financeiramente - as escolas de samba, em movimento contrário aos do prefeito Marcelo Crivella e do presidente Jair Bolsonaro. Rivais do governador, o prefeito e o presidente são avessos à folia. Eleito na esteira da onda conservadora e bolsonarista, Witzel busca, agora, se desvencilhar de Bolsonaro.

A aparência sisuda de ex-juiz e de quem já defendeu o "abatimento" de criminosos vai de encontro a esse aceno ao "carioquismo". Em relação ao carnaval, o governador articulou para o Estado assumir o controle da festa na Sapucaí - até então vinculada à prefeitura - e anunciou a novidade, com euforia, antes mesmo da confirmação oficial.

Witzel tem dado ideias para o formato dos desfiles, como a "distribuição" da festa em mais de um fim de semana. Aproveitando a abertura, escolas de samba o procuram para buscar recursos.

A situação financeira para este ano é considerada crítica pelas agremiações. Sob Crivella, os desfiles agonizavam, já que são mais dependentes de dinheiro público do que o carnaval de rua, majoritariamente "gerenciado" por empresas privadas.

Além do carnaval, o governador tenta, desde o início do mandato, associar sua imagem ao futebol - em especial ao Flamengo, que vive uma boa fase e é o time mais popular do País.

Durante a campanha eleitoral de 2018, Witzel se declarou corintiano e disse que tinha como ídolo o ex-jogador Sócrates, que marcou o grupo conhecido como Democracia Corintiana no início da década de 1980.

Agora, além de já ter aparecido no gramado do Maracanã e de usar com frequência o camarote do governo no estádio - inclusive levando vários convidados políticos -, Witzel protagonizou episódios curiosos, como a atitude de se ajoelhar diante de Gabigol, ídolo da conquista da Libertadores pelo clube, após o título. O artilheiro ignorou o governador, e a cena viralizou.

No dia seguinte à conquista, quando o elenco rubro-negro desfilou pela Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, em meio a uma multidão de torcedores, Witzel voltou a aparecer. Em diversos momentos, fez questão de ir para a frente do trio elétrico, onde estavam apenas jogadores e comissão técnica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, foi baleado durante uma tentativa de assalto na noite desta quarta-feira (26).

Segundo informações do 18º Batalhão de Polícia Militar de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade, o capitão Marcelo Alves relatou que viajava de carro pela Rua Coronel Pedro Corrêa esquina com a Rua Leonardo Vilas Boas, em Curicica, quando seu automóvel foi fechado por outro veículo. Três homens armados desceram do carro e renderam uma amiga do comandante, também militar, que viajava com o capitão.

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Alves teria reagido a tiros à ação dos criminosos no momento da abordagem, baleando um dos suspeitos. No tiroteio, o capitão foi ferido por um tiro nas costas e levado ao Hospital Barra D'Or, também na zona oeste da capital.

De acordo com a polícia, o tiro que atingiu o policial não alcançou nenhum órgão vital e o estado de saúde do comandante da UPP é estável. Os suspeitos conseguiram fugir. A ocorrência foi registrada na 32ª Delegacia de Polícia.

A base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, foi atacada na noite deste domingo (5). Segundo informações da Polícia Militar, houve, no local, "intenso confronto" entre policiais e criminosos.

A corporação disse que três policiais ficaram feridos. Eles receberam atendimento médico e estão fora de perigo. Além disso, relatos nas redes sociais indicam que um adolescente foi morto durante a ação.

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O policiamento na região foi reforçado e contou com auxílio de agentes da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP). De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, não houve interdições nas ruas próximas à UPP.

No segundo debate entre candidatos ao governo do Estado do Rio, realizado nesta terça-feira, 28, o ex-governador Anthony Garotinho (PRP) afirmou que a Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), criada no governo Sergio Cabral (MDB), foi um projeto de cunho eleitoral, e, por isso, "não deu certo". As UPPs baixaram os índices de homicídios nas favelas a partir de 2008, mas essa redução não se perpetuou.

Garotinho, polarizando com o candidato Eduardo Paes (DEM), que à época da implantação das UPPs era aliado de Cabral, disse que a segurança passou a receber atenção no sentido de confecção de uma política pública apenas quando ele assumiu o Estado, em 1999. "Não havia política de segurança antes do meu governo. A regra era 'atira primeiro e pergunta depois'. Vamos retomar."

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O ex-governador ainda se intitulou pai das UPPs. "O que foi feito no Rio foi projeto. Política é uma coisa ampla. Infelizmente o programa de UPP, que foi concebido no meu governo e implantado no Morro do Cavalão, em Niterói, experimentalmente, foi usado politicamente, como marketing eleitoral. Se tivesse sido usado de forma correta, talvez tivesse dado certo."

Falando também sobre segurança, Paes defendeu ações rápidas para reduzir a violência nas ruas e ações mais pontuais da polícia. "Tem que agir com mais inteligência. A gente está vendo inocentes e policiais morrendo o tempo inteiro. Tem que ter ação mais cirúrgica. As Forças Armadas têm que ser mantidas, auxiliando o governador."

O ex-prefeito alfinetou Garotinho dizendo que os índices de criminalidade em seu governo e no de sua mulher, Rosinha Garotinho (PRP), de quem foi secretário de segurança, eram "na lua". Paes aproveitou para mencionar que Cabral e Garotinho se apoiaram mutuamente em eleições no passado.

Quando o tema passou para transportes, o candidato Tarcísio Motta (PSOL) ligou Paes ao chamado "rei do ônibus" do Rio", Jacob Barata Filho, acusado de liderar a máfia dos transportes há décadas no Estado. Ele apontou descoberta da Lava Jato de que Paes trocou mensagem de WhatsApp com Barata Filho. Paes respondeu que "como prefeito, dialogava com todo mundo".

"A prefeitura privilegiou transporte sobre rodas. A gente não vai resolver o problema dos transportes no Rio se não tirar os transportes da mão dessa máfia. Entre a licitação montada pelo Eduardo Paes e a realidade há uma diferença de mais de R$ 3 bilhões, que entraram no bolso do Jacob barata e seus comparsas", afirmou Tarcísio, defendendo que os ônibus funcionam como modal alimentador dos transportes de massa, trens, metrô e barcas.

Também participam do debate, no jornal O Globo, o candidato Indio da Costa (PSD). Romário (Podemos), também convidado, não compareceu. A assessoria de imprensa da campanha informou estar em agenda por oito cidades do interior do Estado. Segundo o O Globo, o candidato "não aceitou o convite". Sua cadeira foi mantida vazia.

Divulgada no último dia 20, a primeira pesquisa do Ibope para o governo do Rio mostrou empate técnico entre Romário, que tem 14% das intenções de voto, Eduardo Paes (DEM), ex-prefeito da capital, com 12%, e Anthony Garotinho (PRP), ex-governador do Rio, também com 12%. A margem de erro é de três pontos percentuais, e o levantamento tem 95% de nível de confiança.

Tarcísio tem 5% das intenções de voto, Indio, 3%, Marcia Tiburi (PT), 2%, e Pedro Fernandes (PDT), também 2%. Wilson Witzel (PSC), André Monteiro (PRTB), Marcelo Trindade (NOVO) e Daisy Oliveira (PSTU) estão todos com 1%. Luiz Eugênio (PCO) não foi citado pelos entrevistados. Brancos e nulos somam 35% e 11% dos entrevistados disseram não saber em quem vão votar.

Os índices de rejeição também foram divulgados. Garotinho lidera, com 55%, seguido de Paes (38%), Romário (23%), Indio (18%) e Tarcísio (12%). A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 20 deste mês - depois, portanto, do debate da Band, o primeiro da campanha.

Foram ouvidas 1.204 pessoas no levantamento. Sondagens anteriores colocavam Romário à frente, seguido de Paes e Garotinho, mas sem empate triplo. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), sob os números BR-00596/2018 e RJ-03249/2018.

A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) passou a ter um novo comandante. Nesta terça-feira (20), o coronel da Polícia Militar, Rogério Figueredo de Lacerda assumiu a coordenação no lugar do coronel Samir Vaz Lima, que ocupava o posto há pouco mais de cinco meses. 

A mudança ocorre poucos dias após o porta-voz do comando conjunto das operações da intervenção no RJ, coronel Carlos Cinelli, confirmar que o projeto das UPPs está sendo reavaliado, contudo, não será desmontado. A assessoria de imprensa do Gabinete da Intervenção Federal disse que a mudança foi uma decisão tomada pela própria PM.

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Com 28 anos de atuação na Polícia Militar, o coronel Figueredo possui especializações em Comunicação Social e Educação Física, além de ter concluído o curso superior de Polícia Integrada e possuir MBA em Gestão de Segurança Pública. 

O militar já integrou o projeto da Pacificação, atuando como coordenador de Inteligência, em 2012, e Operacional, em 2013. Desde 2014, estava à frente do 18ºBPM (Jacarepaguá), na Zona Oeste da cidade. O batalhão compreende os bairros da Praça Seca e Cidade de Deus, que têm sofrido com intensos tiroteios nos últimos meses.    

De acordo com a assessoria da PMERJ, a gestão do coronel Samir Vaz Lima conseguiu reduzir em cerca de 50% os números de mortes de policiais nas áreas pacificadas e teria apresentado resultados positivos nas recuperações de cargas roubadas, principalmente nas comunidades do Complexo do Lins, na Zona Norte, e Vila Kennedy, na Zona Oeste. Ele vai assumir o 4º Comando de Policiamento de Área (CPA), em Niterói. 

Criminosos atiraram hoje (25) em policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela da Rocinha, zona sul do Rio, pegando-os de surpresa enquanto patrulhavam a Rua 4 e a localidade do Valão. Apesar da emboscada, ninguém ficou ferido. O tiroteio assustou moradores e crianças que deixavam a escola e seguiam para casa.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, mesmo com o confronto, as aulas não foram interrompidas nas escolas públicas. A maioria delas funcionam em horário integral e as crianças passam o dia no colégio, só retornando para casa ao final do dia.

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Ainda na Rocinha, militares do Batalhão de Ações com Cães apreenderam três tabletes de 1,5kg de maconha cada e 2.500 trouxinhas de maconha. Um homem foi preso na ação e encaminhado à delegacia da Rocinha, onde está sendo autuado.

Ontem (25) à noite uma menina de 12 anos foi baleada durante tentativa de assalto na mesma comunidade. Ela está internada no Hospital Miguel Couto, com um quadro de saúde estável, segundo boletim médico.

O comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Caju, major Alexandre Frugoni, e outros três policiais da unidade foram presos na quarta-feira, 11, depois que a Corregedoria da Polícia Militar descobriu, numa varredura na base, armas com numeração raspada, bombas de efeito moral, maconha e cocaína.

A PM não divulgou o que eles fariam com o material, mas existe a suspeita de que usariam para forjar flagrantes de pessoas mortas por eles, incriminando-as. As investigações são da Corregedoria da PM e da Auditoria Militar e foram abertas para apurar desvio de armas da polícia.

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Na operação, foram encontrados no armário do major na UPP uma pistola Glock com a numeração raspada (o que é ilegal), quatro carregadores, nove carregadores de fuzil, bombas de gás, 261 munições de pistola calibre 40, 56 de 9mm e 1110 munições de fuzil.

No armário de um outro policial, não identificado, havia 97 munições de fuzil, 158 pinos de cocaína, 20 tabletes de maconha e uma pistola calibre 380, também com a numeração raspada. No telhado do alojamento da UPP, cães farejaram 67 pinos de cocaína e 11 tabletes de maconha que estavam escondidos.

O material está sendo periciado pelo Centro de Criminalística da PM. Também PM, a mulher do comandante, a major Paula Andresa Frugoni, foi autuada por ter tentando esconder o material dentro de casa.

As equipes da Corregedoria, da Coordenadoria de Inteligência (CI) e do Ministério Público Militar cumpriram 23 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Militar, inclusive nas residências de suspeitos.

O comandante Frugoni vai responder por porte de arma ilegal de uso restrito e os três praças, por posse de drogas e favorecimento. Todos foram conduzidos para a unidade prisional da Polícia Militar, em Niterói.

A UPP do Caju foi inaugurada em 2013 e tem efetivo de cerca de 350 policiais. Sua área abrange doze favelas comunidades da zona portuária do Rio, onde vivem 16 mil pessoas.

Drogas, celulares, fones de ouvido e até um cabo USB foram detectados nas partes íntimas de visitantes nas unidades prisionais do Amazonas nesse domingo (24). A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) registrou um total de sete ocorrências de materiais proibidos flagrados durante os procedimentos de revista. Para o governo, o número maior de apreensões do tipo se deu pelo reforço nos equipamentos de segurança.

Na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), a primeira pessoa flagrada foi Eliseu de Oliveira Viana, que estava com aproximadamente 300 gramas de material entorpecente escondido no ânus. Outras duas mulheres foram impedidas de entrar com 200g de maconha introduzidos em seus orgãos genitais. Já Manoela Thais da Silva e Silva tentou entrar na UPP com um aparelho celular, um chip e uma bateria, escondidos nas partes íntimas.

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"Estamos realizando um pente fino nas pessoas que atuam no sistema, permanecendo com aqueles que estão agindo pelo certo. Com isso conseguimos êxito também em efetuar flagrantes de visitantes que tentam burlar o sistema, pois contamos com o apoio e atuação daqueles que não vão compactuar com o errado, e nem facilitar que os objetos ilícitos cheguem às mãos dos detentos", explicou Cleitman Coelho, coronel da Polícia Militar.

Já no Centro de Detenção Provisória Masculino a visitante Gilvangela Santos de Souza foi flagrada durante os procedimentos de revista com um cabo USB e um fone de ouvido, também dentro de suas partes íntimas.

Cleitman Coelho explica que esse domingo registrou um número de ocorrências maior do que nos últimos dois meses. Para ele, os fatores determinantes para a inibição das ações dos visitantes foram os reforços nos equipamentos de segurança e fiscalização que foram adquiridos e também a ação efetuada no início do mês de setembro, com a identificação e prisão de agentes da UPP que participavam de um esquema para facilitar a entrada de materiais proibidos.

"Com aquisição de novos aparelhos o rigor dos procedimentos aumentou. Tanto é que no dia de hoje muitos dos objetos foram encontrados ou pela máquina de raio-x ou pelas banquetas, que são equipamentos onde os visitantes sentam para detectar se algum material está escondido com eles", explicou.

Com informações do site da Seap

Duas pessoas morreram e três ficaram feridas no sábado, 19, nono dia consecutivo de confrontos entre policiais e traficantes na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio. Ao todo, já são sete mortes e sete feridos desde o primeiro enfrentamento.

De acordo com o Comando de Polícia Pacificadora (CPP), policiais checavam uma denúncia na região conhecida como Buraco do Lacerda, por volta das 14h de sábado, quando foram atacados. No entanto, o CPP informou, em nota que "não houve confronto envolvendo policiais das UPPs Jacarezinho e Manguinhos na noite de sábado e madrugada desse domingo".

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Os feridos foram socorridos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, um homem de 25 anos e uma mulher de 50 anos não resistiram aos ferimentos e morreram.

Baleada na cabeça, uma mulher de 22 anos foi transferida para o Hospital Municipal Salgado Filho, na zona norte, onde passou por uma neurocirurgia. Ela segue estável. Um homem de 36 anos e uma mulher, ambos com ferimentos leves, foram liberados.

Os seguidos confrontos no Jacarezinho começaram no dia 11 de agosto, quando o policial civil Bruno Guimarães Buhler, de 36 anos, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi baleado. Atingido no pescoço, ele foi socorrido ao Hospital Geral de Bonsucesso (zona norte), mas morreu durante o atendimento.

Buhler participava de operação da Polícia Civil e da Força Nacional contra o roubo de cargas e o tráfico de drogas em Manguinhos e no Jacarezinho. Entre as quinze pessoas presas, estava um homem considerado pela Polícia o maior receptador de cargas roubadas na região. Também foram apreendidos 38 veículo roubados, além de grande quantidade de drogas.

Na mesma ocasião, dois moradores - entre eles um menino de 13 anos - foram atingidos. Desde a morte do policial, a Core tem feito incursões diárias na favela.

Na terça-feira, 15, um morador morreu atingido por uma bala perdida, uma mulher foi ferida no rosto e um veículo blindado da Polícia Civil conhecido como "Caveirão" foi atacado e incendiado por criminosos durante uma operação policial na favela. Um helicóptero da Polícia Civil, que dava apoio à ação, teve de pousar duas vezes, por suspeita de que tivesse sido atingido por tiros. Nenhum disparo, porém, acertou a aeronave.

Três policias ficaram feridos após um ataque à Unidade de Polícia Pacificadora da Providência (UPP), na região central do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira (13). De acordo com o 5º Batalhão de Polícia Militar (Gamboa), os criminosos usaram granadas no ataque à unidade.

Feridos por estilhaços, os policiais foram levados para o Hospital Central da Polícia Militar, por volta das 3h30. Não há confirmação sobre o estado de saúde dos agentes.

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Beco do Mituca

Nesta segunda-feira (12), policiais militares da UPP do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul, também foram atacados por criminosos na localidade conhecida como "Beco do Mituca".

Durante o confronto, duas pessoas ficaram feridas. Fabiano José Barbosa Júnior, de 19 anos, levou um tiro no pescoço. Ele chegou a ser levado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas morreu. Claudete dos Santos Costa, de 48, foi atingida no braço e está estável.

Rio, 10/12/2016 - Policiais e criminosos entraram em confronto na manhã deste sábado, 10, no Morro da Chatuba, no bairro da Penha, zona norte do Rio. Segundo a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), uma das bases instaladas no local foi atacada e um tiro atingiu o colete de um policial que não teve o nome identificado. Ele não se feriu, mas, ainda assim, foi levado para passar por exames no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no bairro do Estácio, na zona central da cidade.

Policiais de outras unidades pacificadoras e do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM) garantem o reforço da segurança no local, de acordo com a nota divulgada pela UPP.

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Um tiroteio entre policiais e bandidos interrompeu o trânsito na manhã deste sábado (19) na Linha Amarela, uma das principais vias expressas do Rio, que liga a zona oeste à zona norte da cidade.

Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade de Cidade de Deus entraram em confronto com bandidos armados durante um patrulhamento de rotina na favela, por volta das 9h30.

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Houve perseguição, e a Linha Amarela teve o trânsito interrompido para garantir a segurança de quem passava pelo local, segundo informações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora.

Agentes do Batalhão de Polícia Militar de Jacarepaguá (18º BPM) reforçaram o policiamento na região. Segundo a polícia, alguns suspeitos foram conduzidos à delegacia para checar se tinham antecedentes criminais. Não há informações sobre feridos até o momento.

O policiamento nas ruas de Copacabana, na zona sul do Rio, amanheceu reforçado nesta terça-feira (11) um dia depois do intenso tiroteio que deixou três suspeitos mortos, fechou o comércio da região e apavorou moradores. Um helicóptero da Polícia Militar sobrevoou o bairro nesta manhã, mas não houve registro de tiroteios e o clima na região estava tranquilo.

Durante a madrugada, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) fizeram buscas na mata e patrulharam a região, mas não houve confrontos.

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O presidente da Associação de Moradores Viva Copacabana, Tony Teixeira, pediu maior apoio do governo federal, já que o Estado enfrenta crise financeira. "A gente sempre tem solicitado e temos sempre pedido que precisa ter o mesmo clima de Olimpíada e Copa do Mundo. Acho que o governo federal tem que dar um suporte para a polícia estadual, porque as armas vêm de outros países, vêm pelas fronteiras e aí a nossa polícia não tem como ter efetivo para combater tanta entrada de armas e drogas de outros países", afirmou Teixeira, em entrevista ao Bom Dia Rio, da Rede Globo. "Acho que é importante uma união de esforços pra gente tirar esse clima que está."

Os confrontos começaram na manhã de segunda-feira, 10, depois que grupos de traficantes atacaram bases das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) das Favelas Pavão-Pavãozinho e Jacarepaguá. As aulas foram suspensas na região e moradores se esconderam nas suas casas. O som dos tiros podiam ser ouvidos nos bairros de Copacabana, Ipanema e Lagoa.

Em Copacabana, o comércio chegou a fechar. Traficantes tentavam abater o helicóptero da PM. Um dos criminosos foi atingido pelos policiais e caiu da encosta, uma queda de cerca de 30 metros - a imagem foi replicada na TV e em mídias sociais.

Além dos três suspeitos mortos, três policiais ficaram feridos no confronto, entre eles o comandante da UPP Pavão-Pavãzinho, capitão Vinícius Apolinário de Oliveira.

O comandante de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e um PM foram baleados durante um intenso tiroteio no Pavão-Pavãozinho, na zona sul da capital fluminense, em confronto nesta segunda-feira, 10.

O capitão Vinícius Apolinário de Oliveira e um policial do Batalhão de Choque da Polícia Militar ficaram feridos. Um criminoso morreu, informa a PM. O comércio na região de Copacabana perto do morro está fechado, e o Túnel Major Vaz precisou ser interditado. Até as 16h, a Rua Professor Gastão Bahiana seguia interditada. Um dos acessos da Estação General Osório do Metrô também foi fechado.

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Segundo o comando da UPP, foram registrados diversos ataques de criminosos às bases da PM na comunidade nesta segunda. O comandante da UPP foi ferido por estilhaços por volta das 14h30 e encaminhado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, região central. Foi medicado e liberado em seguida.

Outros dois homens foram baleados em confrontos com equipes da UPP - um morreu. Eles foram socorridos para o Hospital Miguel Couto, na Gávea. Um fuzil AK47 e uma pistola foram apreendidos.

"O policiamento segue reforçado pelo Comando de Operações Especiais (COE) e por outras UPPs da região", informou o comando da UPP, por nota.

Já o Batalhão de Choque informou que, cumprindo determinação do Comando de Operações especiais, policiais realizaram operação na comunidade do Pavão. Segundo o batalhão, a ação teve como finalidade a repressão ao tráfico de drogas e reforçar o patrulhamento na região.

"Durante a continuidade do patrulhamento, um grupo de criminosos armados, incluindo o chefe do tráfico local foi cercado após intenso confronto por homens do Choque e do CPP no alto da comunidade e se renderam. Pelo menos cinco criminosos foram presos e três fuzis apreendidos", informou a polícia.

A UPP do Pavão-Pavãozinho foi inaugurada em dezembro de 2009. A população do local é estimada em 10.300 habitantes. As comunidades abrangem uma área de 127.953 m².

A Unidade de Polícia Pacificadora Escondidinho/Prazeres, em Santa Teresa, sofreu ataques de criminosos na noite da sexta-feira (27) e na manhã deste sábado (28), de acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora. Foram disparados diversos tiros contra a unidade.

Segundo a Polícia Militar, duas equipes policiais foram atacadas em pontos diferentes da localidade e, durante os ataques, um ônibus foi incendiado na Rua Almirante Alexandrino, uma das principais do bairro de Santa Teresa. Posteriormente, outro coletivo foi incendiado no Rio Comprido, bairro vizinho.

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O policiamento na área da UPP foi reforçado com agentes de outras unidades e do Grupamento de Intervenções Táticas das UPPs, e os acessos à comunidade receberam policiamento do Batalhão de Choque e de batalhões vizinhos ao bairro. Mesmo asssim, disparos foram feitos contra a base da UPP na manhã deste sábado. Segundo a polícia, ninguém se feriu.

Tereza Cruz, integrante da diretoria da Associação de Moradores de Santa Teresa, disse que o coletivo de moradores vem tentando obter soluções para a questão da segurança junto à polícia, mas vê com preocupação a persistência do problema. "A gente faz reuniões com a polícia e, além de dizerem que não tem contingente, eles prometem uma série de medidas que não se verificam."

A Associação Sociedade Amigos do Morro dos Prazeres não atendeu aos telefonemas da Agência Brasil.

Ônibus

No início da tarde de hoje, a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) divulgou uma nota de repúdio aos ataques a coletivos. Um levantamento da entidade contabiliza que, desde 2014, 135 ônibus foram incendiados, sendo 55 apenas nos últimos 12 meses. "Com isso, o Rio contabiliza uma média de um ônibus queimado por semana. O custo de reposição total dessa frota é estimado em mais de R$ 20 milhões."

O secretário de Estado de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, criticou o governo do Estado pela falta de programas sociais em apoio à atuação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Titular da pasta desde 2007, as queixas somam-se à frustração pelos cortes orçamentários, que interromperam a expansão da polícia pacificadora. Em entrevista, ele chega a perguntar "para onde foi o dinheiro da assistência social?".

E Beltrame já não nega que deixará o cargo após a Olimpíada. Na terça-feira, 24, na Assembleia Legislativa, em sessão da CPI dos Autos de Resistência, não escondeu o desgaste. "Tenho motivos de sobra para estar desanimado. Há dois anos que não se governa neste País. Só se ofende e se defende." O abatimento do secretário tem mais uma razão: só neste ano, 40 policiais foram assassinados. Para ele, as mortes têm nova característica: os policiais estão sendo emboscados.

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O que falhou nas UPPs?

As pessoas insistem que a UPP não deu certo. Só não deu certo se você tiver como parâmetro o crime zero, o tiro zero. Isso não vai acontecer. Porque o Rio é uma cidade violenta, os jovens são criados com arma de fogo, vivem em torno disso. Não tenha dúvida de que a falta de programas sociais está inserida na consequência dos problemas. Fizemos um trabalho no Morro da Providência, em que 16 pessoas foram presas ou neutralizadas. A Providência está estabilizada, ainda que as pessoas estejam traumatizadas pelas operações policiais recentes. Agora era o momento de agir, de procurar os jovens, as famílias, de fazer alguma coisa. Porque tenho certeza de que em cinco, seis meses, nós vamos ter de ir lá de novo. O que venho diuturnamente pregando no deserto é que não venham mais falar da polícia, porque a polícia está fazendo seu trabalho. E não cobrem da polícia colocar na cabeça de um jovem que não opte pelo crime. Gostaria que tivessem outras CPIs para dizer para onde foi o dinheiro da assistência social. Você abre os dados do Instituto de Segurança Pública. E as questões sociais: quantos gastaram, quantos jovens recuperaram?

Não houve erro, então?

Não tenho a pretensão de dizer que não houve falhas. Mas as pessoas generalizam. Vou dar um exemplo: o 16º Batalhão, que pega a área da Penha, do Alemão, dava 14 mil tiros por ano. Hoje, não dá nem 3 mil. São ganhos subjetivos, intangíveis de que não se fala. Sabe o que são 14 mil tiros? Poderiam ser 14 mil mortes. Temos uma conta de que a UPP já salvou quase 10 mil vidas. (...) Muitas vezes, por questões financeiras, o programa não pôde se expandir. Há uma frustração por todo o planejamento que fizemos e temos de deixar de lado, focar no custeio. Mas todos os dias amanhecem mensagens na minha mesa por pedidos de UPP no Chapadão e na Pedreira, em Costa Barros, em Itaguaí. Então não venham dizer que não deu certo.

Neste ano já houve a morte de 40 policiais, 11 em serviço...

Em área que tem UPP, por mais dificuldade que se tenha, o policial consegue entrar sem aquela troca de tiros de contenção. O policial hoje não está morrendo em confronto. Está morrendo em tocaia, está morrendo por emboscada. (...) Esses caras (os bandidos) não vêm mais para o confronto. Eles se aproveitam do desordenamento urbano, das frestas nas lajes, para em uma situação privilegiada poder fazer o policial de alvo. Mas a grande maioria dessas mortes é de PMs de folga. O número é quatro vezes maior (do que os em serviço). São mortes que acontecem da noite de sexta até madrugada de segunda. Ele morre às vezes por ser reconhecido como PM, mas também em brigas em festas, em bares.

O recrudescimento da violência contra policiais acontece a despeito da lei federal que tornou esse crime hediondo.

A lei penal não tem mais respeito nenhum da população. As pessoas dão tiro pelas costas, no carro, cometem toda a ordem de crime sem pensar na possibilidade de vir a lei e puni-las. Aqui no Rio teve o filho de uma artista (Cissa Guimarães) morto num pega (racha). O pai do rapaz subornou os policiais e pegou pena alternativa. O menino pegou pena alternativa. Não que o queira deixar encarcerado, só que isso é um exemplo muito ruim para a sociedade. Faço a seguinte reflexão: tirando a dor dessa família, quem levou a pior de tudo isso? Os dois policiais que foram para a rua. Porque quem matou e quem subornou cumpre pena alternativa. O policial não matou ninguém, mas a lei administrativa previa a expulsão. Isso tem de ser discutido. O caráter exemplar da pena se perdeu. Vou dizer isso ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Os senhores vão se encontrar?

Teremos uma reunião no dia 31. Vou dizer a ele que nós, como secretários, temos de organizar, planejar, buscar recursos para as polícias, é nossa obrigação. Mas existem aspectos externos a isso que têm influência muito grande sobre a operação das polícias. Na Rocinha, por exemplo, houve troca de tiros complicada na sexta-feira porque tivemos informação muito privilegiada sobre a posição da pessoa que está substituindo o traficante Nem, um tal de Rogério 157. Ele protagonizou aquelas cenas que o mundo inteiro viu em um domingo de manhã, em que fez reféns dentro de um hotel. Foi preso em 2010. No início de 2012, estava solto. Agora está na Rocinha, cometendo toda a ordem de barbaridade. E a polícia tem de fazer de novo um trabalho que já fez.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) foi morto na manhã deste domingo (22) na Mangueira, da Zona Norte do Rio, atingido por disparos de criminosos. De acordo com a Polícia Militar, o soldado conduzia uma viatura de patrulha quando foi alvejado por suspeitos em motocicletas. Este é o 40º policial morto somente neste ano no Rio - uma média de um a cada quatro dias.

De acordo com o comando da UPP Mangueira, a viatura onde o soldado estava foi "atacada" por criminosos na Rua Visconde de Niterói, no acesso à favela. O policial, que não teve o nome revelado, foi encaminhado ao Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, mas não sobreviveu. Não há informações sobre o enterro do policial.

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Outro policial que estava na viatura não foi atingido. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios. Ao todo, de janeiro a maio deste ano, 37 policiais militares e três civis foram mortos no Rio. Entre os militares, 11 foram mortos em serviço. No último ano, foram 85 policiais mortos entre janeiro e novembro, segundo dados da Secretaria de Segurança.

O sargento André Luiz Vaz Nonato, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, e cinco supostos criminosos morreram em tiroteio na noite de anteontem no Morro da Providência, região central do Rio. Os soldados João Paulo Cavalcanti e Leonardo Soares Garcez foram baleados e atendidos no Hospital Central da corporação. Um deles já recebeu alta. O outro continua hospitalizado, com quadro de saúde estável. Um suspeito também foi ferido.

O confronto entre policiais e criminosos começou no fim da tarde, quando policiais militares lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), instalada no morro desde 2010, faziam ronda na região. No início da noite, um grupo de aproximadamente 30 policiais do Bope foi chamado para reforçar o policiamento e iniciou uma incursão pelo morro. Foi durante essa ronda que houve novo confronto.

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De acordo com as informações do Bope, os policiais que estavam em uma Kombi da corporação, descaracterizada, na Rua Barão de Gamboa, um dos acessos à favela, avistaram bandidos armados, que os teriam atacado. Os três policiais foram baleados durante uma troca de tiros. O sargento morreu no hospital da PM.

"Durante a ação, os policiais foram alvo de disparos em diversos pontos da comunidade e houve confronto. Cinco suspeitos foram atingidos e não resistiram aos ferimentos. Um outro ferido foi encaminhado para o Hospital Estadual Souza Aguiar. No local, os agentes apreenderam seis pistolas", informou a PM, em nota.

As ocorrências foram registradas na Delegacia de Homicídios da Capital (DH), que fez perícia em todos os locais dos confrontos. O Bope, o Batalhão de Polícia de Choque e o Batalhão de Ação com Cães ainda realizaram ações na favela ontem.

Identificação. A Polícia Civil identificou dois mortos até o fim da tarde de ontem: Robson Moreira de Lima, de 21 anos, e Lucca dos Santos, de 18. O suspeito Leonardo Dantas de Oliveira, de 26, baleado, foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Souza Aguiar. Ele foi preso ontem, em flagrante, por policiais civis. Está internado no hospital sob custódia.

Além das pistolas, policiais militares apreenderam uma moto roubada e munição e drogas. Por causa do clima tenso, duas escolas e uma creche localizadas na comunidade tiveram as aulas suspensas durante o turno da manhã. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policiais e criminosos armados entraram em confronto no Complexo do São Carlos, na região central do Rio, na manhã desta segunda-feira (02). Segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) São Carlos, o tiroteio ocorreu por volta das 9h em uma localidade conhecida como "Bica".

Até o momento, não há informações sobre feridos no incidente. O policiamento foi intensificado na região e ações de "varredura" estão sendo realizadas em busca dos suspeitos.

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Ontem, um policial da UPP do Morro da Providência, também na região central da cidade, foi ferido na mão durante tiroteio na madrugada. Segundo a polícia, o posto onde ele trabalhava foi atacado por criminosos por volta das 2h de domingo (1). O agente foi socorrido e levado ao Hospital Central da Polícia Militar.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que o jovem baleado na noite de sexta-feira durante uma blitz na Rocinha, zona sul do Rio, não estava armado nem portava drogas. A informação contradiz a nota do comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, que dizia que os policiais "foram ameaçados por dois homens armados, que estavam a bordo de uma motocicleta".

Adson da Conceição Figueiredo estava na garupa de uma mototáxi quando o piloto furou o bloqueio policial, o que despertou a ação dos PMs. Ele foi atingido na nádega e continua internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. O piloto disse não ter parado porque estava em alta velocidade e acabou fugindo já que não possui carteira de habilitação.

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Os agentes da Civil apreenderam as armas dos policiais militares para perícia. Ontem, a mãe do jovem, Jaciene dos Santos Conceição, de 46 anos, já havia contestado a versão da PM. Ela afirmou à reportagem do jornal O Globo que o filho estava desarmado e não tem envolvimento com o tráfico de drogas.

O episódio gerou revolta entre os moradores, que protestaram em frente à Rocinha e bloquearam os túneis Zuzu Angel e Rafael Mascarenhas, na ligação entre Gávea e São Conrado. A manifestação começou por volta de 22h30 de sexta e terminou à 1h30 de sábado.

O piloto da moto apresentou-se à polícia e já foi ouvido pelos agentes da 11ª Delegacia de Polícia (Rocinha), que investiga o caso. Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstância. Familiares do rapaz ferido e os PMs envolvidos também prestaram depoimento.

A unidade agora aguarda a alta médica de Figueiredo para que ele seja ouvido pela polícia. A Polícia Civil também está atrás de imagens de câmeras de segurança e outras informações que ajudem nas investigações.

Na tarde de sexta, outro jovem já havia sido encontrado baleado em uma trilha que liga as comunidades Chácara do Céu e Rocinha. Em nota, o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vidigal informou que o rapaz, não identificado, "estava na região com amigos quando foi encontrado pelos policiais, que checavam denúncias de tráfico de drogas na área de mata". Ele foi atingido no braço e está internado no Hospital Municipal Miguel Couto.

O comando determinou a abertura de uma sindicância "para apurar a conduta de um policial da unidade". A ocorrência foi registrada na 15ª Delegacia de Polícia (Gávea).

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