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Lance Armstrong começou a usar doping aos 21 anos. O anúncio foi feito pelo próprio ex-ciclista em um documentário feito pelo canal norte-americano ESPN. "Eu tinha provavelmente 21 anos", respondeu Armstrong, atualmente com 48 anos, durante a produção "Lance", que vai ser exibida nos Estados Unidos entre os dias 24 e 31.

"A forma mais fácil de se dopar é não respeitar as regras. Recebíamos injeções de vitaminas e outras coisas assim antes (dos 21 anos). Eu sempre questionava o que me davam. Sempre soube o que tinha nas injeções e eu sempre tomei a decisão", explicou o ex-ciclista, campeão por sete vezes seguidas da Volta da França entre os anos de 1999 e 2005.

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Lance teve as conquistas retiradas após ter sido banido para sempre do esporte pela Agência Americana Antidoping (Usada), que o acusou de criar "o sistema de doping mais sofisticado, mais profissional e mais eficiente da história do esporte".

"Ninguém me disse: 'Não pergunte, vamos te dar isto e pronto'. Eu nunca teria aceitado. Me informei, e foi um passo que dei", continuou Armstrong, ex-líder das equipes US Postal e Discovery Channel.

Em 2013, Armstrong admitiu durante entrevista concedida à popular apresentadora norte-americana Oprah Winfreyter ter começado a se dopar em 1996, mas as novas revelações, sugerem que o ex-campeão começou a se dopar em 1992 ou 1993, o que colocaria em dúvida o título mundial de 1993 em Oslo, na Noruega.

O ex-ciclista Lance Armstrong entrou em acordo com a Justiça dos Estados Unidos para pagar US$ 5 milhões (cerca de R$ 17 milhões) ao governo norte-americano, que cobrava US$ 100 milhões dele por considerar que o U.S. Postal Service, um dos patrocinadores de Armstrong, fora fraudado diante das revelações de doping ostensivo do ex-atleta.

O acordo foi anunciado nesta quinta-feira, a menos de um mês do julgamento do caso, agendado para o dia 7 de maio, em Washington. Ex-parceiro de Armstrong na então equipe U.S. Postal Service, Floyd Landis foi quem abriu a ação na Justiça, ainda no ano de 2010, e pode ter direito a 25% do valor acordado.

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O governo dos Estados Unidos, que investiu milhões de dólares em patrocínio ao então ciclista, entrou na mesma ação em 2013 ao alegar que foi prejudicado pela mentira do então atleta, que surpreendeu o mundo ao admitir o caso de doping, após faturar um recorde de sete títulos da tradicional Volta da França.

Quando admitiu o caso de doping, Armstrong já estava aposentado. Porém, a admissão atingiu diretamente sua imagem e o vínculo com diversos patrocinadores. Na época, o ciclista era um dos atletas mais populares do mundo, também em razão da vitória contra um câncer nos testículos que o tornou símbolo mundial da luta contra a doença.

Em um comunicado enviado à agência de notícias Associated Press, Armstrong disse estar feliz por "ter feito as pazes com o Postal Service". "Ainda que eu acredita que este processo seja injusto, e que tenha me custado muito dinheiro para resolvê-lo, eu tenho desde 2013 tentado assumir total responsabilidade pelos meus erros e pela minha conduta inapropriada", declarou.

O acordo confirmado nesta quinta encerra um dos processos mais difíceis contra Armstrong desde a sua queda. O ex-ciclista de 46 anos já levou duros golpes financeiros, perdeu todos os seus principais patrocinadores e precisou pagar mais de US$ 20 milhões em acordos e processos judiciais. O acerto com o governo norte-americano foi o maior até agora.

"Ninguém está acima da lei", afirmou Chad Readler, advogado do Departamento de Justiça do governo. "Este processo demonstra que quem engana o governo será responsabilizado", declarou Readler.

O ex-ciclista norte-americano Lance Armstrong, banido do esporte após admitir ter feito uso sistematicamente de doping, afirma que, se pudesse voltar no tempo até 1995, quando iniciou sua carreira, "provavelmente" se doparia novamente. Segundo ele, naquela época o doping era "generalizado".

"Se tivesse que competir em 2015, não, não faria outra vez, porque creio que não seja necessário. Mas se voltássemos a 1995, quando o doping estava completamente generalizado, provavelmente voltaria a fazê-lo", admitiu Armstrong, em entrevista à BBC, emissora de TV britânica.

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Dois anos depois da famosa entrevista à apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, Armstrong diz tomou a decisão errada ao se dopar. "Quando eu tomei aquele decisão, quando minha equipe tomou aquela decisão, quando o pelotão inteiro, tomou aquela decisão, foi uma decisão ruim e em uma hora ruim", disse. "Mas isso aconteceu. E eu sei o que aconteceu por causa disso. Eu sei o que aconteceu com o esporte, eu vi seu crescimento."

Seis vezes campeão da Volta da França entre 1999 e 2005, títulos retirados depois da confirmação do doping, Lance Armstrong diz que se sente campeão até hoje. "Eu acho que tem que haver um vencedor. Estou dizendo como fã. Eu não acho que isso seja simpático, mas eu me sinto como campeão daqueles 'Tours'", contou.

Armstrong conviveu por anos com a suspeita de uso de doping por parte dele, mas nunca foi flagrado em nenhum exame antidoping e sempre negou o uso de substâncias proibidas. Entretanto, em janeiro de 2013 resolveu confessar que fraudou o esporte durante a maior parte de sua carreira, justificando que essa prática era comum no ciclismo. Com a confissão, perdeu títulos, patrocinadores e o status de maior ciclista de todos os tempos.

A confissão ocorreu depois de a Agência Antidoping dos Estados Unidos publicar um extenso relatório em que apontava que o astro se dopou durante a sua carreira, declarando que ele foi o responsável pelo "mais sofisticado, profissional e bem-sucedido programa de doping já visto no esporte".

Protagonista de um dos maiores escândalos de doping da história do esporte, Lance Armstrong afirmou que Hein Verbruggen, ex-presidente da União Ciclística Internacional (UCI), sabia que ele se dopou antes de disputar a Volta da França de 1999, mas mesmo assim decidiu ocultar o fato envolvendo o ex-atleta.

Em entrevista ao diário britânico Daily Mail, publicada nesta segunda-feira, o ex-ciclista disse que o dirigente holandês encobriu o caso de doping ao ignorar a presença da substância proibida corticosteroide em um exame. Segundo o norte-americano, a UCI aparentemente deixou em segundo plano as suas próprias normas ao aceitar uma receita médica, cuja data da mesma foi falsificada, que o autorizava a tomar corticoides.

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Na época, após não receber punição da UCI, Armstrong pôde participar da Volta da França de 1999 no ano que ganhou a primeira das sete edições da prova mais tradicional do ciclismo mundial.

Na entrevista ao Daily Mail, Armstrong acusou Verbruggen de ter dito que o teste positivo para doping "era um problema grave, um nocaute para o esporte", mas que ao mesmo tempo o dirigente "precisava inventar algo" para encobrir o caso e, por isso, foi mudada a data da receita médica em questão.

A troca de data da receita médica já havia sido revelada pelo norte-americano na entrevista bombástica que deu para Oprah Winfrey, para quem admitiu que usou doping para ganhar todas as suas edições da Volta da França. Entretanto, ele nunca havia citado Verbruggen e nenhum outro dirigente da UCI em uma manobra de encobrimento de doping.

Verbruggen, que foi presidente da UCI até 2005, ainda não respondeu às declarações de Armstrong, assim como a entidade emitiu um comunicado nesta segunda-feira no qual informou que convocará envolvidos que tenham algo a dizer ou "que forneçam provas" sobre o caso de doping. "Pedimos a todos os envolvidos que se apresentem. A investigação é fundamental para o bem-estar do ciclismo e o entendimento da cultura de doping do passado, para o papel da UCI nesta época e para encaminharmos um futuro limpo e saudável", disse o comunicado.

Suspenso pelo resto da vida por ter confessado o uso de doping ao longo de sua carreira, Armstrong ainda disse ao Daily Mail que fornecerá mais detalhes de como operava a UCI. "Não tenho nenhuma lealdade para com eles. No fórum indicado eu direi a todos o que queiram saber. Não vou mentir para proteger esta gente. Os odeio. Me jogaram debaixo de um ônibus", disse o ex-ciclista, aparentemente em alusão ao fato de que a UCI não questionou o pedido da Agência Antidoping dos Estados Unidos de que o tirassem todos os seus títulos e pelo seu banimento do esporte.

O ex-ciclista norte-americano Lance Armstrong revelou nesta quinta-feira ter finalmente devolvido o bronze olímpico que conquistou na Olimpíada de Sydney, em 2002. Ele foi obrigado a entregar a medalha ao Comitê Olímpico Internacional (COI), após ter o pódio anulado por causa do uso de doping.

Armstrong é protagonista de um dos maiores escândalos de doping do esporte. Sempre pesaram contra ele suspeitas, mas nunca foi flagrado em nenhum exame antidoping e sempre negou o uso de substâncias proibidas ao longo da vitoriosa carreira. Mas, em janeiro, acabou admitindo ter se dopado.

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Numa bombástica entrevista para a tevê norte-americana em janeiro, Armstrong admitiu que fez uso de doping durante a maior parte da sua carreira, justificando que essa prática era comum no ciclismo. Com a confissão, perdeu títulos, patrocinadores e o status de maior ciclista de todos os tempos.

A confissão veio logo depois da Agência Antidoping dos Estados Unidos publicar um extenso relatório em que apontava que o astro se dopou durante a sua carreira, declarando que ele foi o responsável pelo "mais sofisticado, profissional e bem-sucedido programa de doping já visto no esporte".

Diante disso, Armstrong teve anulado os seus sete títulos na Volta da França, um recorde na história da mais importante e famosa prova do ciclismo mundial. E também perdeu a única medalha olímpica que conquistou ao longo da carreira, o bronze da prova contra-relógio nos Jogos de Sydney.

Na última segunda-feira, o COI revelou que, apesar da medalha ter sido cassada, Armstrong ainda não tinha devolvido o bronze olímpico. Nesta quinta, porém, o ex-ciclista de 41 anos contou que entregou a peça para o Comitê Olímpico dos Estados Unidos, que a mandaria para a entidade mundial.

"O bronze de 2000 já está com o Comitê Olímpico dos EUA e será mandado para a Suíça (sede do COI) o mais rápido possível", disse Armstrong, através do Twitter. Assim, mais um capítulo desse escândalo de doping é encerrado - e o terceiro lugar naquela prova em Sydney/2000 ficou vago.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) revelou nesta segunda-feira que Lance Armstrong ainda não devolveu a sua medalha olímpica, conquistada nos Jogos de Sidney/2000 e que lhe foi formalmente retirada no início do ano, após o ex-ciclista norte-americano ter realizado uma confissão pública de que se dopou.

Vice-presidente do COI, Thomas Bach explicou que o caso está encerrado, pois Armstrong e o Comitê Olímpico dos Estados Unidos não recorreram da decisão. Mas o pedido feito pela entidade para que o ex-ciclista e o comitê norte-americano devolvessem o bronze conquistado na prova do contra-relógio na Olimpíada de 2000 ainda não foi cumprido.

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"O que nos falta, infelizmente, mas espero que isso possa ser resolvido logo, é apenas receber a medalha de volta. Mas legalmente o caso está encerrado pelo COI", explicou Bach.

Campeão sete vezes da Volta da França, Armstrong admitiu em janeiro que fez uso de substâncias proibidas durante todas essas conquistas da principal prova do ciclismo mundial, após a Agência Antidoping dos Estados Unidos publicar, ainda em 2012, um extenso relatório em que aponta que o astro se dopou durante a sua carreira, declarando que ele foi o responsável pelo "mais sofisticado, profissional e bem-sucedido programa de doping já visto no esporte".

Esse relatório, inclusive, o levou a perder todos os seus sete títulos da Volta da França. Já o COI decidiu retirar a sua medalha olímpica após a confissão pública de doping, realizada no início deste ano. A entidade, porém, decidiu manter o terceiro lugar da prova do contra-relógio vaga, mas solicitou a devolução da medalha, o que ainda não foi cumprido por Armstrong.

A um dia para o início da centésima edição da Volta da França, o nome de Lance Armstrong não tem como não ser lembrado no mundo do ciclismo. O norte-americano conquistou a mais tradicional prova da modalidade em sete oportunidades, mas acabou tendo todos os títulos cassados depois de ser o principal personagem de um escândalo de doping que estourou no fim do ano passado. Nesta sexta-feira, ele voltou a ser notícia em entrevista polêmica dada ao jornal francês Le Monde.

Armstrong alegou que é "impossível" vencer a Volta da França sem doping e, por isso, garantiu que ainda se considera heptacampeão da competição. Em entrevista a uma TV norte-americana em janeiro deste ano, ele já havia admitido que considerava o doping "parte do trabalho" de um ciclista.

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Perguntado se ele conseguiria vencer sem doping, Armstrong disparou: "Depende de que prova você quer ganhar. A Volta da França? Não. É impossível vencer sem doping. Porque a Volta da França é um teste de resistência, no qual o oxigênio é decisivo", publicou o jornal francês nesta sexta.

Apesar desta afirmação, Armstrong considerou legítima a decisão de tirar-lhe os sete títulos conquistados na França (de 1999 a 2005), mas provocou os outros ciclistas e deu a entender que eles também teriam se dopado. "Podem apagar meu nome, mas a Volta da França foi realizada entre 1999 e 2005, não é? Tem de haver um vencedor. Quem é ele? Ninguém se apresentou para reivindicar meus títulos."

Em janeiro, Armstrong admitiu o consumo de substâncias dopantes e a utilização de transfusões de sangue ao longo de sua carreira, após ter sido acusado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) e perder seus títulos. O norte-americano, no entanto, explicou que os testes antidoping de sua época eram muito mais precários e disparou contra a entidade.

"Tudo isso é besteira. Nosso sistema era muito simples, muito conservador. A história vai mostrar que tudo isso foi apenas uma postura da USADA para fazer barulho", declarou. "A fundamentada decisão da USADA conseguiu destruir a vida de um homem, mas não agiu em benefício do ciclismo", completou.

Mesmo com todas essas declarações, Armstrong admitiu o remorso pelas atitudes tomadas ao longo de sua carreira. "Eu nunca conseguirei consertar tudo, mas vou passar minha vida tentando. Sei que eu era muito duro com as pessoas. Lutar em cima da bicicleta, perfeito. Lutar fora, não. Não consegui, não pude diferenciar as duas coisas."

Os advogados de Lance Armstrong, que no mês passado confessou ter usado doping de forma continuada em seu carreira e teve todos os seus títulos cassados, confirmaram que o ex-ciclista está sendo processado pelo Departamento de Justiça do governo dos Estados Unidos. A ação movida contra o atleta que se dopou para ganhar sete vezes a Volta da França alega que ele escondeu a utilização de substâncias dopantes por mais de uma década e acabou enganando a US Postal Service, equipe pela qual correu entre 1998 e 2004 e era patrocinada pelo serviço de correio dos Estados Unidos.

O Departamento de Justiça norte-americano resolveu processar Armstrong depois de o ex-ciclista Floyd Landis ter movido, em 2010, uma ação contra seu ex-companheiro de US Postal Service. Baseado na lei federal de declarações falsas, que permite a qualquer cidadão dos Estados Unidos processar uma outra pessoa, em nome do governo, caso considere que a mesma enganou o País, ele disse que Armstrong se dopava quando era membro do time patrocinado pelo serviço de correio nacional.

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Landis, por sua vez, teve o seu título de 2006 da Volta da França, a mais importante prova do ciclismo mundial, cassado também por uso de doping.

Um advogado de Armstrong, Robert Luskin, afirmou nesta sexta-feira que as negociações do ex-ciclista com o governo em relação a este assunto fracassaram porque não houve consenso das partes de que a US Postal Service foi realmente prejudicada.

"Os próprios estudos da Postal Service mostraram que o serviço (de correios) lucrou tremendamente com o patrocínio, com benefícios que totalizam mais de US$ 100 milhões", afirmou Luskin ao defender o seu cliente.

O processo aberto por Landis contra Armstrong havia sido encerrado, mas será reaberto como parte importante da ação movida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que espera agora poder recuperar os milhões que foram investidos no ex-ciclista.

Lance Armstrong confessou que utilizou substâncias proibidas durante a sua carreira, mas, apesar da admissão, as autoridades esportivas querem saber mais. Presidente da Agência Mundial de Antidoping (Wada, na sigla em inglês), John Fahey, disse que o ciclista norte-americano precisa revelar detalhes e os nomes dos envolvidos no esquema de doping.

"Ele não citou nomes. Ele não disse quem lhe forneceu, quais autoridades estavam envolvidas", disse. "Meu sentimento depois de ver a entrevista foi que ele indicou que provavelmente não teria sido pego se não tivesse voltado para o esporte", acrescentou Fahey. "Se ele estava à procura de redenção, ele não teve sucesso em tentar obter isso".

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Depois de refutar acusações de que utilizou doping na conquista dos seus sete títulos da Volta da França, Armstrong admitiu nesta quinta-feira que usou EPO e testosterona, além de ter feito transfusões de sangue. No ano passado, ele perdeu todas as suas conquistas após a Agência Antidoping do Estados Unidos (USADA, na sigla em inglês) apresentar um relatório em que detalhou o seu esquema para utilização de substâncias proibidas.

"Deixou nós querendo mais. Temos que saber mais sobre o esquema", disse Christian Prudhomme, diretor da Volta da França. "Ele não poderia ter feito sozinho. Nós temos que saber quem sua equipe o ajudou a fazer isso".

Vice-presidente do COI, Thomas Bach disse que a admissão de Armstrong após anos de negativas não é suficiente para que ele volte a ter credibilidade. "Eu acho que isso é muito pouco, muito tarde", disse Bach, um advogado alemão que lidera as investigações antidoping do COI. "É um primeiro passo no direção certa, mas não mais do que isso. Se ele realmente ama o esporte e quer recuperar pelo menos alguma credibilidade, então ele deve dizer toda a verdade e cooperar com as entidades esportivas relevantes".

Chefe-executivo da USADA, Travis Tygart também cobrou mais detalhes de Armstrong. "Se ele for sincero em seu desejo de corrigir seus erros do passado, vai depor sob juramento sobre a extensão de suas atividades de doping", afirmou.

A admissão de doping de Lance Armstrong provocou grande repercussão no mundo do esporte. Nesta sexta-feira, o sérvio Novak Djokovic criticou o norte-americano e disse que o vencedor de sete edições da Volta da França (posteriormente, os títulos foram cassados) é uma vergonha para o ciclismo e "deve sofrer por suas mentiras".

A declaração foi dada após a vitória por 3 sets a 0 sobre o checo Radek Stepanek no Aberto da Austrália, em Melbourne. "Eu acho que é uma vergonha para o esporte ter um atleta como este", disse Djokovic. "Seria ridículo ele negar todas as acusações porque foi provado. Ele enganou muitas pessoas ao redor do mundo com sua carreira, com sua história de vida".

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A confissão de Armstrong também levantou questões sobre os exames antidoping no esporte. Djokovic disse apoiar o atual programa da Federação Internacional de Tênis, mas revelou que não realiza exames de sangue há algum tempo. "Pelo menos da minha perspectiva, é muito bom", afirmou o sérvio, aprovando a necessidade de revelar o seu paradeiro diário e a realização de testes fora do período de competições. "Eu não fiz exames de sangue nos últimos seis ou sete meses", admitiu.

A russa Maria Sharapova disse após sua vitória sobre a norte-americana Venus Williams que as revelações de Armstrong são "apenas uma história muito triste, triste para o esporte". Ela ressaltou que acredita na integridade do tênis. "Eu estou feliz que nosso esporte é o mais limpo que pode ser e que estamos constantemente sendo testados".

A União Ciclística Internacional (UCI) se manifestou nesta sexta-feira após a entrevista em que o norte-americano Lance Armstrong admitiu ter se dopado durante a sua carreira. A entidade avaliou a confissão como um importante passo na reparação aos danos causados ao esporte pelo ciclista e também ressaltou que as acusações contra ela foram negadas pelo ciclista.

O presidente da UCI, Pat McQuaid, disse que a admissão de Armstrong foi uma ação bem-vinda. "A decisão de Lance Armstrong de finalmente confrontar seu passado é um passo importante no longo caminho para reparar o dano que foi causado ao ciclismo e para restaurar a confiança no esporte", afirmou, em um comunicado oficial.

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Armstrong disse para Oprah Winfrey que tomou substâncias proibidas durante cada uma dos sete títulos da Volta da França, que lhe foram retirados pela UCI após um relatório publicado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA, na sigla em inglês) detalhar o seu esquema de utilização de substâncias proibidas.

A postura de McQuaid foi a mesma adotada por Hein Verbruggen, ex-presidente e presidente honorário da UCI, que também disse que se sentiu inocentado após anos de "teoria da conspiração" de que ele teria ajudado a ocultar casos de doping de Armstrong. Ele avaliou ser "bom que Lance Armstrong finalmente admitiu que se dopou".

Na entrevista para Winfrey, Armstrong declarou que os depoimentos de alguns companheiros de que a UCI escondeu um resultado positivo de exame realizado durante a Volta da Suíça de 2001 foram falsos. "Estou de acordo com as suas conclusões, em particular o fato de que não houve encobrimento", afirmou Verbruggen, que presidiu a UCI entre 1991 e 2005.

"Eu estou contente que anos depois de acusações feitas contra mim as teorias da conspiração tenham se mostrado nada mais do que isso", afirmou o holandês. "Eu não tenho nenhuma dúvida de que os responsáveis por tais acusações e conspirações ficarão desapontados com este resultado".

Segundo depoimentos de Floyd Landis e Tyler Hamilton à USADA, Armstrong teria doado US$ 125 mil para a UCU em troca da ocultação do seu teste positivo para EPO. "Eu não estou surpreso que Lance Armstrong confirmou isso na entrevista", disse Verbhuggen.

McQuaid insistiu que "não houve testes positivos que foram acobertados e ele confirmou que as doações feitas à UCI eram para auxiliar na luta contra o doping". "Lance Armstrong confirmou que não houve conluio ou conspiração entre

UCI e Lance Armstrong", disse.

As ligações da UCI com o caso Armstrong serão examinada por uma comissão independente ao longo de três semanas de audiências em Londres, em abril. McQuaid, que se tornou presidente da UCI em 2005, e Verbruggen disseram que vão apresentar provas ao painel.

McQuaid afirmou que foi "perturbador" assistir a entrevista Armstrong. "Foi perturbador vê-lo descrever um rosário de crimes incluindo entre outros doping ao longo de sua carreira, a liderança de uma equipe que se dopava, bullying, consistentemente mentindo para todos e produzindo uma prescrição médica retroativa para justificar um resultado", disse o chefe da UCI, referindo-se ao teste positivo de Armstrong para um corticosteroide durante sua primeira vitória na Volta da França, em 1999.

"No entanto, Lance Armstrong justamente também disse que o ciclismo é um esporte completamente diferente hoje do que era há 10 anos", lembrou McQuaid. Para Verbruggen a entrevista ajudou a mostrar que "a UCI tem estado na linha de frente da luta contra o doping no esporte".

Lance Armstrong é "uma vergonha para o esporte", declarou o número um mundial do tênis, o sérvio Novak Djokovic, nesta sexta-feira (18) durante o Aberto da Austrália, após as confissões do ciclista americano sobre o doping.

"Seria ridículo de sua parte negar a evidência, já que havia milhares de provas. É uma vergonha para o esporte ter um atleta como ele. Enganou o esporte. Enganou muita gente no mundo inteiro com sua carreira, com sua história", afirmou o sérvio depois de se classificar às oitavas de final da competição.

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"Deve ser despojado de todos os seus títulos. Mereceu sofrer. Como muita gente, perdi a confiança no mundo do ciclismo. Eu o seguia antes. Todos estes grandes campeões, Marco Pantani, agora Lance Armstrong... ocorreram tantos escândalos", acrescentou Djokovic.

"Os tenistas estão entre os atletas mais limpos. Não fico chateado de passar por testes antidoping 10, 20 ou 30 vezes por ano. As regras antidoping se tornaram mais rígidas. Enquanto ocorrer o mesmo com os outros jogadores, está bem", concluiu.

Depois de mais de uma década negando, o ciclista Lance Armstrong admitiu ter se dopado para vencer sete vezes na sua carreira a Volta da França. Em entrevista gravada na segunda-feira (14) e exibida na noite desta quinta (17) nos Estados Unidos (madrugada desta sexta no Brasil), ele disse ter usado EPO, transfusões sanguíneas e testosterona para melhorar a sua performance no esporte.

No início da entrevista concedida a Oprah Winfrey, considerada a mais popular apresentadora dos Estados Unidos, Armstrong respondeu "sim" para uma série de perguntas, incluindo se ele havia usado "esteroides", "EPO", "drogas proibidas para vencer a Volta da França".

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Em seguida, Oprah perguntou se Armstrong "viveu uma grande mentira". Em resposta, o ciclista afirmou que "era uma história perfeita, mítica. E não era verdadeira". "Fiz as minhas próprias decisões. Foram meus erros. Estou aqui para pedir desculpas", disse.

"Eu via tudo de uma forma muito simples. Havia drogas (...) que beneficiavam incrivelmente a resistência nos esportes e isso era tudo o que precisávamos. Meu coquetel era, para deixar claro, EPO, mas não muitas transfusões e testosterona", disse o ciclista, visivelmente desconfortável, mas aliviado, ao admitir o uso de doping na carreira.

Em alguns momentos, ficou com lágrimas nos olhos na entrevista que deveria bater recorde de audiência nos Estados Unidos. Armstrong, porém, quis deixar claro para Oprah que não usou doping quando voltou a competir a Volta da França em 2009 e 2010. Nestas duas competições, ele não venceu, mas conquistou um terceiro lugar. Segundo ele, nos anos em que foi campeão seria impossível ter ganho sem o uso de doping.

"Eu era o líder da minha equipe. E um líder de um time lidera pelo exemplo. Nunca teve uma ordem direta para alguém fazer alguma coisa. Isso nunca aconteceu. Mas era uma equipe competitiva. Éramos todos homens crescidos e todos fazíamos nossas escolhas. Algumas pessoas no time escolheram não usar (doping)", acrescentou Armstrong.

A declaração encerra uma das maiores polêmicas da história do esporte. Por anos, Armstrong, de 41 anos, foi suspeito de ter usado doping para ter a mais vitoriosa carreira da história do ciclismo, incluindo a conquista da Volta da França por sete vezes. E ao longo de todo este período, ele negava com o forte argumento de nunca ter sido pego nas dezenas de exames aos quais foi submetido.

O cenário começou a mudar no ano passado quando uma série de membros de sua equipe de ciclismo depuseram para a Agência Internacional Antidoping (Wada, na sigla em inglês) acusando Armstrong de ter se dopado. Com todos os seus títulos retirados e banido do esporte, o ciclista insistia na mentira até a noite de segunda-feira.

Com a confissão, Armstrong, banido do esporte, espera poder voltar a competir tanto no ciclismo como também no triatlo. Segundo a Wada, sua pena somente será reduzida se ele fizer a confissão sob juramento.

A Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA, na sigla em inglês) afirmou que o esquema implementado pela equipe U.S. Postal Service, liderada por Armstrong, "foi o mais sofisticado, profissional e bem sucedido programa de doping da história do esporte".

Sobrevivente de câncer no testículo, Armstrong fundou a Livestrong, que arrecadou dezenas de milhões dólares para serem aplicados no combate à doença e virou referência internacional.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quinta-feira a retirada da medalha de bronze conquistada pelo ciclista norte-americano Lance Armstrong nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, por causa de seu envolvimento em doping. O COI explicou que enviou uma carta a Armstrong em que pediu para ele devolver a medalha. "Nós pedimos para a medalha ser devolvida", confirmou Mark Adams, porta-voz do comitê.

O conselho executivo do COI discutiu, no mês passado, a possibilidade de revogar a medalha, mas evitou tomar uma decisão até ser formalmente notificado pela União Ciclística Internacional (UCI) de que tinha retirado de Armstrong os seus sete títulos da Volta da França e todos os resultados desde 1998.

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Agora que expirou o prazo para o norte-americano recorrer da decisão da UCI, o COI decidiu retirar a sua medalha. A mesma carta que foi enviada ao ciclista também foi remetida ao Comitê Olímpico dos Estados Unidos.

A oficialização da perda do bronze olímpico foi feita no mesmo dia em que irá ao ar a entrevista em que o ciclista admitiu, após anos de negativas, que usou substâncias proibidas. Mas a decisão do COI não tem relação com a confissão.

Dois meses depois de ganhar seu segundo título da Volta da França em 2000, Armstrong conquistou o bronze em Sydney na prova do contra-relógio, superado apenas pelo russo Vyacheslav Ekimov e pelo alemão Jan Ullrich.

O processo disciplinar do COI foi aberto após a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA, na sigla em inglês) apresentou um relatório em que detalhava o uso de substâncias proibidas por Armstrong e seus companheiros e classificou o esquema como o "mais sofisticado programa de doping do esporte".

Na ocasião, Armstrong decidiu não se defender das acusações da USADA, mas garantiu que nunca se dopou - ele nunca deu positivo em um exame. O COI não vai distribuir o bronze conquistado pelo norte-americano, em decisão parecida com a da UCI em relação aos títulos da Volta da França que foram retirados do ciclista.

Depois da repercussão negativa do banimento de Lance Armstrong, a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) fez nesta terça-feira uma cobrança pública à União Ciclística Internacional (UCI). Para o presidente da Wada, John Fahey, a UCI só vai recuperar sua credibilidade se demitir aqueles que estavam à frente da entidade na época do caso de Armstrong.

"Olhando para trás, é óbvio que o doping estava alastrado pelo esporte", afirmou Fahey, em entrevista à Fox Sports da Austrália. "Se o doping era tão recorrente, surge uma questão muito legítima: quem estava tentando impedir isso? Quem estava trabalhando contra? Porque os casos não foram impedidos. Acho relevante se fazer estas questões", cobrou.

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Fahey disse estar ansioso para ver quais serão as ações implementadas pela UCI para evitar que novos casos semelhantes ao de Armstrong se repitam. "Não se trata apenas de dizer que vamos apagar essa linha e seguir em frente", disse, se referindo à cassação dos sete títulos do norte-americano na tradicional Volta da França. As edições entre 1999 e 2005, período dominado por Armstrong, ficará sem vencedor oficial.

O presidente da Wada acredita que a UCI precisa "tirar a viseira do olho" e examinar seu passado para garantir a lisura das próximas competições de ciclismo. "Eles têm que tirar a viseira do olho, se voltar para trás, examinar as pessoas que estão lá e fazer a pergunta: 'Aquelas pessoas continuam no esporte? Podemos seguir em frente mesmo com a permanência delas aqui?'", inquiriu, ao cobrar os dirigentes da entidade.

"Acho que não haverá qualquer credibilidade se eles não fizerem isso. Eles precisam recuperar a confiança no esporte", reforçou Fahey, para quem a investigação da Agência Antidoping dos Estados Unidos mostrou que "todos" se dopavam na época de Armstrong.

"A evidência foi dada por aqueles ciclistas que eram companheiros de equipe de Lance Armstrong. Um após o outro, todos disseram a mesma coisa: você não consegue competir se não estiver dopado", apontou.

Em resposta ao presidente da Wada, o dirigente da UCI na Oceania, Mike Turtur, afirmou que a entidade não vai se preocupar em analisar o passado. "Temos uma oportunidade agora de recomeçar a partir de uma condição limpa. Vamos desenhar uma linha na areia e dizer 'deste ponto em diante nós vamos fazer tudo que for possível para detectar trapaças no esporte e criar um ambiente melhor para todos'", afirmou.

Lance Armstrong, de 41 anos, teve cassado seus títulos da Volta da França e foi banido do esporte pela UCI, na segunda-feira, após análise de um minucioso relatório produzido pela Agência Antidoping dos Estados Unidos. Nele, a entidade americana aponta evidências de doping por Armstrong e seus companheiros de equipe a partir de diversas testemunhas. Armstrong, que já desistiu de se defender, reitera que nunca foi flagrado em qualquer exame antidoping.

Depois da confirmação da exclusão definitiva do mundo esportivo profissional, o ciclista Lance Armstrong ainda deve ter sua situação agravada por causa dos casos de doping. Isso porque iniciaram a série de processos solicitando o pagamento de multas devido à fraude causada pelo atleta.

Somando tudo, a especulação é de que ele precise desembolsar cerca de R$ 25 milhões. Ainda em agosto, a Federação Francesa de Ciclismo já pediu para que o atleta repassasse o valor que ganhou nas sete vitórias que teve da competição, que totaliza R$ 7 milhões. Ele também terá que desembolsar mais R$ 15 milhões para a SCA Promotions, patrocinador de Lance nas competições.

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Além do prejuízo financeiro, o ex-ciclista ainda pode ser preso por falso testemunho. Ele pode também, se for condenado, pagar mais R$ 3 milhões. Porém, mesmo com tudo isso, Armstrong ainda está no “lucro” financeiro: a revista Forbes informou que ele ainda tem uma fortuna estimada em cerca de R$ 260 milhões.

Pat McQuaid, presidente da União de Ciclismo Internacional (UCI) confirmou nesta segunda-feira (22) que Lance Armstrong está banido definitivamente do esporte e perdeu todos os sete títulos que conquistou na Volta da França. O dirigente anunciou que a entidade seguirá as normas da Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada).

"A UCI não apelará à Corte Arbitral (do Esporte) e reconhecerá as sanções que a Usada impôs", disse McQuaid, com referência a Armstrong. "A UCI apoiará o banimento e tirará dele os sete títulos da Volta da França".

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"Quando assumiu (como presidente) em 2005 fiz da luta contra o doping minha prioridade. Eu reconhecia que o ciclismo tinha a cultura do doping", completou McQuaid, que negou ter qualquer intenção de se demitir do cargo. O dirigente, 63 anos, é natural de Dublin, na Irlanda, e competiu como ciclista entre 1966 e 1982.

Armstrong, de 41 anos, deixou o ciclismo em 2005, mas retornou em 2009, despedindo-se novamente no início do ano passado. O ciclista sempre se definiu inocente e falou que em toda a carreira nunca testou positivo em um exame antidoping, mas disse em 23 de agosto de 2012 que não iria mais se defender das acusações da Usada, considerando injusto o modo como a entidade dirigia o processo relacionado ao assunto.

O chefe da Agência Antidoping Norte-Americana (Usada, na sigla em inglês) disse que recebeu ameaças de morte em razão da investigação contra Lance Armstrong. Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira no diário esportivo francês L'Equipe, o diretor executivo da USADA, Travis Tygart, indicou que o "o caso Armstrong provocou ameaças de morte contra mim" e disse que recebeu três ameaças de pessoas diferentes.

Armstrong decidiu em agosto não apelar das acusações da Usada de que utilizou substâncias proibidas para melhorar o seu rendimento no período em que venceu a Volta da França sete vezes, entre 1999 e 2005. A agência retirou os seus títulos e o baniu do esporte. "O caso Armstrong provocou ameaças de morte contra mim. Recebi três, de iniciativas individuais, creio", disse Tygart.

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O dirigente garantiu ter conversado com Armstrong e sugeriu que a punição seria menos severa se o atleta tivesse contribuído com a investigação. "Propus buscar uma solução, colaborar. Se tivesse aceitado, não teria perdido todos os seus títulos da Volta da França porque teríamos levado em conta sua boa vontade. No dia seguinte, nos atacou através da justiça", afirmou.

A União Ciclística Internacional (UCI) não ratificou a decisão da Usada de retirar de Armstrong os títulos da Volta da França, e disse que primeiro precisa ver as provas para tomar uma decisão. Tygart afirmou que a agência entregará os arquivos para a UCI no fim do mês.

Suspenso de forma definitiva das competições após ter sido punido pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na sigla em inglês), o norte-americano Lance Armstrong não poderá correr a Maratona de Chicago. Os organizadores da prova, marcada para o dia 7 de outubro, informaram na última sexta-feira que ainda não haviam recebido o pedido oficial de inscrição do ex-ciclista, mas já adiantaram que não irão aceitá-lo caso ele ocorra.

O astro do ciclismo pretendia estar presente no evento ao lado da equipe Livestrong, que representa a organização beneficente que luta contra o câncer e tem como finalidade arrecadar fundos para causa da Fundação Lance Armstrong.

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A decisão da organização da Maratona de Chicago de não permitir a inscrição de Lance Armstrong foi visto pelos diretores da fundação do ex-ciclista como "frustrante e lamentável" e eles dizem que a mesma poderá prejudicar os esforços do grupo para angariar fundos.

A Maratona de Chicago é realizada sob a chancela da Federação de Atletismo dos Estados Unidos, a USA Track and Field, e a punição aplicada a Armstrong não permite a sua participação em qualquer evento organizado, autorizado ou aprovado pelas entidades que seguem as regras da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). O Ironman da França já havia proibido a participação do ex-ciclista no evento por razões similares.

No mês passado, a Usada informou que Armstrong perderá os seus sete títulos da Volta da França, a maior tradicional prova do ciclismo mundial, após o ex-ciclista desistir de tentar lutar contra as acusações de uso de doping feitas contra ele há mais de uma década. Para a entidade, a atitude do astro da modalidade foi vista como uma confissão de culpa, mas ele sempre alegou ser inocente. A entidade que combate o doping nos Estados Unidos ainda determinou que todos os resultados obtidos por Armstrong a partir do dia 1.º de agosto de 1998 sejam anulados.

Considerado uma lenda do seu esporte, o norte-americano ganhou a Volta da França de forma seguida entre 1999 e 2005, um recorde. Além disso, foi medalhista de bronze na Olimpíada de Sydney, em 2000, e teve uma série de outros títulos em sua carreira.

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O ícone do ciclismo, o americano Lance Armstrong, perdeu os sete títulos da Volta da França e foi suspenso por doping. Os americanos reagiram com consternação. Para muitos, o ciclista foi um herói nacional e um exemplo de superação.

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Mais do que um esportista, Armstrong era um exemplo de luta e superação após vencer um câncer e voltar ao esporte. Alguns torcedores não escondem a surpresa e a decepção com a notícia. “É uma coisa horrível. Mas ele foi pego por doping, e todos vão assumir tenha feito no passado, mesmo que não tenha sido pego”. 

O ex-rei do ciclismo anunciou na quinta-feira à noite que não ia contestar o procedimento disciplinar iniciado contra ele. As acusações por doping se acumulam e a Armstrong foi punido por toda a vida, mas muitos americanos ainda não conseguem acreditar no fim do mito.

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