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Reservado para os Maracatus Rurais, o polo da Avenida do Forte, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, é o tapete vermelho, nesta segunda-feira (20), para diversas agremiações que esperaram pelo Carnaval de 2023 para voltar a desfilar. Porém, infelizmente, esse desejo ficou apenas para o próximo ano para o grupo Águia Dourada.

Vindo de Carpina, a agremiação do Maracatu Baque Solto (MBS) Águia Dourada não pode performar seu espetáculo e apenas desfilou pela avenida. Informada pela organização do evento, o grupo foi desclassificado por atraso e deixou o público indignado.

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O folião Gilmar dos Santos mora na Avenida do Forte e acompanha os desfiles em todos os carnavais. Junto de outros amigos, ele expressou sua revolta com a situação, além de demonstrar empatia pela agremiação que veio de tão longe:

“Esse maracatu veio de Carpina, mas porque chegou atrasado não vai poder participar da competição dos grupos de acessos. Acho que isso é injustiça, né? É injustiça para quem faz um trabalho deste durante o ano todinho e agora que veio para competir, porque chegou atrasado não compete.”

Lindomar Xavier é diretora da Águia Dourada e explicou que o motivo do atraso foi o ônibus de vinda. “O nosso ônibus quebrou em Carpina e a gente tentou conseguir outro, mas demorou para empresa mandar outro e teve esse atraso do ônibus”, relata.

Emocionada, a diretora chorou ao pensar nos seus companheiros de grupo. “Faz três anos que a gente não brinca por causa da pandemia. Estamos nos preparando para hoje há mais de dois anos e fomos nos organizando para esse ano sair bonito, mas aconteceu esse problema do ônibus”, lamenta Lindomar.

A agremiação deveria ter chegado ao local de 10h30 para se apresentar às 11h, porém com um atraso de uma hora na chegada, o grupo foi desclassificado. O jurado Clébio Marques explica que há uma parte do regulamento que prevê a punição por atraso.

“Quando ela passa do horário de apresentação, ela [a agremiação] é penalizada por não concorrer no concurso. Ela pode apresentar-se sem estar concorrendo pela premiação. Não tem como recorrer pois, infelizmente, faz parte do regularmento”, explicou o jurado, ao LeiaJá.

Neste domingo (14), Nazaré da Mata, cidade a 60 Km do Recife (PE), conhecida como a Capital do Maracatu Rural, amanheceu silenciosa. Assim como nas demais localidades com forte tradição carnavalesca, o vazio das ruas era o retrato de 2021: o ano em que a pandemia do novo coronavírus nos 'roubou' o Carnaval.

Tal silêncio, no entanto, foi quebrado momentaneamente por um caboclo solitário que, devidamente caracterizado, deu um pequeno passeio pela cidade para manter viva a tradição. Assim como ele, alguns outros brincantes da manifestação, em cidades como Araçoiaba e Condado, vestiram suas fantasias para marcar a data e manterem viva sua tradição. 

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Em Nazaré, a iniciativa foi de Anderson Miguel, mestre de apito do Maracatu Águia Misteriosa e um dos mais importantes mestres da nova geração do baque solto. Para marcar o Carnaval 2021, o mestre deixou a bengala de lado, vestiu-se de caboclo e saiu para um passeio solitário pela cidade. "Sozinho, sem aglomerar; o caboclo, ele é um herói. Eu fico sem meu Carnaval não, podem me prender", disse.

O 'mestre-caboclo' fazia referência à proibição expressa do Governo do Estado à qualquer manifestação carnavalesca, em virtude da pandemia. Representantes do Ministério Público chegaram a visitar a sede do Águia Misteriosa para orientar sobre as restrições que, caso descumpridas, resultariam em multa ao maracatu.

De máscara e sozinho, Mestre Anderson fez um pequeno percurso para deixar marcado o Carnaval 2021. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Antes da saída de Anderson, o estandarte da agremiação foi posto do lado de fora da sede, como forma de marcar o momento. Para o presidente do Águia Misteriosa, Vicente Manoel da Silva, a dor de passar um ano sem Carnaval - o primeiro em 50 dedicados à festa -, mal podia ser colocada em palavras: "É muito difícil", limitou-se a dizer.

A preparação para o passeio foi cuidadosa, com direito a banho de limpeza, para proteger contra más energias, uma tradição do brinquedo. O banho foi preparado por Dona Maria Célia, filha do fundador da agremiação, Seu Zé Rufino, e esposa de Vicente. Ela se dedica ao maracatu desde os 10 anos de idade e nunca tinha visto um Carnaval como esse. Emocionada, ela chorou ao ver Anderson fazer as primeiras manobras, já na rua.

Dona Célia registrou a saída de Anderson e chorou, emocionada. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

No seu trajeto solitário, o caboclo percorreu cerca de 1,6 km. A passagem de Anderson, que precisou trocar o cravo que se leva na boca, segundo a tradição da manifestação, pela máscara de proteção, chamou a atenção dos moradores que acenavam das janelas e portões das casas. O passeio terminou em frente à catedral da cidade, localizada na Praça Papa João XXIII, onde ele fez seus últimos movimentos.

De volta à sede do Águia, Seu Vicente o recebeu com os olhos marejados e um sorriso de alento no rosto. "Um (caboclo) conta por todos, né?", disse em tom de comemoração. Para Anderson, a sensação foi de ter cumprido uma missão: "Nazaré da Mata é a terra do maracatu, não é um vírus que vai parar nossa tradição. Foi tudo muito certinho, seguindo os protocolos; eu posso dizer que eu brinquei o Carnaval, com a esperança de dias melhores".

Na praça, o caboclo higienizou as mãos com álcool. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

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#CabocloNaRua

Assim como o mestre Anderson, outros folgazões do maracatu rural, como são chamados os brincantes, fizeram questão de deixar marcado o Carnaval de 2021. Espalhados pelas cidades de Nazaré, Araçoiaba,Condado e também na Região Metropolitana do Recife, os caboclos vestiram suas indumentárias e registraram a resistência de sua tradição. Paramentados com a máscara de proteção, eles compartilharam pela internet as imagens de suas evoluções acompanhadas pela hashtag #CabocloNaRua. 

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Não parece exagero dizer que o maracatu rural, ou maracatu de baque solto, é o brinquedo mais misterioso e sedutor do Carnaval. Cheio de personagens, que dançam e 'manobram' ao ritmo bastante particular do 'terno' - como é chamada sua parte musical -, a manifestação mistura elementos das culturas negra e indígena fazendo transbordar sua brasilidade com tons de pernambucanidade. Neste especial de Carnaval, Seu Zé Rufino - ex-caboclo, com uma experiência de mais de seis décadas dentro da cultura popular e fundador do Maracatu Águia Misteriosa, de Nazaré da Mata -, fala sobre a brincadeira e explica o que não pode faltar para botar o maracatu na rua. 

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"A gente aqui trabalha para ensinar". 

José Rufino, fundador do Maracatu Águia Misteriosa, de Nazaré da Mata - 86 anos, 66 deles dedicados à cultura popular.

"Desde pequeno eu queria brincar de caboclo. Eu via meu pai brincando e queria brincar também". 

Alex dos Santos Oliveira - 18 anos, brinca desde os seis.

"O personagem da Catita, ela faz a abertura do maracatu. É a graça do pessoal".

Lucas Vinícius, a Catita Liandra - 15 anos de idade, há dois brincando no maracatu.

"Pretendo brincar até o resto da minha vida. Não troco o meu maracatu por bloco nenhum". 

Khetylley Romana - 23 anos, há dois no maracatu. Em 2019, ela apenas trabalhou na organização da agremiação, neste Carnaval, ela estreia como baiana.

"O caboclo é como se fosse o guarda que protege o nosso maracatu".

Edgleibson Lucas da Silva - 18 anos, há três é caboclo. Na foto, ele se veste como arreamar.

"Maracatu é a melhor coisa do mundo. Pra mim é maravilhoso, eu amo brincar".

Maria Alice Santos da Silva - 13 anos, há quatro brinca maracatu como indía.

 

O Maracatu Feminino de Baque Solto Coração Nazareno, único formado apenas por mulheres, está em processo de gravação de seu terceiro disco. Para viabilizar o projeto, a Associação das Mulheres de Nazaré da Mata (Amunam), entidade fundadora do grupo, lançou uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar o valor necessário para a conclusão do trabalho. A previsão de lançamento do disco é para o mês de novembro.

Com 15 anos de história, o Coração Nazareno vem trabalhando para difundir a cultura do maracatu rural bem como o empoderamento feminino. A agremiação possibilitou a muitas moradoras de Nazaré da Mata se aproximarem dessa tradição, aprendendo novas habilidades, como costura e o domínio de alguns instrumentos de percussão, além de promover um fortalecimento de sua auto estima.

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No final de maio deste ano, a Amunam gravou em estúdio as faixas que compõem o terceiro disco do maracatu. No entanto, para concluir a produção do álbum foi preciso abrir uma campanha para arrecadar fundos. O financiamento pretende chegar a R$ 5.100 para a confecção de mil tiragens. Sendo parte desse valor destinado a plataforma do crowdfunding e os demais para a prensagem, gráfica, prova e boneco do CD. As doações podem ser feitas através do site Catarse. 

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Estreia no próximo sábado (24), em Nazaré da Mata, o projeto Noite dos Mestres do Apito, iniciativa cultural que tem como objetivo garantir a visibilidade da arte do improviso. Abrindo o projeto, o mestre João Paulo, o Papa do Maracatu, recebe o público em sua casa, no terreiro do Maracatu Leão Misterioso, às 21h.

O projeto itinerante contará com cinco ensaios tendo a participação especial de mestres de maracatus como convidados especiais. A ideia é promover um ensaio a cada mes, sempre na sede de uma nação diferente. As próximas quatro edições passarão pelo Leão Formoso, em 21 de setembro; Águia de Ouro, em 26 de outubro; Águia Dourada, em 23 de novembro. O encerramento ficará por conta do Mestre Bi, em apresentação programada para acontecer na sede do Maracatu Leão Africano. 

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Serviço

Noite dos Mestres de Apito

Sábado (24) - 21h

Sede do Maracatu Leão Misterioso (Loteamento Paraíso - Nazaré da Mata)

Gratuito

 

O Projeto Azougue aporta na cidade de Tracunhaém, na Zona da Mata de Pernambuco, neste sábado (22), promovendo uma sambada no terreiro do Maracatu Rural Águia Formosa. Além do grupo anfitrião, também participam da festa Ciranda Flor de Lírio e o Maracatu Piaba de Ouro. 

Em sua terceira edição, o Azougue busca cuidar da manutenção e estruturação do Maracatu Águia Formosa como entidade cultural. A iniciativa faz referência à atuação do grupo como instrumento social atuante na Zona da Mata de Pernambuco. O projeto conta com o incentivo do Funcultura. 

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Além da sambada, o Projeto Azougue também tem promovido outras cinco ções como o Encontro de Mestres e Poetas da Mata Norte, oficina de confecção de adereços de maracatu, curso de teoria musical e oficina de Rabeca, com Maciel Salú. O objetivo é demonstrar a atuação positiva e direta do Águia Formosa na vida de seus integrantes e da comunidade. 

Serviço

Sambada do Maracatu Águia Formosa 

Sábado (22) | 21h

Rua Professora Ana Vaz de Andrade - em frente ao Hamburgão do Lula (Tracunhaém - PE)

Gratuito

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Fundado em 5 de janeiro de 1918, o Maracatu Cambinda Brasileira está prestes a comemorar 100 anos de tradição e manutenção da cultura do baque solto. E as comemorações começam no próximo sábado (4), no Parque dos Lanceiros, em Nazaré da Mata, a partir das 22h.

O Cambinda Brasileira é a agremiação de maracatu de baque solto mais antiga em atividade do país. Ao longo do último século, o grupo tem trabalhado no sentido de preservar a genuína cultura popular nordestina.

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E, para a celebração dos seus 100 anos, o Cambinda convida outro maracatu tradicional, o Piaba de Ouro, da família Salustiano que, por sua vez, comemora quatro décadas de sambadas. A festa contará com os poetas Anderson Miguel (Cambinda) e Cleiton Salú, filho de Mestre Salú, criador do Piaba de Ouro.  

Serviço

Sambada com os maracatus Cambinda Brasileira e Piaba de Ouro

Sábado (4) | 22h

Parque dos Lanceiros (Nazaré da Mata)

Gratuito

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No próximo domingo (11), a cultura popular pernambucana viverá um dia de festa com a celebração do aniversário de 39 anos do Maracatu Piaba de Ouro. O local da festa será A Casa da Rabeca, que receberá diversas atrações como Adiel Luna e Heleno Fragoso, o grupo Terno Alinhado e Maciel Salú, além da própria agremiação aniversariante. A festança começa às 10h e tem entrada gratuita.

O Maracatu Piaba de Ouro é um dos maracatus mais tradicionais e antigos em atividade do Estado. Criado pelo saudoso Mestre Salustiano, o Piaba serve de referência para todos os brincantes e apaixonados por esta brincadeira popular. A tradição e o legado deixados pelo Mestre Salú seguem vivas através das mãos de seus familiares que seguem o seu trabalho preservando e perpetuando o brinquedo.

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Para celebrar mais um ano de história, a festa contará com diversas atrações que prometem muita comemoração. Quem abre o dia é o Cavalo Marinho Boi Matuto, composto por netos e bisnetos do Mestre Salú. Em seguida, os violeiros Adiel Luna e Heleno Fragoso fazem um show acompanhados por Gilmar Leite. Também participam da festa Dinda Salú e o grupo Terno Alinhado e Maciel Salú com o DJ Azougue. O encerramento será com uma grande sambada do Piaba de Ouro, com brincantes vindos da Mata Norte pernambucana, berço do maracatu de baque solto. 

Oficina e Bebedoria Manoelzinho Salustiano

Aproveitando o dia de festa, A Casa da Rabeca inaugura, neste domingo, o espaço Oficina e Bebedoria Manoelzinho Salustiano. Com o propósito de perpetuar a cultura pernambucana, o local foi criado para sediar noites de poesia, cantoria de viola, além de receber ofgicinas e apresentações de folguedos como cavalo marinho, frevo, caboclinhos e maracatu. 

Para a inauguração, Manoelzinho Salustiano, referência na arte do bordado, expõe 15 telas produzidas com linha, lantejoula e miçangas. Também haverá degustação de bebidas, com cachaças de diferentes estados do país e cervejas artesanais. da Cervejaria Pernambucana. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá. 

Serviço

Aniversário do Maracatu Piaba de Ouro

Domingo (11) | 10h

Casa da Rabeca (Rua Curupira, 340, Cidade Tabajara – Olinda)

Gratuito

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Com o objetivo de preservar o patrimônio cultural pernambucano, além de fortalecer os vínculos comunitários e promover um intercâmbio entre a educação formal e os Mestres Griôs, o Maracatu Rural Águia Formosa realiza o Projeto Azougue - Manutenção do Maracatu Rural Águia Formosa por 12 meses. A iniciativa levará, à cidade de Tracunhaém, atividades que colocarão o público em contato direto com a tradição do maracatu rural. 

Nos próximos meses, serão realizadas Sambadas de Maracatu no próprio terreiro do Água Formosa. A proposta é integrar a comunidade, e demais interessados, apresentando a disputa entre duas nações. No dia 8 de outubro, a sambada será guiada pelo Mestre Zé Joaquim. Já no dia 5 de novembro, Maciel Salú comandará o Águia Formosa que vai duelar contra o Maracatu Leão Mimoso, com o Mestre Carlos Antônio.

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O projeto é uma realização do Maracatu Rural Águia Formosa, Grão - Comunicação e cultura e Maciel Salú com apoio da Feed Comunicação e Grão Coletivo. Todas as atividades são gratuitas.

Confira este e outros eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Sambada com o Maracatu Águia Formosa (Mestre Adriano Paixão) e o Maracatu Pavão Dourado (Mestre Zé Joaquim)

8 de outubro | 22h

Rua Professora Ana Vaz de Andrade, 48 - Bairro Novo - Tracunhaém

Gratuito

Sambada com o Maracatu Águia Formosa (Mestre Maciel Salú) e O Maracatu Leão MImoso (Mestre Carlos Antônio)

5 de novembro | 22h

Rua Professora Ana Vaz de Andrade, 48 - Bairro Novo - Tracunhaém

Gratuito

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O Maracatu Feminino de Baque Solto Coração Nazareno, fundado em 2004 pela Associação das Mulheres de Nazaré da Mata - Amunam está nos últimos preparativos para os festejos de Momo. Num pequeno ateliê montado na parte interna da Associação, um grupo de mulheres está reunido ajustando o novo figurino. As musicistas, juntamente com a mestra e contramestra, também estão ensaiando os novos versos e afinando os instrumentos musicais. 

A ideia de criar um maracatu feminino surgiu na perspectiva de inserir as mulheres atendidas pela Amunam na brincadeira centenária que era predominantemente vivenciada por homens. Formado por 72 mulheres, com idades dos oito aos 80 anos, o grupo já ganhou vários prêmios culturais pelo pioneirismo. 

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O Coração Nazareno já coleciona dois Cd´s que foram inspirados nos principais temas de luta da ONG, violência, gênero e cidadania, cantados através de versos e poemas. Em 2009, o maracatu tornou-se Ponto de Cultura Engenhos dos Maracatus e passou a oferecer à comunidade, de forma gratuita, oficinas artesanais de gola de caboclo de lança, estandarte e chapéus.

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