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Após vazamentos relacionados à delação da Odebrecht lançarem suspeitas sobre pagamentos da empreiteira ao presidente Michel Temer e à cúpula do governo, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, se reuniu com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O encontro ocorreu no período da manhã desta segunda-feira (12) na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília, e durou 35 minutos.

A reunião não consta da agenda do ministro da Justiça desta segunda-feira. A assessoria do ministro informou que ele cumpriria agenda em São Paulo a partir das 12 horas. No entanto, Moraes entrou no gabinete do procurador-geral da República às 11h45. Abordado, o ministro não respondeu a perguntas de jornalistas na saída.

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Na manhã desta segunda-feira, antes da audiência na PGR, Moraes também teve reunião com o presidente Michel Temer.

No domingo (11), o jornal O Estado de S. Paulo revelou que aliados do presidente da República pretendem reforçar durante esta semana críticas ao vazamento do anexo de delação premiada do executivo Cláudio Melo Filho, da Odebrecht, em um esforço para tentar anular o acordo. Uma reunião de emergência foi realizada na noite de domingo no Palácio do Jaburu. O escalado, inicialmente, para fazer as críticas ao vazamento foi o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Jucá, assim como Temer, foi citado pelo executivo. No anexo de delação, Melo Filho diz que esteve presente em uma reunião no Jaburu em 2014 na qual Temer pediu a Marcelo Odebrecht "apoio financeiro" às campanhas do PMDB. Na ocasião, o então presidente da empreiteira se comprometeu a um pagamento de R$ 10 milhões, segundo o delator.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário executivo do Programa de Parcerias e Investimentos, Moreira Franco, também foram citados pelo delator. No total, cerca de 50 políticos são citados no anexo.

Aliados do governo pretendem usar como justificativa para pedir a anulação da delação da Odebrecht o vazamento à imprensa. Em agosto, Janot chegou a suspender as tratativas de delação da OAS por causa de um vazamento. No caso da OAS, no entanto, o acordo de delação ainda não havia sido assinado.

No sábado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou que iria solicitar uma investigação para apurar o vazamento de anexo de delação da Odebrecht.

O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, negou nesta segunda-feira, 28, que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero teria sido orientado pela Polícia Federal (PF) a fazer gravações de suas conversas com o presidente da República, Michel Temer (PMDB), e com outros ministros.

"O ex-ministro não disse que foi orientado pela Polícia Federal. É importante colocar bem as palavras. Ele disse ao Programa Fantástico que tem amigos na PF e que esses amigos o teriam orientado. Então, não é uma questão institucional. É uma questão de amizade e ele nem apresentou quem são esses amigos. É uma questão pessoal de amizade dele", disse após reunião com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

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Obviamente, segundo Moraes, que se Calero apresentar os amigos que o Ministério irá analisar o caso. "Primeiro temos que comprovar se houve gravações porque ele não apresentou nenhum vídeo e se recusou a dizer quem eventualmente teria gravado", afirmou o ministro da Justiça.

Moraes disse ainda que Calero entregou à Polícia Federal um gravador digital com uma gravação que está sendo analisada por peritos de instituição. Perguntado se a gravação é licita ou ilícita, Moraes disse que antes é preciso comprovar a materialidade do conteúdo do gravador.

"A materialidade só será possível a partir do momento da transcrição do áudio. Mas vocês podem ter a certeza de que depois da materialidade vamos ter uma posição oficial", disse.

“O Santa Cruz não pode pagar por um crime que não cometeu”. Foi dessa maneira que o presidente do clube tricolor, Alírio Moraes, se referiu no que diz respeito à condenação do Santa pela morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva. No dia 2 de maio de 2014, uma privada foi atirada de dentro do Estádio do Arruda e atingiu o rapaz, que morreu na hora. A decisão judicial diz que o time pernambucano e a CBF devem indenizar a família da vítima em R$ 500 mil.

Em entrevista ao LeiaJá nesta quarta-feira (13), Alírio afirmou que o setor jurídico do Santa Cruz vai recorrer da decisão proferida pela 32ª Vara Cível da Capital. O gestor usa como argumento que a pena pelo óbito de Paulo Ricardo não pode passar dos infratores.

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“Vamos recorrer acreditando que existe uma chance razoável do processo ser revertido. Fundamentalmente, o Santa Cruz e a própria CBF estão entrando como solidários no cumprimento de uma obrigação de indenizar, sem ter demonstrado no processo quais foram os atos do Santa Cruz que culminaram para o clube ser dado como coobrigado nesse dever de indenizar”, justifica Alírio. “A Constituição Federal tem um princípio máximo que diz que a pena não pode passar da pessoa do infrator. Quem deve responder pela indenização são as pessoas que cometeram o crime. Inclusive os acusados foram condenados”, completou o presidente coral, enfatizando que o clube, acima de tudo, se mostra condolente com a perda da vida do rapaz.

De acordo com o gestor, o que a legislação do futebol obriga o clube, inclusive com atuação do Estatuto do Torcedor, é manter circuito de câmeras. “Isso tudo ficou demonstrado na época. Tanto que o processo penal correu só contra os infratores. Eles entraram no estádio de uma forma furtiva. O Santa Cruz, efetivamente, não pode pagar o preço pelo absurdo cometido pelos infratores”, disse Alírio.

O presidente coral, destacando que também possui vasta experiência na carreira de advogado, acredita que o julgamento do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ocorreu de forma antecipada. “Não aconteceram audiências com as partes. Acho que houve precipitação. Não há outro caminho, se não recorrer”, completou.

Questionado pelo LeiaJá se a segurança do estádio tricolor falhou no dia do crime, uma vez que os agressores conseguiram entrar no estádio, já com o jogo finalizado, Alírio respondeu que não houve falhas, porque, segundo ele, o ato foi criminoso, com a invasão das dependências do estádio coral por parte dos infratores. Ainda de acordo com o presidente, na época, quem fazia a evacuação de torcedores do anel superior do Arruda era a Polícia Militar. “O Estado era quem fazia a vigilância”, complementa o gestor.

O deputado estadual, Antonio Moraes (PSDB) e o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB) são os nomes cotados pelo partido para assumir a presidência estadual da legenda em Pernambuco. Segundo o prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre (PSDB), a princípio foram colocados quatro nomes, mas a sigla articula agora apenas dois, e deve decidir o substituto do deputado federal e atual presidente Bruno Araújo (PSDB), antes da Convenção Estadual marcada para o próximo dia 20 de junho. 

“Eu conversei com o presidente Bruno Araujo e ele me disse que não vai sair para a reeleição. Hoje, são quatro candidatos, mas vão ficar apenas dois que é o prefeito de Jaboatão, Elias Gomes, e o deputado Antonio Moraes. A tendência é conversar e o partido se reunir” revelou ao Portal LeiaJá, desejando sucesso a nova liderança. “A gente tem uma tendência que dê tudo certo e o PSDB volte a ter uma expressão muito boa, como na época do deputado saudoso, Sérgio Guerra”, completou. 

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Questionado sobre especulações de seu nome ter sido um dos possíveis indicados a liderar a legenda, Alexandre confirmou e explicou a proximidade que tem com Araújo. “É. Na verdade foi também o interesse de Bruno Araujo porque eu sou aliado a Bruno por dois mandatos. Eu votei em Bruno 2010 e em 2014 e Bruno pediu para eu colocar meu nome, mas eu estou mais preocupado em colaborar às reeleições nossas em 2016. Os municípios estão passando muitas dificuldades e os prefeitos que vão para uma reeleição a gente tem que ter uma preocupação a mais. Antonio Moraes já e deputado eleito e Elias Gomes já vem num segundo mandato dele e fica mais fácil para os dois”, pontuou.

Outro nome ventilado seria o do deputado estadual Claudiano Filho (PSDB), mas o prefeito garantiu que ele não deseja entrar na disputa que será discutida na próxima semana. “Eu conversei com Bruno, ele disse que chega na próxima semana e na segunda-feira (15) vai marcar uma reunião com a gente. Eu não sei se será apenas com a base dele, ou com toda a executiva, mas com certeza vai ser uma eleição tranquila porque tanto Elias Gomes, como Antonio Moraes têm história no partido e quem ganhar vai fazer um bom mandato e vai ser o melhor para o nosso partido”, enfatizou Jorge Alexandre. 

Ex-presidente do DEM paulistano, o advogado Alexandre de Moraes assinou nesta quarta-feira (5) ficha de filiação ao PMDB, em cerimônia na liderança do partido no Congresso Nacional. Ele havia anunciado a sua saída do DEM na sexta-feira passada.

Moraes aceitou convite do vice-presidente da República, Michel Temer, principal líder nacional do PMDB, que desde o ano passado já vinha assediando o ex-integrante do DEM para ingressar na legenda. Assim que tomou o controle do PMDB paulista com a morte do ex-governador Orestes Quércia, em 2010, Temer traçou uma estratégia de fortalecer a legenda em São Paulo, onde o partido teve desempenho fraco nas eleições passadas - hoje o PMDB tem apenas dois deputados por São Paulo.

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"Aceitei o convite de Michel Temer para ajudar o PMDB de São Paulo a ser tão grande quanto o PMDB nacional", declarou ontem Moraes. Como parte da estratégia de fortalecer o partido, Temer convidou no ano passado o deputado Gabriel Chalita, ex-PSB, para entrar no PMDB, por meio do qual disputou a Prefeitura de São Paulo neste ano. Participaram da filiação de Moraes o presidente do PMDB, Valdir Raupp, Temer e Chalita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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