Tópicos | Mundial

A seleção brasileira masculina de basquete lutou o quanto pôde e encarou os Estados Unidos de igual para igual até a metade do terceiro período, mas não resistiu à força dos norte-americanos, que nesta segunda-feira venceram por 89 a 73, na cidade de Shenzhen, pela rodada final da segunda fase, em um resultado que eliminou o Brasil do Mundial da China e acabou com as chances de uma classificação direta aos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão.

Depois de vencer as três partidas pela primeira fase - contra Nova Zelândia, Grécia e Montenegro -, a seleção brasileira só precisava ganhar uma na segunda etapa do Mundial para avançar às quartas de final. A maior chance era no último sábado contra a República Checa, mas o time comandado pelo técnico croata Aleksandar Petrovic foi facilmente batido por 93 a 71. Nesta segunda-feira, os gregos ainda ajudaram ao derrotar os checos por 84 a 77, porém era necessário superar os Estados Unidos.

##RECOMENDA##

Com a derrota, o Brasil perde a chance também de ficar com uma das duas vagas diretas das Américas, através do Mundial, para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Classificados às quartas de final, Estados Unidos e Argentina já se garantiram. Aos brasileiros, que ficaram entre os 16 melhores na China, resta agora buscar a classificação em um dos Pré-Olímpicos mundiais, em junho do ano que vem. Serão 24 seleções, divididas em quatro grupos de seis - apenas o campeão de cada torneio garante vaga e fica entre os 12 que vão ao Japão.

"A gente lutou. Todos os jogos. Conseguimos passar em primeiro no grupo. Três vitórias. Uma em cima da Grécia que ninguém acreditava. A gente teve um jogo muito ruim contra a República Checa, que custou caro. A gente fez tudo, do início ao fim, mas não foi suficiente. A gente sabe que não é fácil ganhar deles (Estados Unidos). Eles não são o que são por acaso. A gente tem que levantar a cabeça aqui e saber que não fez vergonha, bateu de frente com todo mundo", disse o desolado Anderson Varejão, logo após a derrota.

Pelo Grupo K, o Brasil terminou a segunda fase na quarta e última colocação. Por conta do saldo de pontos, o time terminou o Mundial na 13.ª colocação. A partida desta segunda-feira pode ter sido a última de alguns jogadores experientes na competição. São os casos de Anderson Varejão, com 36 anos, Marcelinho Huertas, com a mesma idade, Leandrinho, com 37, e Alex, com 39. Antes, porém, todos devem se colocar à disposição para o ano que vem, no Pré-Olímpico.

Durante o jogo, a reclamação dos atletas contra a arbitragem foi grande. Ainda no segundo quarto, Aleksandar Petrovic levou duas faltas técnicas e foi excluído da partida, invadindo a quadra para reclamar. Leandrinho, no último quarto, já com o jogo definido, fez o mesmo para pedir duas faltas que não foram dadas.

Em quadra, Anderson Varejão terminou com 14 pontos, sete rebotes e três assistências. Vitor Benite, em seu melhor jogo, anotou 21 pontos, sendo o cestinha da partida, e Leandrinho fez 14. Nos Estados Unidos, Kemba Walker marcou 16, mesmo número que Myles Turner, com oito rebotes. Harrison Barnes anotou outros 10 pontos.

Depois de sofrer uma derrota para a República Checa por 91 a 73, no último sábado, em Shenzhen, e se complicar no Mundial Masculino de Basquete que está sendo realizado na China, a seleção brasileira precisa conquistar uma vitória histórica sobre os Estados Unidos nesta segunda-feira, a partir das 9h30 (horário de Brasília), em confronto válido pelo Grupo H da competição.

Com três vitórias e uma derrota em quatro jogos no torneio, o Brasil ainda terá de torcer por uma vitória da Grécia sobre a República Checa na primeira partida do dia, às 5h30 (de Brasília), para ter maiores chances de classificação às quartas de final.

##RECOMENDA##

E em caso de triunfo dos checos sobre os gregos, os brasileiros só poderão avançar à próxima fase da competição se baterem a equipe norte-americana comandada por Gregg Popovich por 22 pontos de diferença, o que é bastante improvável que possa acontecer.

Principal cestinha da seleção na derrota para os checos, com 12 pontos, Vitor Benite exaltou a importância de os brasileiros controlarem a parte psicológica para desbancar o favoritismo dos Estados Unidos, que não perde uma partida atuando com jogadores da NBA em quadra desde as semifinais do Mundial de 2006, quando foram surpreendidos pelos gregos.

"A pancada que a República Checa nos deu nos mostrou uma realidade na qual não podemos acumular emoções demais depois de cada partida. Eles foram superiores ofensivamente e defensivamente e mereceram a vitória. Só que do mesmo jeito que não podemos comemorar muito quando estamos bem, não podemos abaixar a cabeça após uma derrota como essa. Só dependemos de nós contra os Estados Unidos. Agora é hora de muito foco, ter os pés no chão, trabalhar muito e nos concentrar porque os Estados Unidos já mostraram que não são imbatíveis. Mas para vencer teremos que mudar nossa mentalidade, contra os checos não fomos o Brasil que vínhamos sendo", destacou Benite, por meio de declarações reproduzidas pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

E ele acredita que é possível desbancar o favoritismo dos norte-americanos. "Da mesma maneira que se perde de 22 pontos um jogo, pode se perder de um ou se ganhar de 20, só que a cabeça tem que estar tranquila. Não podemos achar que esse é o Brasil, nós já mostramos nessa Copa do Mundo que temos potencial para irmos longe. Esse é o momento de nos unirmos, são nos momentos difíceis que um time tem que se fechar e mostrar confiança. Temos que esquecer a República Checa e dar tudo contra os Estados Unidos", completou.

Com a experiência de quatro participações em Mundiais, Marcelinho Huertas, de 36 anos, exibiu discurso parecido com o de Benite ao projetar o embate diante dos norte-americanos. "Será um jogo completamente diferente. Temos que esquecer o quanto antes a derrota para a República Checa, trabalhar para não repetir os mesmos erros e entrar para ganhar. A realidade do basquete americano é outra, eles não vieram com o time principal e talvez possam sentir a falta de alguns líderes, temos que tentar tirar alguma vantagem disso. Eles sofreram em alguns jogos da preparação, ganharam da Turquia num verdadeiro milagre e temos que ir para cima deles confiantes em conquistar uma vitória e nossa classificação", projetou.

Foram definidos, neste domingo, dois duelos das quartas de final do Mundial de Basquete, que está sendo disputado na China. Vão se enfrentar Argentina x Sérvia e Espanha x Polônia. Os argentinos tiveram tranquila vitória sobre os poloneses, por 91 a 65, enquanto os espanhóis bateram os sérvios por 81 a 69.

O destaque mais uma vez na vitória argentina foi o pivô Luis Scola, autor de 21 pontos e seis rebotes. O veterano, de 39 anos, teve a companhia de Marcos Delía (12 pontos e cinco rebotes). A seleção sul-americana está invicta na competição, com cinco vitórias. Pelo lado polonês, A.J. Slaughter foi o melhor com 16 pontos e três assistências.

##RECOMENDA##

Em outro duelo de equipes já classificadas, a Espanha derrotou a Sérvia com grande atuação no segundo e terceiro quartos, quando marcou 32 a 17 e 22 a 19. O setor defensivo foi o destaque, ao parar o ataque sérvio, autor de mais de 90 pontos nos quatro jogos anteriores.

O armador espanhol Ricky Rubio (19 pontos, cinco rebotes e quatro assistências), o ala Víctor Claver (14 pontos e sete rebotes) e o pivô Marc Gasol (11 pontos, seis rebotes e seis assistências) lideraram a equipe espanhola. Do lado sérvio, Bogdan Bogdanovic anotou 26 pontos e agarrou dez rebotes.

Pela disputa do 17º ao 32º lugar, a Nigéria derrotou a China por 86 a 73, enquanto o Irã marcou 95 a 75 sobre as Filipinas.

As outras duas disputas das quartas de final serão decididas nesta segunda-feira. No Grupo K, o Brasil enfrenta os Estados Unidos, enquanto a República Checa terá pela frente a Grécia. Na Chave L, França e Austrália se enfrentam pelo primeiro lugar. Em outro jogo, o confronto reúne as eliminadas República Dominicana e Lituânia.

A seleção brasileira sofreu, neste sábado, a primeira derrota no Mundial de Basquete Masculino, que está sendo realizado na China, ao perder para a República Checa por 93 a 71, em duelo válido pelo Grupo K da segunda fase.

Com este resultado, os checos assumiram a liderança da chave com sete pontos, ao lado do Brasil, enquanto Estados Unidos têm seis e a Grécia soma cinco. Norte-americanos e gregos ainda se enfrentam neste sábado.

##RECOMENDA##

Para alcançar as quartas de final da competição, os brasileiros terão de vencer os norte-americanos, segunda-feira, às 9h30, para também seguir com chances de conseguir a vaga direta para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Caso contrário, terá de disputar o pré-olímpico.

Após vencer na primeira fase Nova Zelândia, Grécia e Montenegro, o Brasil fez sua pior partida na competição e perdeu os quatro quartos para a República Checa. O mais equilibrado foi o último, quando os checos venceram por 28 a 25. Satoransky e Balvín foram os destaques da equipe europeia.

Ao contrário do que vinha apresentando no Mundial, a seleção brasileira não mostrou a mesma determinação na marcação e o entusiasmo no ataque. O técnico Aleksandar Petrovic fez várias alterações na equipe na busca de encontrar uma melhor formação. Sua atitude deu algum resultado, pois Benite entrou e foi o cestinha da equipe, com 12 pontos. Marcelinho Huertas e Leandro Barbosa anotaram 11 pontos.

Em outro jogo da segunda fase, a Austrália derrotou a República Dominicana por 82 a 76 e garantiu vaga nas quartas de final. Outros resultados deste sábado pela disputa do 17º ao 32º lugar: Nova Zelândia 111 x 81 Japão e Canadá 126 x 71 Jordânia.

O Mundial de Basquete Masculino, que está sendo realizado na China, teve nesta sexta-feira apenas o seu primeiro dia de disputas da segunda fase e quatro seleções já garantiram de forma antecipada as suas classificações às quartas de final. Favoritos ao título e ainda invictos, Argentina, Polônia, Sérvia e Espanha venceram os seus jogos e neste domingo apenas decidirão quem passará em primeiro em seus grupos.

Pelo Grupo I, disputado na cidade de Foshan, a Argentina assegurou a sua vaga nas quartas de final ao derrotar com facilidade a Venezuela por 87 a 67. Em quatro jogos até agora são quatro vitórias e a decisão da liderança da chave serão contra a Polônia, que mais cedo ganhou da Rússia por 79 a 74 para também se manter invicta na competição.

##RECOMENDA##

Em quadra, o destaque argentino no duelo sul-americano foi o armador Gabriel Deck, que foi o cestinha com 25 pontos. Outros três jogadores ajudaram o setor ofensivo ao anotaram dígito duplo na pontuação - Facundo Campazzo, com 15, Luís Scola, com 12, e Patricio Garino, com 10. O melhor da Venezuela foi o armador Michael Carrera, com 19 pontos.

Na vitória da Polônia, a grande atuação do ala Mateusz Ponitka foi decisiva. Ele marcou 14 pontos, agarrou nove rebotes e deu três assistências, sendo ajudado por Adam Waczynski, cestinha polonês no jogo com 18 pontos, e por Damian Kulig, com outros 10 vindo do banco de reservas.

Pelo Grupo J, em Wuhan, a classificação da Espanha veio em uma difícil vitória sobre a Itália por 67 a 60. O pivô Marc Gasol, campeão da NBA recentemente com o Toronto Raptors, esteve apagado em quadra com apenas dois pontos e quatro rebotes, mas essa fraca atuação foi compensada por Juancho Hernángomez, autor de 16 pontos, Ricky Rubio (15) e Sergio Llull (11).

A primeira colocação da chave será disputada contra a Sérvia, que também se manteve sem perder no Mundial com o tranquilo triunfo sobre Porto Rico por 90 a 47. Cinco jogadores sérvios marcaram 10 ou mais pontos, sendo que o cestinha foi Nemanja Bjelica com 18 vindo do banco de reservas. Nikola Jovic contribuiu com outros 14 e 10 rebotes.

OUTROS RESULTADOS - O Mundial teve também nesta sexta-feira os primeiros jogos para a definição do 17.º ao 32.º lugares. Os resultados foram: Nigéria 83 x 66 Costa do Marfim, China 77 x 73 Coreia do Sul, Irã 71 x 62 Angola e Tunísia 86 x 67 Filipinas.

A seleção brasileira masculina de basquete encerrou a primeira fase do Mundial, que está sendo realizado na China, com três vitórias em três jogos - contra Nova Zelândia, Grécia e Montenegro. Depois do triunfo sobre os montenegrinos nesta quinta-feira, o técnico croata Aleksandar Petrovic festejou os 100% de aproveitamento que o time carregará para a segunda fase, na qual jogará contra República Checa e Estados Unidos.

"Parabéns a todos os jogadores, pois muitos não acreditavam que o Brasil fosse sair desse grupo com os seis pontos. Depois de uma partida tão emocionante contra a Grécia, hoje (quinta-feira) entramos com, não sei, 60% da nossa intensidade, mas foi o suficiente para vencermos esse jogo importante. Tivemos um segundo tempo muito bom contra a Nova Zelândia e 35 minutos contra a Grécia", disse o treinador.

##RECOMENDA##

Aleksandar Petrovic destacou a possibilidade de dar tempo de quadra a alguns jogadores que não haviam participado muito dos dois primeiros jogos. "Hoje (quinta-feira) conseguimos administrar com uma certa tranquilidade e uma coisa boa é que tivemos três jogadores que não participaram muito das duas partidas anteriores. Marcelinho, Benite e Felicio ficaram em quadra por mais de 20 minutos e foram bem. Isso é fundamental. Agora é descansar bem porque no sábado já temos a primeira guerra em busca de uma vaga nas quartas de final", afirmou.

Destaque da partida com 16 pontos, Marcelinho Huertas comentou sobre o momento de instabilidade da equipe brasileira no último quarto. "No basquete tudo muda muito rápido, a gente teve três ataques ruins, eles meteram quatro bolas de três pontos. Então temos que ter tranquilidade nessa hora, saber a característica de cada jogador, como eles estão nos atacando e a gente precisa saber se ajustar na quadra, sem depender dos pedidos de tempo do Petrovic. Felizmente conseguimos ajustar no final e sair com a vitória que era o mais importante", analisou.

Apesar de levar as três vitórias para a segunda fase, o armador sabe que o que o Brasil fez na primeira tem de ficar para trás. "Agora é mentalizar o próximo jogo (contra a República Checa). Essa é a oportunidade que a gente tem. Temos que pensar nesse primeiro jogo para só depois pensarmos nos Estados Unidos. É um jogo em que a vitória garante a nossa presença nas quartas de final e isso é um passo muito grande para a vaga olímpica", avaliou o brasileiro.

Com uma campanha perfeita, a seleção brasileira masculina de basquete passou à segunda fase do Mundial, que está sendo realizado na China. Nesta quinta-feira, já classificada antecipadamente com as vitórias anteriores contra a Nova Zelândia e a Grécia, o time comandado pelo técnico croata Aleksandar Petrovic entrou em quadra, no ginásio Youth Olympics Sports Park, na cidade de Nanjing, para garantir a primeira colocação do Grupo F e conseguiu. Com boa atuação de Marcelinho Huertas, venceu Montenegro por 84 a 73.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

O armador, com experiência na NBA - jogou no Los Angeles Lakers -, se destacou com 16 pontos, seis assistências e dois rebotes. Ao final, foi escolhido como o melhor jogador da partida. E teve grande ajuda de seus companheiros, como o pivô Cristiano Felício, que marcou 14 pontos e agarrou sete rebotes, e o ala Marquinhos, responsável por 13 pontos.

Na segunda fase, o Brasil estará no Grupo K e enfrentará os Estados Unidos e a República Checa, que surpreendeu nesta quinta-feira ao derrotar e eliminar a Turquia com uma vitória por 91 a 76, em Xangai. O primeiro duelo será contra os checos, neste sábado. Na segunda, terá os norte-americanos pela frente. Como carrega os resultados da primeira fase, um triunfo é suficiente para garantir a classificação às quartas de final.

Com um quinteto diferente das duas partidas anteriores, o Brasil não teve moleza diante da já eliminada seleção de Montenegro. Em um primeiro período equilibrado, Marcelinho Huertas se destacou com sete pontos e duas assistências. No segundo, mesmo após várias mexidas de Petrovic, a seleção seguiu com boa atuação, especialmente dos experientes Anderson Varejão, Alex e Leandrinho, e foi para o intervalo com cinco pontos de vantagem (43 a 38).

Depois do descanso, o Brasil manteve a regularidade e conseguiu ficar 15 pontos na frente. Os montenegrinos buscaram uma reação com cestas de três, mas Marcelinho Huertas seguiu se destacando com mais sete pontos e quatro assistências.

Petrovic mexeu de novo e voltou para o último período com Rafa Luz, Marquinhos e Leandrinho nos lugares de Marcelinho Huertas, Alex e Bruno Caboclo. Mesmo com as mudanças, o ritmo não caiu, mas Montenegro não desistia e, com uma bola de três atrás da outra, a diferença diminuiu para um ponto a pouco menos de quatro minutos do final. Depois de um bom tempo sem marcar, Leandrinho pontuou e o Brasil se segurou para vencer a terceira partida no Mundial.

Autor de 22 pontos e nove rebotes no jogo em que a seleção brasileira desbancou o favoritismo da Grécia e venceu por 79 a 78, nesta terça-feira, em Nanquim, na China, Anderson Varejão foi o grande destaque do time nacional no confronto válido pelo Mundial de Basquete. O triunfo garantiu a classificação da equipe à segunda fase da competição, na qual também assumiu a liderança do Grupo F, com quatro pontos, antes de fechar campanha nesta chave na próxima quinta, contra Montenegro.

Ao comentar a segunda vitória brasileira em dois jogos - no último domingo superou a Nova Zelândia em sua estreia -, o ex-jogador do Cleveland Cavaliers e do Golden State Warriors destacou que o feito diante da seleção de Giannis Antetokounmpo, eleito MVP (jogador mais valioso) da temporada passada da NBA pelo Milwaukee Bucks, provou a força do time nacional.

##RECOMENDA##

"Vitória difícil. Eu acredito que ninguém aqui no ginásio acreditava que a gente pudesse ganhar e até muita gente no Brasil também não acreditava, mas o basquete é decidido dentro de quadra, são 40 minutos e se você desrespeitar o adversário, você vai ser surpreendido. Hoje a gente mostrou a força do nosso grupo, um grupo fechado, um jogando pelo outro, é uma sensação maravilhosa a gente ganhar um jogo desses que ninguém acreditava, mas nós acreditávamos", ressaltou Varejão após brilhar contra os gregos.

Em seguida, o pivô já projetou o duelo com Montenegro, marcado para começar às 5 horas (de Brasília) de quinta-feira, em Nanquim. "Falamos antes do jogo (desta terça) que na quadra são cinco contra cinco, temos muita gente no banco querendo entrar e vamos pra cima dos caras. Sabíamos do potencial da Grécia, mas a gente também sabia do nosso, então fomos pra cima e conseguimos a vitória. Agora é manter o foco contra Montenegro para chegarmos fortes na próxima fase", completou o brasileiro.

O ala Marquinhos, com 15 pontos, foi o segundo maior destaque ofensivo do Brasil na vitória sobre os gregos e exaltou a reação da equipe comandada pelo técnico Aleksandar Petrovic depois de fechar o segundo quarto do confronto em desvantagem de 40 a 30 no placar.

"O mau momento se deveu à qualidade da Grécia e também um pouco de insegurança nossa, saímos um pouco do padrão que a gente desenhou para a partida, mas depois que a gente conseguiu colocar a cabeça no lugar, respirar, a rotação encaixou, conseguimos atacar os pontos fracos deles, aí a gente teve uma eficiência muito grande, colocamos eles para jogarem cinco contra cinco, aí eles sofrem muito, e botamos pressão", analisou Marquinhos.

O jogador também destacou o fato de que Petrovic seguiu acreditando na reação do Brasil após o desempenho ruim no segundo quarto do jogo, sendo que em certo momento da partida a equipe chegou a estar perdendo por 17 pontos de diferença.

"No segundo tempo a gente cresceu ofensivamente e eles sentiram muito. O Petrovic é um cara muito positivo. No intervalo ele falou: 'Em três minutos a gente vai entrar no jogo'. E não demorou nem isso. A gente encaixou um time bem flexível, defendemos bem, corremos toda a quadra, o Alex atacou muito bem, abriu bem a quadra para os nossos chutadores e foi assim que conseguimos a vitória, sem nunca sair da nossa tática de jogo", reforçou o ala.

O Brasil fechou a sua participação no Mundial de Judô, que foi realizado em Tóquio, de maneira positiva. Neste domingo, último dia da competição, a seleção brasileira venceu a Mongólia e faturou o bronze na disputa por equipes mistas, que está no programa dos Jogos Olímpicos de 2020.

Em sua trajetória até mais um pódio, o Brasil derrotou a Alemanha de virada por 4 a 3 na primeira disputa, superou o Azerbaijão por 4 a 1 nas sequência, mas foi derrotado pelo Japão nas semifinais por 4 a 0. Na disputa pelo bronze, fez 4 a 2 na Mongólia e garantiu a medalha, fechando o Mundial com três pódios.

##RECOMENDA##

As outras duas medalhas conquistadas na competição também foram de bronze. Uma com a campeã olímpica Rafaela Silva (57kg) e a outra com a bicampeã mundial Mayra Aguiar (78kg).

Além do Brasil, a Rússia também saiu com um bronze por equipes mistas ao derrotar o Azerbaijão na briga pelo terceiro lugar. O anfitrião Japão foi o grande campeão, e a França, derrotada pelos japoneses por 4 a 2 em uma final em alto nível, ficou a prata.

Ao contrário do que acontece na chave individual, na disputa por equipes mistas os atletas entram todos juntos na área de competição. São realizados seis confrontos - nas categorias 73kg, 90kg e +90kg entre os homens e 57kg, 70kg, +70kg entre as mulheres. Em caso de empate, há um sorteio que define um atleta de cada país se enfrentando já na prorrogação.

AS LUTAS - E o Brasil teve de se superar logo no começo da competição no tatame da Nippon Budokan, uma vez que, representado por Maria Portela, Rafael Macedo e Maria Suelen Altheman, perdeu suas três primeiras lutas contra a Alemanha. A remontada veio com vitórias de Rafael Silva, Rafaela Silva e Eduardo Barbosa, este que só lutou o torneio por equipes. O sorteio ajudou o time verde amarelo, que avançou à próxima fase pois a categoria escolhida foi a 73kg masculina, cujo atleta alemão a lutar seria Anthony Zingg. No entanto, ele havia sido desclassificado por um ataque irregular no embate contra Eduardo e não pôde lutar.

Nas quartas, menos drama e mais consistência para derrotar o Azerbaijão. O 81kg Eduardo Yudy foi escolhido para a luta do peso 90kg no lugar de Rafael Macedo e venceu Mammadali Mehdiyev por ippon para abrir a contagem brasileira, que foi ampliada com o triunfo de Maria Suelen sobre Iryna Kindzerska. Ushangi Kokauri descontou para os rivais no peso pesado vencendo Rafael Silva nas punições, mas Rafaela Silva, com ippon em Gultaj Mammadaliyeva, e Eduardo Barbosa, com outro ippon sobre Nijat Shikhalizada, definiram a vitória.

Na sequência, os brasileiros foram atropelados pelos japoneses, que apostou em três atletas campeões mundiais - Tsukasa Yoshida, Soichi Hashimoto e Shori Hamada - e conseguiu vencer todas as suas lutas. Na briga pelo bronze, Rafael Silva, Maria Portela, Rafaela Silva e Maria Suelen Altheman triunfaram e ajudaram o Brasil a fazer 4 a 2 na Mongólia e faturar o bronze, segunda medalha do País na disputa por equipes mistas em mundiais - havia ganhado a prata em Budapeste, em 2017.

O Brasil esteve muito perto, mas perdeu todas as disputas por pódio neste sábado, último dia de lutas individuais do Campeonato Mundial de Judô, que está sendo realizado em Tóquio, e ficou sem medalhas na categoria dos pesados. Quatro atletas tiveram chance de medalha, mas perderam suas respectivas lutas e ficaram fora do pódio.

David Moura, Rafael Silva, Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza chegaram ao bloco final da competição, mas não tiveram êxito. Rafael, Maria e Beatriz passaram muito perto e terminaram na quinta colocação, enquanto que David fechou sua participação em sétimo no +100kg.

##RECOMENDA##

Rafael Silva, o Baby, bronze em Londres-2012 e na Rio-2016, foi quem mais se aproximou do pódio entre os homens. Ele foi superior em boa parte da luta com o sul-coreano Kim Minjong, mas, após uma batalha no golden score, levou um ippon do rival asiático ao tentar um golpe e acabou derrotado.

Antes, Rafael havia vencido suas duas primeiras lutas contra Harun Sadikovic, da Bósnia, e Vladut Simionescu, da Romênia, e perdido nas quartas para o japonês Hisayoshi Harasawa. Na repescagem, o brasileiro passou pelo holandês Henk Grol para chegar em Kim Minjong, que acabou ficando com o bronze. Para ele, não foi um resultado ruim, considerando uma fratura na mão que o deixou fora dos Jogos Pan-Americanos de Lima e quase o impediu de lutar neste Mundial.

Bronze no Pan de Lima e prata no Mundial de Budapeste 2017, David Moura parou na repescagem. Depois de passar por Rakan Zaidan, da Arábia Saudita, e Vito Dragic, da Eslovênia, nas preliminares, e perder nas quartas para o algoz de Rafael Silva, Kim Minjong, o brasileiro teve chance de se recuperar na repescagem, mas caiu para o holandês Roy Meyer, que o imobilizou. O representante da Holanda acabou levando o bronze.

FEMININO - Entre as mulheres da categoria dos pesados (78kg) Maria Suelen despachou a forte chinesa Yan Wang na primeira rodada, venceu Melissa Mojica, de Porto Rico, na sequência, e derrotou Iryna Kindzerska, do Azerbaijão, para chegar às semifinais, estágio em que encontrou a bicampeã mundial e campeã olímpica Idalys Ortiz. A cubana confirmou o favoritismo e venceu a brasileira na prorrogação.

Na disputa pelo bronze, Maria Suelen teve outro páreo duríssimo diante da campeã mundial Sarah Asahina, do Japão. Lutando em casa, a japonesa fez valer o apoio da torcida e saiu vitoriosa, deixando a brasileira em quinto.

Em sua trajetória, Beatriz Souza passou por Nina Cutro-Kelly e Mercedesz Szigetvari, ambas derrotadas por ippon, e parou nas quartas ao perder para a cubana Idalys Ortiz. Com isso, foi para a repescagem, etapa em que encontrou e venceu Iryna Kindzerska, do Azerbaijão.

Na disputa pelo terceiro lugar contra a turca Kayra Sayit, a brasileira sentiu o joelho direito na primeira entrada. Ela tentou se superar, mas não aguentou as dores e acabou perdendo por ippon para terminar a competição na quinta colocação.

Neste domingo acontece o último dia do Mundial de Judô, em Tóquio, com a disputa por equipes mistas. As preliminares começam na madrugada, à 1 hora (de Brasília), e as finais estão previstas para as 7h20.

Uma das melhores judocas do Brasil e número 1 do ranking na categoria meio-pesado (78kg), Mayra Aguiar era a maior favorita a conquistar nesta sexta-feira o inédito tri no Mundial, que está sendo realizado no ginásio Nippon Budokan, em Tóquio, no Japão. Mas a gaúcha de 28 anos falhou em sua missão ao ser derrotada na semifinal para a francesa Madeleine Malonga. A recuperação veio na sequência, com a medalha de bronze no peito após bater a portuguesa Patricia Sampaio.

Essa é a sexta medalha em Mundiais de Mayra Aguiar na carreira. A brasileira foi campeã pela primeira vez em Chelyabinsk, na Rússia, em 2014, e depois levou o bi em Budapeste, na Hungria, em 2017. Além dos dois ouros, ela tem agora uma prata e três bronzes.

##RECOMENDA##

Apesar de não conquistar o ouro no Mundial, Mayra Aguiar vive um grande momento na carreira. Sua temporada em 2019 começou com a prata do Europeu de Oberwart, na Áustria. Depois, foi ouro no Grand Slam de Dusseldorf (Alemanha), vice no Grand Slam de Ecaterimburgo (Rússia), campeã no Pan-Americano de Judô no Peru e ganhou o Grand Prix de Budapeste, na Hungria. Por fim, foi ao topo do pódio pela primeira vez nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

Nesta sexta-feira, Mayra Aguiar não entrou para brincadeira no tatame e, muito focada, resolveu suas duas primeiras lutas em poucos segundos, superando por ippon a portuguesa Yahima Ramirez e a judoca do Gabão, Sarah Mazouz, para avançar às quartas de final. A kosovar Loriana Kuka foi quem conseguiu resistir mais tempo diante da número 1 do mundo e chegou a forçar duas punições à Mayra. A brasileira, contudo, não diminuiu o ritmo e partiu para o ataque, derrubando Kuka por ippon e garantindo-se em mais uma semifinal de Mundial.

No penúltimo combate do dia, ela enfrentou a francesa Madeleine Malonga, atual número 4 do mundo e que foi ao Mundial após desbancar a sua compatriota Audrey Tcheumeo, vice-campeã olímpica, na disputa interna pela vaga na equipe francesa. O combate foi equilibrado e Malonga conseguiu forçar uma punição na brasileira, que precisou ir para cima para não ser punida novamente. Mayra buscou, então, um golpe rasteiro, mas a francesa se defendeu e reverteu no contragolpe para marcar o ippon que a levou à final.

Mayra Aguiar teve pouco tempo para se recuperar. Mesmo assim, a gaúcha fez valer o seu favoritismo e saiu vitoriosa contra Patricia Sampaio, garantindo a medalha de bronze para o Brasil com um ippon sobre a adversária. Trata-se da segunda do país nesse Mundial, já que Rafaela Silva, da categoria 57kg, também subiu ao pódio em terceiro lugar na última terça-feira.

OUTROS BRASILEIROS - Nas chaves masculinas, o Brasil teve dois representantes no meio-pesado (100kg) com Leonardo Gonçalves e Rafael Buzacarini. O melhor desempenho veio com Buzacarini. Ele estreou com vitória nas punições sobre o árabe Ivan Remarenko, medalhista de bronze no Mundial de 2014, e derrotou o alemão Karl Richard-Frey com waza-ari no "golden score" na segunda luta.

Para avançar às quartas, o brasileiro precisaria passar pelo atual vice-campeão olímpico, Elmar Gasimov, do Azerbaijão, mas sofreu o ippon que interrompeu a sua primeira participação em Mundiais.

Já Leonardo Gonçalves parou na primeira luta. Ele começou melhor no combate contra Zelymn Kotsoiev, também do Azerbaijão, e ameaçou o adversário em alguns momentos da luta com ataques perigosos. Em um lance dividido, o azeri encaixou o golpe e venceu por ippon.

"Meu estilo de luta é assim, sempre para frente. Quem assistiu viu que eu estava melhor, mas ele encaixou o golpe ali e entrou. Era uma luta importante para o ranking mundial, para disputa de vaga olímpica, mas vamos seguir em frente", explicou o brasileiro.

Neste sábado, no sétimo e último dia de lutas individuais no Mundial, o Brasil terá quatro representantes no tatame na categoria pesados. No masculino (100kg), David Moura e Rafael Silva, o Baby, têm boas chances de medalha. No feminino (78kg), as esperanças estão com Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza.

A seleção brasileira masculina de basquete encerrou com vitória a preparação para o Mundial da modalidade, que começará neste sábado na China. Depois de duas vitórias sobre a seleção chinesa, o time comandado pelo técnico croata Aleksandar Petrovic derrotou com facilidade o clube local Jiangsu Tongxi Monkey Kings por 87 a 50 (45 a 23 no primeiro tempo), no ginásio Yixing City Sports Center, na cidade de Yixing, que recebeu um público apenas razoável.

O último teste nesta fase de preparação serviu para Petrovic colocar todos os jogadores disponíveis para jogar e fazer as suas últimas observações antes da estreia no Mundial contra a Nova Zelândia, neste domingo, às 5 horas (de Brasília), em Nanjing. O Brasil ainda encara Grécia e Montenegro no Grupo F em busca de uma das duas vagas para a segunda fase da competição, que é o primeiro evento pré-olímpico e vai distribuir sete vagas para Tóquio-2020, duas delas para os dois melhores países das Américas.

##RECOMENDA##

Sem Alex, em fase final de recuperação de uma contratura na coxa esquerda, Leandrinho e Vitor Benite, apenas poupados, mas com o retorno de Didi, cestinha com 16 pontos, o time brasileiro teve boas atuações de Augusto Lima, Anderson Varejão e Bruno Caboclo. O Brasil chegou a abrir 34 pontos de vantagem no terceiro período e administrou com tranquilidade a vitória.

"Foi uma volta muito boa, o último amistoso eu não joguei por causa de uma lesão na coxa, mas não foi nada grave, e hoje poder jogar 30 minutos diretos foi muito importante pra mim e mostrou que estou em forma e pronto para ajudar a equipe na Copa do Mundo", destacou o ala Didi.

Na sua preparação para o Mundial, o Brasil iniciou os amistosos com duas vitórias sobre o Uruguai em solo brasileiro - em Anápolis (GO) e Belém. Depois foi à França disputar o Torneio Internacional de Lyon, vencendo Argentina e Montenegro e só perdendo para a equipe anfitriã. Já na China, o time nacional derrotou os anfitriões por 90 a 84, na última sexta-feira, e por 73 a 70, dois dias depois.

Campeã olímpica nos Jogos do Rio-2016, a brasileira Rafaela Silva faturou nesta terça-feira a medalha de bronze na categoria 57 kg no Mundial de Judô, que está sendo realizado no ginásio Nippon Budokan, em Tóquio, no Japão. Esta é a primeira conquista do Brasil na competição, que terá disputas até este domingo. Antes, nos dois primeiros dias de lutas, cinco judocas entraram no tatame, mas não chegaram nem perto da briga por medalhas.

O bronze de Rafaela Silva veio com uma vitória por waza-ari sobre a francesa Sarah Leonie Cysique, mas foi a semifinal que mais doeu para a brasileira. Em uma "final antecipada" contra a japonesa Tsukasa Yoshida, que defendia o título mundial, a campeã olímpica foi derrotada com um ippon no "golden score". Na decisão, a judoca da casa perdeu para a canadense Christa Deguchi.

##RECOMENDA##

Esta é a terceira medalha individual de Rafaela Silva em Mundiais. Ela ganhou a prata em Paris-2011, o ouro no Rio-2013 e agora o bronze em Tóquio-2019. Além disso, a judoca do Brasil levou a prata na disputa por equipes feminina no Rio-2013 e por equipes mistas em Budapeste-2017. A campeã olímpica está em quarto lugar no ranking mundial e busca a vaga olímpica para os Jogos de Tóquio-2020.

Nas primeiras rodadas, Rafaela Silva mostrou segurança e eficiência nas estratégias traçadas junto com o técnico Mario Tsutsui e a coordenadora Rosicleia Campos para cada luta. Na estreia, entrou com tudo diante da marfinense Zouleiha Dabonne e fez valer o favoritismo vencendo o combate por ippon.

Nas oitavas de final, o caminho começou a ficar mais complexo com uma luta bastante estudada diante da portuguesa medalhista olímpica e mundial Telma Monteiro. Atenta, Rafaela Silva jogou no erro da adversária, contra-atacou para marcar um waza-ari e administrou a vantagem, forçando três punições para a judoca europeia.

A expectativa por um duelo nas quartas de final diante da também cabeça de chave Jessica Klimkait, do Canadá, foi frustrada pelo surpreendente ippon da russa Daria Mezhetskaia, que a eliminou e, em seguida, bateu a panamenha Miryam Ropper para enfrentar Rafaela Silva.

Mais uma vez apostando nos contra-ataques, a brasileira impôs uma pegada canhota nas costas da russa e dominou as ações do combate nos primeiros minutos forçando uma punição à Mezhetskaia por passividade. A russa veio para cima e caiu nas armadilhas dos contragolpes fatais da campeã olímpica, que liquidou o duelo com um waza-ari e o ippon em 17 segundos.

O Mundial de Judô continua nesta quarta-feira, no quarto dia de disputas. O Brasil será representado por três judocas: Ketleyn Quadros e Alexia Castilhos, na categoria 63 kg, e Eduardo Yudi, na 81 kg (meio-médio).

Após faturar o bronze no C2 1000 metros ao lado de Erlon Souza no sábado, Isaquias Queiroz superou os rivais, o cansaço e um resfriado e provou, mais uma vez, que é um dos melhores canoístas da atualidade ao conquistar, neste domingo (25), o ouro no C1 1000 metros no Mundial de Canoagem Velocidade, que está sendo disputado em Szeged, na Hungria.

Isaquias ignorou o cansaço advindo das provas no sábado (24) - além da final ao lado de Erlon, também passou por uma bateria desgastante na semifinal - e terminou o percurso em 3min59s23, única marca abaixo dos quatro minutos, deixando para trás o polonês Tomasz Kczor (4min00s92), que ficou com a prata, e o francês Adrien Bart (4min01s55), dono do bronze.

##RECOMENDA##

"É muito bom poder ganhar aqui. Vim sem estar totalmente preparado, com uma gripe, mas é trabalho. Eu botei o tronco embaixo e fui remando. Acordei feliz, acordei bem e fui pra cima. Quando abri vantagem ali nos 250 metros finais, eu disse: 'é minha, ninguém tira'", comemorou.

Na final, Isaquias começou a prova com um ritmo mais leve e passou a acelerar a partir da metade do trajeto, quando pulou para a quarta posição. Nos últimos metros, imprimiu uma velocidade incrível e abriu grande vantagem para os rivais para vencer com autoridade. Campeão, se jogou na água para festejar o título mundial.

O alemão Sebastian Brendel, principal rival de Isaquias nos últimos anos e que havia ficado à frente do brasileiro nas semifinais, foi só o quarto colocado (3min55s33), pouco à frente do checo Martin Fuksa, que fechou a prova em quinto.

O baiano é o atual vice-campeão olímpico desta prova. Nos Jogos do Rio-2016, ele foi superado justamente por Brendel. Nos Jogos pan-americanos de Lima, no Peru, Isaquias aproveitou a ausência do rival e confirmou o favoritismo.

Isaquias conquistou sua 12ª medalha em Mundiais adultos, a sexta de ouro. Os cinco primeiros colocados garantiram vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Isaquias já estava classificado para o grande evento por ter ficado em terceiro lugar na final do C2 1000 metros, ao lado de Erlon de Souza, no início deste sábado.

A cada dia que passa, o cenário de eSports no Brasil e no mundo fica cada vez mais forte. Demonstrações de força já são feitos que passam quase despercebidos pelos que estão envoltos nesse mundo.

Mas esse não é o caso do mundo dos negócios, que vê com muito bons olhos um mercado que pode chegar a movimentar 1 bilhão de dólares neste ano. Negócios esses que a própria Riot Games, dona do que pode ser o maior carro-chefe do eSports, League of Legends, tem pulso firme. A Riot Games juntamente com a Ubisoft enviaram recentemente uma carta ao Senado brasileiro, de forma a apoiar a regulamentação do eSports no Brasil e continuar o debate acerca do PL 383/2017.

##RECOMENDA##

Ainda que o lançamento de Teamfight Tactics – que pode ser acompanhado pelo lançamento de uma versão para celulares de LoL – tenha tomado um foco bem grande do mundo de notícias relacionadas aos jogos de batalhas online, League of Legends continua sendo o principal produto da empresa norte-americana. Algo que foi demonstrado recentemente pelo anúncio da Riot em fazer um “tour” pela Europa para o Mundial de LoL deste ano, que será disputado entre outubro e novembro.

Pela primeira vez na história, o Brasil tem uma campeã mundial. Nesta quinta-feira, em um dia perfeito, a italiana naturalizada brasileira Nathalie Moellhausen, de 33 anos, conquistou a inédita medalha de ouro no individual de espada feminino do Mundial que está sendo disputado em Budapeste, na Hungria. Após passar por quatro fases até a decisão, derrotou a chinesa Sheng Lin por 13 a 12, no Golden Score.

Em partida emocionante e muito tensa, a decisão do título mundial ficou apenas para a prorrogação. Após os três períodos, ambas se alternaram na liderança, mas o placar ficou no 12 a 12. Com pouco mais de 40 segundos restantes, Nathalie Moellhausen, que ocupa a 22.ª colocação do ranking, conseguiu o toque que garantiu o ouro contra a chinesa, atual número 13.

##RECOMENDA##

Muito emocionada após a vitória, a brasileira chorou bastante, abraçou o seu técnico e festejou ao lado de vários compatriotas, que invadiram o local de competição e até a jogaram para cima para comemorar o feito inédito da modalidade. Nathalie Moellhausen é nascida na Itália, filha de mãe brasileira com pai alemão. Tem dupla cidadania e, antes de competir pelo Brasil a partir de 2012, defendia a seleção italiana.

Para chegar à final, a brasileira percorreu um longo caminho. Na primeira etapa classificatória de grupo, as chamadas poules, realizada na última segunda-feira, fez seis duelos e venceu todos contra a russa Violetta Khrapina, a iraniana Paria Mahrokh, Hsieh Kaylin Sin Yan, de Hong Kong, a venezuelana Eliana Lugo, a argentina Tamara Chwojnik e a casaque Vladislava Andreyeva.

Classificada à fase final, entre as 64 melhores do mundo, passou na fase de classificação pela polonesa Renata Knapik-Miazga, por 15/12, e pela chinesa Mingye Zhu, por 15/10. Nas quartas de final, começou a fazer história, ao garantir a primeira medalha para o Brasil em um Mundial de Esgrima, com o triunfo sobre Lis Rottler, de Luxemburgo, por 11/10, no Golden Score, beneficiada pelo uso do VAR, que corretamente anulou um ponto dado à sua adversária.

Após passar pelas quartas de final, Nathalie Moellhausen pegou Man Wai Vivian Kong, de Hong Kong, terceira do ranking mundial, e venceu com autoridade por 15/11 para depois ser campeã mundial contra a chinesa Sheng Lin.

O próximo desafio da brasileira serão os Jogos Pan-Americanos de Lima. Na capital peruana, daqui duas semanas, ela vai defender as medalhas de bronze obtidas tanto no individual quanto por equipes para o Brasil, em 2015, durante a competição em Toronto, no Canadá.

Com três jogadores que defendem equipes da NBA, o técnico croata Aleksandar Petrovic, da seleção brasileira masculina de basquete, anunciou nesta segunda-feira a lista dos 15 atletas convocados para dar início à preparação para a disputa do Mundial da China, que será realizado de 31 de agosto a 15 de setembro. O treinador terá de fazer três cortes para definir a relação final para a competição.

Os alas Bruno Caboclo e Didi Louzada e o pivô Cristiano Felício são os três que atuam em franquias da NBA. Os dois primeiros - por Memphis Grizzlies e New Orleans Pelicans, respectivamente - estão em ação pela Summer League, na cidade de Las Vegas, que terá sua decisão nesta segunda-feira. Felício defende o Chicago Bulls.

##RECOMENDA##

Para Petrovic, o grupo convocado apresenta uma mescla interessante. "Essa convocação traz três pontos importantes no grupo: o primeiro é contar com alguns jogadores mais experientes, que todos queriam ver atuando pela seleção. O segundo reúne os atletas que estão jogando na NBA: Caboclo e o Felício, que todos têm muita vontade de ver jogando pelo selecionado nacional. Já o terceiro é formado por dois jovens - Didi e Yago - que chegam bem das 'janelas' das Eliminatórias, que disputamos durante um ano e meio", disse o croata.

"Com isso, o grupo apresenta uma mescla boa, com todos os jogadores podendo jogar em alto nível. Por isso me sinto contente com os atletas que foram convocados para iniciar a preparação no próximo dia 25. Depois disso eu tenho um momento complicado, em que terei que definir os 12 jogadores, mas essa é uma tarefa que todos os treinadores têm que fazer", acrescentou.

A apresentação está marcada para a cidade de Anápolis (GO), onde a seleção treinará até 7 de agosto. No dia 8, o Brasil enfrenta o Uruguai, em amistoso ainda na cidade goiana. Dois dias depois, a seleção volta a jogar contra os uruguaios, desta vez em Belém.

Posteriormente, a delegação brasileira, já com os 12 jogadores definidos, embarca com destino a Lyon, na França. De 14 a 17 de agosto, segue a preparação e joga um torneio amistoso. Em seguida, viaja com destino a Guangzhou, na China. De 20 a 28, o Brasil treina e disputa partidas preparatórias na mesma Guangzhou, Wuhan e Liaoning. Nos dias 29 e 30, os comandados de Petrovic treinam na cidade de Nanjing, concluindo a etapa de preparação.

"Estou muito satisfeito com a disposição dos jogadores para disputar o Mundial. O grupo conta com quase todos os atletas que eu almejava, então agora é fazer uma boa química e trabalhar os aspectos táticos, tanto defensivos quanto ofensivos. Acredito que depois de 35 dias de pré-temporada, iremos seguir preparados para fazer um belo campeonato", complementou o treinador.

AUSÊNCIA - O armador Raulzinho, que acabou de assinar contrato com o Philadelphia 76ers, será a única ausência do grupo. Em recuperação de um problema no tornozelo esquerdo, sofrido no final da última temporada da NBA, quando defendia o Utah Jazz, precisará de mais tempo para ficar apto a jogar.

"Estive em contato com a equipe de trabalho do Raul, que falou sobre a contusão e passou que ele precisaria de um tempo maior para ficar totalmente recuperado da lesão que sofreu no tornozelo esquerdo. Com esse panorama, o Raulzinho, infelizmente, não poderá integrar o grupo brasileiro neste momento", explicou Carlos Vicente Andreoli, diretor médico da Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

"Fico chateado por não poder representar o Brasil, ainda mais numa competição como o Mundial, onde estão todas as seleções e o nível é altíssimo. Infelizmente, essa é uma lesão chata, a região do tornozelo é sempre muito exigida, pelos movimentos, pela carga, e ainda preciso de tempo para estar totalmente recuperado. O Brasil tem um grupo de qualidade, bem equilibrado entre experiência e juventude, e que tem tudo para fazer uma boa campanha. Vou ter que ficar como torcedor, vou ficar na torcida para que a seleção brasileira jogue um bom basquete e faça um grande campeonato na China", afirmou Raulzinho.

Confira a lista de convocados da seleção brasileira:

Alex Garcia (ala) - 39 anos - Minas Tênis Clube (MG)

Anderson Varejão (pivô) - 36 anos - Flamengo (RJ)

Augusto Lima (pivô) - 27 anos - San Pablo Burgos (Espanha)

Bruno Caboclo (ala) - 23 anos - Memphis Grizzlies (Estados Unidos)

Cristiano Felício (pivô) - 27 anos - Chicago Bulls (Estados Unidos)

Jhonatan Luz (ala) - 32 anos - Flamengo (RJ)

Leandrinho Barbosa (ala) - 36 anos - Minas Tênis Clube (MG)

Lucas Silva (ala/pivô) - 24 anos - Franca (SP)

Marcelinho Huertas (armador) - 36 anos - sem clube

Marcos Henrique Louzada Silva - Didi (ala/armador) - 20 anos - New Orleans Pelicans (Estados Unidos)

Marcus Vinicius (ala) - 35 anos - Flamengo (RJ)

Rafael Luz (armador) - 27 anos - MoraBanc Andorra (Espanha)

Rafael Hettsheimeir (ala/pivô) - 33 anos - Franca (SP)

Vitor Benite (ala/armador) - 29 anos - San Pablo Burgos (Espanha)

Yago dos Santos (armador) - 20 anos - Paulistano (SP)

O Brasil conseguiu nesta segunda-feira um resultado histórico no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado na cidade de Gwangju, na Coreia do Sul. Nos saltos ornamentais, a dupla formada por Isaac Filho e Kawan Ferreira se classificou à final da prova da plataforma sincronizada, feito inédito para o País, e na disputa das medalhas ficou com a 12.ª e última colocação, com 348,78 pontos.

Na final, foram seis saltos no total para os brasileiros. Na metade da prova, Isaac Filho e Kawan Ferreira chegaram a atingir a 10.ª posição, mas um erro na quarta tentativa fez com que os dois caíssem para o 12.º lugar, posto mantido após os dois últimos saltos. A medalha de ouro ficou com os chineses Cao Yuan e Chen Aisen e a prata para os russos Aleksandr Bondar e Viktor Minibaev - os britânicos Tom Daley e Matty Lee ganharam o bronze.

##RECOMENDA##

Foi a primeira vez na história que o Brasil participou da final da plataforma sincronizada masculina em um Mundial. A competição é disputada desde 1998 e virou prova olímpica nos Jogos de Sydney-2000, na Austrália. Isaac Filho e Kawan Ferreira ainda voltarão a entrar em ação nesta sexta-feira para a disputa da plataforma individual. Nela, os 12 finalistas se classificarão para a Olimpíada de Tóquio-2020, no Japão.

Quem não teve bom desempenho foi a dupla Luana Lira e Tammy Galera, que não conseguiu repetir o resultado que teve no Mundial de 2017, em Budapeste (Hungria), quando conseguiu se classificar para a final do trampolim 3 metros sincronizado. As brasileiras, desta vez, somaram 242,07 pontos e ficaram 15,30 atrás das italianas Elena Bertocchi e Chiara Pellacani, que foram as últimas a garantir vaga para a disputa por medalhas.

No nado artístico, o dueto misto do Brasil formado por Giovana Stephan e Renan Alcantara aumentou a sua nota na final, mas ficou em sétimo lugar na decisão da rotina técnica. Os dois obtiveram 79,4495 pontos, contra 78,1407 das eliminatórias. O resultado iguala a melhor posição do País na história da prova, que era o sétimo lugar em Budapeste-2017, na Hungria.

A medalha de ouro foi conquistada pela Rússia com a parceria formada por Mayya Gurbanberdieva e Aleksandr Maltsev, com a nota de 92,0749, deixando a prata com os italianos Manila Flamini e Giorgio Minisini, com 90,8511. Os duetos voltam a entrar em ação nesta sexta-feira, com as eliminatórias da rotina livre.

POLO AQUÁTICO - A seleção brasileira masculina começou a sua campanha no Mundial com derrota para a Itália por 14 a 5. O time está no mesmo grupo de Alemanha e Japão, que empataram por 9 a 9. Na próxima rodada, nesta quarta-feira, o Brasil enfrenta os alemães.

O Brasil manteve os 100% de aproveitamento no Mundial de Vôlei de Praia, que está sendo disputado na cidade de Hamburgo, na Alemanha. Somando homens e mulheres, já são 14 jogos e 14 vitórias. Neste domingo, três duplas femininas e outras três masculinas entraram em quadra e venceram pela segunda rodada da fase de grupos: Ágatha/Duda, Ana Patrícia/Rebecca, Carol Solberg/Maria Elisa, Alison/Álvaro, André/George e Pedro Solberg/Vitor.

Na chave feminina, os triunfos deste domingo já garantem o trio na fase eliminatória. O único time brasileiro que não atuou foi o de Fernanda Berti e Bárbara Seixas, que folgou e retorna à quadra nesta segunda-feira para disputar a segunda partida de seu grupo.

##RECOMENDA##

O grande destaque do dia foi a vitória de Carol Solberg e Maria Elisa sobre as donas da casa, as alemãs Laura Ludwig, que é a atual campeã olímpica e mundial, e sua parceira Meg Kozuch, com quem se uniu em 2019. As brasileiras souberam ajustar o jogo e neutralizar a grande atuação de Ludwig para virar a partida e vencer por 2 sets a 1 (13/21, 21/13 e 15/11).

"Encaramos a Nigéria, que são meninas que não rodam o Circuito Mundial, é uma outra realidade em nível competitivo, então foi como se fosse nossa primeira partida. Sabíamos que seria um jogo com muita torcida para elas, mas nos concentramos muito para essa partida, estudamos bastante. Além disso, foi a primeira vez que jogamos na quadra central, as referenciais mudam muito. Soubemos ter calma após o primeiro set e depois as coisas foram acontecendo. Quando começamos a jogar bem elas sentiram e foi possível impor nosso ritmo", disse Maria Elisa.

Ágatha e Duda superaram as japonesas Ishii/Murakami por 2 sets a 0 (21/13 e 21/18), alcançando a segunda vitória no Grupo F. "Já havíamos vencido elas duas vezes anteriormente, mas o último jogo foi muito difícil, no tie-break, então nos preparamos para tentar conseguir uma vitória mais tranquila por 2 a 0. Elas defendem muito, são habilidosas, é um jogo de paciência. Temos que saber levar, elas não são tão altas, mas farão jogadas bonitas, sempre vão dar trabalho. Foi um triunfo importante, estou feliz com nosso rendimento e vamos já nos preparar para a última rodada", declarou Ágatha.

Ana Patrícia e Rebecca tiveram um duelo muito difícil contra as donas da casa, as alemãs Bieneck e Schneider, mas tiveram equilíbrio para virar o placar no tie-break, após estarem dois pontos atrás: 2 sets a 1 (21/14, 20/22 e 15/12). "Foi um jogo muito duro, ter um confronto assim é bom. Nunca tínhamos enfrentado essa dupla alemã, o ambiente aqui na quadra central está diferente. Tem a torcida, o vento está bem diferente. Foi com o coração acelerado, que é o que a gente gosta, deu certo. Conseguimos imprimir um bom ritmo no final para sair com a vitória", comentou Ana.

MASCULINO - Entre os homens, Alison e Álvaro Filho superaram neste domingo Tamer Abdelrasoul e Assam Mahmoud, do Catar, por 2 sets a 0 (21/16 e 21/8). "Foi um jogo bem diferente do primeiro, jogamos em uma quadra que ainda não tínhamos treinado, estávamos buscando referências. O vento estava bastante forte. Tivemos um pouco de dificuldade no primeiro set, mas no segundo conseguimos desenvolver bem, colocamos nosso ritmo e jogamos o melhor voleibol possível. É uma chave bastante difícil, cada jogo é uma final para nós", destacou o bloqueador da dupla.

André Stein e George também tiveram uma segunda rodada mais tranquila do que a estreia em Hamburgo. Assim como Alison/Álvaro, eles venceram o primeiro duelo no tie-break, mas também superaram o segundo desafio em sets diretos. Triunfo por 2 sets a 0 (21/13 e 21/11) sobre os moçambicanos Nguvo e Soares.

"É uma dupla que não roda o Circuito Mundial, não tínhamos muitas informações, analisamos o jogo de estreia deles contra os italianos para ter alguma noção tática. Conseguimos fazer nossa parte muito bem, tivemos um jogo controlado, apesar do vento, foi importante para a sequência do Campeonato Mundial", disse André, o atual campeão mundial.

Pedro Solberg e Vitor Felipe fecharam a participação masculina do Brasil com uma excelente apresentação, superando os cubanos González e Reyes por 2 sets a 0 (21/12 e 21/16). A dupla brasileira errou muito pouco, cedendo apenas seis pontos aos adversários, contra 16 dos cubanos.

"Acho que jogamos muito bem hoje (domingo), estou muito feliz com nossa performance, fizemos as coisas darem certo. É um time novo de Cuba, González mudou de parceiro e o novo jogador da saída de rede, Reyes, é muito bom, saca muito bem, sabíamos que seria difícil. Não tínhamos tantos vídeos sobre esse novo time, eles disputaram apenas a etapa da Polônia neste ano, mas soubemos impor nosso jogo. Estou empolgado com o que podemos fazer na sequência da competição", disse o medalhista de bronze do Mundial de 2015.

O domínio do Mundial Feminino pelas seleções europeias é praticamente completo. Nesta terça-feira, no duelo que encerrou as oitavas de final, a Holanda se tornou a sétima seleção do Velho Continente garantida nas quartas ao derrotar o Japão por 2 a 1, na partida disputada no Roazhon Park, em Rennes.

A rival da Holanda nas quartas será a Itália, que superou outra seleção asiática nesta terça-feira, a China, batida por 2 a 0. O confronto entre as equipes europeias será no sábado, em Valenciennes. Os outros três duelos da próxima fase também estão definidos e serão: Noruega x Inglaterra, França x Estados Unidos e Alemanha x Suécia.

##RECOMENDA##

No duelo desta terça-feira, a Holanda até começou melhor e abriu o placar aos 16 minutos do primeiro tempo, quando, após uma cobrança de escanteio à meia altura, Martens desviou a bola para as redes. Mas aí as japonesas reagiram, acertando a trave com Sugasawa, aos 19. E empataram o duelo aos 42 minutos, quando Iwabuchi deu lindo passe para Hasegawa, que finalizou às redes.

O segundo tempo foi de domínio quase total das japonesas, que criaram chances de gols em sequência, mas não conseguiu converter nenhuma, sendo que, na melhor delas, Sugita acertou o travessão aos 33 minutos.

O castigo para as japonesas veio no fim, após a arbitragem marcar pênalti por entender que Kumagai cortou com o braço, na grande área, uma finalização de Miedema. Aos 45 minutos, Martens converteu a cobrança e definiu a vitória holandesa por 2 a 1, classificando a sua seleção às quartas de final do Mundial e eliminando as japonesas, que haviam sido finalistas nas duas edições anteriores do torneio - foram campeãs em 2011 e vices em 2015.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando