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Nesta quinta-feira (30), um dos maiores esportistas de todos os tempos completa 37 anos. Michael Phelps é um dos maiores nadadores da história do esporte, além de ter 37 recordes mundiais e o maior número de medalhas de ouro olímpicas em uma única edição. Por isso, o LeiaJá separou dez curiosidades sobre o atleta, Veja: 

 - Phelps começou a nadar com apenas sete anos de idade.

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- O primeiro tipo de natação que ele aprendeu foi o nado de costas. Isso se deve por Phelps ter medo de colocar o rosto embaixo d'água durante a infância;

 - Após três anos de natação, Phelps já estabeleceu um recorde nacional para sua faixa etária no nado borboleta de 100 metros, com um tempo de 1 minuto, 8 segundos e 54 milésimos.

 - Em 2000, Phelps foi o mais jovem nadador americano a competir nos Jogos Olímpicos em quase 70 anos. Na época, o nadador tinha apenas 15 anos.

 - A envergadura do nadador (distância de uma ponta a outra de seus braços) é maior que sua altura. Phelps mede 1,93m e possui a envergadura de 2,01m.

 - Os pés de Michael são feitos para nadar. Além de calçar 43, os tornozelos do atleta são mais flexíveis que o da maioria das pessoas e consegue sobrar 15 graus a mais que o normal.

 - Phelps possui uma capacidade de recuperação acima do normal. Michael produz menos lactato em seu organismo, um composto orgânico responsável pelo cansaço e fadiga. Com isso, o nadador se cansa menos e consegue competir mais vezes em um curto período de recuperação.

 - Com apenas 15 anos, Michael Phelps quebrou o recorde mundial nos 200 metros borboleta. Se tornando o atleta mais jovem a quebrar um recorde mundial.

 - Além de recordista em medalha, Phelps é recordista em outros 12 eventos que conseguiu vencer em faixas etárias diferentes.

 - Enquanto se preparava para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Michael nadava cerca de 80 mil metros por semana. O mais impressionante é que ele treinava  duas ou três vezes por dia.

 

O técnico Bob Bowman, que fez história com o nadador norte-americano Michael Phelps, será a grande atração da 1ª edição do Congresso Olímpico Brasileiro, que será realizado no WTC, em São Paulo, no dia 13 de abril. Ele vem ao Brasil para falar de sua carreira. Contará como está o trabalho na Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos.

Mentor do maior atleta olímpico da história, Bowman disse ao Estado que não existirá outro nadador como Phelps - 28 medalhas olímpicas. "Honestamente, não acho que nós iremos ver outro Michael Phelps em nossas vidas", disse. Aos 53 anos, ele garantiu que estará nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, no ano que vem.

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Como tem sido seu trabalho?

Meus treinamentos na Universidade do Estado do Arizona têm sido um novo capítulo satisfatório e instigante na minha vida. Nós temos alguns bons e talentosos jovens atletas que me estimulam a ter mais uma razão de ser treinador. E temos duas campeãs olímpicas treinando aqui para os Jogos de Tóquio: Cierra Runge e Allison Schimitt.

Obviamente você sempre será lembrado pela parceria com Michael Phelps. Isso te orgulha?

Eu tenho muito orgulho do meu relacionamento com o Michael. Nós trabalhamos juntos por 20 anos e dividimos muitas memórias incríveis. Michael cresceu de um jovem menino na Olimpíada de Sydney para um competidor maduro e totalmente atualizado na Rio-2016, onde sua mulher e seu filho Boomer estavam na plateia vendo-o ganhar o ouro. O processo de desenvolvimento do Michael é o mesmo que uso para outros nadadores. Mas ele tinha um talento único de levar tudo que ele praticava ao nível mais alto na competição.

Após tanto tempo de glórias com Phelps, o que te motiva para seguir adiante sem ele?

Ser um técnico é ensinar. E eu amo ajudar jovens a atingir seus objetivos. Também fico feliz em estar em uma universidade que compete no nível da National Collegiate Athletic Association (NCAA). É um ambiente diferente das competições internacionais e isso me força a ser um treinador melhor e aprender novas habilidades para alcançar objetivos.

Phelps foi um ídolo mundial nas últimas edições olímpicas. Quem você considera que pode ocupar o trono deixado por ele?

Existem alguns nadadores dominantes no cenário mundial hoje que podem assumir o que o Michael deixou. Caeleb Dressel é um talento promissor em várias provas. E, claro, Katie Ledecky, a melhor nadadora feminina no mundo. Também acho que o britânico Adam Peaty está levando o nado de peito a níveis inimagináveis e Chase Kalisz, que é como se fosse o irmão mais novo do Michael e foi desenvolvido no nosso programa de medley, é um nadador dominante neste estilo atualmente.

Você pretende estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020?

Pretendo estar em Tóquio treinando nadadores com oportunidade de ganhar medalhas.

Mais uma vez você virá ao Brasil, agora para participar do Congresso Olímpico Brasileiro. Quais lembranças você guarda daqui?

Tenho ótimas memórias do Brasil. As pessoas são muito gentis. Dão valor à cultura, à natureza e têm um forte espírito competitivo. Eu sempre fico empolgado para voltar a uma nação tão diversa e vibrante.

É possível aparecer um outro Michael Phelps?

Honestamente, não acho que nós iremos ver outro Michael Phelps em nossas vidas. No entanto, terão muitos atletas inspiradores e dominantes que irão desafiar os limites da performance humana. Minha esperança é que eles sejam originais e verdadeiros com seus próprios objetivos e personalidades. Essa é a verdadeira alegria do esporte.

Michael Phelps não conseguiu vencer a corrida contra um tubarão branco, ficando 2 segundos atrás do animal, em um desafio proposto pelo canal Discovery Channel, no último domingo (23). O maior medalhista olímpico da história teve direito a usar um pé de pato adaptado ao formato da cauda de um tubarão e uma roupa de mergulho para se igualar às condições do adversário, mas ainda assim saiu derrotado.

"Phelps contra o tubarão, o duelo pela supremacia no oceano", assim era anunciado o confronto, mas ao contrário do que muitos espectadores pensavam, o atleta não nadou ao lado do tubarão. Michael Phelps nadou primeiro, sob a supervisão de especialistas e mergulhadores, no litoral da África do Sul, e em seguida as imagens do tubarão foram adicionadas junto ao seu vídeo. 

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Phelps nadou 100 metros em um oceano aberto em 38,1 segundos, contra 36,1 segundos do animal.

Confira o vídeo da disputa:

Depois da prova, o nadador publicou em seu Twitter um pedido de revanche, mas que dessa vez a disputa fosse em águas quentes.

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Apesar de ter se aposentado oficialmente, o maior nadador do mundo segue buscando novos desafios e encontrou um de grande porte graças ao canal de TV Discovery Channel. A ideia é colocar o americano Michael Phelps para ver quem é o mais rápido: o atleta com mais medalhas na história das olimpíadas, ou o maior predador dos oceanos, o grande tubarão branco.

O evento faz parte da Semana do Tubarão, tradicional série de matérias e documentários que o canal realiza anualmente. De acordo com os produtores, a corrida será exibida em julho e irá colocar frente a frente, 'o atleta mais premiado do mundo inteiro contra o predador mais eficiente dos oceanos'. A partir do dia 23, o Discovery passa a exibir o especial que garante o bem estar dos dois envolvidos.

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"Com certeza não teremos Phelps e um tubarão dentro de uma piscina olímpica. Creio que será mais uma comparação sobre como funciona o corpo humano na água e a dinâmica do nado de tubarões", disse em entrevista a Rádio BBC 5, a bióloga marinha Tooni Mahto, membro da Sociedade Australiana de Conservação da Vida Marinha.

Vale destacar que a velocidade máxima atingida pelo americano nas piscinas é de aproximadamente 10 km/h, enquanto que tubarão branco alcança 40 km/h. Pelo Facebook, Phelps diz que é a oportunidade com a qual sempre sonhou.

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Maior nadador da história e atleta mais vencedor dos Jogos Olímpicos, Michael Phelps não descarta um novo retorno às piscinas. Aos 31 anos e aposentado desde a Olimpíada do Rio, no ano passado, o norte-americano tem dedicado seu tempo à família, mas admitiu que se sentir-se tentado, poderá competir novamente.

Phelps condicionou a possibilidade de retorno ao Mundial de Esportes Aquáticos, que será disputado em agosto na cidade de Budapeste, na Hungria. "O teste verdadeiro será: se eu acabar indo para o Mundial neste verão (europeu), vai me dar vontade de novo?", comentou em entrevista à agência The Associated Press.

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O ex-nadador lembrou do que aconteceu no Mundial de 2013, em Barcelona. Na ocasião, ele estava afastado desde o fim da Olimpíada de Londres, no ano anterior, mas abandonou a aposentadoria ao sentir novamente o desejo de estar nas piscinas enquanto acompanhava a competição no território catalão. "Eu lembro de pensar: 'Isto é uma piada, como esses caras conseguem nadar tão devagar?'", lembrou Phelps. "Agora, vamos ver se vou sentir esta vontade de novo", projetou.

Dono de incríveis 28 medalhas olímpicas, sendo 23 de ouro, Phelps é o maior fenômeno da história da natação. Na despedida da carreira, nos Jogos do Rio, faturou nada menos do que cinco ouros, além de uma medalha de prata. Agora, no entanto, prefere destinar seu tempo ao filho Boomer, que completará um ano nas próximas semanas.

"Ele começou a ficar de pé sozinho de vez em quando. Ele está se movimentando o tempo todo e amando isso. É muito divertido de assistir. Todo dia, acontece algo diferente, algo especial. É uma alegria para mim ver de perto, é espantoso. Ainda olho para a Nicole (esposa) às vezes e penso 'este é o meu filho, nosso filho'", comentou Phelps.

É justamente esta proximidade da família, após tantos anos destinados quase exclusivamente a treinos, que faz com que o norte-americano queira distância das piscinas. Ao menos momentaneamente.

"Estou tendo tantas experiências incríveis com a minha família... Não me vejo voltando. Não tenho desejo neste momento de fazer isso. Estou no segundo capítulo da minha vida. Tenho muito mais para alcançar, estou percebendo isso mais e mais. Esta é uma oportunidade muito legal para mim, de fazer coisas que eu não podia quando estava nadando", avaliou.

O grupo hacker Fancy Bear divulgou em sua página uma nova leva de supostos documentos retirados do sistema da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Nos dados, chama a atenção o nome do nadador Michael Phelps, que teria feito uso da substância gabapentina. O remédio é utilizado para tratamento de epilepsia em humanos, mas seu uso é proibido para cavalos pela Federação Internacional de Esportes Equestres.

Maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos, com 23 ouros, além de três pratas e dois bronzes, o norte-americano teria usado três doses do medicamento no dia 13 de abril de 2016, durante a disputa de uma das sete etapas do tradicional Arena Pro Swim, nos Estados Unidos. O atleta, já aposentado, nunca informou qualquer problema de epilepsia durante sua carreira e ainda não se posicionou sobre assunto.

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O primeiro grande ataque dos hackers russos ao sistema da Wada ocorreu em setembro do ano passado. Registros revelaram o consumo de substâncias que são proibidas pela entidade, mas liberadas desde que haja necessidade médica. A lista contava com nomes de destaque no esporte mundial como a ginasta Simone Biles e as tenistas Serena e Venus Williams.

Dona de quatro ouros na Olimpíada do Rio, Biles afirmou na época que usou as medicações para tratar do déficit de atenção e hiperatividade. "Eu tenho DDA (déficit de atenção e hiperatividade) e tomo medicamentos para isso desde criança. Por favor saibam, eu acredito no esporte limpo, sempre segui as regras e vou continuar, pois fair play é crítico para o esporte e muito importante para mim".

O grupo está divulgando as informações sob alegação que a Wada permite uma espécie de "doping regularizado" no esporte. Após a revelação dos primeiros casos, a entidade afirmou através do diretor-geral Olivier Niggli que "esses atos criminosos estão comprometendo muito o esforço da comunidade antidoping mundial para restabelecer a confiança na Rússia".

Maior atleta olímpico de todos os tempos, Michael Phelps deu um novo passo nesta sua nova fase de aposentadoria das piscinas. O astro norte-americano afirmou a jornalistas na noite de segunda-feira, antes de uma cerimônia de premiação da natação dos Estados Unidos, que já se retirou do programa de controle antidoping da USA Swimming, entidade que controla a modalidade no seu país, em um sinal claro de que, de fato, não competirá mais profissionalmente.

Embora a decisão já estivesse tomada desde antes dos Jogos Olímpicos do Rio, onde ele voltou a se consagrar para se despedir das piscinas, apenas agora o nadador comunicou que de fato não participará de competições, o que chegou a ficar em dúvida. Até pelo fato de que essa foi a segunda aposentadoria de Phelps, que anteriormente havia parado de competir pela primeira vez logo após os Jogos de Londres-2012, mas voltou atrás em sua decisão para poder disputar mais uma Olimpíada.

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Na festa de premiação realizada em Nova York na noite desta segunda-feira, Phelps foi eleito o atleta do ano pela USA Swimming e faturou outras três honrarias - a dada para o eleito como dono da melhor prova do ano, pela sua performance nos 200m borboleta no Rio-2016. Ele também foi premiado como o nadador de melhor desempenho do ano no revezamento 4x100m livre, também na Olimpíada, e ainda ganhou o Prêmio Impacto, por suas contribuições ao esporte.

Ao discursar durante a premiação desta segunda, Phelps ressaltou que "encerrou sua carreira na natação de competição", mas avisou que "nunca ficará muito longe das piscinas", em um indicativo de que deverá seguir trabalhando de alguma forma para colaborar com a natação, mas não mais como atleta.

No Rio, em agosto, Phelps conquistou quatro medalhas de ouro (nos 200m, 400m, 800m livre e no revezamento 4x200m) e uma de prata (revezamento 4x100m livre) nos Jogos Olímpicos. Assim, ele fechou a sua história olímpica com incríveis 28 pódios, sendo que obteve 23 ouros, três pratas e dois bronzes.

Na mesma premiação que consagrou Phelps, Katie Ledecky, outro fenômeno mundial da modalidade, foi eleita a atleta feminina do ano pela USA Swimming.

Michael Phelps percorreu neste sábado (13) os últimos 100 metros da piscina em uma Olimpíada no nado borboleta. Antes, nas 63 baterias em que competiu e percorreu uma distância de quase 12 quilômetros, acumulou uma coleção de medalhas de fazer inveja a qualquer mortal. Agora ele se despede como o atleta olímpico mais condecorado de todos os tempos e a cereja no bolo foi a vitória dos Estados Unidos no revezamento 4x100 metros medley.

Michael Phelps disputou a prova ao lado de Ryan Murphy, Cody Miller e Nathan Adrian. Ficou à frente de todos os outros países, com o tempo de 3min27s95 (novo recorde olímpico), incluindo o time brasileiro formado por Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Henrique Martins e Marcelo Chierighini, que terminou com o sexto lugar (3min32s84) - a prata ficou com a Grã-Bretanha (3min29s24) e o bronze com a Austrália (3min29s93).

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Com a vitória, Michael Phelps chegou a 28 medalhas olímpicas - com 23 ouros, três pratas e dois bronzes. Aos 31 anos, ele deixa um legado de conquistas e exemplo para os atletas mais jovens. "Agora vou querer descansar e ficar mais tempo com minha família", disse o nadador, que levou para o Rio a sua mãe, a sua mulher e o filho Boomer, de apenas três meses.

Michael Phelps havia anunciado o fim da carreira há quatro anos, após os Jogos Olímpicos de Londres. Deixou as piscinas por dois anos, enfrentou depressão, problemas com drogas e chegou a ser condenado a 18 meses de prisão por dirigir embriagado - não precisou cumprir a pena porque ganhou liberdade condicional.

Em 2014, decidiu abandonar a aposentadoria e voltar aos treinos. Classificou-se para os Jogos do Rio-2016 e seguiu fazendo história. No Brasil, subiu ao pódio todas as vezes em que disputou uma final e foi reverenciado pelo público a cada entrada e saída da piscina. Era a reverência do povo para uma lenda.

"Voltei e fiz as coisas que eu sonhava. Tive a oportunidade de estar aqui numa Olimpíada de novo e nem sei bem o que falar sobre isso. Foi uma semana muito especial para mim", disse Michael Phelps, em uma de suas últimas entrevistas como atleta olímpico. Agora ele vai deixar o Brasil com cinco medalhas de ouro e uma de prata, campanha melhor do que fez há quatro anos, em Londres.

Ganhador de cinco medalhas olímpicas nos Jogos Rio-2016 até a manhã deste sábado (13), o nadador Michael Phelps também é campeão de comentários no Twitter. O norte-americano foi o atleta mais comentado na plataforma no período de 5 a 11 de agosto, seguido pela ginasta Simone Biles, pelos jogadores de futebol Neymar e Marta e pela judoca Rafaela Silva, que conquistou o primeiro ouro para o país.

No mundo, Michael Phelps também foi o atleta mais comentado no Twitter de 5 a 11 de agosto, seguido pela nadadora norte-americana Katie Ledecky e pela ginasta Simone Biles. Os momentos de pico no Twitter desde o início da Olimpíada Rio-2016 ocorreram durante a noite da cerimônia de abertura, e às 22h33 do dia 9, com a vitória de Michael Phelps nos 200 metros de nado borboleta, resultando na conquista de sua 20ª medalha de ouro.

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O momento em que o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, de 47 anos, acendeu a pira olímpica, às 23h53 da noite de 5 de agosto, também rendeu uma chuva de comentários no microblog em todo o mundo. Entre os brasileiros, acontecimentos de pico do Twitter aconteceram no decorrer da cerimônia de abertura, e ao término do evento, com muitos elogios ao espetáculo.

É impossível dissociar a imagem de Michael Phelps dos Jogos Olímpicos. Na sua quinta, e última, participação, o nadador já cravou seu nome na história das olimpíadas como o maior medalhistas de todos os tempos. Nada mais justo que relembrar a carreira, nem sempre tranquila, do americano que precisou errar feio para nos lembrar que também é humano.
Jovem prodígio

Para falar sobre Phelps é preciso voltar no tempo, até 2000, Sidney. Com apenas 15 anos de idade, o jovem Michael, que já acumulava recordes em torneios nacionais em competições de juvenis, estreava em olimpíadas com um louvável quinto lugar nos 200m estilo borboleta. Poucos meses depois, o garoto mostrou que não estava para brincadeira e quebrou o recorde americano da prova no Mundial de Natação de Fukuoka, no Japão. Era o início de uma carreira gigante, oriunda de muito treinamento e um talento único no mundo.

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Em Atenas, 2004, já não se tratava mais de uma jovem promessa, Phelps era uma realidade. Com apenas 19 anos, o nadador já carregava consigo oito recordes derrubados em torneios mundiais. Claro, entrou como favorito. E não sentiu dificuldade em lidar com tal status. Foram seis medalhas de ouro (400m medley, 200m borboleta, revezamento 4x200m nado livre, 200m medley, 100m borboleta, revezamento 4x100m medley) e outras três de bronze (200m nado livre, 4x100m nado livre e 200m nado livre).

A maturidade e o auge

Se o talento era natural, a seriedade nos treinos, fruto do amadurecimento, só melhorou o desempenho do americano. O foco era um só: a olimpíada de Pequim em 2008. Michael utilizou os mundiais de Montreal e Melbourne como preparação e, ainda assim, continuou batendo recordes. Tanto que em 2007 desbancou o australiano Ian Thorpe, se tornando o maior vencedor de mundiais com sete medalhas de ouro. Além de quebrar mais cinco recordes mundiais, incluindo um que já pertencia a ele.

A rotina de vitórias contrastava com o cansaço dos treinos que ocupavam todo o tempo do atleta. Porém, tanto esforço iria render um aproveitamento perfeito em Pequim. Phelps disputou oito provas e venceu todas elas. Tornando-se bicampeão olímpico dos 200m e 400m medley, dos 100m e 200m borboleta, do revezamento 4x100m medley e 4x200m nado livre. Além de conquistar pela primeira vez os 200m livre e o revezamento 4x100m nado livre.
Desleixado, mas ainda campeão

Após os títulos em Pequim, a vida social do americano começou a ganhar destaque na mídia. Natural para quem se tornou uma celebridade. Porém, até para alguém visado, a situação começou a ficar complicada. Em 2009, Phelps foi flagrado em uma foto fumando maconha em festa com amigos e o retrato foi parar na imprensa. Por conta do ocorrido, a Federação de Natação dos Estados Unidos o suspendeu por três meses. O nadador foi a público pedir desculpas pelo que chamou de ‘um erro imaturo de um garoto de 23 anos’.

Com os jogos chegando, Michael faltava às sessões para curtir festas ou até dormir em casa. A indisciplina custou a boa relação com o treinador que o acompanhava desde a infância, Bob Bowman. Em uma das discussões, os dois trocaram xingamentos e gestos obscenos em público. Phelps chegava para a olimpíada de Londres, em 2012, com uma preparação defasada e transparecendo pouca confiança. Ainda assim, conquistou quatro ouros, tornando-se tricampeão dos 4x200m nado livre, 4x100m medley, 200m medley e 100m borboleta. Além de duas medalhas de prata (200m borboleta e 4x100m nado livre). 

O americano tomava o posto de maior medalhista da história dos jogos com 18 ouros, duas pratas e dois bronzes, superando a ginasta soviética Larisa Latynina.
Polêmicas, aposentadoria e o retorno às piscinas

Com 27 anos, maior medalhista da história das olimpíadas e cansado da rotina de treinos, Michael Phelps anunciou, em 2012, que estava deixando as piscinas. A partir daquele momento, iria curtir a família e os amigos. O mundo se chocava com tal notícia: todos queriam ver o nadador ir ainda além nos jogos de 2016, no Rio de Janeiro. O problema é que o período de aposentadoria foi curto, mas turbulento. Em 2014, poucos meses após desistir da aposentadoria, foi preso por dirigir alcoolizado em alta velocidade. Era o indício de que as coisas não estavam bem.

Phelps apresentava sintomas de vícios e depressão. Acabou condenado por um ano, teve a licença cassada e precisava manter o tratamento contra o alcoolismo. Passou 45 dias internado no centro de reabilitação The Meadows, em Phoenix. O período poderia ter encerrado a carreira do nadador, que já havia aproveitado a suspensão de seis meses da Federação Americana de Natação para dar outro tempo em seus treinos. Mas o campeão voltou a treinar forte em 2015 e brilhou nas seletivas olímpicas dos Estados Unidos, nas quais garantiu vaga para a Rio-2016.

A despedida

Independente de resultado, a Olimpíada do Rio de Janeiro é o último ato de Michael Phelps. Classificado, empolgado e com idade avançada para um esportista, o nadador está vivendo um novo momento emocional. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele deixou claro que chegou ao Rio com a intenção de deixar uma última boa impressão para deixar todas as polêmicas no passado.

“Em 2012 eu estava acabado, não queria mais nada. Agora, estou feliz novamente, como estava entre 2007 e 2009, meu melhor momento. Vou fazer o meu melhor, e se não conquistar medalhas fico feliz também porque sei que terei dado o melhor de mim”, disse Phelps.

Michael é um vencedor. E somente a presença dele já é motivo suficiente para acompanhar o Rio-2016. Vale a pena conferir o maior da história em seu último mergulho, justamente em piscinas brasileiras.

Com o terceiro melhor tempo, o nadador brasileiro Thiago Pereira se classificou hoje (10) para a final da prova dos 200 metros medley no masculino. Thiago ficou atrás do multicampeão olímpico Michael Phelps e do também norte-americano Ryan Lochte.

O brasileiro alcançou a vaga na segunda semifinal, em que também ficou em terceiro lugar, com o tempo de 1:57.11, atrás de Phelps e Lochte.

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A prova final dos 200 metros medley no masculino será disputada na noite desta quinta-feira (11). O Brasil ainda não conquistou nenhuma medalha nas piscinas olímpicas da Rio 2016. 

Michael Phelps, recordista em número de medalhas na história olímpica, volta às piscinas nesta segunda-feira (8) nos Jogos Rio-2016, após avançar às semifinais dos 200 metros borboleta, prova que lhe garantiu o ouro em Atenas-2004 e Pequim-2008. Os brasileiros Léo De Deus e Kaio Marcio Almeida também se classificaram para as semifinais da prova, que serão disputadas esta noite.

No judô, Rafaela Silva tentará a medalha de ouro esta tarde na categoria até 57 kg. Outros dois brasileiros, Juan Nogueira e Alex Pombo, não tiveram a mesma sorte. Pombo levou um yuko e foi desclassificado na luta contra o chinês La Saiyyinjirgala, enquanto Nogueira foi eliminado após perder para o campeão mundial dos pesos pesados, o russo Evgeny Tishchenko.

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Ainda nos esportes individuais, a esgrimista brasileira Marta Baeza sofreu uma lesão no joelho e precisou abandonar a disputa na categoria sabre quando perdia de 4 a 2 para a polonesa Bogna Jozwiak.

Na ginástica, os meninos do Brasil, que já fizeram história ao se classificar para as finais por equipes, terão agora a oportunidade de buscar a medalha, algo impensável há alguns anos, quando o país sequer tinha equipe masculina.

Esta segunda-feira também foi marcada pela estreia nos Jogos das competições de vela, sempre cercada de grande esperança de medalha para o Brasil. O multicampeão e medalhista Robert Scheidt (classe Laser), o experiente Ricardo Winicki, o 'Bimba' (RSX) e Fernando Horn (Laser radial) disputaram as primeiras regatas de suas respectivas classes nas tão faladas águas da Baía de Guanabara.

Nos esportes coletivos, a dupla Ágatha e Bárbara brilharam no vôlei de praia sobre as argentinas Ana Gallay e Georgina Klug (parciais de 21-11 e 21-17), aproximando-se da classificação para as oitavas. As meninas do handebol e do vôlei, que iniciaram a competição com boas vitórias, voltam à quadra na fase de grupos do torneio de seus esportes para enfrentar Romênia e Argentina, respectivamente.

Phelps, a lenda

Mas o desempenho de Phelps não foi a única atração deste terceiro dia de natação, onde já foram batidos seis recordes mundiais desde que o torneio começo, no sábado. A rivalidade entre o 'bad boy' chinês Sun Yang e o australiano Mack Horton continua dentro e fora d'água.

Alguns veículos chineses classificaram de "arrogante cínico" e "imoral" o australiano nesta segunda-feira, depois que ele chamou Sun Yang de "dopado". Horton faturou no sábado o ouro dos 400 m livre à frente de Sun, vencedor da prova há quatro anos na capital britânica.

"Não tenho tempo para dopados", disse Horton após ter explicado que não retribuiu a um cumprimento do chinês durante um treinamento. Também causou frisson a classificação da russa Yulia Efimova à final desta segunda-feira dos 100 m peito, que reacendeu o debate sobre o doping na Rússia.

A detentora do título, a lituana Ruta Meilutyte, se referiu abertamente a essa questão. "Nunca é agradável" ter que competir com uma nadadora que testou positivo duas vezes. "Os nadadores de todo o mundo treinam duro todos os dias para conseguir resultados e representar nossos países. Treinamos com limpeza e quando algo como isto acontece, não é agradável, é uma falta de respeito. Estes não são os valores do esporte", destacou.

Phelps 19, Djokovic 0

Voltando a Phelps. Se o 'tubarão de Baltimore' continuou aumentando sua coleção com a décima nona medalha de ouro - 23 no total -, o sérvio Novak Djokovic não conseguiu exorcizar seus demônios olímpicos. E 'Djoko', o senhor do tênis masculino há dois anos - está há 108 semanas à frente do ranking da ATP -, continua sem poder se consagrar em Olimpíadas, após ter conquistado apenas o bronze em Pequim-2008.

Nesse domingo (7), ele sofreu uma das maiores derrotas em sua carreira, ao ser eliminado na primeira rodada do Rio-2016 pelo argentino Juan Martín Del Potro. Potro venceu por 7-6 (7/4) e 7-6 (7/2) e voltou a frustrar o sérvio, como fez quatro anos atrás, quando o derrotou em Londres-2012 na disputa pelo bronze.

Rivalidade futebolística fora de campo

E a tradicional e às vezes violenta rivalidade futebolística entre Brasil e Argentina salpicou os Jogos Olímpicos nesta segunda-feira. A partida entre Del Potro e o português João Sousa, pela segunda rodada de simples masculina, foi interrompida por alguns minutos por briga no alambrado entre torcedores brasileiros e argentinos, constatou um jornalista da AFP.

Cada vez que um torcedor argentino incentivava o compatriota, os brasileiros respondiam com vaias e assobios. Mas as coisas ficaram mais intensas no começo do terceiro game do primeiro set, quando um grupo de argentinos enfrentou a tapas alguns brasileiros que recriminavam sua torcida para Del Potro. O incidente acabou com a intervenção da Força Nacional de Segurança, que acabou levando os argentinos, despedidos por toda as arquibancadas aos gritos de "expulsão, expulsão".

Em um dia de recordes mundiais na natação nos Jogos Olímpicos Rio-2016, o destaque voltou a ser o americano Michael Phelps, que conquistou sua 23ª medalha olímpica, a 19ª de ouro, com a equipe dos Estados Unidos que venceu o revezamento 4x100 metros livre.

Ao lado de Caeleb Dressel, Ryan Held e Nathan Adrian, Phelps integrou a equipe que venceu a prova com o tempo de 3:09.92. A França levou a prata e a Austrália o bronze.

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A americana Katie Ledecky cumpriu a promessa ao conquistar a medalha de ouro nos 400 metros livres com o recorde mundial. A americana prodígio, de 19 anos, venceu a prova com o tempo de 3:56.46 minutos, quase dois segundos a menos que o recorde anterior, de 3:58.37, que ela estabeleceu em 2014.

Ledecky completou a prova com uma grande vantagem para a medalhista de prata, a britânica Jazz Carlin. Outra americana, Leah Smith, faturou o bronze. O britânico Adam Peaty conquistou sua medalha de ouro dos 100 metros peito quebrando o próprio recorde mundial, que havia estabelecido nas eliminatórias dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Peaty completou a prova com o tempo de 57.13 segundos, mais de 40 centésimos mais rápido do recorde registrado no sábado (57.55). O sul-africano Cameron van der Burgh conquistou a prata e o americano Cody Miller levou o bronze.

No primeiro recorde do dia, a sueca Sarah Sjostrom melhorou a marca mundial dos 100 m borboleta, para garantir seu primeiro ouro olímpico, depois de conquistar quatro títulos mundiais.

A melhor marca anterior era da própria Sjostrom, no Mundial de Kazan-2015, quando nadou em 55.64. A nadadora de 22 anos completou a distância em incríveis 55 segundos e 48 centésimos, superando a jovem canadense Penny Oleksiak, de apenas 16 anos, que ficou com a prata (56.46). A americana Dana Vollmer, que tinha levado o ouro em Londres-2012, teve que se contentar com o bronze (56.63).

Sonho dourado para Kosovo

O sonho olímpico se tornou real neste domingo, nos Jogos do Rio, com a judoca Majlinda Kelmendi, que fez história ao conquistar a primeira medalha em olimpíadas da história do Kosovo, enquanto a natação acumula recordes.

"Esta medalha significa muito, não apenas pelo esporte do Kosovo, mas por todo o Kosovo, como país. Sobrevivemos uma guerra, existem criança que ainda não sabem se seus pais estão vivos, que não têm nada para comer ou não tem livros para ir para a escola".

"Agora, as crianças do Kosovo me veem como uma heroína. É bom para eles pode dizer: 'quando vou crescer, quero ser igual a ela'. Eu me sinto abençoada. Só quero dizer para a nova geração do Kosovo que podem ser o que quiserem. Até presidente dos Estados Unidos se é isso que querem", brincou a jovem atleta de 25 anos.

A atiradora chinesa Zhang Mengxue conquistou no domingo o primeiro ouro da China no Rio ao vencer a prova de pistola de ar comprimido de 10 metros.

Com uma grande precisão, no parque olímpico de Deodoro, a atiradora de 25 anos superou a russa Vitalina Batsarashkina, enquanto que a grega Anna Korakaki ficou com o bronze.

A chinesa Wu Minxia se tornou a primeira atleta olímpica a conquistar cinco medalhas de ouro nos saltos ornamentais, ao vencer com Shi Tingmao a prova de saltos sincronizados no trampolim de três metros.

A dupla italiana Tania Cagnotto e Francesca Dallape conquistou a prata, e as australianas Maddison Keeney e Anabelle Smith completaram o pódio.

No Levantamento de Peso, o chinês Long Qingquan levou o ouro na categoria 56 kg com o recorde total de 307 kg (anterior 305 kg do turco Halil Mutlu nos Jogos de Sydney-2000.), sendo 170 kg no arremesso e 137 no arranque.

O norte-coreano Om Yun-chol ficou com a prata, com 303 kg, e o bronze foi para o tailandês Sinphet Kruaithon, com 289 kg.

A australiana Catherine Skinner levou o ouro na Fossa Olímpica do Torneio de Tiro, vencendo a neozelandeza Natalie Rooney (prata) e a americana Corey Cogdell (bronze).

A Itália surpreendeu neste domingo ao conquistar duas medalhas de ouro, com Fabio Basile, no judô, e Daniele Garozzo, na esgrima.

Basile levou o ouro ao vencer por ippon o coreano An Baul, na categoria até 66 kg. O uzbeque Rishod Sobirov e o japonês Masashi Ebinuma levaram o bronze.

Garozzo conquistou o título do florete ao derrotar na final o americano Alexander Massialas, vice-campeão do mundo e líder do ranking mundial.

Na disputa do bronze, o russo Timur Safin venceu o britânico Richard Krause.

No Tiro com Arco, a Coreia do Sul conquistou sua oitava medalha de ouro consecutiva no torneio feminino por equipes, derrotando a Rússia.

Choi Misun (N.1 mundial), Ki Bo-bae (N.3) e Chang Hye-jin (N.6) bateram as russas Tuiana Dashidorzhieva, Ksenia Perova e Inna Stepanova.

A Coreia do Sul venceu todos os títulos olímpicos desde que a competição por equipes entrou para o programa, nos Jogos em Seul-1988.

Com a nova medalha, a pentacampeã mundial Ki Bo-bae, de 28 anos, chegou ao terceiro ouro olímpico, depois do título individual e por equipes em Londres-2012.

A medalha de bronze foi conquistada pela equipe de Taiwan, que na disputa do terceiro lugar derrotou a Itália por 5-3.

No Levantamento de Peso, a taiwanesa Hsu Shu-ching conquistou o ouro na categoria 53 kg, com 100 kg no arranque e 112 kg no arremesso, para um total de 212 kg.

A filipina Hidilyn Diaz foi a medalhista de prata, com 200 kg, e a sul-coreana Yoon Jin-Hee levou o bronze, com 199 kg.

No Ciclismo de Estrada, a holandesa Anna van der Breggen conquistou o ouro, ao completar a prova em 3 horas, 51 minutos e 27 segundos.

A sueca Emma Johansson e a italiana Elisa Longo Borghini foram prata e bronze, respectivamente.

Novo drama no ciclismo

Um dia após a queda do colombiano Sergio Luis Henao e do italiano Vincenzo Nibali na Vista Chinesa, na etapa final do ciclismo de estrada, que provocou fraturas nos dois atletas, este domingo foi marcado por outro acidente no ciclismo.

A holandesa Annemiek van Vleuten, que liderava a prova de estrada, sofreu uma queda terrível, novamente na descida da Vista Chinesa, e foi levada para uma unidade de terapia intensiva com uma "concussão cerebral grave e três microfraturas na coluna vertebral".

Sua compatriota Anna van der Breggen conquistou a medalha de ouro ao vencer no sprint a sueca Emma Johansson e a italiana Elisa Longo Borghini, prata e bronze, respectivamente.

Surpresas no tênis

O argentino Juan Martín del Potro provocou a grande surpresa do domingo no torneio olímpico de tênis ao eliminar na primeira rodada o líder do ranking mundial, o sérvio Novak Djokovic, por 7-6 (7/4) e 7-6 (7-2).

Djokovic, que buscava o único título que falta em sua carreira, não conseguiu impor seu estilo ao argentino, que fez grande partida, com ótimos saques e uma direita devastadora.

Nos Jogos de Londres-2012, o argentino também derrotou Djokovic, na disputa pela medalha de bronze.

No torneio de duplas, os colombianos Juan Sebastián Cabal e Robert Farah eliminaram os franceses favoritos ao título Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert, por 7-6 (7/4) e 6-3, protagonizando uma das maiores zebras destes Jogos.

Outro resultado inesperado foi a eliminação das irmãs Serena e Venus Williams, cabeças de chave número 1 do torneio de duplas, diante das tchecas Lucie Safarova e Barbora Strycova, por 6-3 e 6-4.

As americanas buscavam no Rio de Janeiro o quarto título olímpico nas duplas, após as medalhas de ouro em Sydney-2000, Pequim-2008 e Londres-2012.

O maior medalhista olímpico da história será o porta-bandeira da mais vencedora nação na cerimônia de abertura dos Jogos do Rio. Nesta quarta-feira, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos anunciou que Michael Phelps terá a honra de carregar a bandeira do país na próxima sexta-feira, na cerimônia marcada para o Maracanã.

Esta será a quinta edição da Olimpíada com a presença de Phelps, algo que nunca um homem norte-americano conseguiu. E os seu impressionantes feitos, com 22 medalhas, sendo 18 de ouro, foram reconhecidas na votação para definir o porta-bandeira dos Estados Unidos, que contou com a participação dos membros da equipe olímpica do país.

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Phelps fez história nos Jogos de Pequim, em 2008, quando ganhou oito medalhas de ouro. Depois, em 2012, se tornou o maior dono de medalhas da história olímpica. Agora, no Rio, tentará ampliar a sua coleção de conquistas. O astro se classificou na seletiva norte-americana para três provas individuais: 100m borboleta, 200m borboleta e 200m medley. Além disso, ele ainda pode ser escalado para compor três equipes de revezamento dos Estados Unidos, nos 4x100m livre, 4x200m livre e 4x100m medley.

"Estou honrado por ser escolhido, orgulhoso por representar os EUA, e muito respeito pelo significado de levar a bandeira e tudo o que ela representa", disse Phelps, que se aposentará depois de participar dos Jogos do Rio. Ele ainda relembrou como encarou cada uma das edições da Olimpíada em que esteve presente.

"Em Sydney, eu só queria fazer parte da equipe. Em Atenas, eu queria ganhar o ouro para o meu país. Em Pequim, eu queria fazer algo que ninguém tinha feito. Em Londres, eu queria fazer história. E agora eu quero andar na cerimônia de abertura, absorver tudo, representar a América da melhor maneira possível e fazer minha família orgulhosa. Desta vez, trata-se de muito mais do que medalhas", acrescentou.

Com a sua escolha, Phelps se torna apenas o segundo nadador a ser o porta-bandeira dos Estados Unidos na abertura da Olimpíada. O outro foi Gary Hall, nos Jogos de 1976, em Montreal.

Michael Phelps voltou a brilhar na seletiva norte-americana da natação para os Jogos do Rio-2016. Maior campeão olímpico de todos os tempos, o astro faturou a medalha de ouro na prova dos 100 metros borboleta, em Omaha, e com isso poderá lutar por um inédito tetracampeonato desta prova em uma Olimpíada, depois de subir ao topo do pódio nesta disputa em Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012.

Mais do que isso, a vitória nesta seletiva significou que Phels poderá brigar por até seis ouros na Olimpíada. Ele se classificou para as suas três principais provas individuais na atualidade. Além dos 100 metros borboleta, nadará os 200m do mesmo estilo e os 200m medley, sendo que pode ser escalado para integrar equipes de revezamento dos Estados Unidos em outras três provas.

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Aos 31 anos de idade e prestes a disputar a sua quinta e última Olimpíada, Phelps comemorou de forma efusiva, socando a água para comemorar sua vitória nos 100m borboleta. A alegria não era para menos, pois ele venceu ao cravar exatos 51 segundos, o segundo melhor tempo do ano, em uma prova na qual terminou a primeira metade em quarto lugar e depois deu início a uma grande arrancada para ser o primeiro a bater a mão na borda após os últimos 50 metros.

Desta forma, Phelps ainda venceu com boa vantagem sobre o segundo colocado, Tom Shields, que cronometrou 51s20 e também se classificou para disputar esta prova no Rio-2016. A marca obtida por Phelps neste sábado só foi pior neste ano do que a conquistada pelo húngaro Laszlo Cseh (50s86), dono do melhor tempo de 2016 nos 100m borboleta.

Phelps também justificou a sua condição de maior nome da história da natação pelo fato de que se qualificou para brigar por um inédito tetracampeonato olímpico em duas provas individuais. Além dos 100m borboleta, ele se credenciou na última sexta-feira para a disputa dos 200m medley do Rio-2016 ao também faturar o ouro desta prova na seletiva norte-americana. Já nos 200m borboleta, ele buscará um terceira medalha dourada, após as outras duas amealhadas em Atenas-2004 e Pequim-2008 - em Londres-2012 ele ficou com a prata nesta prova.

Dono de incríveis 18 medalhas de ouro olímpicas, além de outras duas de prata e mais duas de bronze nos Jogos, Phelps estará no Rio-2016 depois de ter se aposentado em 2012 ao fim dos Jogos de Londres e depois voltado às piscinas em 2014, após ter problemas com álcool e entrar em depressão. Novamente em grande forma, ele poderá escrever novo capítulo glorioso da sua magnífica carreira em mais uma Olimpíada, em agosto.

OUTROS RESULTADOS - Em outras provas deste sábado pela seletiva norte-americana, destaque para o ouro de Katie Ledecky nos 800 metros livre, prova da qual é a recordista mundial. Estrela da natação com apenas 19 anos de idade, ela assim se garantiu em três disputas individuais no Rio-2016 e no revezamento 4x200m livre, assim como tem chance de ser escalada para o 4x100m livre. O ouro também veio anteriormente nesta seletiva nos 200m e 400m livre. A única decepção ela amargou nos 100m livre, na qual ficou apenas em sétimo lugar.

Outro fenômeno da natação mundial em ação neste sábado na seletiva dos EUA, Missy Franklin garantiu vaga nos 200m costas da Olimpíada com um sofrido segundo lugar. Ela acabou sendo superada por Maya Dirado, que se garantiu em três disputas individuais do Rio-2016.

Já entre os homens, Nathan Adrian faturou neste sábado o ouro na prova mais rápida da natação, os 50m livre, ao cravar 21s51 e ficar apenas um centésimo de segundo à frente de Anthony Ervin, que com os seus 21s52 também irá ao Rio-2016 nesta prova.

Michael Phelps comemorou seus 31 anos nesta quinta-feira com mais um bom resultado na seletiva norte-americana de natação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em Omaha. Ele avançou à final dos 200 metros medley com o segundo melhor tempo das semifinais, atrás apenas do amigo e rival Ryan Lochte.

Phelps, que garantira a classificação olímpica na quarta, anotou o tempo de 1m57s61, enquanto Lochte registrou 1m56s71, o segundo melhor tempo do mundo nesta temporada. O supercampeão olímpico foi o mais rápido de sua série e até economizou energia nos metros finais, mostrando que deve baixar seu tempo com facilidade na final.

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Aniversariante do dia, Phelps já anunciou que encerrará definitivamente a sua carreira ao fim dos Jogos do Rio. Ele havia se aposentado em 2012, depois da Olimpíada de Londres, mas retomou a carreira em 2014, após um período complicado em que se envolveu em problemas com jogos e álcool. Ainda nesta semana, tentará se classificar nos 100 metros borboleta.

Campeão olímpico em Londres-2012 nos 100 metros livres, Nathan Adrian se garantiu na prova a ser disputada no Rio. Ele confirmou sua classificação ao vencer os 100m na seletiva, nesta quinta, com o tempo de 47s72, o segundo melhor do ano. Caeleb Dressel, de 19 anos, ficou com a segunda vaga no Rio-2016, com 48s23.

Outras vagas foram garantidas pelos norte-americanos nesta quinta: Josh Prenot e Kevin Cordes (200m peito masculino); Cammile Adams e Hali Flickinger (200m borboleta feminino).

O astro Michael Phelps anunciou neste domingo que desistiu de participar da prova dos 200 metros livre na seletiva olímpica da natação dos Estados Unidos para os Jogos do Rio. Assim, agora o dono de 18 medalhas de ouro olímpicas vai participar de apenas quatro eventos em Omaha.

As eliminatórias dos 200m livre estão marcadas para ocorrer nesta segunda-feira, mas Phelps só desistiu da disputa neste domingo, quando se iniciou a seletiva norte-americana, sem a participação do multicampeão em qualquer disputa. Phelps venceu a prova dos 200m livre nos Jogos de Pequim, em 2008, quando fez história ao faturar oito medalhas de ouro.

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Essa desistência significa que o primeiro evento de Phelps em Omaha será os 200m borboleta, na próxima terça-feira - o astro ganhou a prata nessa prova há quatro anos em Londres. Além do 200m borboleta, as outras provas que contarão com a participação serão os 100m borboleta, os 100m livre e os 200m medley.

Maior medalhista olímpico de todos os tempos, Michael Phelps não está preocupado com o vírus da zika. O nadador, que no final do mês vai participar da seletiva norte-americana em busca da classificação para sua quinta Olimpíada, ponderou ao jornal USA Today que o fato de ser inverno no Brasil reduz o risco de contágio.

"Eu sinto que essa é uma questão real? Eu acho. Eu acho que isso é algo que eu precise me preocupar. Não acho. Será inverno lá quando a gente chegar, então isso vai ajudar. Tem sempre algo durante os Jogos Olímpicos que você ouve falar muito na mídia. Eu acho que existe uma preocupação que a gente precisa ter, mas isso é parte de qualquer trabalho", comentou Phelps.

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A declaração do maior atleta olímpico de todos os tempos chega em um momento em que o governo brasileiro tenta convencer a comunidade internacional de que não há riscos de se viajar ao Brasil, especialmente ao Rio, durante os Jogos Olímpicos do Rio. Durante o inverno, historicamente o contágio de doenças transmitidas a partir do mosquito Aedes Aegypti cai radicalmente.

Ao menos três atletas já anunciaram oficialmente que não virão ao Rio-2016 alegando preocupação com o vírus da zika: o ciclista americano de estrada Tejay van Garderen, cuja esposa está grávida, o golfista australiano Marc Leishman, cuja esposa tem um grave problema de saúde e quase faleceu no ano passado, e o também golfista Vijay Singh, de Fiji.

Diversos atletas, entretanto, expressaram preocupação com relação às suas famílias por causa do zika. Não é o caso de Phelps. "Isso é uma Olimpíada e os atletas serão cuidados. Para mim, é meu trabalho garantir que Nicole (esposa), Boomer (o filho de apenas dois meses) e minha família estarão bem cuidados", completou Phelps, lembrando que ainda precisa se classificar ao Rio-2016.

Se a maioria das potências da natação mundial utiliza o mês de março como seletiva nacional para os Jogos Olímpicos do Rio, nos Estados Unidos o fim de semana é da etapa de Mesa (Arizona) do circuito Pro Swim, o antigo GP. Na sexta-feira à noite, Michael Phelps brilhou ganhando o ouro nos 200m borboleta.

Ele completou a prova em 1min58s14, garantindo sua primeira medalha na competição. Foi em Mesa, há dois anos, que Phelps voltou à natação após a rápida "aposentadoria". Também foi nessa competição, no ano passado, que o nadador retornou às competições ao fim de uma suspensão por dirigir embriagado.

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Como a seletiva da natação americana é só no fim de junho, os norte-americanos não estão no auge da forma em Mesa. Mesmo assim Nathan Adrian fez 21s69 para vencer os 50m livre, quarto tempo do mundo. Fica atrás só do francês Florent Manaudou (21s42), do australiano Cameron McEvoy (21s44) e o britânico Benjamin Proud (21s65). Todos esses resultados foram feitos em seletivas olímpicas.

Já nos 400m livre Ketie Ledecky ganhou com o tempo de 4min02s15, que só não é o melhor resultado da temporada porque ela mesmo fez 3min59s54 em Austin. Ela lidera o ranking mundial também nos 200m e nos 800m, sendo favoritíssima a ganhar os três outros ouros no Rio.

A primeira noite do GP de Austin, nos Estados Unidos, foi de sentimentos opostos para o supercampeão Michael Phelps. O norte-americano conseguiu um grande resultado ao ficar com a medalha de ouro nos 100m borboleta, mas não passou de uma sexta colocação na prova dos 100m livre.

Em preparação para sua quinta Olimpíada, este ano, no Rio, Michael Phelps cravou o segundo melhor tempo deste início de ano nos 100m borboleta ao nadar em 51s94, atrás dos 51s82 de Chad Le Clos. Com isto, o norte-americano confirmou o favoritismo e repetiu o ouro conquistado em Londres, em 2012.

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Mas nos 100m livre, Phelps não teve o mesmo desempenho. Ele nadou a distância em 49s77, bem atrás de Nathan Adrian, também medalhista de ouro na Olimpíada de Londres, que fez 48s91. Estes sentimentos opostos ficaram bem claros quando Michael Phelps falou de sua participação neste primeiro dia de disputa.

"Eu achei que terminei bem nos 100m borboleta. Meu desempenho no estilo livre ainda não está completo, o que é frustrante. Estar um corpo atrás na virada dos 50m, não é o lugar onde gostaria de estar. Mas não morri. Eu terminei bem. Achei que meus últimos 10 metros dos 100m livre foram ótimos", analisou.

A grande vencedora desta primeira noite no GP de Austin foi a sueca Sarah Sjostrom, que conquistou duas medalhas de ouro. Ela terminou no lugar mais alto do pódio nas provas dos 100m livre, com o tempo de 53s12, e dos 100m borboleta, com 56.38, ambos recordes da competição.

Nos 400m livre, deu a lógica e o título ficou com Katie Ledecky, com o tempo de 3min59s54, o quinto melhor tempo da história. Ledecky domina a prova, detém o recorde mundial e é responsável por sete dos oito melhores tempos da distância.

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