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Após informar erroneamente o destino da embarcação e dizer que transportava apenas dois passageiros, Alcimar Almeida da Silva, o proprietário do barco Capitão Ribeiro, que afundou no Rio Xingu, será indiciado pela polícia do Pará. "O proprietário incorreu no crime de ter colocado em risco a vida das pessoas", afirmou o delegado Élcio de Deus, de Porto de Moz, município onde morava a maioria das vítimas. A embarcação naufragou com 52 pessoas na terça-feira, deixando 23 mortos e 2 desaparecidos, segundo as informações oficiais.

Uma possibilidade de indiciamento é pelo artigo 261 do Código Penal, que prevê pena de 4 a 12 anos de prisão para quem "expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia" e o fato resultar em "naufrágio, submersão ou encalhe".

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Na quarta-feira, a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon-PA) revelou que o barco de Silva já havia sido autuado em junho por não ter autorização para transportar passageiros. Mesmo assim, continuava a fazer normalmente viagens uma vez por semana no trajeto entre Santarém e Vitória do Xingu.

Silva disse em seu depoimento que há cerca de três anos viajava com autorização da Marinha até o município de Prainha, uma distância de 170 quilômetros. Ocorre que, no dia em que o barco afundou, a rota era outra, para Vitória do Xingu, um percurso de 380 quilômetros, sem aval oficial.

Segundo a Marinha, sempre que uma embarcação se desloca deve ser feito um "despacho de saída", informando o percurso. No caso da Capitão Ribeiro, só há despacho com prazo até 20 de outubro deste ano para o trajeto Santarém-Prainha.

Além disso, antes da viagem que resultou no naufrágio, Silva mentiu para a Capitania dos Portos ao declarar que transportava apenas 2 passageiros - e não os 52 que embarcaram em Santarém. Após o içamento do barco naufragado do fundo do Rio Xingu, na manhã desta sexta-feira, 25, os bombeiros ficaram surpresos ao encontrarem um automóvel dentro da embarcação.

Segundo autoridades portuárias, o veículo poderia ser transportado somente por balsa e não em uma embarcação destinada exclusivamente a passageiros. "Não é adequado transportar um carro nesse tipo de embarcação, porque ele pesa toneladas e o centro de gravidade do barco sobe, sujeitando-o a ficar com menor estabilidade e emborcamento", afirmou o engenheiro naval Hito Moraes.

Mortos e sobrevivente

Na manhã desta sexta-feira, os corpos de duas crianças foram localizados. De acordo com o governo do Estado, as vítimas são uma menina com idade entre 8 e 10 anos e um menino, com idade aproximada entre 1 e 3 anos. As, crianças estavam no porão do barco e foram localizadas durante a retirada de mercadorias estocadas na área.

Os corpos foram levados para o município de Porto de Moz, onde está concentrada a estrutura montada de perícia médica. Com isso, o número de mortos chega a 23. Há 27 sobreviventes e dois desaparecidos, segundo informações do Pará.

As buscas continuarão até que sejam localizadas todas as vítimas do naufrágio. Ontem foi localizado mais um sobrevivente. Israel da Silva Souza passou por Vitória do Xingu, onde recebeu atendimento, e estava em Altamira. Todos os sobreviventes devem receber apoio psicológico do governo do Estado, considerando as possibilidades de trauma e depressão.

Causas

Também continuam as investigações sobre as causas do acidente. Para especialistas em meteorologia é duvidoso que uma forte tromba d’água, assemelhada a um "tornado", tenha feito a embarcação virar, como apontaram inicialmente as testemunhas. À Rede Liberal, o coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) José Raimundo Abreu de Sousa, destacou a importância de se observar a dinâmica dos ventos no momento da tragédia. "Ventos girando em torno de 60 km por hora seriam uma possibilidade." Imagens por satélite feitas pelo Sistema de Proteção da Amazônia apontam para forte temporal na hora do acidente, com vendavais passíveis até de destelhar casas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo informações divulgadas pela Marinha, a embarcação que naufragou na Baía de Todos os Santos nesta quinta-feira (24) atuava de forma regular. 120 passageiras eram transportadas, e o barco possuía capacidade para 160. Ainda conforme o órgão,  será aberto um inquérito para apurar as causas do acidente.

Em entrevista para as mídias baianas locais, o comandante do corpo de bombeiros de Salvador, Francisco Telles, disse que apesar de haverem coletes salva-vidas no local, é necessário investigar se a quantidade era suficiente para o número de passageiros. De acordo com ele, alguns passageiros usavam o equipamento, mas não há certeza se havia sido distribuido para todos.

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A embarcação que fazia a travessia Salvador-Mar Grande foi parcialmente destruída após o acidente. Segundo relatos, o meio de transporte marítimo tinha sido construído há 44 anos, e estava regulamentado pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).

As condições climáticas foram os fatores determinantes para o ocorrido. Além da chuva, a maré estava alta e o mar agitado, o que levou a embarcação a virar, após uma forte onda. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que a velocidade dos ventos era de 31km/h, sendo que o comum é de 7km/h. 

A CL Transporte Marítimo informou em nota divulgada que o prazo da última vistoria da lancha é válido até 20/04/2021, e que a lancha tinha toda a documentação legalizada, com certificado de vistoria. O prazo estipulado para conclusão do inquérito é de 90 dias, após perícia.

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As buscas para encontrar os outros passageiros que estavam na embarcação Cavalo Marinho I, naufragada na manhã de quinta-feira (24) e deixou 18 pessoas mortas, foram retomadas nesta sexta-feira (25).

A procura havia sido suspensa na noite de quinta, de acordo com informações da Marinha. As vítimas do acidente já foram identificadas e, entre elas, duas crianças, com idades de um ano e seis meses. Dos 120 passageiros que estavam na embarcação, 18 morreram e 89 foram resgatadas com vida e encaminhadas para unidades de saúde e Salvador e em regiões da Ilha de Itaparica. Até o momento, não há informações sobre as 13 pessoas restantes.

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Travessia

Após a tragédia, a travessia no trajeto Mar Grande-Salvador está sendo feita apenas pelo ferry-boat. 4 embarcações estão na atividade, e demais transportes marítimos estão suspensos. Até agora, o movimento de moradores e turistas nesta sexta (25) é mediano.

A travessia ferry-boat é administrada pela Internacional Travessias, através de concessão da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA). Ainda não se sabe quando a travessia das outras embarcações será liberada.

Dez das 18 vítimas do naufrágio de uma embarcação na Bahia foram identificadas até a noite desta quinta-feira, 24. Entre os mortos identificados, estão um menino de 2 anos, dois homens e sete mulheres (veja a lista abaixo), segundo informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia.

De acordo com a pasta, as buscas na região foram suspensas na noite desta quinta e serão retomadas pelas polícias Militar, Civil, Técnica e pelo Corpo de Bombeiros na manhã de sexta-feira, 25.

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Até as 18 horas desta quinta, o Instituto Médico Legal (IML) do Departamento de Polícia Técnica, havia recebido os corpos de 14 vítimas - cinco deles foram encaminhadas à sede, em Salvador, e outros nove à Coordenadoria do DPT, em Santo Antônio de Jesus.

Segundo a Secretaria, três delegados, três escrivães e oito investigadores foram enviados ao Terminal Marítimo para apoiar as equipes e agilizar a liberação dos corpos para o IML.

O apoio às buscas envolveu 115 policiais e 15 viaturas, três motocicletas, duas aeronaves, dois quadriciclos, uma lancha, uma base móvel e um caminhão tanque. Do Corpo de Bombeiros, foram dezenas de profissionais, dentre eles, 13 mergulhadores.

As vítimas

Antônio de Jesus Souza

Thiago Henrique de Melo Muniz Barreto

Tais Medeiros Ramos de Sales

Ivanilde Gomes da Silva

D.Q.R.J., de 2 anos

Lais Pita Trindade

Dulciana dos Santos Queiroz

Rosemeire Novaes Carneiro da Costa

Sandra Lima dos Santos

Dulcelina Machado dos Santos

A Marinha informou em coletiva, na tarde desta quinta-feira (24), por meio do comandante do 2º Distrito Naval, Flávio Almeida, que 18 mortes foram oficiamente confirmadas no naufrágio ocorrido na Baía de Todos os Santos. Anteriormente, o número de vítimas fatais divulgado havia sido 23.

A Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab) também confirmou que haviam, de fato, 120 passageiros na embarcação, e não 133 como previamente informado.

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89 pessoas já foram resgatadas; 70 foram levadas para Unidades de Pronto Atendimento (UPA) na ilha, 15 estão internadas no Hospital Geral de Itaparica, e 4 pessoas foram encaminhadas para hospitais em Salvador, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Ainda segundo a Marinha, será aberto um inquérito para apurar as causas do acidente.

As operações de resgate continuam no local. Até o momento, não é possível afirmar quantas pessoas foram retiradas do mar, já que várias embarcações também ajudaram no socorro às vítimas.

Um bebê que estava na embarcação que naufragou na manhã desta quinta-feira (24), na Baía de Todos os Santos, faleceu após ser socorrido e atendido por agentes do Serviço Móvel de Urgência (SAMU).

Segundo nota divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), médicos tentaram a reanimação da criança por quase 2 horas, mas ela não resistiu e morreu dentro da ambulância. Até o momento, ainda não há informações sobre a família da vítima.

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A lancha levava 120 passageiros, dentre os quais, 23 foram encontrados mortos. 34 pessoas já foram atendidas pela SMS. Agentes do SAMU estão prestando socorro às vítimas e encaminhando para unidades de saúde. O órgão municipal também contabilizou seis admissões em unidades de emergência da rede.

Uma criança, de 4 anos, identificada como Evelin Santana Monteiro, é uma das tripulantes que foi resgatada com vida. Ela já está na companhia de uma prima e aguarda a chegada dos outros familiares para retornar para a Ilha, onde reside. Profissionais da Coordenadoria de Salvamento Marítimo da capital (Salvamar) seguem no local, com cinco mergulhadores e o apoio de um bote, reforçando o trabalho das equipes de resgate.

O trabalho de buscas por desparecidos do naufrágio da manhã de hoje (24) na Baía de Todos os Santos, em Salvador, continuará até que todas as pessoas que estavam na lancha Cavalo Marinho I tenham sido localizadas, garantiu o Comando do 2º Distrito Naval, sediado em Salvador.

Em nota, o comando informou que serão instaurados dois inquéritos, um para apurar o que aconteceu e outro, administrativo, para investigar causas, circunstâncias e responsabilidades do "lamentável e doloroso acidente”. O diretor adjunto do Departamento de Polícia Metropolitana, Giovanni Iran, afirmou que a Polícia Civil também abriu inquérito para apurar as causas do naufrágio. Até o momento, foram confirmadas 23 mortes.

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O 2º Distrito Naval informou também que a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) recebeu às 7h45, por meio de rádio, o pedido de socorro enviado pela embarcação Joana Angélica, com a informação de que  a lancha de passageiros Cavalo Marinho I havia naufragado perto da localidade de Barra da Penha, na Ilha de Itaparica, na Baía de Todos os Santos.

De acordo com o comando, imediatamente, o Serviço de Busca e Salvamento do Leste, operado pelo 2º Distrito Naval, enviou para o local do acidente cinco embarcações da Capitania dos Portos e quatro navios com médicos e mergulhadores a bordo, um total de 130 militares da Marinha.

“Concomitantemente, a CPBA acionou o Corpo de Bombeiros Militar, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência  (Samu) e o Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia, que enviou um helicóptero ao local. A CPBA também emitiu aviso-rádio para que embarcações próximas auxiliassem no resgate”. 

De acordo da Associação de Transportadores Marítimos da Bahia, a Cavalo Marinho I, com capacidade para transportar 160 pessoas, estava com 129 passageiros e quatro tripulantes a bordo, e tinha saído do terminal de Mar Grande, na Ilha de Itaparica, com destino a Salvador.

*Colaborou Sayonara Moreno

As autoridades da Bahia informaram no final da manhã desta quinta-feira, 24, que ao menos 22 pessoas morreram no naufrágio de uma embarcação próximo à Ilha de Itaparica, na localidade de Mar Grande. O comandante Flávio Almeida, do 2º Distrito Naval, disse que 129 pessoas estavam na embarcação - e que, até às 11h25, ao menos 22 corpos haviam sido localizados. As buscas prosseguem.

A embarcação "Cavalo Marinho" tinha capacidade para levar até 162 passageiros. O acidente ocorreu a 200 metros do Terminal marítimo. O chamado de emergência para a Capitania foi recebido através do rádio por volta das 8h. De acordo com a Prefeitura de Vera Cruz, a lancha saiu do terminal da Ilha por volta das 6h30 com destino a Salvador.

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A avaliação da lancha será feita pela Marinha, que analisará a regularização da embarcação e se a mesma operava com número de passageiros acima do permitido. A Secretaria de Segurança Pública informou que um inquérito será aberto para que as causas do acidente sejam apuradas.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), postaram notas de pesar em suas respectivas contas nas redes sociais. Costa decretou luto oficial de três dias no Estado.

O naufrágio de uma embarcação na manhã desta quinta-feira (24) na Bahia deixou pelo menos cinco mortos. O acidente ocorreu próximo à Ilha de Itaparica, na localidade de Mar Grande. Segundo o comandante Flávio Almeida, do 2º Distrito Naval, 129 pessoas estavam na embarcação. Até as 10h30, ao menos cinco corpos foram resgatados sem vida. Uma das vítimas foi transportada para o Hospital do Subúrbio, em Salvador.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), postaram notas de pesar em suas respectivas contas nas redes sociais. "Todas as forças do Governo do Estado estão mobilizadas para dar assistência e prestar socorro às vítimas. Estou acompanhando pessoalmente esta difícil operação desde cedo e todas as providências foram tomadas imediatamente, com o reforço dos nossos efetivos nas áreas da segurança e da saúde pública", escreveu o governador.

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"Todos os órgãos da Prefeitura estão envolvidos para ajudar nessa hora difícil. Uma equipe de psicólogos e assistentes da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza está no local para prestar atendimento social e psicológico. Também mobilizamos 5 ambulâncias do Samu (2 em Mar Grande e 3 em Salvador) e mais uma "ambulancha" para prestar socorro. As UPAs estão preparadas para atender às vítimas.", informou ACM Neto.

Pará

O acidente da Bahia foi a segunda ocorrência de naufrágio no Brasil em menos de 48 horas. Na noite de terça-feira (22) outro naufrágio aconteceu no interior do Pará, deixando pelo menos dez mortos e dezenas de desaparecidos. Autoridades do Estado continuam a busca pelas vítimas na manhã desta quinta-feira.

As equipes que trabalham nas buscas das vítimas do naufrágio da embarcação "Capitão Ribeiro" localizaram mais nove corpos na manhã desta quinta-feira (24), o que aumenta o número de vítimas fatais para 19. O barco não estava legalizado para fazer o transporte de passageiros.

Outras 23 pessoas foram resgatadas com vida e prosseguem as buscas a sete desaparecidos. Os corpos foram encontrados a uma distância de cinco quilômetros do local do acidente. A equipe do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” liberou na noite de quarta-feira (23), os corpos das nove vítimas já identificadas do naufrágio, ocorrido na noite de terça-feira (21), no rio Xingu, entre as cidades de Porto de Moz e Senador José Porfírio, no sudoeste paraense.

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O Corpo de Bombeiros e Defesa Civil estadual coordenam as ações de busca, salvamento e atendimento social na sede da Câmara Municipal de Porto de Moz, onde foi instalado um gabinete de crise com a presença das forças de segurança estaduais, poder executivo municipal e demais órgãos envolvidos na operação de resgate às vítimas do naufrágio da embarcação, que saiu de Santarém e tinha como destino final Vitória do Xingu.

A identificação dos mortos está sendo feita no ginásio municipal Chico Cruz. Uma equipe de oito profissionais - entre peritos, médico e auxiliares - do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” de Belém e de Altamira atua no trabalho. Com o apoio da Prefeitura de Porto de Moz foi montado um atendimento padrão para “desastres em massa”.

Os mortos identificados são de Luciana Pires, de 28 anos; Neiva Romano, 18; Maria Duarte, 57; Aurilene Sampaio, 36; Lucivalda Marques Oliveira, 41; Roseane dos Santos Leite, 25; W.L.O , 56, de Santarém; Orismar Miranda, 61, e  S.H.S.S (1 ano) provenientes da cidade de Altamira. O CPC liberou os corpos com a expedição da declaração de óbito para os familiares. O corpo de um homem, conhecido como Sebastião, a décima vítima, ainda aguarda, oficialmente, pelo reconhecimento da família.

“Fizemos entrevistas com os familiares a fim de identificar características das vítimas para ajudar no reconhecimento. Contudo, a liberação está sendo agilizada”, disse o perito Felipe Sá, coordenador das unidades regionais do Centro de Perícias.

A Polícia Civil deve solicitar informações à Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) e à Capitania dos Portos sobre a autorização concedida ao dono da embarcação “Capitão Ribeiro”.

A Arcon já informou que a embarcação, que pertence à empresa Almeida e Ribeiro Navegação Ltda, não estava legalizada para fazer o transporte de passageiros, por não se encontrar registrada na agência. A empresa Almeida e Ribeiro Navegação LTDA havia sido notificada pelos fiscais da Arcon durante operação realizada no dia 5 de junho deste ano, mas nenhum representante da empresa compareceu à agência para regularizar a situação.

Operação e sala de gerenciamento

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social deslocou três aeronaves do Grupamento Aéreo para a cidade de Porto de Moz, sendo dois aviões e um helicóptero (EC 145). As equipes enviadas são compostas por mergulhadores do Corpo de Bombeiros, integrantes dos Grupamentos Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e Fluvial (GFlu), além de peritos e representantes da Defesa Civil estadual e municipal. Uma balsa e embarcações da Prefeitura de Porto Moz, além de lanchas do Corpo de Bombeiros, estão sendo utilizadas na operação. O helicóptero do Graesp está apoiando as ações na área de buscas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros/Defesa Civil, a embarcação, com capacidade para 90 a 100 passageiros, foi ancorada às proximidades da margem com o apoio de uma balsa da prefeitura, o que deve facilitar as ações da manhã. Técnicas da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) já acompanham e realizam o atendimento psicossocial dos familiares. “Cada órgão, seja estadual ou municipal, teve atuação no atendimento ao desastre. Contudo, o Estado deu o apoio à prefeitura e aos moradores de Porto de Moz, e utiliza a experiência de ter atuado em situações similares”, explicou a titular da Seaster, Ana Cunha.

Investigação e tromba d’água

A Polícia Civil já ouviu integrantes da tripulação e sobreviventes. O dono da embarcação será ouvido na manhã desta quarta-feira, mas já informou que 48 pessoas, entre tripulação e passageiros, estavam a bordo. De acordo com o delegado de Porto de Moz, Elcio de Deus, muitos sobreviventes afirmaram que a embarcação foi atingida por uma tromba d’água – fenômeno similar a um tornado.

“A tripulação disse ter visto, no horizonte, algo com o formato de um funil, acompanhado de muita chuva e vento forte, e que teria pego o barco pela popa e o afundado. De acordo com os relatos a embarcação girou e afundou em seguida”, informou o delegado.

Da Agência Pará

Um barco com cerca de 70 pessoas a bordo naufragou na madrugada desta quarta-feira (23) próximo às localidades de Ponta Grande e Maruá, no Rio Xingu, entre as cidades de Porto de Moz e Senador José Porfírio, no sudoeste do Pará. Sete corpos já foram encontrados e outras 40 pessoas estão desaparecidas, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.

Embarcações de resgate permanecem no local e as informações ainda são desencontradas sobre as causas do acidente. Até às 10h, de acordo com informações da polícia de Porto de Moz, somente 25 vítimas do naufrágio teriam chegado com vida às margens do Xingu, sendo resgatadas por moradores ribeirinhos.

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O barco "Comandante Ribeiro" partiu do município de Santarém com mais de 70 pessoas a bordo e tinha escala nos municípios de Monte Alegre e Prainha e destino final em Vitória do Xingu.

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Equipes do Corpo de Bombeiros continuam as buscas por desaparecidos no naufrágio de um comboio formado por um empurrador e nove balsas da empresa Bertolini, nas proximidades do município de Óbidos, região oeste do Pará, depois de colisão com um navio cargueiro da empresa Mercosul Santos, na madrugada de quarta-feira (2). De acordo com a Capitania Fluvial de Santarém, no empurrador havia 11 pessoas, entre elas estavam tripulantes e passageiros. Ao menos nove ainda estão desaparecidas e duas foram resgatadas.

Mergulhadores seguiram de Santarém para iniciar buscas aos desaparecidos. A Capitania vai abrir um inquérito para investigar a causa do acidente. Ainda não há informações oficiais de vitimas resgatadas. 

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As buscas se concentram no entorno do navio e em áreas próximas. O Corpo de Bombeiros informou que o trecho do rio Amazonas, onde aconteceu o acidente, possui profundidade que varia entre 60 e 70 metros, com correnteza de 9 km/h. Na manhã quinta-feira (3), foram feitos mergulhos, mas ninguém foi encontrado. A Polícia Militar (PM) também está no apoio. A empresa Bertolini Transportes divulgou uma nota com o nome dos tripulantes desaparecidos:

Carlos Eduardo Bueno de Souza

César Lemos da Silva

Cleber Rodrigues Azevedo

Dárcio Vânio Rego

Dick Farney de Oliveira

Euclinger da Silva Costa

Ivan Furtado da Gama

Juraci dos Santos Brito

Wandel Ferreira de Lima

Por Ariela Motizuki.

Um comboio formado por um empurrador e nove balsas naufragou após colidir em um navio cargueiro da empresa Mercosul Santos, na madrugada desta quarta-feira (2), nas proximidades do município de Óbidos, no Baixo Amazonas, região oeste do Pará. De acordo com a Capitania Fluvial de Santarém, no empurrador havia 11 pessoas. Ao menos nove estão desaparecidas e duas conseguiram se salvar.

O navio deixou o porto de Suape, em Pernambuco, com destino a Manaus. Já o comboio de balsas descia o rio Amazonas, desde Porto Velho (RO), com carregamento de milho que seria desembarcado no terminal da Cargill, em Santarém. Uma equipe do Corpo de Bombeiros, incluindo mergulhadores, seguiu de Santarém para iniciar buscas aos desaparecidos.

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A Marinha informou que uma equipe da Capitania Fluvial de Santarém (CFS) e o Navio-Patrulha “Bocaina” foram enviados ao local para apoiar nas buscas e coletar informações que auxiliarão na apuração do acidente. Um inquérito administrativo será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente. O navio está parado no local do acidente com duas balsas presas na proa da embarcação. Outras balsas estão à deriva, segundo a Capitania Fluvial.

Uma embarcação transportando quase 170 pessoas naufragou neste domingo na represa El Peñol de Guatapé, local turístico do nordeste da Colômbia, deixando ao menos seis mortos e um número "indeterminado" de desaparecidos, informaram fontes oficiais. O governador de Antioquia, Luis Pérez, e a Unidade Nacional para a Gestão de Riscos (UNGRD) anunciaram um balanço de "seis pessoas mortas, quatro mulheres e dois homens".

"Três faleceram no hospital depois que foram resgatadas e três corpos foram recuperados sem vida no local do acidente", afirmou Pérez à imprensa. A embarcação 'El Almirante', de quatro conveses, transportava quase 170 pessoas, informou a Força Aérea em um comunicado.

"Não existe registro nem identificação dos passageiros que entraram na embarcação", disse Pérez. De acordo com o governador, "na capela do município de Guatapé há famílias perguntando por um total de 16 desaparecidos e que 133 pessoas foram resgatadas em bom estado de saúde".

O navio naufragou por volta das 14h00 locais (16h00 de Brasília) a 68 km de Medellín, capital do departamento, disse à AFP uma fonte do governo, que qualificou a situação como grave. "Frente à emergência em Guatapé, @FuerzaAereaCol e organismos de socorro atendem a situação. Estamos prontos a dar a assistência requerida", escreveu o presidente Juan Manuel Santos em sua conta no Twitter.

Mais cedo, a Força Aérea colombiana reportou o envio de um helicóptero UH-60 ÁNGEL para ajudar na emergência. Outros dois helicópteros da Sétima Divisão do Exército, que opera em Antioquia, também seguiram para o local, informou a autoridade em mensagem a jornalistas. "Nossas aeronaves e tripulações estão prontas para evacuar as pessoas mais graves e que requeiram atendimento imediato", informou a Força Aérea.

O corpo de bombeiros da Colômbia anunciou o envio de homens dos municípios de Rionegro, Envigado, Marinilla, Guarne, El Peñol e Medellín para o local. "O naufrágio foi extremamente rápido, ocorreu em poucos minutos (...) e as embarcações que estão no local prestam os primeiros socorros", declarou o capitão Luis Bernardo Morales, comandante dos bombeiros de Envigado.

O capitão informou que as causas do naufrágio ainda são desconhecidas. "O que vimos nos vídeos é que o barco estava muito perto do porto, muito perto do cais (...) e não sabemos se o naufrágio ocorreu por uma falha mecânica, por superlotação ou uma questão de correntes".

O naufrágio foi registrado em um vídeo que começou a circular nas redes sociais. Dezenas de embarcações aparecem aproximando-se do local para resgatar os ocupantes. As pessoas resgatadas foram levadas ao hospital municipal, explicou a fonte do governo.

Organismos de socorro também se dirigem por terra ao local, que tem grande afluência de turistas em fins de semana prolongados, pois a segunda-feira é feriado na Colômbia, acrescentou a fonte. Os turistas, tanto locais quanto estrangeiros, vão a esta represa, de propriedade das Empresas Públicas de Medellín (EPM), para fazer passeios de uma ou duas horas por suas águas em embarcações de dois ou três conveses.

Pelo menos 80 migrantes, incluindo mulheres e crianças, estão desaparecidos após um naufrágio ao largo da Líbia, informaram nesta segunda-feira (8) ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) sobreviventes que chegaram à Itália.

Cerca de 132 pessoas estavam a bordo de um barco inflável que partiu na sexta-feira (5) da Líbia e que começou a esvaziar depois de algumas horas.

Apenas 50 sobreviventes foram resgatados por um navio comercial que desembarcou no domingo (7) na Sicília.

Vinte pessoas, em sua maioria mulheres, morreram na segunda-feira (24) e outra seguia desaparecida nesta terça-feira após o naufrágio de uma embarcação de madeira em Bettenty, no centro de Senegal, conforme relatado pelos bombeiros à AFP.

O acidente, que não teve a causa determinada, ocorreu na segunda-feira nesta localidade na região de Fatick, afirmou o comandante Oumar Kane, da Associação Nacional de Bombeiros.

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Os bombeiros foram alertados às 19h20 (16h20 de Brasília) e rapidamente seguiram para o local do acidente para iniciar as buscas.

"De acordo com nossas informações, havia 72 pessoas na embarcação, 51 das quais conseguiram se salvar. Infelizmente, o saldo é de 20 mortos e uma pessoa desaparecida. A busca continua neste momento", indicou o comandante Kane.

"Havia apenas dois homens, o resto eram mulheres. Estavam indo buscar frutos do mar", acrescentou.

Numerosos meios de comunicação locais noticiaram o naufrágio, com o número de vítimas variando. As diferentes versões concordam sobre a presença das mulheres na embarcação, meio de transporte utilizado com frequência pela população desta região.

Ao menos seis pessoas, incluindo uma criança, morreram afogadas nesta segunda-feira no naufrágio de um navio carregado de migrantes diante da costa da ilha grega de Lesbos, no leste do mar Egeu, indicou a polícia portuária grega.

Os corpos das vítimas, entre as quais estavam quatro mulheres, foram recuperados por uma patrulha da Frontex, a agência europeia de fronteiras, enquanto uma sobrevivente, grávida, pôde subir a bordo.

As autoridades gregas e o navio da Frontex seguiam realizando buscas na zona durante o dia.

A polícia portuária indicou que ignorava o número exato de passageiros a bordo do barco, que naufragou por causas desconhecidas diante de Lesbos. Aparentemente, procedia da costa turca.

Onze migrantes sírios morreram na mesma zona no dia 24 de março, segundo a guarda-costeira turca. Nove passageiros do mesmo barco puderam ser resgatados.

Mais de mil migrantes perderam a vida no mar Egeu em 2015 e 2016, embora o número de mortes tenha diminuído desde que foi selado o pacto entre Turquia e UE em março de 2016, que reduziu o número de travessias de migrantes pelo mar Egeu.

Ao menos cinco pessoas morreram no domingo (16) ao norte do Malauí no naufrágio de uma embarcação com excesso de passageiros a bordo, enquanto a busca por desaparecidos prosseguia nesta segunda-feira (17).

Victor Jamisi, porta-voz da polícia, confirmou a morte de cinco pessoas no naufrágio, provocado por "ventos violentos" na tarde de domingo.

A polícia informou que 54 pessoas foram resgatadas. As vítimas pertenciam a uma congregação protestante (CCAP) e retornavam de uma celebração de Páscoa.

Ao menos 97 migrantes estão desaparecidos, entre eles quinze mulheres e cinco crianças, após o naufrágio da embarcação em que estavam nesta quinta-feira (13) em frente à costa de Trípoli, capital da Líbia, declarou à AFP um porta-voz da Marinha deste país.

O general Ayub Kacem explicou que o número de desaparecidos foi relatado por 23 sobreviventes de diferentes nacionalidades africanas, resgatados pela guarda costeira líbia a dez quilômetros da costa de Trípoli.

O casco da embarcação foi completamente destruído. Os 23 migrantes, todos homens, sobreviveram agarrando-se a uma espécie de bola que havia a bordo. Os desaparecidos estão "provavelmente" mortos, mas até o momento não foram encontrados corpos, afirmou Kacem.

De acordo com um fotógrafo da AFP, no porto de Trípoli os sobreviventes receberam cuidados médicos e comida.

Pelo menos 590 migrantes morreram ou desapareceram perto das costas líbias até agora este ano, de acordo com um balanço da OIM estabelecido antes deste naufrágio, enquanto as autoridades italianas registraram mais de 23.000 chegadas a sua costa.

De acordo com as ONGs, o aumento no número de partidas é devido à degradação das condições de vida dos migrantes na Líbia, e ao temor - avivado pelos próprios traficantes - do fechamento da rota marítima para a Europa.

A Itália pretende reforçar a sua cooperação com a Líbia, de modo que os migrantes sejam interceptados antes de chegar em águas internacionais.

Um cargueiro sul-coreano desapareceu na costa do Uruguai, após lançar um pedido de ajuda, anunciou neste sábado (1º) a chancelaria da Coreia do Sul.

O Stella Daisy, com tripulação de oito sul-coreanos e 16 filipinos, desapareceu nessa sexta-feira (31), após enviar uma mensagem anunciando que a embarcação estava afundando", informou o ministério. "Não se sabe se a tripulação conseguiu se salvar", assinalou um representante do ministério, citado pela agência Yonhap.

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A guarda costeira uruguaia lançou uma operação de busca, segundo a agência.

O Stella Daisy tem capacidade de carga de 260 mil toneladas.

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