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Uma viatura das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) atropelou um casal em uma moto depois do motorista fazer um zigue-zague e perder o controle do veículo na Avenida Tiradentes, na área central de São Paulo. O veículo participava de um comboio que deixou o quartel em comemoração ao 53º aniversário da equipe, nessa segunda (16).

Parte dos motoristas do comboio da tropa de elite de São Paulo cantou pneus e realizou manobras arriscadas logo após deixar o quartel. Após o policial perder o controle da direção, ele invade o canteiro central da pista e, por pouco, não acertou um homem que estava agachado.

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Na sequência, ele bate derruba um poste e uma placa de sinalização antes de atingir o casal. Apesar do susto, o homem e a mulher na moto sofreram ferimentos leves. Eles não chegaram a cair, mas quase ficaram imprensados em um ônibus.

Outros policiais foram atender as vítimas e a corporação informou que elas receberam atendimento médico, sendo liberadas em seguida.

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A Secretária de Segurança Pública de São Paulo informou que a Polícia Militar instaurou uma investigação e que abriu sindicância para apurar o incidente.

As manobras arriscadas da Rota eram comuns, mas foram abolidas em 2015, pelo então secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, após policiais ficarem feridos depois de perder a estabilidade do veículo e tombar na via.

O comboio do presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou por volta das 21h deste domingo ao Palácio da Alvorada, sem parar no local onde se encontra a imprensa. Antes, as viaturas oficiais fizeram uma parada em um edifício do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), depois de terem deixado a Granja do Torto, residência do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Após ser derrotado na disputa pelo Palácio do Planalto, Bolsonaro segue sem se manifestar. A campanha do presidente, questionada pela reportagem, também evita comentários sobre o resultado do segundo turno.

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Com mais de 99% dos votos apurados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está matematicamente eleito, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Assessores não confirmam se Bolsonaro vai ou não se pronunciar hoje. Havia a possibilidade de o presidente ir para a Esplanada dos Ministérios caso vencesse a eleição, o que não ocorreu.

O comboio do presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou há pouco o Palácio da Alvorada. Não foi possível identificar se o chefe do Executivo estava dentro de algum dos veículos. Como mostrou o Broadcast Político, o ministro da Justiça, Anderson Torres, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Márcio Nunes de Oliveira, se encontraram com Bolsonaro na residência oficial nesta tarde, após a polêmica das blitze da PRF.

Bolsonaro chegou por volta das 15h30 no Palácio da Alvorada. De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, há a possibilidade de Bolsonaro ir à Esplanada dos Ministérios à noite, se vencer a eleição.

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Nesta manhã, após votar pontualmente às 8h, horário de abertura das urnas, no Rio de Janeiro (RJ), o candidato à reeleição disse que espera obter um segundo mandato nas urnas. "A expectativa é de vitória hoje, pelo bem do Brasil. Só temos boas notícias nos últimos dias. Se Deus quiser, seremos vitoriosos hoje à tarde, ou melhor, o Brasil será vitorioso hoje à tarde", afirmou hoje Bolsonaro, que disputa o segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O chefe do Executivo votou na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, Zona Oeste do Rio. Depois de votar, Bolsonaro seguiu para o Aeroporto do Galeão, onde recebeu a delegação do Flamengo, que venceu a Copa Libertadores neste sábado, 29. O presidente posou em meio aos jogadores e levantou a taça.

Um novo comboio da ONU deve chegar a Mariupol, nesta sexta-feira (6), para retirar os civis refugiados na siderúrgica de Azovstal, o último foco de resistência neste porto do Donbass, no sudeste da Ucrânia.

A missão coincide com o anúncio da Rússia de uma trégua de três dias, a partir de quinta-feira, para permitir a fuga de civis presos no complexo industrial, embora as tropas ucranianas denunciem que ela não está sendo cumprida.

Apesar desta incerteza, o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, anunciou ontem que o comboio seria enviado para esta cidade que está sitiada pelas tropas russas desde quase o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.

As autoridades locais afirmam que ainda há cerca de 200 civis presos na rede de corredores subterrâneos da siderúrgica, onde também resistem as últimas unidades de defesa ucranianas.

"A operação está começando. Rezamos por seu sucesso", disse a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, por telefone à AFP.

Também na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que "continua disposto" a garantir uma retirada "segura" dos civis, mas exigiu que Kiev ordene aos combatentes que ainda estão na fábrica que "deponham as armas".

As informações a esse respeito que chegam até o momento são contraditórias.

Enquanto o Kremlin garante que os corredores humanitários "estão funcionando" e que a trégua está sendo respeitada, o Exército ucraniano garante que as forças russas continuam sua ofensiva contra a siderúrgica.

As forças russas "em certas áreas, com o apoio da aviação, retomaram suas operações para assumir o controle da fábrica", denunciou o Ministério ucraniano da Defesa, em um comunicado nesta sexta.

No total, quase 500 civis já foram retirados de Mariupol nos últimos dias, conforme as autoridades ucranianas.

- Ofensiva contida -

Após mais de dois meses de cerco, as tropas russas controlam quase toda Mariupol, uma cidade às margens do Mar de Azov de quase 500.000 habitantes antes da guerra no sul do Donbass.

Sua captura total seria uma importante vitória para a Rússia antes de 9 de maio. Nesta data, comemora sua vitória sobre a Alemanha nazista em 1945, realizando um grande desfile militar na Praça Vermelha de Moscou.

Além disso, em um nível estratégico, esta cidade permitiria a consolidação da conexão entre os territórios ocupados no leste do Donbass com a península anexada da Crimeia, no sul.

Desde o início da invasão, Moscou conseguiu reivindicar o controle total de apenas uma grande cidade, Kherson, no sul, perto da Crimeia.

Ontem, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reconheceu que o apoio ocidental a Kiev conteve a ofensiva contra a Ucrânia.

"Os Estados Unidos, o Reino Unido, a OTAN como um todo compartilham permanentemente informações com as Forças Armadas ucranianas. Combinadas com entregas de armas (...) essas ações não permitem que a operação seja concluída rapidamente", disse ele à imprensa.

Peskov fez essas observações depois que o jornal The New York Times publicou que as informações fornecidas por Washington a Kiev permitiram que vários generais russos fossem abatidos - o que foi negado ontem pelo Pentágono.

Essas ações, apontou Peskov, "não têm capacidade para impedir" os objetivos da Rússia nesta guerra que, após dez semanas, causou milhares de mortes e o exílio de mais de cinco milhões de pessoas.

- Arrecadação de fundos -

Na frente diplomática, os países ocidentais continuam a aumentar sua pressão sobre a Rússia, que está sujeita a uma série de sanções sem precedentes.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, manifestou-se a favor do confisco dos bens russos congelados na União Europeia no âmbito destas sanções, de modo a contribuir para a reconstrução da Ucrânia.

Os líderes das grandes potências do G7 farão uma reunião virtual no domingo (8), dedicada em grande parte à guerra na Ucrânia, anunciou hoje uma porta-voz do chanceler alemão, Olaf Scholz.

Segundo a mesma fonte, o encontro contará com a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que lançou uma campanha global de arrecadação de fundos por meio de uma plataforma digital.

"Em um clique, você pode doar fundos para ajudar nossos defensores, salvar nossos civis e reconstruir a Ucrânia", disse ele.

Além disso, o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, anunciou a captação de mais de 6 bilhões de euros (US$ 6,3 bilhões) para o país, obtidos em uma conferência de doadores realizada em Varsóvia.

Além da ajuda financeira e militar, os aliados da Ucrânia também adotaram sanções sem precedentes contra a Rússia.

No que seria sua medida mais severa até agora, a Comissão Europeia propôs que todos os 27 Estados-membros da UE proíbam gradualmente as importações de petróleo russo.

O primeiro-ministro nacionalista húngaro, Viktor Orban, opôs-se firmemente a este embargo e acusou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de "atacar" a unidade do bloco.

A Hungria é totalmente dependente do petróleo russo, e um embargo seria equivalente a "uma bomba nuclear em sua economia", alegou Orban.

A guerra também esteve presente no Conselho de Segurança da ONU, onde vários países e o secretário-geral desta organização, António Guterres, pediram o fim da violência, embora sem referência às negociações de paz atualmente paralisadas.

"A invasão da Ucrânia pela Rússia é uma violação de sua integridade territorial e da Carta das Nações Unidas", frisou Guterres.

Uma parte dos veículos da marcha antivacina deixou no domingo (13) a região de Paris em direção a Bruxelas, onde planejam se manifestar na segunda-feira, enquanto a capital francesa continua sob forte mobilização da polícia.

Os autodenominados "comboios da liberdade", inspirados na mobilização que paralisou Ottawa, capital do Canadá, reúnem opositores do passaporte de vacina anticovid, mas também manifestantes contra o presidente Emmanuel Macron. Alguns também retomam as reivindicações dos "coletes amarelos" sobre o custo de vida.

Cerca de 200 veículos estavam estacionados em Villepinte, a norte de Paris, no domingo, antes de regressarem à estrada com destino a Bruxelas, segundo uma fonte policial, que estimou que a situação ali era calma. Os comboios seguirão para o aeroporto de Lille (norte) para chegar à capital belga na segunda-feira.

As autoridades belgas proibiram qualquer manifestação em Bruxelas "com veículos motorizados" e anunciaram que tomaram medidas "para impedir o bloqueio" da cidade e seus arredores.

Partindo de toda a França, carros, caravanas e caminhões convergiram para Paris neste fim de semana. Mas, embora a polícia tenha dito que contava 3.000 veículos e 5.000 manifestantes ao redor da capital na sexta-feira, nem todos os comboios entraram na cidade.

Da mesma forma, nem todos os participantes pretendiam continuar a marcha para Bruxelas, segundo uma fonte policial. De acordo com a polícia, cerca de 450 motorhomes passaram a noite de sábado para domingo em várias zonas da região parisiense.

Manter o dispositivo

A prefeitura de polícia de Paris twittou que manteve "o dispositivo neste domingo" para evitar bloqueios nos portões da capital, com o reforço dos controles ao longo do dia. Cerca de 7.500 policiais estão mobilizados de sexta a segunda-feira. Na tarde de sábado, mais de cem veículos conseguiram chegar à Champs Elysées, mas foram repelidos com gás lacrimogêneo.

Os manifestantes não conseguiram bloquear a capital francesa, mas as forças de segurança detiveram 97 pessoas e multaram 513, segundo balanço oficial. Eles intervieram especialmente na noite de sábado no bairro Champs-Élysées e em Boulogne (no oeste de Paris) para dispersar os últimos participantes, disse a prefeitura de polícia.

Entre os detidos no sábado está Jérôme Rodrigues, um dos rostos conhecidos dos “coletes amarelos”, o movimento desencadeado pela subida dos preços dos combustíveis que abalou a França entre 2018 e 2019. Rodrigues foi detido perto doPalácio do Eliseu por "organização de manifestação proibida e participação em um grupo formado com o objetivo de cometer atos violentos", segundo o Ministério Público.

Paralelamente, o prefeito de polícia de Paris pediu um inquérito administrativo interno no domingo após a divulgação nas redes sociais de um vídeo em que um policial foi visto apontando sua arma para um motorista no sábado, na praça Arco do Triunfo.

Pelo menos cinco pessoas morreram, neste domingo (10), em um ataque com carro-bomba em Áden, no sul do Iêmen, contra um comboio de autoridades do governo, que sobreviveram ao atentado.

Segundo fontes da segurança, o governador de Áden, Ahmed Lamlas, o ministro da Agricultura, Salem al-Socotri, e outra autoridade cuja identidade não foi revelada estavam a bordo do comboio que passava por Áden.

Áden é a segunda maior cidade do país e a capital provisória do governo iemenita, que desde 2014 está em guerra contra os rebeldes houthis.

Segundo balanço provisório das fontes de segurança, o atentado, que por ora não foi reivindicado, causou cinco mortos e 11 feridos.

"O carro-bomba explodiu na rua Al-Moualla quando o comboio de altos funcionários passou. Estavam a bordo o governador de Áden, o ministro da Agricultura e outro", disse uma dessas fontes à AFP. Todos sobreviveram, segundo a agência de notícias estatal Saba.

O governador e o ministro da Agricultura são membros do Conselho de Transição do Sul (separatistas, STC) que participa no governo de união nacional juntamente com os apoiantes do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, reconhecido pela comunidade internacional. Este governo tem sua sede em Áden desde a queda da capital, Saana, para os rebeldes houthis.

O Iêmen do Sul era um Estado independente até a reunificação em 1990. No sul ainda há muito ressentimento contra os iemenitas do norte, a quem acusam de ter forçado a unificação do país.

Nos últimos anos, vários ataques antigovernamentais foram atribuídos aos rebeldes houthis. Outros foram reivindicados por grupos extremistas islâmicos.

Após o ataque deste domingo, o primeiro-ministro iemenita, Main Abdelmalek Said, pediu uma investigação e chamou-o de um atentado "terrorista covarde", de acordo com a agência de notícias Saba.

Por sua vez, o porta-voz do STC, Ali al-Kathiri, denunciou um "complô perigoso" contra o Sul, acrescentando que o ataque coincidiu com o avanço das forças "terroristas" houthis nas regiões de Marib (norte) e Chabwa (centro).

Os houthis intensificaram sua campanha nos últimos meses para tomar a cidade de Marib, que tentam conquistar desde fevereiro das forças pró-governo, avançando em várias frentes. Os combates causaram, desde então, centenas de mortes.

Na guerra do Iêmen, o governo conta com o apoio militar de uma coalizão liderada pela vizinha Arábia Saudita. Os houthis, por sua vez, têm apoio político do Irã, país xiita rival dos sauditas sunitas.

Os rebeldes houthis controlam grande parte do norte do país, incluindo a capital, Sanaa.

A comunidade internacional tenta, em vão, chegar a uma solução pacífica para este conflito que causou a pior crise humanitária do mundo, de acordo com a ONU.

Quase 80% da população iemenita depende da ajuda humanitária para sobreviver. De acordo com organizações internacionais, dezenas de milhares de pessoas morreram no conflito e milhões foram deslocados.

O atentado em Áden acontece quando o enviado dos Estados Unidos para o Iêmen, Tim Lenderking, lançou uma nova tentativa de encerrar a guerra com uma turnê regional que incluiu a Arábia Saudita, aliada dos Estados Unidos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, optou por não analisar o mérito do pedido feito pelos partidos Rede e PSOL, que buscavam impedir a realização do desfile militar previsto para acontecer na manhã desta terça-feira (10) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Sendo assim, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se juntará à exibição pública de blindados. As informações são da CNN Brasil.

"Apesar da Operação [militar] ocorrer desde 1988, nunca o comboio entrou na Praça dos Três Poderes para fazer convite à presidente da República. Esse tipo de convite sempre foi em gabinete, algo protocolar", destacou a ação protocolada no STF.

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No entendimento de Toffoli, no entanto, a ação deveria ser rejeitada por questões processuais. Na prática, o ministro sugeriu que, por se tratar de Marinha e Forças Armadas, o Superior Tribunal de Justiça (STF) deveria ser responsável pela análise.

O itinerário do comboio militar parte do Rio de Janeiro, e tem como destino final a cidade de Formosa, em Goiás, a 70 km de Brasília. A previsão é de que a parada no Palácio do Planalto ocorra por volta das 8h30.

O inédito evento acontece no mesmo dia em que a PEC do voto impresso será votada no plenário da Câmara dos Deputados, mesmo após ser derrotada em Comissão Especial da Casa na última sexta-feira (6).

Em nota, contudo, a Marinha afirmou que o desfile foi marcado antes da agenda de votação ser definida, e “não possui relação com a mesma, ou qualquer outro ato em curso nos Poderes da República”. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a classificar como “trágica coincidência” o fato de Bolsonaro acompanhar o desfile no mesmo dia em que a votação ocorre.

O trem blindado do líder norte-coreano atravessava a China neste domingo em direção ao Vietnã, onde Kim Jong Un celebrará sua segunda reunião de cúpula com o presidente americano, Donald Trump, na próxima semana.

O comboio atravessou no sábado à noite a ponte que liga a Coreia do Norte à cidade chinesa de Dandong, informaram a agência de notícias sul-coreana Yonhap e o site especializado NK News. As forças de segurança impediram a aproximação dos jornalistas da via férrea.

A agência oficial norte-coreana KCNA anunciou neste domingo que Kim Jong Un saiu de Pyongyang para o segundo encontro de cúpula com Trump, após a histórica reunião de junho do ano passado em Singapura.

O segundo encontro está previsto para os dias 27 e 28 de fevereiro.

Enquanto isso, o presidente americano considerou neste domingo que a Coreia do Norte pode se tornar uma das "grandes potências econômicas" do mundo se renunciar ao seu arsenal nuclear.

Em uma série de tuites antes de sua viagem para Hanói, Trump elogiou a China e a Rússia por estabelecer sanções contra Pyongyang.

Ao mesmo tempo, insistiu que tem uma "grande relação com o presidente Kim".

"O presidente Kim sabe, talvez melhor que ninguém, que sem armas nucleares, seu país poderia rapidamente se tornar uma das grandes potências econômicas do mundo. Por causa de sua localização e de seu povo, tem mais potencial para um rápido crescimento do que qualquer outra nação!", escreveu.

Trump indicou ainda que ele e Kim esperam que continue "o progresso alcançado na primeira cúpula em Singapura. Desnuclearização?"

O líder norte-coreano é acompanhado por seu braço direito, o general Kim Yong Chol, que se reuniu com Trump na Casa Branca em janeiro, e por outros dirigentes.

O hermetismo mais absoluto cerca a agenda do líder norte-coreano antes da reunião com Trump.

Várias fontes vietnamitas que pediram anonimato afirmaram que Kim Jong Un deve seguir de trem até a estação vietnamita de Dong Dang, na fronteira com a China, e depois prosseguir a viagem de carro até Hanói.

Soldados vietnamitas estavam posicionados na rodovia que segue da fronteira até a capital, um trajeto de 170 km. As autoridades do país já anunciaram o fechamento total ao tráfego, habitualmente muito pesado, na terça-feira entre 6H00 e 14H00 locais, o que permite supor a passagem do líder norte-coreano neste período.

"O Vietnã quer contribuir para a paz mundial e para esta reunião. O Vietnã garantirá a máxima segurança e proteção a todos os convidados distintos ao país", disse o primeiro-ministro vietnamita, Xuan Phuc.

Viajar de trem de Pyongyang até a fronteira da China com o Vietnã representa para Kim Jong Un um périplo de quase 4.000 km, ou quase 60 horas de trajeto para um comboio blindado que dificilmente supera 60 km/h.

O trem demoraria 13 horas para chegar a Pequim, mas não havia sinais de segurança reforçada na estação da capital chinesa, o que permite pensar que o norte-coreano não deve parar na cidade durante a ida.

Kim Jong Un poderia utilizar o mesmo método de viagem no retorno, o que possibilitaria uma escala em Pequim para uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, durante a qual abordaria como aconteceu o encontro com Donald Trump.

Para o encontro em Singapura, Kim viajou em um avião chinês e uma semana depois visitou Pequim para uma reunião com Xi.

Mas viajar de trem permitiria ao norte-coreano mostrar "independência" a respeito de Pequim.

O itinerário ao longo do território chinês será um desafio logístico.

A viagem de trem também tem uma carga simbólica para Kim Jong Un, ao retomar a tradição de seu avô Kim Il Sung e de seu pai, Kim Jong Il, quem em 2001 viajou desta maneira até Moscou.

O encontro de cúpula de Kim e Trump deve apresentar mais detalhes sobre o programa de desmantelamento do arsenal nuclear da Coreia do Norte.

No primeiro encontro em Singapura, os dois governantes assinaram um documento com um texto vago no qual Pyongyang se comprometia com a desnuclearização.

Uma pessoa morreu na manhã desta segunda-feira (6) na Rodovia Anchieta durante um engavetamento em São Bernardo do Campo (região do ABC), no sentido litoral.

Por volta das 7h30, um caminhão passou pelo pedágio em alta velocidade. A Operação Comboio estava acionada devido ao forte nevoeiro que atinge a região e o motorista do caminhão tentou desviar da traseira de uma carreta mas acabou batendo em três carros na altura do km 38. O motorista de um dos carros atingidos, um Fiorino, não resistiu ao impacto da batida e morreu no local após ficar preso nas ferragens.

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A faixa da esquerda permanece interditada e o comboio segue apenas pela faixa da direita da rodovia. Há 6 km de lentidão na via por causa do reflexo do acidente e dos veículos parados na Operação Comboio. A informação foi dada pela Ecovias, concessionária responsável pela administração do Sistema Anchieta

Na operação Comboio, os veículos saem todos juntos da praça de pedágio acompanhados por carros da Polícia Rodoviária ou da Ecovias, concessionária que administra a rodovia.

Após deixar a sede do Sindicato dos Metalúrgicos a pé, na noite deste sábado (7), para se apesentar à Polícia Federal (PF), o ex-presidente Lula foi levado, em um comboio de viaturas da PF, até a SUperintendência da Polícia Federal, em São Paulo. O ex-presidente deve passar por exames apra, em seguida, viajar para Curitiba, onde ficará preso. 

Lula foi conduzido, sob custódia da PF, em uma viatura descaracterizada mas com giroflex ligado. Ele deve passar por exame de corpo de delito, na sede da PF, em São Paulo e, em seguida, deve ser levado de helicóptero para o aeroporto de Congonhas onde embarcar para Curitiba. 

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Um comboio da ONU e do Crescente Vermelho sírio transportando ajuda para 40.000 pessoas entrou nesta segunda-feira (30) em Ghuta Oriental, zona rebelde sitiada perto de Damasco - informou uma porta-voz da ONU à AFP.

Formado por 49 caminhões, o comboio entrou na localidade, sitiada desde 2013, em um momento crítico, com vários casos de desnutrição grave entre as crianças.

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O último comboio a ter acesso à região foi em setembro passado.

"Entramos em Ghuta Oriental", indicou a porta-voz do Escritório para os Assuntos Humanitários da ONU (Ocha) para a Síria, Linda Tom, indicando que a ajuda se destina a 40.000 pessoas.

"São 49 caminhões que transportam 8 mil pacotes de alimentos e um número equivalente de sacos de farinha, medicamentos, equipamentos médicos e outros auxílios alimentares", disse à AFP Mona Kurdi, porta-voz do Crescente Vermelho sírio.

O comboio se dirigiu a várias localidades de Ghuta, incluindo Kafar Batna e Saqba.

Uma delegação composta por funcionários da Organização Mundial da Saúde (OMS) viajou junto com o comboio e visitou o hospital de Kafr Batna para avaliar o estado de saúde das crianças.

"Não queremos comida, só queremos que isso acabe", gritou uma mãe desesperada que carregava seu filho nos braços.

Segundo Amani Ballur, pediatra no hospital, "há numerosos casos de desnutrição grave, alguns dos quais precisam ser evacuados".

Ghuta Oriental é um dos últimos redutos da rebelião síria que combate o governo de Bashar al-Assad há seis anos.

Em 22 de julho, a Rússia anunciou a conclusão de um acordo de trégua com grupos rebeldes "moderados" no leste de Ghuta, estabelecendo na região uma "zona de distensão".

A ajuda humanitária chega a conta-gotas em Ghuta e deve primeiro obter permissão do governo de Damasco.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais de 1.100 crianças sofrem de desnutrição aguda na área.

Em 21 de outubro, a AFP publicou a foto de um bebê com apenas um mês de vida, em um estado esquelético, que morreu dias depois em uma clínica na cidade de Hammuriyé.

A ONU condenou a "privação de comida deliberada" como uma tática de guerra, após a publicação de imagens "chocantes" de crianças esqueléticas em Ghuta.

Um comboio formado por um empurrador e nove balsas naufragou após colidir em um navio cargueiro da empresa Mercosul Santos, na madrugada desta quarta-feira (2), nas proximidades do município de Óbidos, no Baixo Amazonas, região oeste do Pará. De acordo com a Capitania Fluvial de Santarém, no empurrador havia 11 pessoas. Ao menos nove estão desaparecidas e duas conseguiram se salvar.

O navio deixou o porto de Suape, em Pernambuco, com destino a Manaus. Já o comboio de balsas descia o rio Amazonas, desde Porto Velho (RO), com carregamento de milho que seria desembarcado no terminal da Cargill, em Santarém. Uma equipe do Corpo de Bombeiros, incluindo mergulhadores, seguiu de Santarém para iniciar buscas aos desaparecidos.

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A Marinha informou que uma equipe da Capitania Fluvial de Santarém (CFS) e o Navio-Patrulha “Bocaina” foram enviados ao local para apoiar nas buscas e coletar informações que auxiliarão na apuração do acidente. Um inquérito administrativo será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente. O navio está parado no local do acidente com duas balsas presas na proa da embarcação. Outras balsas estão à deriva, segundo a Capitania Fluvial.

A polícia já conseguiu capturar 30 dos 37 presos que foram soltos durante ataque na manhã de sexta-feira (7) em Mococa (SP). Um dos foragidos foi localizado na manhã desta segunda-feira (10).

Os detentos, 41 no total, eram levados de um presídio a outro para participarem de audiências quando o comboio cruzou uma quadrilha que acabara de roubar um carro-forte em Cajuru (SP). Os assaltantes, que também continuam foragidos, então atacaram o comboio e libertaram os presos.

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O ataque ao carro-forte ocorreu na Rodovia Abrão Assed (SP- 338). Os assaltantes levaram R$ 1 milhão. A Polícia Civil da região, com o apoio de uma equipe do Departamento Especial de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo, tenta localizar os detentos que ainda estão nas ruas e também a quadrilha que os libertou.

O ataque ao carro-forte causou a morte do motorista do veículo e feriu dois vigilantes. Já a ação contra o comboio feriu um policial militar que participava da escolta.

Protesto

Os ataques chamaram a atenção pelo poder de fogo dos bandidos. Além de portarem armas capazes de derrubar até um helicóptero, como uma metralhadora ponto 50, eles tinham capacetes e coletes à prova de balas.

Nesta segunda-feira, cerca de 50 vigias fizeram em Ribeirão Preto (SP) uma manifestação na porta da Protege - empresa envolvida no ataque ao carro-forte. Eles ficaram por mais de duas horas no local, mas não conseguiram uma reunião com representantes da diretoria, como pretendiam.

Os vigias pedem armas mais potentes, dispositivos de segurança mais avançados e maior número de profissionais para cuidar do transporte de valores. A empresa não se manifestou a respeito.

A Rússia quer enviar um segundo comboio com ajuda humanitária para a Ucrânia já nesta semana, afirmou nesta segunda-feira (25) o ministro de Relações Exteriores Sergei Lavrov. Ele disse que seu país também espera discutir uma resolução política para o conflito na Ucrânia durante reunião entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia e de autoridades da União Europeia em Minsk, Bielorrússia, que acontece na terça-feira.

No domingo, a Rússia insinuou que pretendia enviar mais ajuda para o leste ucraniano, depois de todos os caminhões do primeiro comboio terem retornado para o território de origem.

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Nesta segunda-feira, Lavrov disse em coletiva de imprensa que a Rússia enviou uma mensagem para a Ucrânia no domingo detalhando o tipo de ajuda humanitária que gostaria de enviar para a Ucrânia nesta semana.

Lavrov afirmou que o segundo comboio seguirá a mesma rota do primeiro e deve chegar mais rápido. "Gostaríamos de chegar a um acordo com todas as condições para a entrega da ajuda do segundo comboio pela mesma rota, nos mesmos parâmetros, com a participação da polícia de fronteira ucraniana o mais rápido possível", disse ele.

A distribuição da ajuda humanitária enviada pela Rússia no primeiro comboio teve início nesta segunda-feira, afirmou ele

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha começou a despachar os bens com a ajuda de administradores locais, afirmou Lavrov.

Uma porta-voz da Cruz Vermelha em Moscou confirmou nesta segunda-feira ao Wall Street Journal que um pequeno grupo de funcionários da organização iniciou a distribuição da ajuda para os civis, com o axílio de administradores locais. Viktoria Zotikova disse que "nosso pequeno grupo está lá. Eles realizam consultas com autoridades locais sobre a melhor forma de distribuir a ajuda, levando-se em consideração as condições perigosas."

Lavrov disse também que não viu "qualquer coisa que se assemelhasse ao abuso" das tropas ucranianas quando os separatistas fizeram com que os prisioneiros ucranianos de guerra marchassem, sob a ameaça de baionetas, pela cidade de Donetsk no domingo, durante a celebração da independência da Ucrânia.

Realizar marchas com prisioneiros de guerra é contra a Convenção de Genebra, que proíbe "ofensa à dignidade pessoal, em particular tratamentos humilhantes e degradantes" contra prisioneiros de guerra. Os separatistas, porém, negam tais acusações.

O ministro disse também que a Ucrânia perdeu todo o interesse na investigação da queda do avião da Malaysia Airlines, no dia 17 de julho, em Donetsk. "Essencialmente, somos os únicos que tentam manter a atenção em relação a esse problema extremamente sério", declarou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Caminhões marcados como sendo de um comboio de ajuda russo que estavam indo para a Ucrânia começaram a retornar à Rússia neste sábado. Pelo menos 67 caminhões entraram na fronteira que passa pela cidade russa de Donetsk antes do meio-dia (horário local). Do lado ucraniano da fronteira, uma fila de caminhões de cerca de 3 quilômetros de comprimento estava esperando para atravessar. O ponto de verificação do lado ucraniano está sendo operado por rebeldes separatistas, que inspecionam os caminhões.

Cerca de 40 caminhões vistos por jornalistas no lado ucraniano estavam vazios, mas não foi possível determinar se todos os outros transportavam carga. Um motorista, que se recusou a fornecer seu nome, disse que o comboio inteiro de cerca de 260 veículos esperava para retornar neste sábado para a Rússia. A agência de notícias estatal RIA Novosti afirmou que, segundo o serviço alfandegário russo, os caminhões retornariam divididos em seis grupos.

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O comboio se dirigiu ontem para a Ucrânia com destino a Luhansk, uma cidade no leste do país fortemente atingida durante semanas por combates entre as forças ucranianas e rebeldes pró-russos. O governo ucraniano e os países ocidentais denunciaram a medida como uma violação da soberania da Ucrânia e acusaram a Rússia de utilizar o comboio para contrabandear suprimentos e reforços para combatentes rebeldes. A Rússia disse que os caminhões estavam transportando alimentos, água, geradores e sacos de dormir. Jornalistas tiveram permissão para olhar o interior dos caminhões dias atrás e viram esses itens nos veículos.

Em um comunicado separado, a Otan disse que há evidência crescente de que as tropas russas estão operando dentro da Ucrânia e lançando ataques de artilharia do solo ucraniano - em um envolvimento mais profundo no conflito que o alegado pelo Ocidente anteriormente. A Rússia também rejeitou a acusação.

É incerto o que o comboio russo entregou efetivamente. Descarregar centenas de caminhões em menos de um dia em uma região maltratada pela guerra representa uma tarefa considerável. Jornalistas da Associated Presse, que acompanhavam o comboio para Luhansk na sexta-feira, disseram que o barulho feito pelos caminhões indicou que eles não foram totalmente carregados. Fonte: Associated Press.

O ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse não saber o que está no comboio russo de caminhões que cruzaram a fronteira na sexta-feira sem a permissão de Kiev, chamando o movimento de ilegal, "deliberado e agressivo".

O governo russo disse nesta sexta-feira que estava enviando a primeira parte de um total de cerca de 300 caminhões supostamente carregados de ajuda para a cidade de Lugansk, no leste da Ucrânia. A região está sob o controle de rebeldes pró-Rússia e cercado pelo Exército da Ucrânia. O comboio ficou estacionado em uma área perto da fronteira por uma semana em meio à disputa entre a Rússia e Ucrânia.

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O ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse que a decisão da Rússia de enviar o comboio para a Ucrânia era ilegal e ignorava os acordos internacionais que tinham sido adotados sobre os veículos. Oficiais ucranianos de fronteira e de alfândega começaram a inspecionar os caminhões na quinta-feira sob observação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que está ajudando a coordenar a entrega. A Cruz Vermelha disse na sexta-feira que não recebeu garantias de segurança suficientes para que os seus representantes acompanhassem o comboio pela área, que tem sido palco de violentos combates nos últimos dias.

"O fato de que os veículos russos entrarem em território ucraniano, sem processamento relevante da carga pela alfândega e agentes de fronteira, e de que a carga não foi entregue conforme firmado em acordo por representantes da Cruz Vermelha demonstra a natureza deliberada e agressiva de ações da Rússia", disse o ministério.

O ministério afirmou que estava particularmente preocupado com a falta de informação sobre o conteúdo dos caminhões. "A Rússia assume toda a responsabilidade pela segurança da carga", acrescentou, observando que a Ucrânia tinha feito tudo o que podia para garantir a passagem segura.

No início desta sexta-feira, o ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que estava despachando o comboio através da fronteira e acusou a Ucrânia de atrasar a permissão da travessia.

O chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia, Valentyn Nalyvaichenko, também comentou o assunto. Para ele, o movimento da Rússia era uma "invasão direta" que "aconteceu pela primeira vez sob a cobertura da Cruz Vermelha".

Nalyvaichenko insistiu que os homens que conduziam os caminhões de ajuda eram militares russos treinados para dirigir veículos de combate e disse que os caminhões quase vazios serão utilizados para o transporte de armas para os rebeldes. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Os rebeldes separatistas do leste da Ucrânia culparam o governo de Kiev pela morte de dezenas de civis que tentavam fugir dos intensos confrontos na região. O autoproclamado vice-primeiro-ministro dos insurgentes de Donetsk, Andrei Purgin, insistiu que o ataque não foi realizado por suas forças de segurança.

"Se alguém foi morto, não foi por nós, mas pelo Exército ucraniano", ele afirma. Purgin disse que não tinha informações sobre o que ocorreu, mas que a localização do ataque informada pelo governo ucraniano correspondia a uma estrada controlada pelo Exército.

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O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Andriy Lysenko, disse a repórteres nesta segunda-feira que um comboio cheio de refugiados foi bombardeado. "Muitas pessoas morreram, entre elas mulheres e crianças", disse o porta-voz. "Não fomos capazes de contar o número de mortos neste momento."

Lysenko informou que o ataque ocorreu entre as cidades de Khryashchuvate e Novosvitlivka, localizadas na principal rodovia que leva da cidade rebelde de Luhansk à Rússia. A estrada é provavelmente a que o comboio com ajuda humanitária russa deve tomar se a Ucrânia permitir que os veículos entrem no país. Fonte: Associated Press.

Os russos permitiram na manhã desta sexta-feira (15) que autoridades ucranianas inspecionem o comboio de ajuda humanitária enviado aos separatistas na fronteira entre os dois países e concordaram que a Cruz Vermelha fique responsável pela distribuição dos suprimentos entre os moradores de Luhansk. Os caminhões permanecem em território da Rússia, enquanto o governo do país tenta convencer os ucranianos de que a operação não é uma tentativa de enviar apoio militar aos insurgentes.

Apesar da desconfiança mútua, os dois lados chegaram a um acordo nesta manhã e 41 guardas da fronteira ucraniana, além de 18 agentes de imigração, começaram a inspecionar os suprimentos enviados pela Rússia, disseram autoridades da Defesa de Kiev. "Se tornou possível evitarmos a escalada da situação com a carga humanitária russa, graças ao apoio da comunidade internacional", disse o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, de acordo com seu gabinete.

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O diretor para operações na Europa do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Laurent Corbaz, descreveu um plano de distribuição no qual os caminhões entrariam na Ucrânia com um único motorista russo cada, acompanhado por um funcionário da organização. Em linha com a política da instituição internacional, não haveria escolta militar.

Corbaz informou que o plano prevê a entrega dos suprimentos no ponto central de um território controlado por rebeldes, e então distribuído pela região. Não ficou claro quanto a operação deve durar, mas "não será resolvida em uma semana", ele afirmou, acrescentado que a Cruz Vermelha ainda não recebeu as garantias de segurança das quais precisa para entrar na região dos insurgentes.

Segundo a porta-voz do da Cruz Vermelha, Ewan Watson, a organização está monitorando os relatos sobre a situação dos comboios, mas ainda não recebeu a confirmação de que precisa para participar do esforço de inspeção. A instituição necessita de confirmação escrita das autoridades ucranianas de que o carregamento do comboio foi liberado para o processo. Uma equipe de cinco funcionários da Cruz Vermelha já está na área onde estacionaram os caminhões, e mais 15 estão a caminho.

A presença de pontos de distribuição de ajuda humanitária no município de Luhansk e em outras áreas controladas por rebeldes pode prejudicar a operação militar da Ucrânia, que tenta recupera todas as regiões do leste ucraniano dos insurgentes. Os moradores de Luhansk têm sofrido com uma barragem militar intensa nas últimas semanas. A cidade continua sem energia elétrica e água e os sistemas de telefone mal funcionam, informaram autoridades municipais. Os civis têm pouca comida disponível, mas o pão continua sendo produzido devido a geradores portáteis.

No que parece uma nova tentativa de resolução diplomática, o presidente finlandês, Sauli Niinisto, se encontrou com o líder russo, Vladimir Putin, em Sochi e deve viajar para a Ucrânia no sábado. Putin adotou um tom conciliatório, dizendo após a conversa que os russos vão fazer tudo o que puderem para dar fim ao conflito militar o mais rápido possível. "Vamos estabilizar o diálogo entre as partes interessadas e fornecer ajuda humanitária." Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O comboio russo com quase 300 veículos, que segundo Moscou leva ajuda humanitária para o leste da Ucrânia, parou a cerca de 28 quilômetros da fronteira da Ucrânia e estacionou num enorme campo, onde dezenas de barracas já haviam sido montadas.

Os motoristas desceram dos veículos e pareciam relaxados, o que deixa dúvidas sobre se o comboio vai cruzar a fronteira ucraniana nesta quinta-feira ou se vai passar a noite de território russo.

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A Ucrânia disse que não permitirá a entrada de um comboio de 280 caminhões russos, que estaria supostamente levando ajuda humanitária para o leste do país. De acordo com as autoridades ucranianas, o acesso negado se deve ao fato de que a missão russa não é coordenada pela Cruz Vermelha e pode ser uma operação militar disfarçada.

A Cruz Vermelha afirmou que não tinha informações sobre o que os caminhões estavam carregando ou para onde estavam indo. Isso tem elevado temores na Ucrânia e entre os países do Ocidente, onde os líderes manifestaram uma preocupação de que a Rússia poderia usar a iniciativa como um pretexto para o envio de tropas para o território controlado por separatistas ucranianos pró-Moscou.

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O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andriy Lysenko, disse que o comboio não poderá atravessar a fronteira. "Este comboio não é um comboio certificado. Não é certificado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha", declarou Lysenko, ao se pronunciar através de um tradutor.

Lysenko também apresentou um vídeo que mostra veículos similares aos caminhões que saíram de Moscou na terça-feira estacionados em uma base militar na Rússia.

O porta-voz Andre Loersch, do Comitê Internacional da missão da Cruz Vermelha na Ucrânia, disse que, embora a organização tenha chegado a um acordo geral sobre a entrega de ajuda humanitária à região, ele afirmou não ter informações sobre o conteúdo dos caminhões e não sabia dizer para onde estavam indo. Fonte: Associated Press.

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