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O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, afirmou, nesta segunda-feira (17), que nenhum cidadão brasileiro foi prejudicado pelo dossiê produzido pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça. Em entrevista à Rádio Eldorado, Trad classificou ainda o relatório de "inútil".

"Até onde a gente apurou, e a gente conseguiu apurar muita coisa, não houve nenhuma consequência para qualquer cidadão brasileiro, no sentido de ter alguma reação por parte do governo ou de qualquer instituição em função da posição que esse ou aquele possa vir a ter. Está totalmente garantido, por tudo que nós apuramos, a livre liberdade de expressão das pessoas e da sociedade brasileira", afirmou o senador.

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A comissão presidida por Trad é a frente no Legislativo que analisa a produção de um dossiê sobre opositores do governo pelo Ministério da Justiça, já sob a gestão de André Mendonça.

Desde que a denúncia sobre a produção de relatório sobre policiais e professores de grupos chamados de antifascistas, em julho, o ministro tem feito declarações contraditórias, tendo negado a existência do documento em determinado momento.

Apesar disso, o senador elogiou a disponibilidade de Mendonça em esclarecer dúvidas sobre o relatório à comissão, destacando sua participação em uma das reuniões, e pontuou que houve total transparência do ministério com a comissão, tendo informado até mesmo sobre outros relatórios.

No entanto, Trad criticou a "perda de tempo" com a produção do dossiê. "Foi de uma inutilidade tamanha. Não vai levar nada a lugar nenhum. Isso eu disse lá atrás. No Brasil, a gente vive em uma sociedade que tem o DNA marcado, que é o DNA pacífico. Nós não temos no Brasil terroristas, grupos que venham a fazer ações para poder explodir isso ou aquilo, para desenvolver uma guerra civil, nada nesse sentido", disse Trad.

E completou: "Eu continuo achando que isso é uma perda de tempo. Tanta coisa mais importante para a gente poder fazer e foram se debruçar sobre essa questão."

Na semana passada, o senador recebeu uma cópia do dossiê, sob a condição de assinar um termo de confidencialidade, por se tratar de documento de inteligência. Uma reunião virtual da comissão mista está marcada para a tarde desta terça-feira, 18. Os parlamentares receberão uma cópia, caso aceitem assinar o mesmo termo.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), de 58 anos e diagnosticado com o novo coronavírus, está internado no Hospital Sírio Libanês em Brasília. O quadro dele é estável e o parlamentar não está em UTI. As informações foram divulgadas pela assessoria do senador na madrugada desta quinta-feira (19).

"Durante consulta de rotina esta tarde (na quarta-feira), foi solicitado pelo infectologista que o atendeu, que o senador permanecesse no hospital por conta da febre, que não estava cedendo. O senador não está entubado e respira normalmente", diz a assessoria do senador no comunicado.

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O diagnóstico para a covid-19 de Nelsinho Trad foi confirmado na última sexta-feira (13). O parlamentar era um dos integrantes da comitiva do presidente Jair Bolsonaro que viajou para os Estados Unidos neste mês.

Além de Nelsinho Trad, outras 16 pessoas do grupo que viajou com o presidente pegaram o vírus. Dentre elas, dois ministros de Estado, o do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o de Minas e Energia, Bento Albuquerque, além do chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten.

Trad foi o primeiro caso de coronavírus no Congresso Nacional.

Na quarta-feira, o chefe do Poder Legislativo, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), também foi confirmado para a doença. No Congresso, ainda foram diagnosticado com a infecção os deputados Daniel Freitas (PSL-SC) e Cezinha da Madureira (PSD-SP).

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), primeiro parlamentar do Brasil a contrair coronavírus, declarou que teve uma agenda cheia no Congresso antes de receber o diagnóstico. Ele esteve em audiências com senadores, se reuniu com ministros e participou da sessão que derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Outros 498 parlamentares, sendo 439 deputados e 59 senadores, estavam na votação. 

“Eu abracei meio Congresso. Você entra lá vindo de uma viagem internacional e acaba abraçando os caras. A gente gosta deles. Eles gostam da gente. A gente abraça, pergunta como foi [a viagem]. Estive com Rodrigo Maia, com Davi Alcolumbre, com Paulo Guedes, com Mandetta, com Ramos, numa reunião em que falei que deveríamos tomar providências e ter disciplina. Não precisamos esperar morrer um para depois fazer o que tem que fazer”, afirmou Nelsinho Trad, referindo-se aos ministros da Economia, Saúde e Secretaria de Governo. 

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O senador afirma ainda que tem “certeza” de que sua contaminação pelo COVID-19 se deu no avião presidencial. Ele fez parte da comitiva de Jair Bolsonaro nos Estados Unidos e diz ter viajado sentado na poltrona à frente do secretário de comunicação da presidência, Fábio Wajngarten. Trad é presidente da Comissão de Relações Exteriores e presidiu a reunião da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (CPCMS) no Senado e esteve com o embaixador da Síria, Mohamad Khafif.

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O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) está com coronavírus, conforme informou por nota divulgada pela assessoria de imprensa nesta sexta-feira (13). O parlamentar é o segundo integrante da comitiva brasileira que esteve nos Estados Unidos na última semana a contrair a doença.

O secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, um dos integrantes do grupo, foi diagnosticado com a doença na quinta-feira (12), conforme revelou o Estadão/Broadcast. O senador Nelsinho Trad foi um dos quatro congressistas que participaram da comitiva. Os demais tiveram resultados negativos para o vírus.

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"Fiz o exame, que resultou positivo. Serenamente, com fé em Deus, e atendendo todas as orientações dos profissionais de saúde envolvidos nesse enfrentamento, estou em casa com a minha família, guardando o período de isolamento. Não há de se agravar. Com fé em Deus, sempre aprendi que problemas existem para serem solucionados", disse o senador em nota.

Na quinta-feira (12), Trad cancelou a sessão da Comissão de Relações Exteriores do Senado, a qual preside, após a suspeita de coronavírus. Ele está em quarentena na residência em Brasília. O senador Jorginho Mello (PL-SC), outro integrante da comitiva, testou negativo.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) defendeu nesta sexta-feira, 12, a indicação pelo presidente Jair Bolsonaro do filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para embaixador em Washington, nos Estados Unidos. Trad é presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, onde o nome precisa ser aprovado antes de ir a plenário.

Ele antecipou à reportagem que vai votar a favor para que o filho do presidente ocupe o cargo e, além disso, trabalhar para que a indicação seja aprovada na comissão em 45 dias ou 60 dias.

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Trad afirmou que o presidente Bolsonaro tem legitimidade de indicar quem ele achar que deve indicar, superadas as formalidades legais. "O Eduardo não chegou onde chegou só pelo sobrenome. Ele tem as virtudes dele também", disse Trad. "Vou votar a favor e vou ajudar para que o nome dele passe", antecipou o senador.

Trad se encontra nesta sexta com o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Ao ser questionado se a reunião trataria da indicação de Eduardo Bolsonaro ao posto de embaixador nos Estados Unidos, respondeu que "é igual ir ao campo de futebol e não falar sobre o jogo".

O candidato ao governo do Mato Grosso do Sul pelo PMDB, Nelsinho Trad, disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, estar esperando um contato do PSB nacional para saber como ficará a aliança construída no Estado. Trad fechou a aliança com Eduardo Campos, inclusive tendo como vice em sua chapa a pastora Janete Morais do PSB, mas a costura não teve apoio da Rede Sustentabilidade e de Marina Silva, então vice de Campos.

"Estou esperando o contato dessa nova chapa (com Marina como candidata) para poder ver como vamos fazer o encaminhamento do nosso Estado", afirmou Trad. "Desde que se mantenha o programa que Eduardo construiu conosco, que se cumpram os compromissos, penso que não vai ter problema", disse Trad sobre a possibilidade de se aliar a Marina. "Eu não tenho nenhuma rejeição a esse ou àquele."

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Marina tradicionalmente se coloca em favor dos direitos dos indígenas nas disputas com produtores rurais e sua imagem enfrenta resistência em Estados com forte presença do agronegócio, como é o caso do Mato Grosso do Sul.

Apesar de ter se colocado à disposição para estar no palanque com Marina, Trad fez questão de ressaltar pontos que considera fundamentais de serem mantidos. Além das promessas nacionais, em torno de maior orçamento para saúde, educação em tempo integral e rigor no combate à inflação, o candidato mencionou propostas para o Mato Grosso do Sul que tratou diretamente com Campos.

"Os conflitos que temos tido aqui entre produtores e indígenas, Eduardo se incomodava muito com isso, dizia que o governo da (presidente) Dilma (Rousseff) foi frouxo e que iria intermediar essa questão. Tem também as fronteiras secas que temos no Estado com Bolívia e Paraguai, que ele prometeu investir em tecnologia para essas fronteiras. Essas coisas com as quais ele se comprometeu olhando no meu olho que eu queria uma reafirmação deles (do PSB)."

Trad minimizou a questão de Marina não ter apoiado a aliança dele com Campos. "No final ela ficou ciente (da aliança) e concordou", disse. "Desde que ela assuma as propostas e compromissos de Eduardo, essa resistência ficará distante", disse sobre a imagem que o agronegócio faz da candidata.

O peemedebista citou também Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara que vai compor a chapa com Marina, e pode ajudar nessa interlocução. O parlamentar gaúcho tem relação antiga com agronegócio. Empresas do setor figuraram entre seus principais doadores nas últimas disputas e, no primeiro governo Lula, o deputado articulou a medida provisória que liberou o plantio de soja transgênica.

Trad listou também fatores que podem contribuir para uma aproximação sua com Marina. "Uma particularidade é que minha vice é pastora e tem essa proximidade do segmento evangélico", afirmou, em referência ao fato de Marina ser também evangélica.

Trad citou ainda medidas "ambientais" adotadas por seu governo à frente da prefeitura de Campo Grande. Disse que passou a coleta e tratamento de esgoto de 23% para 70% das residências da cidade, que construiu quatro parques lineares e 90 quilômetros de ciclovia. "Minha ação como prefeito da capital sempre foi de respeito ao meio ambiente", afirmou.

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