Tópicos | Newell's Old Boys

Um empate basta ao Corinthians contra o Newell's Old Boys, no Estádio Marcelo Bielsa, na Argentina, nesta terça-feira, pela volta das oitavas da Copa Sul-Americana. Mas pelas palavras do jovem atacante Wesley, autor do gol da vitória por 2 a 1 na Neo Química Arena, o time será ofensivo.

Exceção ao meia Renato Augusto, de volta para São Paulo para treinar para o jogo com o Coritiba no fim de semana, no qual o time precisa ganhar após ficar somente dois pontos da zona de rebaixamento, o técnico Vanderlei Luxemburgo levou todos os titulares para a Argentina.

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Com premiação em dinheiro atrativa e chance de ir à Libertadores, a Copa Sul-Americana ganhou um peso maior após o resultado positivo em casa. E a escalação deve ser mais experiente, apesar do mistério de Luxemburgo.

"É um jogo muito importante, eliminatório, e estamos trabalhando bastante para sair vencedor. Conseguimos um bom resultado em casa, e a proposta lá é de ir para cima, queremos a vitória e a classificação", afirmou Wesley, revelando possível ousadia de Luxemburgo.

O treinador vem adotando uma postura mais reforçada longe da Neo Química Arena em mata-matas, com três homens na defesa. Na Argentina, pode usar Bruno Mendez, Gil e Murilo juntos para liberar Fagner e Matheus Bidu (deve substituir Fábio Santos) para atacarem pelas beiradas.

Wesley e Yuri Alberto tendem a formar a dupla ofensiva, com ao menos um meia chegando para auxiliar, com Ruan Oliveira sendo o favorito e Adson correndo por fora. "É muito legal fazer gol e estamos preparados para um grande jogo", enfatizou Wesley.

Renato Augusto atuou apenas o primeiro tempo diante do Internacional e, sem muitas explicações, por opção da comissão técnica voltou a São Paulo. Ele está trabalhando ao lado de Matias Rojas, Moscardo, Gustavo Mosquito e Cantillo, todos em recuperação de lesão. A ideia do Corinthians é ter todos à disposição contra o Coritiba, jogo que antecede a decisão da semifinal da Copa do Brasil com o São Paulo, dia 16, no Morumbi.

Neste sábado (15), um pequeno torcedor do Náutico ganhou destaque em meio à movimentação de compra de ingressos para a reabertura dos Aflitos e a busca por autógrafos da biografia do ex-atacante Kuki, no próprio estádio alvirrubro, Zona Norte do Recife.

O jovem Carlos Daniel, de apenas sete anos, tinha o sonho de assistir a um jogo do Náutico, porém, sua família humilde, não tinha condições de realizar o sonho do menino. Jéssica Renata, de 27 anos, mãe do pequeno Carlos, contou que o pedido de aniversário do filho foi de ir a um jogo do Timbu, o que era uma missão até então pouco provável.

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O jovem torcedor alvirrubro completou 7 anos em abril, e desde então aguardava o seu presente. Mãe de três filhos, Jéssica contou que soube do evento que seria realizado neste sábado na sede do clube alvirrubro, pela internet, e que decidiu levar o filho aos Aflitos para tirar uma foto com o ídolo Kuki para guardar de lembrança.

 

O pequeno torcedor esteve ao lado do ídolo Kuki. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

O jovem Carlos Daniel não imaginava que ao comparecer aos Aflitos na manhã deste sábado com sua mãe, além da foto com o ídolo, seria surpreendido e presenteado pela comissão de marketing do Náutico. Com a ajuda da diretoria alvirrubra, o pequeno torcedor recebeu um par de ingressos para a partida comemorativa da reabertura dos Aflitos entre Náutico e Newell’s Old Boys, neste domingo (8), além de uma camisa oficial do clube.

O Náutico está voltando para casa. O estádio dos Aflitos será reaberto neste domingo (16), com um amistoso internacional entre o Timbu e o Newell's Old Boys, da Argentina. Palco de diversas vitórias alvirrubras durante décadas, o “alçapão” é a segunda casa de todo torcedor vermelho e branco.

Nesse amplo universo, o Leiajá separou cinco triunfos marcantes para o aficionado da Rosa e Silva entrar no clima do retorno. A seleção vai do jogo em que Nivaldo marcou o gol mais rápido da história do Campeonato Brasileiro até vitórias marcantes pelo Pernambucano e pela Série A. Confira.

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O Newell's Old Boys agiu rápido depois de perder o atacante Ignacio Scocco para o Internacional de Porto Alegre. Nesta segunda-feira, a equipe eliminada pelo Atlético-MG na semifinal da Copa Libertadores oficializou a contratação do atacante David Trezeguet, que havia sido dispensado pelo River Plate.

Nascido na França, mas criado na Argentina, Trezeguet chegou ao futebol argentino no começo de 2012, para defender as cores do River, seu clube do coração. Dispensado ao fim da última temporada, ele já foi apresentado em Rosário na sua nova equipe e recebeu a tradicional camisa de número 17.

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O atacante chegou no começo da tarde, poucas horas depois de Scocco se despedir e viajar para Porto Alegre e de Gerardo Martino dizer adeus para assumir o Barcelona. Apesar do triste para os torcedores no Newell's, muita gente compareceu à apresentação de Trezeguet.

"É um dia muito especial para mim. Faz um mês que o River me avisou que não contava mais comigo. Então, firmar uma vínculo com a equipe que é a última campeã argentina, que teve uma participação admirável na Libertadores, com um técnico que acaba de ir dirigir uma das melhores equipes do mundo, me motiva muito", disse o francês na sua apresentação.

Ele só lamentou não poder jogar com Scocco. "Gostaria de atuar com ele. Temos um vínculo de contrato e amizade por conta da Topper (patrocinadora de ambos). Foi isso que me deu a possibilidade de conhecer a possibilidade de vir ao Newell’s. Só não aconteceu antes porque a equipe estava na Libertadores", contou.

O Atlético Mineiro, enfim, está na final da Copa Libertadores. Em 105 anos de história, o clube mineiro jamais havia alcançado a decisão do torneio. Conseguiu nesta quarta-feira da forma mais dramática possível. No estádio Independência, em Belo Horizonte, venceu o Newell's Old Boys por 2 a 0 e carimbou a vaga na decisão agônica de pênaltis com a vitória por 3 a 2, com mais uma defesa do herói Victor. Na longa travessia até a classificação não faltaram emoção, confiança e muita entrega.

O Newell’s não teve um minuto de trégua no primeiro tempo. Quando pisou no gramado do Independência ouviu uma vaia e um apitaço de doer a cabeça. Uma pressão absurda. Por isso, não conseguiu entender a manobra do Atlético que marcou pressão, recuperou a bola no campo inimigo com Tardelli, que serviu Ronaldinho Gaúcho. Dali, um passe em profundidade para Bernard arrancar e bater para gol entre as pernas de Guzmán: Atlético 1 x 0, logo aos 3 minutos.

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O gol de Bernard fez o Independência pulsar ainda mais com o time. Havia muita esperança, gritos de fé e uma ponta de aflição nas arquibancadas. O Atlético ainda precisava de mais dois gols para sacramentar a classificação à final. A ordem era não deixar o Newell’s voltar à respiração normal.

Com essa entrega, o time mineiro dividiu todos os lances com os argentinos. Nenhum palmo de campo deveria ficar descoberto até que a bola fosse roubada do adversário. De posse dela, o melhor caminho era explorar as jogadas pela direita com o infernal Bernard. A seu serviço os bons passes de Ronaldinho Gaúcho e Tardelli. Por ali, o Atlético minou o Newell’s.

Atordoado, o time argentino começou a paralisar o jogo a cada falta sofrida - um jeito de esfriar o Atlético e o estádio. Heinze, o mais experiente do inimigo, fez bem esse papel até sair machucado, aos 25 minutos.

Apesar da malícia dos argentinos, o time mineiro em nenhum momento perdeu o controle do jogo. E poderia ter ampliado o placar com Tardelli, aos 35, após boa trama com Bernard. Neste lance, o goleiro Guzmán sofreu um choque com Tardelli que abriu seu supercílio direito. O jogo ficou paralisado por 9 minutos para o socorro a Guzmán. Na volta, Josué perdeu gol feito e Jô sofreu pênalti ignorado pelo árbitro. Lances cruciais que só fizeram levar a agonia atleticana para o segundo tempo.

O Galo forte e vingador, como a torcida cantava, tinha ainda 45 minutos pela frente para fazer mais dois gols e não sofrer nenhum. Na volta do intervalo, o time tinha Ronaldinho e Tardelli na armação, Jô centralizado e Bernard aberto na ponta - mesmo enredo do primeiro tempo. Era um time com volúpia no ataque e franqueado aos contra-ataques. E nas arquibancadas, mais aflição do que a euforia da certeza.

Todo o esforço no ataque, sem muita coordenação, não resultou em um gol de imediato. Então o Newell’s viu que o bicho não era tão feio, adiantou a marcação e não deu espaço para Ronaldinho pensar, a partir dos 15 minutos. O Atlético perdeu o ímpeto e as orações se multiplicaram entre os torcedores.

Alguém tinha de chamar a responsabilidade para resolver a questão. Cuca trocou o volante Pierre pelo atacante Luan. E nada. Quando tudo parecia perdido para o time mineiro, parte dos refletores do Independência se apagou, aos 32 minutos. Tempo para Cuca reorganizar a casa e a torcida se incendiar de novo. O jogo ficou paralisado por 11 minutos. Unhas roídas e lágrimas na torcida.

Na volta, Cuca trocou Tardelli e Bernard por Alecsandro e Guilherme, respectivamente. Deu certo. Em uma rebatida errada de Mateo, Guilherme fez o segundo, aos 50. Faltava um gol, mas ele não saiu e a disputa foi para a decisão por pênaltis.

As quatro primeiras cobranças foram convertidas com sucesso por Alecsandro, Scocco, Guilherme e Vergini. Depois veio uma sequência de erros, todos para fora, que devem ter matado qualquer torcedor do coração: Jô, Casco, Richarlyson e Cruzado. Aí Ronaldinho Gaúcho bateu e fez 3 a 2. Coube a Victor, herói na classificação sobre o Tijuana nas quartas de final, defender outra cobrança, desta vez de Maxi Rodríguez, e garantir a classificação.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 2 (3) x (2) 0 NEWELL'S OLD BOYS

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gilberto Silva e Richarlyson; Pierre (Luan), Josué, Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli (Alecsandro) e Bernard (Guilherme); Jô. Técnico: Cuca.

NEWELL'S OLD BOYS - Guzmán; Cáceres (Orzán), Vergini, Heinze (López) e Casco; Bernardi, Mateo, Cruzado e Figueroa (Tonso); Scocco e Maxi Rodríguez. Técnico: Gerardo Martino.

GOLS - Bernard, aos 3 minutos do primeiro tempo; Guilherme, aos 50 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bernard e Pierre (Atlético-MG); Tonso, Casco e Cáceres (Newell´s Old Boys).

ÁRBITRO - Roberto Silvera (Fifa/Uruguai).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

Em uma das partidas mais importantes de sua história, o Atlético Mineiro começou nesta quarta-feira a decidir com o Newell’s Old Boys uma vaga na final da Copa Libertadores. Jogando em Rosario, na Argentina, os mineiros foram derrotados por 2 a 0 e agora precisam de uma vitória por três ou mais gols de diferença para conseguir a sonhada vaga na decisão. A partida de volta será disputada na quarta da semana que vem, no estádio Independência, em Belo Horizonte.

No começo do jogo, o Newell’s Old Boys tentou pressionar, mas esbarrava na forte marcação atleticana. Marcando a saída de bola argentina, o Atlético deixava o rival com maior posse de bola no primeiro tempo, mas isso não era traduzido em objetividade.

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A melhor chance argentina foi aos 26 minutos. O atacante Scocco girou dentro da área e bateu firme para ótima defesa de Victor, que mandou para escanteio. Pelo lado do Atlético, o time desperdiçou uma chance clara: em um rápido contra-ataque, Ronaldinho Gaúcho deixou Bernard livre. Ele tentou driblar Guzmán na corrida, mas o goleiro tocou na bola e impediu o gol.

Na volta do intervalo, o Atlético até teve uma grande chance com Ronaldinho Gaúcho, logo no primeiro minuto, mas a pressão foi toda do Newell´s Old Boys. Aos 11, Maxi Rodríguez quase marcou um chute de bico no canto esquerdo, em que Victor conseguiu fazer a defesa. Aos 15, saiu o gol argentino: após jogada pela direita, o mesmo Maxi Rodríguez cabeceou sem marcação, de dentro da área, no canto esquerdo do gol.

Com a vantagem, o Newell´s Old Boys não recuou e buscou mais gols para ter boa vantagem no jogo da volta. Aos 28 minutos, o time argentino quase marcou em uma jogada em que a bola primeiro bateu na trave direita de Victor e, no rebote, Rafael Marques tirou em cima da linha. No minuto seguinte, foi o Atlético que quase empatou. O gol de Jô até saiu, mas o árbitro marcou o impedimento do atacante na jogada.

Como castigo para o time mineiro, o Newell´s Old Boys conseguiu o segundo gol. Aos 35 minutos, Scocco bateu muito bem uma falta da intermediaria, com a bola passando pelo lado de fora da barreira e entrando no canto esquerdo baixo de Victor. Vantagem importante para a partida de volta, em Belo Horizonte.

FICHA TÉCNICA

NEWELL´S OLD BOYS 2 x 0 ATLÉTICO-MG

NEWELL´S OLD BOYS - Guzmán; Cáceres, Vergini, Heinze e Casco; Pérez (Cruzado), Mateo, Bernardi e Figueroa (Tonso); Scocco (Urruti) e Maxi Rodríguez. Técnico: Gerardo Martino.

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Rafael Marques e Richarlyson; Pierre, Josué, Ronaldinho Gaúcho, Bernard e Diego Tardelli (Luan); Jô. Técnico: Cuca.

GOLS - Maxi Rodríguez, aos 16, e Scocco, aos 35 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Casco, Maxi Rodríguez e Pérez (Newell´s Old Boys); Luan, Gilberto Silva e Bernard (Atlético-MG).

ÁRBITRO - Enrique Osses (Fifa/Chile).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Marcelo Bielsa, em Rosario (Argentina).

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta sexta-feira a arbitragem dos jogos de ida e volta das semifinais da Copa Libertadores. O chileno Enrique Osses e o uruguaio Roberto Silvera serão os responsáveis pelo apito nas partidas entre Atlético Mineiro e Newell's Old Boys, considerada a "final" antecipada da competição.

Osses apitou recentemente a partida entre Brasil e Uruguai, na semifinal da Copa das Confederações. No fim do ano passado, o chileno foi o juiz da polêmica decisão da Copa Sul-Americana entre São Paulo e Tigre. O jogo foi marcado pela recusa dos argentinos em voltar para o segundo tempo da disputa.

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O jogo de ida entre Atlético e Newell's Old Boys está marcado para a próxima quarta-feira, dia 3, em Rosário, na Argentina. A volta acontecerá na quarta seguinte, dia 10, com a arbitragem de Roberto Silvera.

A outra semifinal terá o brasileiro Héber Roberto Lopes na ida de Olímpia x Independiente Santa Fé, em Assunção, no dia 2. A volta, no dia 9, terá arbitragem do uruguaio Martín Vazquez, em Bogotá.

O Newell's Old Boys conquistou nesta quarta-feira o título do Torneo Final - o antigo Clausura - do Campeonato Argentino, mesmo sem entrar em campo. A definição da competição se deu com a conclusão do duelo entre Estudiantes e Lanús, que havia sido paralisado por causa da morte de um torcedor. Atuando em casa, o time de La Plata manteve o placar de 2 a 0, obtido no dia 10 de junho, e acabou com as chances de o Lanús ser campeão.

No último fim de semana, o Newell's havia encaminhado a sua conquista ao vencer o Atlético Rafaela, fora de casa, por 3 a 0. Agora, com o tropeço do Lanús, o Newell's faturou o seu sexto título nacional através de um campanha em que somou 12 vitórias, dois empates e quatro derrotas. Assim, a partida de domingo contra o Argentinos Juniors, em casa, válida pela última rodada do Torneio Final, será disputada em clima festivo pelo clube de Rosário.

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A conquista consagrou o técnico Gerardo Martino, único vencedor de títulos nacionais pelo Neweel's como jogador e treinador e marcou uma incrível reabilitação do clube de Rosário, que começou o Torneo Final correndo risco de rebaixamento, mas acabou garantindo o título, que confirmou a acertada aposta do clube no retorno de jogadores com passagem pelo clube, como Gabriel Heinze, Maxi Rodríguez e Ignacio Scocco.

Apesar da conquista, o Neweel's ainda tem grandes objetivos para as próximas semanas. Após eliminar o Boca Juniors, o time está classificado para as semifinais da Copa Libertadores e vai enfrentar o Atlético Mineiro, em partidas marcadas para os dias 3 e 10 de julho, em Rosário e Belo Horizonte, respectivamente.

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