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O Projeto Novo Recife não está sendo mais discutido nesta sexta-feira (21). A informação da assessoria da Prefeitura do Recife é que a pauta mudou depois da apresentação de uma liminar. Ainda não se sabe se o Projeto Novo Recife será retomado.

De acordo com a assessoria de imprensa da PCR, outro assunto da reunião já está sendo discutido, que é a construção de uma igreja evangélica de local não divulgado. 

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A liminar da Justiça pedia o cancelamento da reunião, que abrange diversos assuntos. Ativistas que são contra o Projeto Novo Recife, que pretende construir as torres no Cais José Estelita, permanecem no local. Ainda não há data para uma nova reunião sobre o tema.

 

Em meio a gritos e protestos, manifestantes acompanham do lado de fora da sala de reunião como ficará acatada a decisão dos 46 conselheiros sobre o Projeto Novo Recife. Os ativistas não desistem e ocupam a frente da sala no 12° andar da Prefeitura do Recife, nesta sexta-feira (21), com megafones, ecoando "Prefeito, fuleiro, capacho de empreiteiro", se referindo ao atual gestor, João da Costa.

O ativista Edilson Silva, que também faz parte do manifesto, comentou a restrição da população participar do ato. "Está acontecendo aqui o maior ato de ilegalidade visto no Recife. O licenciamento no projeto nem sequer foi aprovado. Um prefeito como o nosso, que nem conseguiu se reeleger, coloca a decisão para a semana nas vésperas do Natal, sem ninguém poder acompanhar lá dentro. Que cidadania é essa?", indagou Edilson.

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A guarda municipal está em frente à sala para impedir a entrada dos ativistas, embora não concordem com o ato. "Quem somos nós para barrar a participação popular? Estamos aqui apenas cumprindo ordens. As pessoas nos culpam como se tivéssemos algo a ver", contou um guarda que não quis se identificar. 

Ativistas e protestantes do movimento #OcupeEstelita se concentram também no térreo da Prefeitura, acompanhando a reunião pela estrutura montada, exibida através de um telão. 

Com informações de Pollyanne Brito

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Um pouco antes de começar a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) que aprovará ou não o Projeto Novo Recife, cerca de 30 pessoas se reúnem em frente a sala no 12º andar do edifício sede da Prefeitura do Recife (PCR), no Cais do Apolo, Bairro do Recife.

A reunião estava prevista para começar às 9h, mas começou com quase uma hora de atraso. Participam 20 conselheiros da Prefeitura e 20 da sociedade civil. Alguns integrantes do Movimento #OcupeEstelita pedem o acesso à sala onde será definido o futuro do espaço de dez hectares ao longo do Cais José Estelita.

Segundo a Prefeitura do Recife, houve credenciamento, embora limitado, para participar da reunião, mas os manifestantes dizem que não foram informados sobre o cadastro. “A gente gostaria muito de poder participar da reunião para poder garantir nosso direito de opinar sobre o projeto, mas esse direito não nos foi dado”, afirmou a ativista Renata Azanbjá. Porém, quem quiser acompanhar a reunião pode assistir por um telão que foi montado no térreo da PCR.

Movimento - A área em discussão é um terreno de mais de dez hectares ao longo do Cais José Estelita. Na única audiência sobre o projeto, em março deste ano, no plenarinho da Câmara do Recife, a promotoria reiterou a preocupação do órgão com os impactos sociais e ambientais da obra, que está em análise na Prefeitura desde 2008. No mês passado, membros do conselho pediram vistas dos documentos. 

Os protestos e gritaria continuam na sede da Prefeitura do Recife, no Cais do Apolo, no Bairro do Recife. Membros do Grupo Direitos Humanos permanecem na luta para participar da reunião extraordinária, que transcorre normalmente no 12º andar do edifício-sede municipal, apesar do tumulto do lado de fora.

Desde março deste ano, o grupo luta contra o projeto que aprova a construção das torres no Cais José Estelita, área central da cidade. Moradores do Coque também estão na mobilização. "Além dessa área, nós que vivemos no Coque também fomos prejudicados pela prefeitura, pois serão construídos polos jurídicos no local, assinados por João da Costa. Por isso, viemos aqui para evitar que mais algo seja destruído pelo prefeito", afirma Lourinaldo Fernandes, comerciante e morador da comunidade.

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A reunião começou por volta das 9h desta sexta-feira (30) e conta com 26 membros do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU). A presidente da CDU afirmou no início que não tinha porque a existência de populares. "Nenhum ofício que disseram nos enviar para assistir a reunião foi localizado", afirmou Maria Di Biase.

Por Pollyanne Brito

Enquanto a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) sobre o Projeto Novo Recife é realizada na sede da Prefeitura do Recife, aproximadamente 100 manifestantes protestam do lado de fora do auditório na manhã desta sexta (30). O clima é de revolta, desde às 9h, quando iniciou o evento no audiório. O pedido de acompanhar a sessão foi negado pela presidente da CDU, a secretária de Controle e Desenvolvimento Urbano, Maria José De Biase.

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De acordo com Leonardo Cisneiros, representante do Grupo de Direitos Urbanos, que é contra a construção das 13 torres no Cais José Estelita, o pedido foi feito para eles acompanharem desde a última terça. "Nós simplesmente fomos ignorados. Queremos nosso direito de ver e queremos isso", reivindicou Leonardo.

Agora há pouco, os protestantes que permanecem fora do auditório, tentaram invadir a reunião, mas a guarda municipal que está no local, os impediu. Os manifestantes estão gritando, no local, palavras de ordem contra o João da Costa. “Prefeito fuleiro, capacho de pedreiro”.

Movimento - A área em discussão é um terreno de mais de dez hectares ao longo do Cais José Estelita. Na única audiência sobre o projeto, em março deste ano, no plenarinho da Câmara do Recife, a promotoria reiterou a preocupação do órgão com os impactos sociais e ambientais da obra, que está em análise na Prefeitura desde 2008.



 

 

 

Arquitetos, engenheiros, artistas circenses, médicos, jornalistas, estudantes, militantes partidários, moradores do Recife e da Região Metropolitana dedicaram este domingo (15) a ocupar o Cais José Estelita, na bacia Portuária do Recife. O Ocupe Estelita tem por finalidade sensibilizar o poder público para que não aprove o projeto Novo Recife, que consiste na construção de 13 torres ao longo do Cais José Estelita.

Ao longo do Cais, crianças, adolescentes, adultos e idosos conversam, brincam de patins, skate e bambolê, outros ouvem música e dançam, além de produzirem cartazes de manifesto ao projeto e ao poder público. Eles se mobilizaram tanto para promover a socialização na cidade quanto para refletir sobre um novo modelo de cidade, de preferência freando a verticalização.

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A socióloga e uma das integrantes do movimento Direitos Urbanos (constituído através das redes sociais), Ana Paula Portella, afirma que o movimento é uma plataforma de debate social. “O Recife vem se crescendo em torno de torres e shoppings, está na hora do poder público começar a repensar o modelo de cidade longe da verticalização. O projeto do Consórcio Novo Recife (composto pela Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos) é segregador e, no entanto, vai ocupar um das áreas mais bonitas da cidade. Esperamos que o poder público avalie bem isto”.

Segundo Ana Paula, o movimento não fica apenas na discussão do projeto Novo Recife, mas também na reflexão de outras ações da gestão pública que estão em desalinho com a vontade da sociedade. Projetos como Via Mangue, Viadutos da Agamenon e ciclovias estão entre os temas de reflexão do grupo.

O músico olindense Pedro Andrade, 28 anos, analisa que a construção das torres no local irá interferir na mobilidade dos moradores do entorno de maneira mais direta, mas também afetará o tráfego de moradores de outros bairros. “A mobilidade na cidade já é complicada tanto para quem mora na cidade quanto para quem precisa circular por ela e com a construção desse empreendimento a coisa tende a ficar ainda pior”.

Para o músico, que trabalha no Recife, barrar este projeto significa preservar a história da cidade e sua paisagem, bem como frear a verticalização.  Ele também avalia que ouvir a população, suas ideias em relação ao formato de cidade que ela necessita é uma nova forma de se fazer política. “é necessário que a população seja ouvida, seus anseios, suas demandas e que seja atendida”.

Dentre os participantes da mobilização estava um grupo de militantes petistas da corrente Movimento de Ação e Identidade Socialista (Mais), sendo um deles pré-candidato a vereador do Recife, o médico Carlos Eduardo. Questionado se sua presença tinha com objetivo ganhar a simpatia dos eleitores ou angariar votos, Carlos negou. “Sou de uma corrente que está com o povo, somos muito ligados aos movimentos sociais, estamos constantemente juntos. Vou disputar espaço na Câmara para defender o desenvolvimento sustentável. Minha participação na mobilização, que é legítima, é enquanto cidadão preocupado com o município”.

O Ocupe Estelita acontecerá até às 16h e conta com uma programação náutica, circense, além de apresentação de teatro e bandas.

Confira a galeria de imagens da mobilização.

Cobranças da população, respostas dos órgãos públicos e da empresa privada, apresentação de projeto, aplausos e muitas vaias. Assim foi marcada a audiência pública sobre o projeto Novo Recife, empreendimento imobiliário que será erguido no Cais José Estelita. A sessão de iniciativa do vereador Múcio Magalhães (PT) lotou o Plenarinho da Câmara Municipal do Recife e se iniciou por volta das 9h30, seguindo durante quatro horas.

Participaram da cerimônia o diretor de Desenvolvimento Imobiliário da Moura Dubeux, Eduardo Moura, representando o consórcio do projeto que é composto por outras três construtoras que arremataram, em leilão, o terreno. São elas: a Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos. Também integraram a mesa de debate a diretora de Obras da Secretaria de Controle e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura do Recife, Maria De Biasi; a arquiteta da Fundarpe, Nazaré Reis; o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de Pernambuco, Frederico Almeida; a promotora do Ministério Público de Pernambuco, Belize Câmara; além do professor da Universidade Federal de Pernambuco, Tomás de Albuquerque Lapa.

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A exposição do projeto, que está em processo de tramitação, foi feita pela primeira vez. No local em que funcionava a Rede Ferroviária Federal – RFFSA será construído um conjunto de 12 torres residenciais e comerciais. O local arrematado pelo consórcio das contrutoras abrange uma área de 101 mil metros quadrados, na área que compreende o Cais José Estelita e o conjunto ferroviário das Cinco Pontas. Para iniciar o debate, o presidente da mesa, Múcio Magalhães, disse que seu objetivo, ao propor esta audiência pública, foi o de conhecer e discutir este empreendimento com os cidadãos do Recife.

De acordo com Eduardo Moura, o projeto preparado é de conhecimento da prefeitura da cidade. “O projeto reserva 36 mil metros quadrados para área pública e outros 25 mil metros para área verde. A vegetação ficará muito mais densa e o terreno, que não tem um destino social correto, receberá um equipamento urbano atualizado”, disse. Para o grupo presente, organizado através de um evento criado na rede social Facebook, a fala do empresário não convenceu nem tampouco agradou, pois foi rechaçada com vaias e palavras de protesto. Ainda segundo ele, áreas verdes, de convivência e que dialogam com a cidade e a sociedade também estão incorporadas ao projeto.

Segundo Maria De Biasi, o processo com o pedido de licença para a construção do empreendimento, que tramita desde 2008 pela Prefeitura do Recife, só poderá ser aprovado se estiver de acordo com as leis ambientais e urbanísticas. “Inclusive a aprovação desse empreendimento também passa por outras duas entidades sociais, a Comissão de Controle Urbanístico (CCU) e a Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU)”, pontuou.

Questionada insistentemente pela plateia composta por estudantes e profissionais de diversas áreas (em grande parte de arquitetura) se era contra ou a favor do projeto, De Biase garantiu não ser nem contra nem a favor. “Nós faremos essa colocação só depois da análise do material que foi encaminhada ao Iphan. Até porque para os impactos que o projeto causar a cidade e a sociedade serão impostas medidas mitigatórias, como por exemplo, a melhoria do trânsito e a reforma da Igreja de São José".

No vídeo que apresenta o empreendimento denominado “Novo Recife”, foram descritos benefícios que o empreendimento trará para a cidade. Entre eles, a injeção econômica de 1,5 milhão ao Estado, as fontes de iluminação colocadas na Bacia do Pina, a geração de empregos durante e depois da obra, além do percentual arrecadado pela cidade com o IPTU e a ligação que as torres terão a um novo shopping da cidade. A plateia reagiu com vaias e palavras de protesto à peça publicitária que compara o empreendimento aos encontrados em Londres e Lisboa.

O grupo entregou aos integrantes da mesa um abaixo-assinado contra o "Complexo Novo Recife". Os integrantes do grupo, que até então só se conheciam pela internet, formalizou a criação do “Direitos Urbanos”, que segundo eles foi batizado assim em alusão aos Direitos Humanos que estão sendo violados com a construção deste empreendimento.

 

Está marcada para esta quinta-feira (22) uma audiência pública para debater o projeto Novo Recife, que consiste na construção de 13 edifícios empresarias e residenciais no Cais José Estelita, na área central do Recife. A audiência será realizada no Plenarinho da Câmara dos Vereadores do Recife, às 9h.

A área em que funcionava a antiga Rede Ferroviária Federal foi arrematada em um leilão no ano de 2008, pela construtora Moura Dubeux com mais outras duas: a Queiroz Galvão e a GL. O espaço de 101 mil metros quadrado foram comprados por R$ 55,4 milhões.

A mobilização para o debate está sendo divulgado e vem ganhando força no Facebook através da grupo “Contra o Projeto Novo Recife”. Na página, o grupo divulga a audiência pública, além de anexar um link para um baixo-assinado contra o projeto. 



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