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A governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão, anunciou o delegado da Polícia Federal (PF) Sandro Avelar como novo secretário de Segurança Pública. Ele substitui o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, exonerado após os atos golpistas de 8 de janeiro.

Até dia 31, a segurança do DF é chefiada pelo interventor federal Ricardo Cappelli, que também estava presente no anúncio. Segundo ele, a nomeação de Avelar foi antecipada para possibilitar uma transição entre os comandos e para o novo secretário se familiarizar com o plano de segurança para o dia 1º de fevereiro, quando haverá a eleição da mesa da Câmara e do Senado e a abertura do ano judiciário no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Cappelli, no entanto, "não há nada alarmante" em vista.

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Capelli ainda confirmou que a intervenção federal na segurança no DF se encerra no dia 31, como previsto inicialmente. "A partir do dia 1º, o Ministério da Justiça e Segurança Pública vai continuar esse trabalho de cooperação em harmonia". No dia 30, às 17h, 48 horas antes da eleição das mesas diretoras no Congresso, os comandos das forças de segurança farão uma reunião para ajustar o planejamento, se necessário.

Avelar é delegado da PF desde 1999, e diretor-executivo da instituição desde dezembro de 2021. É a segunda vez que ele comanda a Secretaria de Segurança Pública - cargo que já assumiu de 2011 a 2014. "Estou sendo apresentado hoje para ter condição de trabalhar com Cappelli e a equipe que já está lá", disse durante a coletiva realizada no Palácio do Buriti na tarde desta quarta-feira.

O governador Paulo Câmara empossou, nesta segunda-feira (1), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, o novo secretário de Desenvolvimento Agrário, Claudiano Martins Filho. Ele exerce atualmente o terceiro mandato consecutivo como deputado estadual, cargo do qual pediu licença para assumir a pasta, em substituição ao ex-secretário Dilson Peixoto.

“Nosso Estado tem uma vocação histórica para a agricultura e a agropecuária. É um setor importante, que movimenta a economia em todas as regiões. Temos certeza que Claudiano Martins Filho vai fazer um grande trabalho à frente da secretaria, trazendo investimentos e apoiando todos os setores da agropecuária pernambucana”, afirmou Paulo Câmara.

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Natural de Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, Claudiano tem 32 anos. Durante sua atividade parlamentar, presidiu a Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ele também participou ativamente das comissões de Negócios Municipais, Esporte e Lazer, Ética Parlamentar e Redação Final. Por dois biênios, fez parte da Mesa Diretora da Alepe, como 2º Secretário. Também exerceu a função de vice-presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores.

“Minhas pautas sempre foram em defesa do produtor e da nossa agricultura. Agora estou tendo o privilégio e a honra de assumir essa nova missão. O desafio é grande, mas seguirei trabalhando para o fortalecimento desse setor no Estado”, declarou o novo secretário.

Estiveram presentes à solenidade de posse os secretários estaduais Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão), Pedro Eurico (Justiça e Direitos Humanos) e José Neto (Casa Civil), além do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros.

*Da Secretaria de Impresa de PE

Justificando as alterações nos quadros do 1º escalão do Governo de Pernambuco com os desafios econômicos e políticos previstos para este ano, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (18), que está satisfeito com a sua equipe administrativa e pontuou que a escolha do estudante de engenharia, João Campos, para assumir o comando do gabinete da gestão como “acertada”. 

Apesar das críticas recebidas tanto de setores da oposição como de muitos internautas nas redes sociais, o governador garantiu que o filho do seu padrinho político Eduardo Campos tem os atributos necessários para ocupar o cargo e integrar o núcleo de gestão diante de um ano “em que o clima de indefinição é muito grande”.  

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“Quem conhece João sabe que ele está preparado para iniciar a sua vida pública assumindo o cargo que assume hoje. Ele tem os atributos que considero necessários: a minha confiança, determinação, organização e sensibilidade política. Sensibilidade política tão necessária para momentos como este [de crises] para se entender os anseios e as angústias das pessoas”, destacou após a cerimônia de posse dos secretários que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas.

Indagado pela imprensa sobre o possível uso do posto de João Campos como trampolim político para uma postulação a um cargo eletivo em 2018, Paulo Câmara não descartou a possibilidade. “João sabe muito bem que temos um trabalho a fazer, ele não é candidato em 2016 e só vamos discutir 2018 em 2018. Até lá ele tem que trabalhar muito, mostrar o serviço, crescer na vida pública. Ele está começando no momento certo”, observou ao dizer que foi a mesma idade que ele próprio entrou no Tribunal de Contas. 

O governador também rebateu as acusações de que ele estaria reativando as capitanias hereditárias e disse que as pessoas estavam equivocadas quanto a João Campos. “Ele é um menino que conhece o serviço público, conhece a política, é focado, é estudioso e está com vontade de fazer com que as coisas aconteçam. Com certeza este clima vai ser modificado. As pessoas vão começar a conhecer ele mais de perto e vão ver que estão equivocados nesta interpretação”. 

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Além do ingresso de João Campos para a equipe administrativa, Paulo Câmara orquestrou algumas mudanças como a transferência de antigo chefe de gabinete, Ruy Bezerra, para a titularidade da Controladoria Geral do Estado (CGE) e do antigo controlador-geral, Rodrigo Amaro para o comando de uma Assessoria Especial para a implantação da empresa pública de recuperação de débitos e emissão de debêntures. 

“Ruy está indo agora, muito mais preparado, fazer um papel que é fundamental. Procurarmos fazer mais com menos. Ele tem experiência administrativa e vai cumprir sua missão. Amaro vai cuidar de ir atrás de receita. Vai discutir e negociar as dívidas”, destrinchou. 

Sob a ótica do socialista, as alterações “não mudam a filosofia de governar” dele. “É um grupo unido e que precisa estar muito focado para melhorar a receita, gastar menos e fazer mais. Temos muitos desafios, mas é preciso trabalhar muito e ter o pé no chão. Em cada ação vamos ter interesse de buscar o interesse público e nos colocar do outro lado da mesa”, disse. O governador garantiu ainda que não prevê mais nenhuma mudança no seu secretariado. 

Protestos

Durante a posse, um grupo de cinco pessoas se posicionaram contrários a nomeação de João Campos para o cargo de chefe de gabinete. Liderados pela artista e ex-BBB, Bella Maia, o grupo exibia cartazes questionando a indicação do governador Paulo Câmara. Enquanto a cerimônia acontecia no Salão das Bandeiras, dentro do Palácio, eles entoaram gritos chamando o governador e perguntando: "cadê a nova política?". 

Com a segurança reforçada, para prevenir justamente estas manifestações, o grupo enfrentou resistência da polícia, mas não houve confrontos. Indagada sobre o que os movia, Bella Maia disse que Câmara está reproduzindo padrões antigos.

"O que ele está fazendo é totalmente contrário, está reproduzindo padrões patriarcais que existem no Brasil desde a Proclamação da República. A bola da vez é a família Campos, mas isto existe há muito tempo", avaliou a artista.

A líder da mobilização ainda questionou a postura do PSB. "Dizem que o PSB veio para transformar a política do nosso estado, lá nas raízes do partido você vê uma linha de esquerda, como é que um governador coloca um cargo de chefe de gabinete um rapaz de 22 anos e que é filho de Eduardo Campos, as coisas se sucedem", disse.

O grupo deve retornar na próxima quarta-feira (24), a partir das 15h. A concentração será na Rua da Aurora.  

 

O deputado Isaltino Nascimento (PSB) não conseguiu se reeleger, mas a mudança de legenda pode render bons frutos ao ex-petista. O governador eleito, Paulo Câmara (PSB) só irá anunciar oficialmente os nomes dos futuros secretários no dia 15 de dezembro, mas adiantou que Isaltino é uma das pessoas que já estão com a vaga garantida na sua gestão. 

“Vou convidá-lo com certeza para participar do meu governo. Isaltino foi líder do governo Eduardo, meu colega no secretariado e infelizmente não obteve a reeleição. Com certeza será um nome da nossa equipe, mas em pasta ainda a ser definida.”, pontuou Câmara.

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Isaltino Nascimento ocupa uma das vagas no legislativo estadual desde 2003. Os três mandatos foram conquistados enquanto filiado ao Partido dos Trabalhadores. No pleito deste ano, ele decidiu se filiar ao PSB. Como integrante da Frente Popular, o novo socialista não conseguiu se manter no legislativo estadual, mas não será desamparado pelos correligionários. 

O professor Antônio Fernando foi escolhido como o novo Secretário de Educação de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O anúncio do nome foi realizado há semanas, mas só agora o educador conseguiu afastamento da Gerencia Regional de Educação (GRE) Agreste, da qual estava à frente há sete anos.

Através de nota, a Secretaria de Educação informou que será publicada nesta sexta-feira (28), no Diário Oficial do município, a portaria com a nomeação do novo Secretário de Educação, e que Antônio Fernando assumirá na próxima segunda-feira (31).

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Antônio Fernando assume a pasta em um momento delicado. Os professores da rede pública municipal estão em estado de greve há 33 dias, sem previsão para término do conflito. Os educadores exigem aumento do salário e a Prefeitura alega que não há margem para reajustes, sob risco de comprometer as contas públicas com base na lei de Responsabilidade Fiscal.

O novo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, afirmou na quarta-feira (21) que não vai ceder um milímetro no combate ao crime organizado. "Haverá enfrentamento dentro da lei e do respeito aos preceitos constitucionais", disse ao Estado, acrescentando que "não vai haver ruptura" em relação à atual política de segurança. "Vamos fazer aprimoramentos."

Ex-procurador-geral de Justiça, Grella assume no lugar do também procurador Antonio Ferreira Pinto, demitido na segunda-feira (19) em meio à guerra não declarada entre Polícia Militar e Primeiro Comando da Capital (PCC) que já matou 93 policiais e fez os homicídios subirem 92,3% na capital (de 78 casos para 150) em outubro, em comparação a 2011 - o governo antecipou em quatro dias a divulgação dos números de violência no Estado para evitar desgaste do novo secretário.

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A queda de Ferreira Pinto começou a se desenhar quando o PCC decidiu matar policiais militares para vingar a morte de seus integrantes em ações das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). As execuções começaram em junho. Há dois meses, o governador Geraldo Alckmin procurava um nome para substituir o homem que chefiava a pasta da Segurança desde 2009. Um de seus secretários, Saulo Abreu (Transportes) chegou a se reunir com policiais em busca de uma alternativa a Ferreira Pinto.

A presença constante da violência em São Paulo nos jornais deu ao governador a certeza de que deveria mudar. "Nós reconhecemos as dificuldades que estamos passando e vamos nos empenhar de forma redobrada nesse trabalho", afirmou Alckmin. Na quinta-feira passada (15), ele convidou Grella, que lhe pediu tempo para avaliar.

O ex-procurador-geral avaliou o quanto o cargo mudaria sua vida e respondeu a Alckmin na segunda-feira (19) No mesmo dia, o governador chamou Ferreira Pinto para dizer que precisava do cargo. Ferreira sentiu o impacto. Tinha confiança de que não sairia. Ficou acertado que pediria demissão na quarta-feira (21) - Alckmin anunciou a mudança às 11 horas.

Desafio

Grella toma posse nesta quinta-feira. Ele vai se reunir com as chefias das Polícias Civil e Militar e ouvir Ferreira Pinto. "Vou me inteirar dos dados. O desafio será enorme. A segurança pública é complexa. Vou abrir a pasta à sociedade, ouvir todos os segmentos. Sei que o trabalho será duro e o momento é sério." De fato, na noite de terça-feira (20), mais dez pessoas foram mortas na Grande São Paulo - sete com indícios de execução e duas em supostos tiroteios com a PM. A sucessão de fatos ameaça não dar trégua ao novo chefe da segurança. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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