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Em reunião online do Diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) realizada nesta sexta (24), o ex-presidente Lula se mostrou otimista quanto às possibilidades da sigla. Em sua leitura, o partido recuperou a “força de brigar pelas coisas certas, que em alguns momentos a gente tinha perdido”. De acordo com Lula, o partido agora se prepara para voltar a governar o Brasil em 2022.

“O PT ressurge no cenário político. O trabalho que estamos fazendo demonstra que o PT está mais vivo do que nunca”, afirmou. Como exemplo, o ex-presidente, citou a atuação dos parlamentares petistas na Câmara dos Deputados para a aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).  

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“Para aqueles que têm medo do PT, saibam que estamos nos preparando para voltar em 2022 a voltar a governar esse país e isso começa por conquistar prefeituras importantes”, comentou.

Lula citou ainda o Mais Bolsa Família, apresentado na reunião do diretório do parte desta quinta, que deve pautar, em breve, discussões no congresso nacional. O projeto, que deve fazer frente à Renda Brasil de Bolsonaro, sugere que a linha de extrema pobreza vá de R$ 89 para R$ 178 de renda mensal por pessoa. A linha de pobreza também sairia de R$ 300 e para R$ 600.

MPF do Rio considera que presidente tem "sistematicamente negado" a gravidade da covid-19. (Isac Nóbrega/PR)

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Na manhã deste sábado (28), a juíza Laura Bastos Carvalho, da Justiça Federal do Rio de Janeiro, concedeu liminar para que a "União se abstenha de veicular, por rádio, televisão, jornais, revistas, sites ou qualquer outro meio, físico ou digital, peças publicitárias relativas à campanha "O Brasil não pode parar”. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro havia feito pedido na noite da última sexta (27). Caso a medida seja descumprida, há multa de R$ 100 mil, mas ainda cabe recurso.

O governo federal havia contratado, em caráter de urgência, sem que houvesse processo licitatório, uma agência publicitária para desenvolver a campanha, que estimula a população brasileira a sair de casa, contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde e dos próprios governos estaduais. A ação custaria R$ 4,8 milhões aos cofres públicos. A ação civil pública apresentada pelo MPF do Rio visa impedir que o governo federal veicule "por rádio, televisão, jornais, revistas, sites ou qualquer outro meio, físico ou digital, peças publicitárias relativas à campanha "O Brasil não pode parar”.

A liminar também acatou os pedidos de que a união não volte a desenvolver propagandas que sugiram “à população brasileira comportamentos que não estejam estritamente embasados em diretrizes técnicas, emitidas pelo Ministério da Saúde, com fundamento em documentos públicos, de entidades científicas de notório reconhecimento". O caso corre na 10ª Vara Federal do Rio.

O MPF fluminense comenta ainda que "desde a emergência da crise sanitária decorrente da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Presidente Jair Messias Bolsonaro tem sistematicamente negado a gravidade da Covid-19, a despeito dos conhecimentos científicos até agora angariados sobre o vírus e o estado de pandemia mundial".

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