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O ex-vice-presidente Hamilton Mourão pode trocar o Republicanos, sua atual legenda, pelo Partido Novo. De acordo com o colunista do Metrópoles, Igor Gadelha, Mourão não gostou da adesão de seu partido ao Governo Lula.

Na última quarta-feira (6), o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) foi anunciado como novo ministro de Portos e Aeroportos. A posse do republicano está prevista para acontecer no dia 13 de setembro.

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Segundo Igor Gadelha, o general da reserva já iniciou conversas com o Partido Novo, que tem como principal expoente na atualidade o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Tanto o presidente nacional da sigla, Eduardo Ribeiro, coom o senador Eduardo Girão (Novo-CE) trabalham para articular a entrada de Mourão no partido. 

Na tentativa de evitar a debandada de quadros, o Republicanos publicou uma nota em que nega fazer parte da base do governo. Nos últimos anos, o partido se consolidou nos campos da direita e da extrema-direita, filiando nomes como o atual governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, que foi ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

Segundo o portal Page Six, Beyoncé pode estar pensando em começar uma nova turnê baseada no single Renaissance. A cantora estaria se preparando para fazer o anúncio nas próximas semanas.

A publicação especula que a turnê deve começar em torno de julho ou agosto de 2023, mas ainda não se sabe quais são as datas e locais exatos que receberão a presença da cantora ao longo do ano. E é claro que os fãs brasileiros já estão super ansiosos com a possibilidade de Beyoncé encaixar pelo menos um dia para vir ao Brasil.

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A possibilidade foi levantada no Twitter e já estão deixando os fãs da Queen B ansiosos por mais informações oficiais.

"Meu Deus se a Beyoncé vier fazer show no Brasil ano q vem eu vendo até a casa pra ir", brincou uma fã.

"Cara eu estou real quase chorando só com a possibilidade de Beyoncé vir ao Brasil ano que vai se f***r eu não tenho psicológico", escreveu outro.

"Ai gente já vou começar a guardar dinheiro porque se Beyoncé vier para o Brasil dessa vez eu vou nem que eu tenha que vender o meu rim", prometeu mais um.

 Um dos principais quadros dos Democratas (DEM) em Pernambuco, a deputada estadual Priscila Krause pode deixar o partido nos próximos dias. Ela estaria descontente com a entrada de Miguel Coelho, prefeito de Petrolina, na sigla.

Krause teria ficado decepcionada com o DEM por não ter sido consultada acerca da chegada de Coelho, que deve disputar o Governo de Pernambuco nas eleições de 2022. Além disso, ela está alinhada à pré-candidatura a governadora de Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru.

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Nos bastidores, Krause já avalia a possibilidade de filiação ao PP, Cidadania ou PSDB. Um posicionamento oficial deve ser divulgado nos próximos dias.

A deputada estadual Clarissa Tércio (PSC), que afirma estar “completamente alinhada” às bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é apontada como uma possível aposta do campo conservador ao governo do Estado de Pernambuco em 2022. A parlamentar está em seu primeiro mandato e é casada com o vereador do Recife Júnior Tércio (PODE), pastor da Igreja Assembleia de Deus.

Classificando as eleições como um processo “diário e natural”, Clarissa afirma que “muita coisa pode acontecer” até o período eleitoral. “A minha prioridade nesse momento é continuar executando com excelência o mandato que me foi confiado. Costumo dizer que sou Serva de Deus e do povo. Eles que direcionam meus próximos passos”, diz.

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Segundo a parlamentar, que é líder do Partido Social Cristão (PSC) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ainda não existe uma movimentação partidária oficial para que seu nome esteja à frente na disputa. Contudo, ao ser perguntada sobre o tabuleiro político que começa a se articular para uma possível polarização entre esquerda x direita no Estado, Clarissa cita a bíblia, e defende o livre arbítrio da população.

“A Bíblia diz que, ao que crê, tudo é possível. O povo tem nas mãos a chave das duas portas. Uma aponta para um futuro justo, sólido e próspero. A outra aponta para o retrocesso e o caos”, ressalta. Ainda de acordo com ela, “há uma grande parcela da população que anseia por legítimos líderes conservadores”.

Sobre o encontro com o coronel Meira, presidente do PTB em Pernambuco, realizado no último dia 7 de junho, durante a passagem da deputada federal Bia Kicis (PSL - DF) pelo Recife, Tércio diz que sua “principal aliança é com Pernambuco” e que “para que haja a escolha de um vice, a majoritária [PSC] teria que ser palpável no cenário”.

Embora as pesquisas já sinalizem o desgaste da imagem de Jair Bolsonaro (sem partido), que também não alcançou a maioria dos votos em Pernambuco, a deputada não considera isso um possível “obstáculo” caso a candidatura ao governo se concretize.

“Não acredito na narrativa dessas pesquisas distorcidas que apontam desgastes do presidente nos desdobramentos da pandemia em qualquer lugar que seja. O povo tem se mantido alerta. Tem saído às ruas em apoio aos direcionamentos do governo federal e isso tem sido nosso principal termômetro”, enfatiza, citando as manifestações bolsonaristas durante a pandemia.

Avaliando a gestão atual

Ao ser questionada sobre os desdobramentos da pandemia em Pernambuco, Tércio faz questão de destacar que tem opiniões contrárias ao atual governador Paulo Câmara (PSB): “Acredito que qualquer escolhido para governar Pernambuco, de forma justa e responsável, deverá agir de maneira completamente diferente dos que hoje comandam nosso Estado”.

A parlamentar, que sinaliza em suas redes sociais a proximidade com a Polícia Militar de Pernambuco, considera a valorização da força policial como prioridade. “Há muita coisa a se fazer e a primeira delas, no caso da segurança pública, é valorizar a força policial do nosso Estado que tem sido tão desonrada e massacrada salarialmente há décadas”, diz.

Tércio também categoriza a gestão da Saúde no Estado como “egocêntrica e desestruturada”, e cita as investigações de desvios de recursos do combate ao novo coronavírus. “Os desvios, escândalos, respiradores de porcos e confrontos da polícia federal em relação ao Covid-19 no nosso Estado apontam para os principais responsáveis que ‘viabilizaram’ mortes evitáveis”, finaliza. Ela ainda sinaliza que “inúmeras” mudanças precisam ser feitas, apesar de não pontuar nenhuma.

 

A Pfizer pretende entregar uma pípula antiviral para Covid-19 até o fim deste ano. O fármaco seria preparado para lidar com as novas variantes da doença. As informações foram dadas pelo CEO da empresa,Albert Bourla, ao jornal CNBC.

De acordo com Bourla, a Pfizer está testando dois antivirais, um feito para ser injetado por via intravenosa e outro para via oral. A última alternativa, contudo, é a prioridade da farmacêutica, por evitar o deslocamento a uma unidade saúde em busca do tratamento.

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Na entrevista, o executivo também defendeu o acesso de países pobres às vacinas contra o novo coronavírus. “Se não formos capazes de fornecer soluções para países que lidam com surtos mortais, como Índia e África, essas nações se tornarão um tubo de ensaio onde o vírus se replicará e gerará variantes”, afirmou.

Testes

Há um mês, a Pfizer anunciou que havia iniciado a fase 1 dos testes clínicos da droga, chamada PF- 07321332. O medicamento carrega inibidores de proteínas que se ligam às enzimas virais, impedindo a replicação do vírus nas células. “Combater a pandemia da Covid-19 requer prevenção por meio de vacina e tratamento direcionado para aqueles que contraem o vírus”, afirmou Mikael Dolsten, diretor científico da Pfizer, em um comunicado à imprensa.

O cardiologista Marcelo Queiroga ainda não foi nomeado para ser ministro da Saúde porque o Planato esqueceu de conferir se ele estava registrado como administrador de alguma empresa na Receita Federal. A lei 8.112 de 1990 não permite que servidores públicos estatuários sejam sócios-administradores de empresas privadas.

Através do site da Receita Federal é possível constatar que Quiroga é sócio-administrador de duas clínicas de cardiologia em João Pessoa (PB). Para assumir o cargo de ministro, Queiroga poderá até continuar como sócio, mas precisará deixar de ser administrador dos negócios.

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Bolsonaro anunciou o nome de Queiroga para a Saúde no dia 15 de março, quando comentou que a oficialização do convite seria publicada no Diário Oficial da União, no dia seguinte, o que não ocorreu. O atual ministro, Eduardo Pazuello, segue no cargo, embora o presidente tenha reiterado que sua saída se daria nesta sexta (19).

 Nesta quarta-feira (3), parlamentares do PT, PSOL e da Rede protocolaram um ofício solicitando a abertura de um processo contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no Conselho de Ética do Senado. O político, que é filho do presidente Jair Bolsonaro, comprou uma mansão com de 1.100 m² de área construída, na área nobre de Brasília, pelo valor de R$ 5,97 milhões. Ao todo, o terreno tem 2.500 m².

“Novas e gravíssimas denúncias de movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos declarados pelo senador Flávio Bolsonaro, ora representado, inundaram o noticiário nacional. Não é a primeira vez que transações imobiliárias são colocadas em cheque por investigadores do Ministério Público do Rio de Janeiro, razão pela qual merecem ser amplamente esclarecidas e investigadas”, coloca o texto do pedido.

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Flávio Bolsonaro responde por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso das "rachadinhas" em seu gabinete. O senador alega que comprou a mansão com recursos oriundos da venda de outro imóvel, no Rio de Janeiro. Nas investigações do caso das rachadinhas, o Ministério Público do Rio de Janeiro associa transações imobiliárias do senador a lavagem de dinheiro.

Já está a disposição no mercado o spray hidratante e antisséptico que pode ser usado, inclusive no cabelo, contra o novo coronavírus. O produto é um lançamento da Dux, que entrou no mercado de desinfecção durante a pandemia da covid-19.

Foi no segundo semestre de 2020, aliás, que a empresa, mais conhecida por sua atuação no controle de gases e odores, registrou o correspondente ao faturamento total de 2019, o equivalente a cerca de R$ 4,3 milhões. O crescimento se deve ao contexto de crise sanitária, que fez disparar a procura por produtos ligados à desinfecção, como portais e cabines de passagem ativados por sensores.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante solenidade dos Jogos Escolares Brasileiros, nesta sexta (29), que o país “não pode ficar comprando vacinas se for possível a produção no Brasil”. Na ocasião, o chefe do executivo ainda elogiou o trabalho das pastas de Saúde e Ciência de seu governo durante a pandemia do novo coronavírus, bem como comentou que busca recursos na ordem de R$ 300 milhões para produzir imunizante nacional.

"Talento não falta no Brasil. Nós temos aqui gente que, cada vez mais, nos surpreende em todas as áreas. Um é o Marcos Pontes (ministro da Ciência e Tecnologia), que está quase acertando aí, 300 milhões é grana para burro, não temos orçamento, estamos acertando com uma outra área aí, não vai ser do BNDES, não, fica tranquilo”, colocou Bolsonaro, na presença do presidente do banco, Gustavo Montezano.

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O presidente também colocou o fato de já ter vacinas com o prazo de validade para os próximos seis meses como um fator que dificulta a aquisição de novos imunizantes. "Quem diria, né, fazer a nossa vacina. Porque a vacina que está aí, pessoal sabe que a data de validade está em torno de seis meses, e não pode ficar comprando isso, gastando bastante se pode produzir aqui", completou.

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Visuri, desenvolveram um dispositivo portátil que promete popularizar os testes moleculares para covid-19. Denominado OmniLAMP, o equipamento, através da técnica RT-LAMP (transforma RNA em DNA e o amplifica isotermicamente), permite testagem com segurança semelhante à técnica padrão ouro PCR (reação em cadeia da polimerase), com menor custo e tempo.

De acordo com a Fiocruz, a detecção do RNA viral ocorre por meio da amplificação isotérmica do material genético do vírus encontrado em amostras de swab, tipo cotonete, nasal e orofaríngeo. “Ao final da reação, as amostras positivas apresentam um sinal de saída colorido, que é captado e interpretado automaticamente pelo software do equipamento. O sistema tem ainda georreferenciamento e conexão com a internet”, explica o comunicado oficial.

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São essas ferramentas que permitem o armazenamento dos dados em servidores web, através dos quais é viabilizado o acompanhamento remoto de cada um dos dispositivos em operação. O resultado do exame pode ser acessado pelo aplicativo para celular, em 30 minutos, ao invés das seis horas demandadas por outras técnicas em que é necessário o pré-processamento das amostras. Vale salientar que o OmniLAMP precisa de uma estrutura laboratorial de baixa complexidade, além do uso de reagentes diferentes dos utilizados no teste PCR.

O pesquisador da Fiocruz Minas Rubens do Monte, coloca que a tecnologia possibilita a descentralização das testagens, cuja realização é possível em pequenos laboratórios, clínicas e hospitais em todo o Brasil. “Como uma ferramenta point of care (PoC), é possível apresentar o resultado de forma automática e intuitiva e, portanto, pode ser utilizado por pessoal minimamente treinado, dando chance de o teste chegar a quem mais precisa”, comenta.

O vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril segue repercutindo no governo federal. Nesta segunda (15), membros do governo governo teriam avisado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente Jair Bolsonaro demitiria o ministro da Educação Abraham Weintraub, que chamou os membros da corte de “vagabundos” e disse que, se pudesse, os colocaria na cadeia. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Bolsonaro estaria buscando um novo encaixe para Weintraub, como, por exemplo, um cargo diplomático fora do Brasil.

Embora judiciário ainda veja a possibilidade de saída do ministro com ceticismo, acredita-se que sua concretização seria um gesto de paz ao STF. Desde os mês passado, a ala militar do governo aconselha o presidente a demitir o ministro, mas Bolsonaro vem se mostrando bastante resistente às reivindicações, por considerar que Weintraub é um elo importante com seus mais fiéis apoiadores.

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O presidente já vem pedindo aos deputados sugestões de nomes para a Educação, com a condição de que possuam o mesmo perfil político do atual ministro. Bolsonaro e Weintraub têm uma reunião juntos na tarde desta segunda.

Ministro Lewandowki já havia decidido pela participação sindical no processo de negociação. (Nelson Jr/SCO/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa, nesta quinta (16), a obrigatoriedade da participação dos sindicatos nas negociações sobre contratos trabalhistas previstos pela Medida Provisória 936/20, que passou a vigorar no dia 2 de abril. Defendida pelo governo federal, a MP permite a redução da carga horária e do salário dos trabalhadores durante a pandemia da Covid-19, com a garantia do emprego. A Rede, contudo, apresentou ação que contesta o texto.

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Na semana passado, o ministro Ricardo Lewandowski já havia decidido pela participação sindical no processo de negociação de redução salarial ou suspensão temporária do contrato. Na última segunda (2), ele negou recurso contra sua decisão. A MP decidiu pela necessidade dos sindicatos avalizarem os acordos entre empregados e patrões sobre redução de salário ou suspensão temporária de contrato. Nesta segunda (13), ao negar recurso contra a própria decisão, ele manteve a necessidade.

De acordo com a MP 936/20, a redução de jornada e salário pode ser de 25%, 50% ou 75% por acordo individual ou coletivo, ou qualquer percentual, inclusive 100%, apenas por acordo coletivo. A medida também é válida para empregados domésticos, aprendizes e pessoas com jornada parcial.

Pressão do governo

A deputada Bia Kicis (PSL-DF), vice-líder da situação na câmara, defende que a MP seria necessária por “evitar demissões”. “"No momento excepcional de muito desespero da população, de desemprego, de fome, de muita depressão. Então qualquer medida que a gente possa tomar neste momento em favor daquelas pessoas que investem neste país e estão desesperadas. Seiscentas mil empresas já fecharam. Tudo o que a gente pode fazer neste momento tem que ser votado, para manter no máximo possível o emprego e a manter também a força das pessoas", disse.

A oposição, contudo, argumenta que a MP promove arrocho salarial e que pode comprometer o funcionamento da economia do país como um todo. "A pessoa vai ficar em casa, mas vai ter um corte de renda tão profundo que vai afetar a vida da pessoa, e vai tirar um dinheiro que poderia girar a economia. A pessoa que está em casa, ela deve continuar consumindo, ela deve se alimentar bem, deve continuar comprando produtos de higiene, comprar produtos farmacêuticos. Não é isso que está acontecendo", afirmou o deputado  Paulo Teixeira (PT-SP).

MPF do Rio considera que presidente tem "sistematicamente negado" a gravidade da covid-19. (Isac Nóbrega/PR)

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Na manhã deste sábado (28), a juíza Laura Bastos Carvalho, da Justiça Federal do Rio de Janeiro, concedeu liminar para que a "União se abstenha de veicular, por rádio, televisão, jornais, revistas, sites ou qualquer outro meio, físico ou digital, peças publicitárias relativas à campanha "O Brasil não pode parar”. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro havia feito pedido na noite da última sexta (27). Caso a medida seja descumprida, há multa de R$ 100 mil, mas ainda cabe recurso.

O governo federal havia contratado, em caráter de urgência, sem que houvesse processo licitatório, uma agência publicitária para desenvolver a campanha, que estimula a população brasileira a sair de casa, contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde e dos próprios governos estaduais. A ação custaria R$ 4,8 milhões aos cofres públicos. A ação civil pública apresentada pelo MPF do Rio visa impedir que o governo federal veicule "por rádio, televisão, jornais, revistas, sites ou qualquer outro meio, físico ou digital, peças publicitárias relativas à campanha "O Brasil não pode parar”.

A liminar também acatou os pedidos de que a união não volte a desenvolver propagandas que sugiram “à população brasileira comportamentos que não estejam estritamente embasados em diretrizes técnicas, emitidas pelo Ministério da Saúde, com fundamento em documentos públicos, de entidades científicas de notório reconhecimento". O caso corre na 10ª Vara Federal do Rio.

O MPF fluminense comenta ainda que "desde a emergência da crise sanitária decorrente da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Presidente Jair Messias Bolsonaro tem sistematicamente negado a gravidade da Covid-19, a despeito dos conhecimentos científicos até agora angariados sobre o vírus e o estado de pandemia mundial".

Uma gravação em áudio, enviada ao pastor e presidente do PSL do Amapá Guaracy Junior, mostra o deputado Marcos Feliciano (PODE) pedindo ajuda para "espancar" o senador Randolfe Rodrigues (Rede). O atrito entre o deputado e o senador ganhou força nesta última semana, depois que Randolfe disse que representará contra o presidente Jair Bolsonaro pelo crime de obstrução de justiça no caso Marielle.

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O áudio divulgado pela Época registra a seguinte fala:

"Meu querido líder Guaracy, tudo bom? Por favor, amigo, dá um abraço no pastor Jeziel. Agradece a ele por atenção, por ter saído em minha defesa. Não sou juriz igual ele (sic) , mas eu leio um pouco, né? E esse senadorzinho aí precisa de um trato, né? Se ele puder me ajudar mais... Se ele puder levantar um grupo de pessoas pra ir lá no Twitter dele ou no Facebook e espancar ele (sic) , ele começa a baixar a bola".

Através do Twitter, Randolfe Rodrigues disse que "a covardia é a principal marca dessa 'corja'. Mas não irão nos intimidar. Acabo de apresentar pedido de convocação do deputado Marco Feliciano para falar na CPMI das Fake News sobre os grupos que promovem ataques nas redes sociais que ele mencionou no áudio", pontua.

Além disso, o senador salientou que o pastor Feliciano "não tem pudor em agitar suas milícias digitais destruidoras de reputação". O deputado - também através de sua conta no Twitter - disse que não foi covarde e que Randolfe foi quem o atacou. "Sobre a CPMI, sou membro titular e falarei a hora q quiser. Pedir apoio em rede social é crime agora? Isso só mostra a sua sanha em frear a voz que as redes sociais dão a quem é opositor", escreveu.

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-> Marielle: Ninguém quer adulterar nada não , diz Bolsonaro

 

De acordo com o Ibama, até o dia 19 de outubro, duzentas praias nordestinas já haviam sido atingidas pelas manchas de óleo que se alastram pelo litoral da região desde, pelo menos, o dia 2 de setembro. Apesar do esforço da população, cartões postais de Pernambuco como a Ilha de Itamaracá e as praias de Maracaípe e Itapuama foram comprometidos pela chegada do material. Agora, com a chegada das manchas de óleo à Região Metropolitana do Recife, o Rio Capibaribe, símbolo da cidade, também pode ser atingido, segundo a professora de ecologia da Universidade de Pernambuco (UPE), Mariana Guenther. O LeiaJá entrevistou a pesquisadora sobre a possibilidade e suas consequências. Leia na íntegra:

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LeiaJá: Existe a possibilidade de contaminação do Rio Capibaribe pelo óleo que se alastra pelo litoral nordestino?

Professora Mariana Guenther: Sim, nas marés de enchente a água do mar entra pelo Capibaribe ali no Porto do Recife e chega até além do Parque dos Manguezais, dependendo da fase da lua.

LeiaJá: Na água doce, as condições de disseminação do óleo são diferentes? Em termos das propriedades da água doce, correntes...

Guenther: Na água doce, por ser menos densa, a tendência do óleo é afundar mais (flutuar menos), como temos visto na entrada de alguns estuários. E isso dificulta a ação das barreiras de contenção (o óleo acaba passando por baixo). Em relação ao fluxo, vai depender das correntes de maré, nas marés de enchente o óleo pode avançar bastante uma vez dentro do estuário.

LeiaJá: Quais seriam as consequências a curto prazo de uma contaminação do Capibaribe? E a longo prazo? Sentiríamos outros efeitos daqui a, por exemplo, uma década?

Guenther: Basicamente as mesmas consequências da contaminação do mar. A curto prazo temos o efeito que chamamos agudo, onde os organismos sofrem com o sufocamento pela cobertura do óleo, tanto nas margens quanto no fundo. A longo prazo, temos o problema das substâncias presentes no óleo que são altamente tóxicas que vão sendo liberadas e incorporadas pelos organismos. Infelizmente não temos como precisar a duração desses efeitos. Por isso temos que fazer monitoramentos constantes na água, no sedimento e nos organismos para avaliar o grau de contaminação.

Área da bacia do Capibaribe é de 5.880 km². (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

LeiaJá: Estamos acompanhando o trabalho dos voluntários, municípios e prefeituras, observando a dificuldade e o esforço necessário para remover o óleo das praias. A limpeza de um rio da dimensão do Capibaribe seria mais fácil ou mais difícil? Demandaria algum tipo de tecnologia específica?

Guenther: A limpeza que estamos conseguindo é uma limpeza superficial. Extremamente necessária e urgente e o trabalho dos voluntários tem sido espetacular. No entanto, há todo o óleo que se depositou nos corais, nos manguezais, no sedimento, antes de chegar à praia. Além daquele que vai se depositando na areia quando a mancha chega. É um trabalho difícil, tanto no rio quanto no mar. No caso do rio, como eu havia dito antes, como esse tipo de óleo que estamos lidando tente a afundar mais, torna-se ainda mais difícil a contenção. E a limpeza das margens seria muito mais difícil do que a limpeza da areia.

LeiaJá: Caso exista a possibilidade de contaminação do Capibaribe, há alguma estratégia que o estado possa utilizar para evitar seu contato com os poluentes?

Guenther: A melhor estratégia é a contenção, da mesma forma que nas praias, a melhor estratégia seria evitar que o óleo chegasse ao litoral, realizando a contenção em alto mar.

"São medicações mais seguras [...] sem causar dependência ou intolerância”, diz psicanalista sobre antidepressivos. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

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Duas horas atrasada, Alice* chegou à sede do LeiaJá, no Centro do Recife, desculpou-se com a reportagem e contou as novidades. Ela deixou um emprego de oito horas, está se programando para cursar agroecologia e resolveu plantar um jardim. A rotina, comum para uma jovem de 26 anos, tenta seguir seu curso natural diante da tentativa de suicídio mais recente, ocorrida poucos dias antes da entrevista que conduz esta reportagem. Distante dos estereótipos associados às pessoas acometidas por transtorno de ansiedade, Alice veste um alegre vestido florido, mantém os cabelos elegantemente cortados e ouve atentamente às perguntas. Após sofrer uma overdose de medicamentos, a jovem prova que escancarar as feridas é a maior demonstração de força e que não há melhor valorização à vida do que lutar por ela.

“Em 2012 comecei a sentir os primeiros sintomas, muitas crises de choro, dor de barriga e vômito, mas a coisa explodiu mesmo em 2016. Procurei um psiquiatra e iniciei o tratamento clínico, mas parece que piorei com os remédios. Creio que o primeiro profissional não teve tanta empatia comigo, aí procurei outra psiquiatra. Estou com ela até hoje”, conta Alice. Apesar das irregularidades causadas pelas medicações em aspectos como o peso e o sono- seja dormindo demais e se atrapalhando nas tarefas cotidianas, seja enfrentando a dificuldade para repousar- Alice destaca sua boa resposta à metodologia da nova psiquiatra, que reduziu a quantidade de medicações que ela ingeria; é prova da importância do acompanhamento médico e defende a importância de buscar aliar o processo clínico a práticas integrativas, como yoga e meditação.

Entregue pela mãe biológica à sua mãe adotiva ainda bebê, Alice conta que teve uma adolescência conturbada, a qual considera um dos gatilhos para seu transtorno de ansiedade. “Sempre senti o processo da rejeição, pois elas eram vizinhas. Além disso, a família que me criou é evangélica e me descobri bissexual, algo muito novo para mim. Inicialmente, resolvi procurar uma psicóloga, porque tinha medo de precisar tomar remédios”, lembra. Atualmente, contudo, ela comemora sua melhor resposta às medicações e a redução das dosagens proposta por sua psiquiatra. “Tomo apenas três remédios e dois deles ela juntou em uma só cápsula. Parece besteira, mas minha mente se sente mais confortável, é uma questão de autoestima”, confessa. Além disso, Alice aderiu aos óleos essenciais e se matriculou em um curso de yoga. “Ajudou muito, mas tenho dificuldade de dar continuidade nas coisas, não consigo ficar muito tempo em uma coisa”, lamenta.

Alice destaca importância do diálogo com a médica em seu tratamento. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

A paciente atribui a aceitação da necessidade da ingestão dos medicamentos ao diálogo que conseguiu estabelecer com sua médica. “A gente criou um vínculo forte, ela me deu o telefone dela para que eu ligasse em caso de emergência. Tenho vergonha, mas sei que ela não vai me julgar, como da outra vez. Ela só disse que eu deveria ter entrado em contato, porque poderia ter morrido devido à intoxicação”, afirma.

Para Kátia Petribu, afiliada à Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), professora associada de psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (UPE) e presidente da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria (SPP), a cumplicidade entre médico e paciente é fundamental para que todas as dúvidas sobre a medicação sejam sanadas. “Existe muito preconceito com os remédios. Já tive pacientes que tinham medo de engolir o remédio por medo de passar mal, embora eles já estivessem mal o tempo todo. Às vezes, é a própria ansiedade, o medo do tratamento, um quadro fóbico”, coloca.

A psiquiatra defende ainda que, atualmente, as drogas de primeira escolha são os antidepressivos. “Porque são medicações mais seguras com estudos que comprovam a sua eficácia nos transtornos de ansiedade, sem causar dependência ou intolerância”, conclui.

Seja um transtorno do pânico ou um transtorno de ansiedade generalizada, o tratamento da ansiedade, de forma geral, começa quando o paciente procura acompanhamento psiquiátrico. “A partir disso, a gente faz o diagnóstico de que tipo de ansiedade o paciente pode sofrer, lembrando que existem diagnósticos duplos (quando o indivíduo sofre de mais de uma modalidade). A terapia se baseia em psicofármacos, que serão prescritos de acordo com o tipo de ansiedade”, explica Kátia Petribú.

O procedimento clínico inclui ainda psicoterapias, geralmente cognitivos comportamentais. “Outro tipo de terapia que também parece ser bem eficaz nesses casos é a Eye Moviment Dessensitation and Reprocessing (EMDR), uma abordagem psicológica que lida com a situação do trauma”, comenta.

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Em carta ao Conselho de Psiquiatria de Pernambuco, a Associação Brasileira de EMDR introduz que a técnica psicológica foi elaborada pela renomada psicóloga norte-americana Francine Shapiro, em 1987, e é “comprovada cientificamente como um dos melhores recursos para tratamento de pessoas que apresentam TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático)”. De acordo com o texto, a terapia, focada no reprocessamento das memórias dolorosas a partir de estimulações cerebrais, usa procedimentos psicoterapêuticos específicos para: “1) acessar informação existente; 2) apresentar informação nova; 3) facilitar o processamento da informação; e 4) inibir o acesso de informação”.

Kátia Petribu lembra ainda que fatores como exercício físico e boa alimentação são importantes para o sucesso do trabalho clínico. “As pessoas comem muito fast food e a gente sabe o papel tóxico das substâncias que esse tipo de comida carrega. Elas estimulam ocitosinas pró-inflamatórias, ativando o eixo do cortisol, liberando substâncias ansiogênicas por natureza. Não precisa entrar na ‘neura’, mas a pessoa não pode comer só isso por uma questão de facilidade”, alerta. Além disso, a psiquiatra reconhece que atividades como a meditação e a yoga podem auxiliar o tratamento médico, desde que não substituam o procedimento formal. “Existem técnicas de meditação que a pessoa pode fazer sozinha, recursos para auxiliar nesse processo que podem melhorar a qualidade de vida. A Universidade de Orxford desenvolveu um protocolo muito legal, que foi validado no Brasil, e está disponível na internet".

Uma nota publicada pela ABP em maio deste ano, contudo, alerta a população a respeito de procedimentos inadequados. “Nos últimos anos muitos profissionais denominados como ‘coachs’ têm propagado tratamentos não científicos e diagnósticos inadequados para diversos transtornos mentais (autismo, depressão, esquizofrenia, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno bipolar, transtorno de déficit de atenção com hiperatividade e outros), feitos por profissionais sem formação adequada em áreas da saúde mental”, destaca a instituição.

Mestrando em psicologia cognitiva da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Northon Ferreira está desenvolvendo a pesquisa “Efeitos do Mindfullness baseado em promoção da saúde sobre a regulação emocional”, tomando por base o protocolo do médico norte-americano John Kabat-Zinn, que, após passar uma temporada no Tibet absorvendo a cultura dos monges budistas, trouxe ao ocidente, nos anos 1990, sua leitura do conceito que prega o foco no momento presente. Para os tibetanos, este é o melhor caminho para aliviar a dor e o sofrimento. “A ‘sati’ (do idioma pali) foi traduzida para o inglês como mindfullness e, para o português como atenção plena e é um dos principais ensinamentos do budismo, que não é uma religião, mas um estilo de vida. Trata-se de um conjunto de técnicas, envolvendo meditação, respiração e autocontrole”, comenta.

Confira a entrevista com Northon Ferreira:

De acordo com o pesquisador, apenas oito semanas são necessárias para que o paciente aprenda a praticar o mindfullness sem acompanhamento. “Um dos exemplos do que ensinamos é a técnica do caminhar consciente, atravessando uma sala de uma lado a outros, da forma mais lenta que pudermos. Então damos sugestões de como pisar no chão, prestando atenção no próprio corpo, tudo consiste no presente”, coloca Northon Ferreira. O tempo demandado para que a terapia faça efeito varia de paciente para paciente. “Em alguns casos, já vemos resultado na quarta semana. Fazemos um encontro semanal, mas passamos as atividades de casa, então a prática pode ser desenvolvida durante toda a semana”, afirma.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a quantidade de procedimentos envolvendo práticas integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS) cresceu de 157 mil para 335 mil (126%), entre os anos de 2017 e 2018. No mesmo intervalo de tempo, também aumentou o número participantes de atividades do gênero, de 4,9 milhões para 6,67 milhões (36%). Quando o SUS começou a implementar sua Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, em 2006, apenas cinco delas eram oferecidas: medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia, medicina antroposófica, termalismo e fitoterapia. Agora, a população dispõe de 29 atividades, sendo as mais recentemente acrescentadas ao programa a biodança, dança circular, musicoterapia, reiki, shantala, quiropraxia e o yoga.

Confira a entrevista com Maprem Zaki:

A terapeuta ayurvédica, professora de yoga e idealizadora do espaço 'Pura Luz Yoga', localizado no Recife, Maprem Zaki, explica que, na visão védica, a origem da ansiedade está ligada ao sentimento de insatisfação. “Em geral, estamos todos insatisfeitos, porque a gente não consegue usufruir daquilo que a gente queria que fosse da maneira que projetamos. O ser humano está constantemente querendo que as coisas saiam como ele planejou, com medo de não dar certo. A gente é escravo do desejo, você anseia por algo o tempo todo porque não percebe que já é”, coloca.

Tendo como base de trabalho a Svadhyaya, ou seja, o estudo de si mesmo, o yoga estimula o autoconhecimento de seus praticantes. “Quando você se entende, não vai desejar coisas que seu corpo não alcança, aprendendo a aceitar quem é e vencendo a ansiedade. A ideia é trabalhar com o contentamento, que na lógica do yoga, não é conformação, mas entender que esse momento que não pode ser transformado precisa ser aceito, porque ele é necessário para você”, defende.

*Nome fictício

Reportagem integra o especial “Ansiedade”. Produzido pelo LeiaJá, o trabalho jornalístico detalha como a doença afeta pessoas de todo o mundo, bem como mostra as formas de tratamento. Confira as demais matérias:

1 - 'Minha mente é um turbilhão de pensamentos irrefreáveis'

2 - Os brasileiros são os mais ansiosos do mundo

3 - Dependência tecnológica: ansiedade pode ser gatilho

4 - Depressão e ansiedade podem andar juntas

 O professor Gleidson Monteiro dos Santos, de 34 anos, pode ter morrido por afogamento, na noite da última sexta (20), na praia do Cupe, Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca. A assessoria da Polícia Civil ainda não dá como confirmada a causa da morte, mas informou que o caso foi registrado “na Delegacia de Porto de Galinhas, que, com base no laudo do IML, verificará a ocorrência”.

De acordo com relatos, um amigo do professor e outro homem tentaram prestar socorro, sem obter êxito. Na manhã deste sábado (20), a Unifavip Wyden, de Caruaru, onde Gleidson dava aulas, publicou nota de pesar.

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“A reitoria da UNIFAVIP I WYDEN vem a público externar seu sentimento de mais profundo pesar com a notícia do falecimento do querido professor GLEIDSON MONTEIRO. Estamos acompanhando as informações sobre velório e sepultamento e, em breve, comunicaremos à nossa comunidade acadêmica. A instituição se solidariza com os familiares, colegas de trabalho e alunos do docente”, diz o comunicado.

Em meio a uma confusão durante uma reunião da Comissão Especial da Escola sem Partido, na tarde desta terça-feira (13), o deputado federal Marco Feliciano (Pode), fez uma breve transmissão ao vivo desta vez para criticar os estudantes das universidades federais afirmando que estão com as “mentes destruídas”. O pastor também disse que a sessão começou, às 9h, já em “braço de guerra”.

“O pessoal aqui é terrível. Esses meninos e meninas dessas universidades de esquerda, dessas universidades federais estão com as mentes deles completamente destruídas”, disparou. 

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Feliciano defendeu o projeto Escola sem Partido, umas das principais propostas defendidas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).“É um projeto socioeducativo. Não há punição, apenas o pedido de ser colocado dentro da sala de aula um cartaz com cinco ditames que já está na Constituição Federal. Não é lei de mordaça, não é lei de tolher o direito do professor, de forma alguma”, ressaltou. 

“É apenas que professores de verdade, professores e mestres não sejam doutrinadores. Quem educa é pai e mãe, escola ensina. Estamos juntos aqui desde as nove da manhã”, continuou argumentando. 

Marco Feliciano ainda falou que a esquerda sempre tenta tumultuar. “A intenção deles é tumultuar para que a sessão caia, para que a gente suspenda a sessão e para que o projeto não seja votado. Essa é a estratégia deles. Eu conheço essa turma desde outros carnavais. Lá fora já gritaram o meu nome, já fizeram as cantigas deles, mas eu estou calejado. Nossos filhos e nossas filhas precisam ser protegidos, por isso nós estamos aqui”.

Ao comentar sobre a renúncia de Carlos Arthur Nuzman da presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB), o senador Romário Dias (Pode-RJ) disse que, apesar do "olimpismo" patinar na mesma há anos, o esporte já recebeu muita verba pública, principalmente no governo do PT. 

“Os tempos são outros, estamos vendo. Com certeza o movimento olímpico no Brasil terá novos rumos. Nuzman estava no poder desde 1995, 22 anos. Seus atos tornaram-se rotina enquanto o olimpismo patinava na mesmice, apesar de o esporte ter recebido muita verba pública, principalmente no governo do PT, entre 2003 e 2015”, escreveu em sua página do Facebook. 

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Nuzman foi preso acusado de participar de um esquema internacional de compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. “Depois de ter a prisão prorrogada pela Justiça, hoje ele encaminhou carta de renúncia à assembleia do COB. Será que esse exemplo de Nuzman não motiva a cartolagem da CBF a seguir o exemplo? Será que essa prisão de Nuzman não alerta Marco Polo Del Nero que ele pode ser o próximo?", indagou o parlamentar. 

Romário aproveitou o contexto para criticar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo Del Nero. “A mesma coisa acontece com o nosso futebol. Saiu Ricardo Teixeira, saiu José Maria Marin, que vai a julgamento nos Estados Unidos, em novembro, também por corrupção, e aí está Del Nero, sem inovar. A Seleção Brasileira não conta. Evoluiu pela capacidade técnica de Tite. Mas a estrutura do futebol e o sacrifício a que os jogadores são submetidos participando de vários campeonatos em poucos meses, não muda. Sai daí, Del Nero, a Polícia tá chegando”, avisou.

 

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